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Metrô de SP contrata seguranças para botão de emergência

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O metrô paulistano contratou seguranças particulares para tomar conta dos botões e telefones de emergência das plataformas das suas estações.

Esse mecanismo deve ser acionado se alguém cai nos trilhos, por exemplo, já que corta a eletricidade que passa ao lado da via.
Marcos Santos/USP Imagens
Desde a semana passada, no entanto, nas maiores estações da rede, como a Sé e a Paraíso, é possível observar guardas ao lado das cabines onde esses equipamentos estão instalados, para impedir a aproximação das pessoas.

O Sindicato dos Metroviários critica a medida e diz que os terceirizados só vão ficar ali até o dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições, para evitar possíveis "tumultos". O Metrô nega.

Ao tentar chegar perto do botão e do telefone, que são parte do chamado Sistema de Prevenção de Acidentes em Plataformas (SPAP), o usuário é informado de que não pode passar dos vigias.

Desde a noite de quinta-feira, 25, a reportagem observou seguranças em pé ao lado das cabines em seis estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-vermelha.

Eles pertencem a duas empresas particulares, a G4S Vanguarda e a Açoforte, contratadas pelo Metrô.

O valor do serviço foi questionado pela reportagem, mas a assessoria de imprensa do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, omitiu essa informação.

No início de fevereiro, os botões do SPAP ganharam destaque na mídia pois três deles foram os responsáveis pela paralisação parcial da Linha 3-Vermelha durante cinco horas, levando caos ao sistema.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse, na época, que o mecanismo foi acionado por pessoas desautorizadas -- ele chegou a chamá-las de "safados".

O próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), que concorre à reeleição, falou em "sabotagem".

Porém, o Estado revelou que os próprios funcionários do Metrô foram os responsáveis pelo acionamento, para evitar choques, já que várias pessoas invadiram os trilhos depois que um trem ficou mais de 20 minutos parado no túnel.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse nesta sexta-feira, 26, que os botões do SPAP foram feitos para serem acionados em caso de emergência, inclusive por pessoas comuns.

"O botão foi feito para isso, senão não existiria. Se a empresa não quer, então põe um lacre lá, um cadeado, fecha tudo. Mas aí não vai ser um botão de emergência."

Prazeres Júnior afirmou ainda que funcionários do Metrô descobriram que os vigias só vão ficar ao lado dos botões até o fim das eleições.

"Então, só consigo imaginar que o governo está preocupado com o tema das eleições, em si. Se alguém tiver que acionar o botão por um problema de segurança, ele vai ser acionado, porque esse é o correto. A pior hipótese é se alguém cair na via, o funcionário vai apertar e o vigia terceirizado não deixar."

De manhã, a reportagem conversou com três vigias, sem se identificar. Eles disseram que o contrato é temporário (sem informar o prazo) e que sua função exclusiva nas estações é vigiar os botões do SPAP.

Alguns desses seguranças foram vistos ouvindo música em aparelhos MP3.

Outro lado

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Metrô informou que "os vigilantes são alocados em algumas estações do Metrô, de acordo com as necessidades e não do calendário eleitoral".

Além disso, a empresa alegou que as duas empresas de segurança privadas citadas, assim como outras, "já possuem contrato para serviços de vigilância patrimonial em várias instalações do Metrô, como prédios administrativos, pátios de manutenção, estações e terminais urbanos".

O Metrô, contudo, não responde por que os seguranças começaram a ficar do lado dos botões de emergência, vigiando-os.

O Metrô tampouco informou quantos seguranças foram contratados para essa função, assim como o prazo para eles saírem das plataformas.

Por Caio do Vale
Informações: Estadão

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Novo sistema irá monitorar horário e itinerário dos ônibus em Teresina

O itinerário dos ônibus do transporte coletivo em Teresina vai ser monitorado. A medida está prevista na licitação que definiu mudanças nas linhas. O serviço vai ajudar a população que sofre com a perda de tempo nos pontos de ônibus. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), as empresas têm um prazo de 90 dias para implantar o sistema de monitoramento.

De acordo com o despachante Luís Pereira, hoje a ação é feita com um quadro de horário que é dado pela Strans. “Aqui temos um quadro de horário onde diz que horas cada ônibus deve sair para uma nova viagem do terminal, um tempo médio de 90 minutos para algumas linhas, mas isso vai depender de cada linha e percurso”, informou.

O motorista João Melo admitiu é que preciso andar um pouco mais rápido para poder cumprir o horário. “Não podemos perder tempo, pois agora temos que andar de acordo com o que manda as regras, temos que chegar nas horas determinadas. Aqui não podemos parar nem para responder alguma coisa para a população porque perdemos tempo e não podemos”, disse o motorista.

Sandra Santos, auxiliar administrativa, informou que o pior é o tempo que passa esperando o ônibus. “Eu já trabalho o dia inteiro, levo cerca de 15 minutos para do meu trabalho para a parada e ainda tenho que ficar mais de 30 minutos esperando o ônibus para ir para casa, quando não demora muito mais que isso”, disse.

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Marcopolo fornecerá 207 ônibus urbanos para transportadora uruguaia

A CUTCSA (Companhia Uruguaia de Transportes Coletivos), principal empresa do segmento no Uruguai, receberá 207 novos ônibus urbanos da encarroçadora Marcopolo. Serão 203 unidades do modelo Torino e quatro do Ideale 770.

Segundo a Marcopolo, esta é uma das mais importantes vendas realizadas nos últimos anos pela empresa na América do Sul.

Os 203 ônibus Torino utilizam chassi Mercedes-Benz OH 1622L e possuem diferentes configurações internas, com capacidade para transportar de 39 a 41 passageiros. São equipados com elevador na porta traseira, box para cadeirante, preparação para validador e poltronas do modelo urbano.

As quatro unidades do modelo Ideale 770 têm capacidade para 39 passageiros. Com chassi Mercedes-Benz OH 1518 contam com porta dianteira e traseira e preparação para bilhetagem eletrônica.

Com mais de 76 anos de atividades, a CUTCSA possui frota com mais de 1.100 ônibus, utilizados em 100 diferentes linhas intermunicipais e urbanas.

Informações: Transporta Brasil

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Confira teste de Internet 4G nos primeiros ônibus com a tecnologia em São Paulo

domingo, 28 de setembro de 2014

Conexão Wi-Fi a partir de tecnologia 4G em ônibus já é realidade no Brasil. Umas das primeiras cidades a receber a novidade é São Paulo. A companhia de ônibus Sambaíba Transportes lançou o serviço na linha 2104-10 Metrô Santana – Terminal Parque Don Pedro II. O TechTudo, que já conferiu outros ônibus com Internet sem fio 3G, foi testar a nova alternativa de acesso à Internet em transporte coletivo.

Toda a linha 2104-10, composta por oitos veículos novos, conta com a conexão e utiliza um roteador sem fio VRV310-4G, disponibilizado pela VEROnline. A Internet 4G foi implementada nos carros nesse último sábado (20) e é fornecida pela operadora Vivo.

O ponto negativo é que essa frota não apresenta ar-condicionado, ao contrário dos ônibus com tecnologia 3G que já circulavam pela Zona Sul da capital paulista. Por outro lado, o desempenho da navegação pela rede Wi-Fi surpreende por permitir que o usuário assista a vídeos no YouTube ou Netflix enquanto anda de transporte pela cidade.

Antes de acessar a Internet no ônibus, é necessário concordar com um contrato de utilização da rede para que os passageiros façam uso dela com bom senso e consciência. Futuramente, a VEROnline exigirá um cadastro com email, além de estar tomando providências de segurança contra crackers que já conseguiram mudar o nome da rede em alguns ônibus.
Foto: Pedro Zambarda/TechTudo
Atualmente, para se conectar à web, basta ativar o Wi-Fi no smartphone, tablet ou outro dispositivo móvel e procurar a rede “SAMBAIBA_0001″. Em seguida, é só realizar o login no browser, após ler os termos de uso e aceitá-los.

Como é usar a Internet 4G? Comente no Fórum do TechTudo.
Não é preciso ter um celular que suporte a frequência de 4G, na faixa de 2,5 GHz. O roteador do ônibus dispõe de um chip que já recebe esse sinal e apenas transmite a conexão via Wi-Fi aos aparelhos. O desempenho da Internet, em nossos testes, foi exemplar: cerca de cinco segundos para abrir uma página.
Vídeos começaram a rodar em menos de um minuto.

De acordo com a VEROnline, o roteador suporta 400 pessoas com IPs diferentes conectadas e faz a guarda de logs dos usuários, funcionando de acordo com os princípios do Marco Civil da Internet brasileiro, aprovado em 2014. A internet gratuita não vai mexer com o preço das passagens de ônibus na cidade, até o momento.

Informações: TechTudo

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Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

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Metrô de Salvador amplia horário de funcionamento em uma hora

A partir de segunda-feira (29), o metrô de Salvador vai funcionar das 8h às 17h, de segunda até a sexta-feira, horário estendido em uma hora. Os percursos podem ser feitos entre as estações da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro.

Segundo a CCR, empresa que administra o sistema, o transporte continua em fase experimental, com tarifa gratuita. Governo e prefeitura não entraram em acordo sobre integração das linhas e o valor da tarifa, proposta para R$ 2,20, ainda não foi confirmada.

Operação
O metrô começou a funcionar em junho deste ano. As primeiras estações inauguradas foram as da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte. A última foi a do Retiro, inaugurada no dia 25 de agosto. No total, o percurso compreende um trajeto de 7,3 km.

Em dias de eventos na Arena Fonte Nova, o horário de funcionamento é ampliado. Durante os jogos, as estações do Acesso Norte e Campo Pólvora funcionam das 19h até a meia noite (abre duas horas antes e fecha uma hora após o fim da partida). O modal está sob responsabilidade do governo desde 2013, após 13 anos de obras.

Informações: G1 BA


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Catracas geram críticas no transporte coletivo de Cuiabá

Até o fim do ano, 50% da frota do transporte coletivo de Cuiabá deverá estar com os validadores de cartão e catracas instalados na entrada dos coletivos. A mudança está prevista no decreto de nº 5548 de agosto deste ano assinado pelo prefeito Mauro Mendes, sob o argumento de oferecer mais conforto ao passageiro. Porém, nas linhas onde a alteração já foi feita é grande a insatisfação dos usuários. 

A mudança está sendo feita de forma gradativa. As linhas do bairro Cidade Verde e Jardim Imperial são algumas onde o usuário já se depara com o validador e a roleta assim que pisa no primeiro degrau da porta de entrada do coletivo, que circular com um aviso no parabrisa de que só embarcam pessoas que já estejam com cartão magnético (simples, integração, estudante). 

“Acho um absurdo o que estão fazendo. Meu cartão estudante não está funcionando e já procurei a universidade e a MTU, mas até agora não consegui resolver o problema. Para evitar mais transtorno e constrangimento, adquiri o cartão integração, mas já vi muitas pessoas ficando para trás por não ter o cartão”, disse a universitária Paula Renata de Oliveira. 

A recepcionista Leonora Martins, 28 anos, também reclama da medida. “Isso não melhora em nada porque os ônibus só andam lotados e a gente nunca encontra um banco vazio e faz a viagem toda em pé”, criticou. Para ela, também é motivo de constrangimento. “Já vi pessoas passando vergonha porque não tinham o cartão. Chega a ser humilhante a pessoa querer pagar pela passagem e o motorista não receber”, acrescentou. 

A professora Jane Marques defende a mudança. “Ficou melhor assim. É só colocar o cartão e entrar e agora há mais espaço no fundo do ônibus”, acredita.

Entretanto, um motorista de ônibus, que preferiu não identificar, afirmou que ainda estava vendendo o cartão simples (que não integra). “Desde o dia 4 (de setembro) foi liberado para o motorista vender o cartão desde que não haja monitor”, comentou. 

Por meio da assessoria de imprensa a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) informou que, como se trata de um período de adequação, os motoristas ainda ficam com alguns cartões simples para casos de emergência, mas a regra é não aceitar mais dinheiro dentro dos ônibus em que as roletas já foram instaladas na entrada. 

A assessoria informou ainda que os cartões podem ser comprados ou adquiridos nas MTU Fácil e no mais de 400 pontos de recarga distribuídos na área comercial de Cuiabá e Várzea Grande. “Cerca de 200 monitores ficam nos pontos de maior circulação de usuários”. 

Segundo a MTU, o cartão ideal para os que sempre usam o transporte coletivo é o “Cartão TEM Integração”, que é recarregável, integra e se for extraviado não perde os créditos. Em média, 3% de usuários pagam vigem com esse cartão. Na capital, circulam 380 ônibus. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá

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Em Goiânia, Quatro linhas de ônibus estão com novos trajetos

Novos itinerários serão implantados em quatro linhas do transporte coletivo devido às mudanças nos sentidos das ruas do Jardim Goiás, que foram realizadas pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT). A partir deste sábado, 27, os ônibus das linhas 325 – Aruanã/Flamboyant, 582 –T.Bíblia/Bela Vista de Goiás e 900 – Circular Flamboyant vão circular pelas ruas 69 e 77.

As três linhas, que antes desciam pela rua 69, que agora tem mão única, vão passar pela rua 77 (pista auxiliar BR-153) seguindo até a avenida Jamel Cecílio seguindo o itinerário normal no sentido Serra Dourada / WallMart. Já o tráfego para os ônibus no sentido Rua 74 / Rua 72 permanece pela rua 69.

A linha 901 – Circular Flamboyant também terá alterações em seu itinerário devido às mudanças implementadas na rua 72, no Jardim Goiás, que agora tem mão única. Para os ônibus, que seguem o sentido Serra Dourada / WallMart, o novo itinerário será pela rua 69, rua 73 (rua Castorina B.Alves) e avenida H, seguindo o trajeto normal. Para o sentido BR-153, a linha mantém a circulação pela rua 72.

A CMTC está à disposição da população pelos telefones 0800 646 1851/ 3524-1851 (Ouvidoria) e 3524-5072 (Assessoria de Informação e Cidadania).

Informações: Prefeitura de Goiânia

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