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Metrô do Recife sobrevive com pior receita

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O metrô do Recife nunca transportou tantas pessoas quanto agora. Nos últimos dez anos, a demanda de passageiros duplicou. Em 2005, eram 4,5 milhões por mês. Hoje essa média é de nove milhões, incluindo as linhas Centro, Sul e os trens a diesel. Mas o crescimento da demanda está longe de significar ampliação da receita. Por dia, são transportados quase 400 mil usuários e desse universo, quase metade é oriunda do Sistema Estrutural Integrado (SEI), que permite que o passageiro use o metrô sem pagar um centavo. 
Problemas de operação são recorrentes
Não por acaso, o sistema metroviário do Recife tem a pior receita do país. O metrô arrecada mensalmente, em média, cerca de R$ 5 milhões, mas as suas despesas ultrapassam os R$ 33 milhões. Com mais de 80% das despesas subsidiadas, as chances de investimento e ampliação são praticamente nulas. A tarifa também é a menor do país, no valor de R$ 1,60 desde 2012. 

Com 30 anos de operação, o maior investimento foi a implantação da linha Sul e a compra de 15 novos trens. Mas o índice de quebra dos trens ainda é preocupante. Pelo menos mil viagens deixam de ser realizadas todos os meses em razão de problemas técnicos. “Nenhum sistema metroviário do país opera com um índice tão alto de subsídio como o nosso. Isso é ruim para o sistema porque trava a capacidade de investimento”, explicou o superintendente do Metrô Recife, Bartolomeu Carvalho. 

No último dia 10, os passageiros da Linha Sul do metrô Recife tiveram que descer na estação Largo da Paz e caminhar pelos trilhos depois que um dos trens quebrou e precisou ser rebocado para a estação da Imbiribeira. “Já fiquei vinte minutos dentro do trem parado. Quem se cansou, desceu e andou pelos trilhos. Eu esperei até chegar na estação para pegar outra condução”, disse a operadora de telemarketing Maria Lopes, 37 anos. 

Além da dificuldade em manter o sistema em operação, o metrô também sofre com os ataques de vandalismo. O custo mensal com reparos é de aproximadamente R$ 300 mil, mas pode variar dependendo do grau das depredações.

“Nós fazemos o planejamento dos investimentos, mas dependemos do que é repassado pelo governo. Mas o dinheiro que chega é sempre menor e temos que optar em priorizar os casos mais urgentes”, revelou o diretor de operações do metrô, Maurício Meirelles. 

Direção quer rediscutir modelo

Uma das principais características do transporte de passageiros da Região Metropolitana do Recife é o sistema integrado, que permite que o usuário se desloque para qualquer município interligado com uma única passagem. Fazer mudanças nessa logística é uma briga que nenhum gestor pretende comprar. Mas, pela primeira vez, a direção do metrô Recife pondera sobre a necessidade de se abrir uma discussão no modelo da política tarifária dos terminais do SEI. 

“Uma mudança nessa política tarifária poderá trazer uma arrecadação maior para o metrô, mas a gente reconhece que não é uma discussão simples para não trazer impacto para o passageiro”, ressaltou o superintendente do Metrô Recife, Bartolomeu Carvalho. O gerente de planejamento do Grande Recife, Maurício Pina, lembra que, no modelo do SEI, recebe o modal por onde o usuário entrou. “Se o usuário entra pelo metrô e integra no ônibus, o ônibus também não é tarifado.”

Para o presidente do Sindicato do Metroviários, Diogo Morais, os empresários de ônibus se beneficiaram mais com a abertura de novos terminais de integração. “Os custos das empresas de ônibus diminuíram. O metrô tem uma capacidade de transporte muito maior. E do ponto de vista social é importante, mas o subsídio deve ser assumido ou pelo governo do estado ou federal”, afirmou. Segundo o sindicato, a União só repassa o suficiente para o sistema não paralisar. Mas não há um comprometimento de valorizar do sistema, diz.

Por Tânia Passos
Informações: Diário de Pernambuco

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Novos ares para o transporte público brasileiro

Em junho de 2013, o Brasil foi assunto principal nas páginas de noticiários internacionais, quando todos nós assistimos a revolta do povo brasileiro em relação ao aumento das tarifas de transporte público. Tudo se iniciou em São Paulo e se espalhou rapidamente por várias cidades do país, ganhando o apoio maciço da população.

Hoje, mais do que nunca, os fabricantes de ônibus buscam racionalizar custos e incorporar sistemas sustentáveis a fim de proporcionar um ambiente confortável para passageiros e motoristas de ônibus. Para tanto, usuários e indústrias exigem, há décadas, mais atenção do poder público para um olhar atento à qualidade do transporte e condizente com as altas tarifas que são recolhidas. E felizmente, depois de algumas pressões, neste último ano foi possível perceber mais fortemente um novo cenário. 

Um recente e importante exemplo é o da cidade de São Paulo, que conta com apenas 0,4% da frota, composta de 15 mil veículos, com AC atualmente. Segundo portaria publicada em 22 de janeiro em São Paulo, todos os ônibus da cidade deverão ser equipados com ar-condicionado (AC), o que representa uma demanda de aproximadamente 3 mil veículos por ano.

Outras cidades, incluindo Rio de Janeiro, Porto Alegre, Niterói, Recife, Fortaleza e Teresina, estão se movimentando para oferecer um transporte mais confortável, adequado e exemplar aos usuários. Em fevereiro de 2014 foi aprovado na capital fluminense um decreto que obriga que todos os ônibus que circulam na cidade estejam equipados com AC até 2016, porém o prefeito Eduardo Paes já afirmou que a meta pode não ser cumprida, chegando a apenas 80% no prazo final. É um avanço considerável quando comparamos com a frota refrigerada de todo o Brasil, porém a indústria já está preparada para atender a maior demanda e a população ansiosa por melhores condições de transporte. Atualmente cerca de 27% dos ônibus na capital circulam com sistemas adequados de AC.

De acordo com a pesquisa “Imagem dos meios de transporte coletivos” realizada em 2013 pela Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) o modal ônibus foi o melhor avaliado em relação ao AC, de acordo com 39% dos entrevistados.

Também o nordeste tem sido um bom exemplo. A prefeitura de Fortaleza estabeleceu que até 2020 todos os ônibus que circulam na capital serão equipados com AC. A expectativa é que, a cada ano, pelo menos 12,5% da frota possa ser substituída por veículos que possuam esse equipamento. Já em 2008, Teresina, a capital do Piauí, depois de ver seu projeto de instalação na frota circulante ser engavetado, finalmente pode celebrar. A cidade vai ter oito terminais de integração e a prefeitura vai exigir renovação da frota, inclusive com a colocação de veículos maiores. Uma das exigências do contrato de operação com as 13 empresas vencedoras é a instalação do ar-condicionado em 10% da frota logo no início das operações.

Com o entendimento de que a obrigatoriedade é positiva para o usuário, governo, operadoras e indústria, outras cidades estão passando a analisar a questão. Por exemplo, a cidade de Porto Alegre deve abrir seu terceiro edital de licitação do transporte público ainda no primeiro semestre. As duas anteriores ocorreram em 2014, e nenhuma proposta foi recebida devido a impasses ocasionados pelo valor da tarifa. O edital prevê a implantação do AC em pelo menos 25% da frota inicial. Desde 1920, o sistema funciona por meio de permissões nesta cidade.

Esses exemplos nos mostram que quando poder público e privado se unem em busca de melhorias para a sociedade os resultados são positivos para todos os envolvidos. Os fabricantes de implementos, chassis, AC e acessórios já sabiam há tempos da necessidade de mudanças como estas e estão preparados para o crescimento da demanda. Ainda há muito que se fazer, mas por ora é chegado o momento de comemorar esse primeiro passo dos governos estaduais e se preparar para atender à crescente demanda do mercado que há de vir.

Por Eraldo Melo, Supervisor de ar-condicionado na Thermo King
Informações: Segs

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Em Curitiba, Alteração em rotas melhora Sistema Integrado para o Transporte Especial

Para ampliar e melhorar o atendimento no Sistema Integrado para o Transporte Especial (Sites), a linha especial para o transporte de estudantes com deficiências e que apresentam diagnósticos em diferentes níveis de comprometimento, a Prefeitura de Curitiba alterou rotas e modificou o percurso de sete linhas do sistema. A mudança permitiu mais qualidade no embarque e desembarque dos 2.478 estudantes especiais, além da inclusão de novos usuários.

A alteração nos percursos foi feita no segundo semestre de 2014 e beneficiou especialmente estudantes moradores dos conjuntos habitacionais da Cohab nos bairros da região sul, como o Ganchinho e Sítio Cercado, por exemplo. ‘’Buscamos readequações para assegurar a garantia da qualidade no atendimento deste público que depende do Sites para a ter acesso à educação”, diz a gerente do Sites, Rose de Mello.

O Sites é composto por 55 linhas, com uma frota total de 60 ônibus. São 21 linhas que passam pelo terminal Ângelo Antônio Dalegrave, no Cristo Rei, operando com 21 veículos e 34 linhas que vão direto para as escolas, operando com uma frota de 39 veículos. Os ônibus possuem porta central do lado direito, elevador para cadeira de rodas, com degraus escamoteáveis para o uso normal de passageiros. Os bancos contam com dois cintos de segurança de cinco pontos.

Os usuários são estudantes com algum comprometimento mental, físico, auditivo, visual, condutas típicas e múltiplas deficiências. Um dos estudantes contemplados com as mudanças das rotas é Rony Eric Abreu de Oliveira, de 9 anos, morador do Ganchinho. Diariamente o garoto embarca no ônibus acompanhado da mãe, a técnica de enfermagem Lucijane Passos de Abreu, para chegar até a Escola de Educação Especial Vivian Marçal, no bairro Mercês. 

São as atendentes do Sites quem recebem e acomodam a cadeira de rodas de Rony no ônibus e o cuidam durante todo o percurso até o desembarque na escola. “Sem esse serviço não haveria condições do meu filho frequentar a escola e se desenvolver”, diz Lucijane. 

Além da garantia ao acesso à educação, a mãe de Rony comemora as amizades construídas com outras famílias também beneficiadas pelo Sites. “Temos desafios semelhantes e estamos em contato direto nas viagens que nos fazem estreitar laços”, disse Lucijane.

Parceria

Cada vez que um novo empreendimento habitacional é lançado, novos estudos de percursos são desenvolvidos pelas equipes que operam o Sites. O sistema funciona em parceria entre a Secretaria Municipal da Educação e a URBS – Urbanização de Curitiba S/A. A gerência do sistema cabe à Secretaria Municipal da Educação que faz a intermediação do processo entre família, escola e o transporte especial. Definição e a operação das rotas das linhas especiais cabem à Urbs.

As estratégias para melhorar a oferta envolveram também ações de atendimento ao público, de segurança no transporte, atualização e melhorias no sistema informatizado de cadastros dos estudantes além de capacitações aos profissionais que operam e trabalham no sistema.

Desde o segundo semestre de 2013, uma a capacitação interna é feita com  atendentes, que são os que recebem e realizam o embarque e desembarque dos estudantes em conjunto com professores e demais profissionais de educação e saúde das escolas por onde os ônibus circulam.

No dia 6 de fevereiro houve uma nova edição da formação anual aos profissionais do Sites. Foi o 11º Encontro para Atendentes e Motoristas, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui. O evento integrou o plano de formação e capacitação do sistema e teve a participação de 122 motoristas e 117 atendentes.

Uma das participantes foi a atendente Sueli Gonçalves da Silva que há 13 anos trabalha no transporte especial. “Sabemos que assim como as crianças aprendem na escola, aqui também estão crescendo como pessoas, por isso a conversa e interação com eles é fundamental”, disse Sueli.

A funcionária atende adolescentes e jovens com idades entre 14 e 33 anos, na linha CIC, com estudantes da Associação Fenix e da Associação Mantenedora do Centro Integrado de Prevenção (AMCIP).

O evento serviu para discutir as práticas de atendimento dos estudantes e orientar o trabalho para o ano todo. “Buscamos unificar as relações com um trabalho baseado em três pilares: paciência, acolhimento e segurança”, disse a gerente do Sistema de Transporte para o Ensino Especial, Rosede Mello.

Segurança é palavra número um para o motorista Cleber da Silva. Nos três anos guiando o ônibus que leva estudantes com necessidades especiais, o motorista sabe que a função requer além dos cuidados necessários, um perfil dedicado e paciente no dia a dia. “É um trabalho especial e procuro atendê-los bem, para que se sintam à vontade e bem integrados já que estamos em contato todos os dias”, disse Cleber.

A orientação e capacitação dos profissionais contaram também com a palestra da psicóloga Elianes Klen, supervisora da orientação educacional da Escola EPHETA. Para ela, além dos professores e profissionais das escolas, os motoristas e atendentes dos ônibus também têm a função de ensinar os estudantes, mas para um aprendizado para a vida toda. “A acessibilidade não deve ser somente no campo físico. Nosso dever é dar exemplo nas atitudes, conduzindo com segurança e acomodando com segurança”, disse Elianes.

Informações: Urbs

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Passada a folia, sufoco por ônibus continua no Recife

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Crítica diária de quem precisa utilizar o transporte público de passageiros, a falta de coletivos é amenizada pelo reforço no número de linhas em períodos festivos como o Carnaval, garantindo a ida e a volta dos usuários até os focos de folia. A medida, entretanto, vem fazendo com que os usuários questionem o motivo da ampliação apenas nestes períodos e não diariamente, quando a população precisa conviver com veículos lotados e que demoram para chegar nos pontos. Para o Sábado de Zé Pereira, por exemplo, quando ocorreu o desfile do Galo da Madrugada, 40 linhas tiveram reforço. Foram 160 ônibus e 1.145 viagens a mais do que um dia normal de operação. Isso significou 534 coletivos rodando. 

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, foram realizadas 4.572 viagens no primeiro dia de Carnaval para ajudar os foliões a chegar ao local. Ainda houve reforço nos ônibus que fazem as linhas bacurau, circulando no período da madrugada, além do oferecimento dos ônibus do Expresso da Folia, com mais 32 transportes utilizados nos dias de festa.

Em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, foram colocados 11 ônibus em operação para atender a população no dia do desfile do Galo da Madrugada. Em dias normais, o atendimento é feito apenas por sete veículos. “Nos últimos meses tivemos a perda de um coletivo durante a semana e também nos finais de semana, quando a quantidade já é bem reduzida”, destacou o presidente do Conselho de Moradores da localidade, Wilson Lapa. Ele acrescentou que enviou um ofício para o Grande Recife e para o gabinete do governador para expor o problema. Moradora do bairro, a cozinheira Edilândia Pereira, 40, endossa as críticas. “A demora ocorre todos os dias, mas sábado e domingo a situação fica muito pior, esperamos por até uma hora”, disse. Segundo o Conselho de Moradores, nos sábados apenas quatro veículos circulam na comunidade e aos domingos o número cai para três.

No Alto do Mandu, em Casa Amarela, na Zona Norte, o problema se repete. “Mesmo nos horários de pico da manhã, quando muitos trabalhadores precisam se deslocar para outras áreas, os ônibus saem cheios”, relatou a dona de casa Rute Alves da Silva, 44. E mesmo em grandes corredores de transportes, como a avenida Norte, os usuários reclamam dos atrasos. “Estou aqui na parada há 20 minutos esperando”, reclamou a aposentada Maria José Ferreira.

REMANEJAMENTO - Apesar das pontuações dos usuários, o aumento da frota em dias normais ainda não é possível, já que não existe uma quantidade suficiente de ônibus. O aumento para o Carnaval, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, é possível por conta de uma grande redução da demanda no restante d RMR, o que possibilita um remanejamento dos veículos para as linhas que têm com destino os polos de festa.

Em um dia útil são cerca d 2,8mil veículos operando, ma no Carnaval há uma redução, então aumentamos no número de veículos nas linhas que têm destino direto até os polo de folia e implantamos as linhas especiais”, destacou o diretor de operações do órgão André Melibeu.

Ainda segundo o gestor, nos dias normais, também existe uma mudança na quantidade de veículos, priorizando os horários de pico. “Estamos sempre fazendo estudos e dimensionando a frota pelo pico”, informou. 

Informações: Folha PE

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Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

A Urbs inicia nesta semana a distribuição de folhetos com orientação aos usuários da região metropolitana sobre alternativas de integração em Curitiba. O objetivo é auxiliar o passageiro a escolher a melhor alternativa depois que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) decidiu reduzir em 41% o trajeto dos ligeirinhos metropolitanos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Campo Largo/Curitiba; e Barreirinha/São José.

Os folhetos serão distribuídos nos terminais, estações-tubo e em ônibus de várias linhas, principalmente dos novos ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, implantados na semana passada para reduzir o impacto do corte no atendimento, feito pela Comec.

Além de criar novas linhas, a Urbs reforçou a linha do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico com mais dois ônibus e colocou mais dois horários, das 5h54 e 6h04 saindo do Centro Cívico para o Boqueirão. Informações aos usuários também estão sendo veiculadas nos 694 painéis eletrônicos instalados nos terminais e estações-tubo, além de cartazes colados ao longo do trajeto que era feito pelos quatro ligeirinho metropolitanos.

Tão logo a Comec deu início às alterações, a Urbs intensificou o acompanhamento das linhas, terminais e estações nos quais foi maior o impacto das decisões da Comec para estabelecer um plano que garanta a readequação do sistema em Curitiba.

Novas medidas, como reforço de frota ou alterações de rota, serão tomadas quando forem necessárias, o que depende também da estabilização da operação do transporte na região metropolitana e mudanças implantadas pela Comec - que tem feito alterações sem comunicação prévia, o que dificulta a readequação do serviço.  

Na semana anterior ao carnaval, por exemplo, a Urbs definiu a criação de duas novas linhas de Ligeirinho 2 horas depois de a Comec ter anunciado oficialmente a redução de quase 50% do trajeto das quatro principais linhas de integração metropolitana – os ligeirinhos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Barreirinha/São José e Campo Largo/Curitiba.

Somados, estes ligeirinhos percorriam 196 quilômetros e transportavam 82 mil passageiros por dia. Desde o último dia 19 eles percorrem apenas 115 quilômetros (o controle do número de passageiros, agora, é da Comec).

Para reduzir o impacto da redução das linhas metropolitanas, a Urbs criou, de imediato, os ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, além de ampliar de 13 para 15 a frota operante do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico.

Novas medidas serão adotadas pela Urbs tão logo a Comec defina a nova operação do transporte metropolitano.

Nos ônibus de Curitiba não houve alteração na tabela horária. A nova linha Cabral/CIC tem uma frequência de 5 minutos e a Barreirinha/Guadalupe de 7,5 minutos. Os horários do transporte coletivo em Curitiba continuam sendo informados aos usuários, em tempo real, nos 694 painéis eletrônicos localizados nas estações tubo e pontos de paradas nos terminais.

Horários, itinerários e localização dos ônibus de Curitiba em tempo real também estão disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br e em uma série de aplicativos desenvolvidos por empresas ou grupos de pessoas que têm acesso direto ao banco de dados da Urbs.

Mudanças

O transporte metropolitano  - cuja operação, naturalmente, tem impacto no transporte em Curitiba - é de responsabilidade dos governos estaduais. Na região metropolitana de Curitiba esse transporte era gerenciado pela Urbs através de um convênio com a Comec, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. O convênio dava autorização oficial para que a Urbs atuasse fora das fronteiras de Curitiba.

O último convênio tinha validade até 31 de dezembro do ano passado e não foi renovado pelo governo do Estado, o que impede que a Urbs faça o gerenciamento do transporte metropolitano integrado. Isso significa que todas as decisões – como horários, trajetos, número de ônibus, estado dos ônibus, tarifa, pagamento às empresas – do transporte metropolitano cabem exclusivamente à Comec. 

A Urbs agora é responsável pela Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, que conta com uma frota de 1.350 ônibus, 21 terminais de transporte, 357 estações tubo e 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Para que os passageiros metropolitanos continuem a poder usar os ônibus de Curitiba sem pagar uma nova tarifa, a Urbs mantém toda esta estrutura à disposição da Comec.

Dessa forma, os ônibus metropolitanos podem continuar a nos terminais e estações-tubo para embarque e desembarque dos passageiros metropolitanos.

Informações: Urbs

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Faixa de ônibus em Manaus apenas para coletivos que integram o Bus Rapid System (BRS)

Coletivos que não integram o Bus Rapid System (BRS) passarão a ter tráfego proibido na faixa central da Avenida Constantino Nery a partir desta terça-feira (24). Os ônibus deverão circular exclusivamente pela faixa da direita. A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Manaus nesta segunda-feira (23).  Empresas de transporte coletivo serão autuadas se tiverem motoristas flagrados descumprindo a nova regra. A fiscalização deverá ser intensificada em toda via. 

De acordo com a prefeitura, as empresas de transporte que descumprirem a norma receberão multa administrativa estipulada em 50 Unidades Fiscais do Município (UFMs), com valor equivalente a R$ 4.189.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deverão intensificar as fiscalizações.

BRS
De acordo com a SMTU, as  faixas exclusivas para os ônibus do transporte coletivo servem para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público na capital.  "Não estamos implantando algo novo. As grandes capitais do Brasil já têm feito isso, implantando faixas exclusivas e priorizando o ônibus e, assim, colhido bons frutos. Queremos que em Manaus o sistema evolua cada vez mais e a prestação do serviço ganhe qualidade", afirmou o presidente da SMTU, Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

Motoristas flagrados no corredor exclusivo para ônibus na faixa da esquerda, a 'Faixa Azul', na Avenida Constantino Nery, em Manaus, passaram a receber multas desde a quinta-feira (19). Segundo o Manaustrans, a penalidade para quem desobedecer a regra será de R$ 127,69. Além da multa, o condutor que cometer a infração perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A faixa é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS.

Informações: Centralizado

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Sem acordo, greve de ônibus continua em Blumenau

Após um hora de assembléia que começou às 17h na portaria da empresa N. S. Glória, os trabalhadores do transporte público de Blumenau decidiram continuar a greve. Segundo a decisão tomada no final desta tarde, a paralisação irá continuar até que o Sindetranscol receba uma proposta que realmente atenda às reivindicações de segurança nos terminais e estações de pré-embarque.

Os trabalhadores dizem que não está sendo garantida a mínima condição para que possam trabalhar com segurança. O sindicato quer segurança particular nos seis terminais e nas quatro estações de pré-embarque. Eles não aceitam iniciar com um projeto piloto, colocando apenas um segurança desarmado no terminal do aterro, conforme foi proposto pelo Consórcio Siga.

O resultado da votação foi unânime e todos decidiram esperar por uma solução melhor do Seterb e Consórcio Siga. A assembléia foi coordenada por Ricardo Freiras, assessor político do Sindetranscol.

Então é melhor todos se programarem para amanhã cedo e esta noite, com uma condução alternativa para casa. Lembrem da carona solidária e se organizem com vizinhos e amigos. Mas não esqueçam da bicicleta, que é um forma de locomoção saudável, e tem cada vez mais adeptos.

Informações: O Blumenauense

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CBTU retoma Operação Experimental do VLT em João Pessoa

A CBTU em João Pessoa retomou, na manhã desta segunda feira, 23, a operação experimental com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As viagens do novo trem estavam suspensas em virtude da quebra de uma das composições ocasionada pelo excesso de lixo na via férrea. A operação experimental ocorrerá nos horários de menos fluxo de passageiros e de segunda a sexta feira. A terceira composição do VLT está prevista para chegar ao sistema no mês de abril.

Segundo o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macêdo, algumas ações foram realizadas para evitar que os novos trens quebrem novamente por conta da negligência da população. “Efetuamos a limpeza nos trechos mais críticos e nos reunimos com líderes comunitários da região lindeira com a finalidade de contar com a colaboração da população no sentido de não jogar lixo na via férrea, bem como ajudar na fiscalização contra pedradas”, afirma.

Ao contrário dos trens antigos, que quando quebra um carro (vagão) ou locomotiva eles são substituídos de imediato e o trem volta ao tráfego, o VLT quando apresenta defeito em algum carro, todo trem é retirado de circulação e é recolhido por completo para a oficina. “Se não houve uma sinergia entre a Companhia e a população para preservar o VLT, teremos muitos trens cancelados”, alerta Macêdo.

Informações: PB Agora

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