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Acordo põe fim a possível greve em Campinas

terça-feira, 20 de maio de 2014

Um acordo entre o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de Campinas e o sindicato patronal foi fechado na manhã desta terça-feira (20) colocando fim à possibilidade de greve, que seria deflagrada à meia-noite pela categoria. 

Os trabalhadores terão 9% de reajuste salarial, estendidos aos benefícios, como vale-alimentação, ticket refeição e cesta-básica. O aumento é retroativo e vale a partir de 1° de maio. 

Um acordo entre o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de Campinas e o sindicato patronal foi fechado na manhã desta terça-feira (20) colocando fim à possibilidade de greve, que seria deflagrada à meia-noite pela categoria.

Os trabalhadores terão 9% de reajuste salarial, a partir de primeiro de maio, estendidos aos benefícios, como vale-alimentação, ticket refeição e cesta-básica.


De acordo com nota oficial divulgada pela Transurc, o a realizado nesta manhã na segunda audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT), estiveram presentes o desembargador Henrique Damiano, vice-presidente do TRT, do procurador Claude Henri Appy, do Ministério Público do Trabalho (MPT), representantes das empresas e diretoria do Sindicato dos Rodoviários de Campinas.

Tão logo a proposta foi feita pelas concessionárias, o Sindicato dos Rodoviários realizou uma assembléia no próprio saguão do TRT e a mesma foi aceita pela categoria.

“Inicialmente, as concessionárias tinham oferecido um índice de reposição inflacionária de 5,82% (INPC). A primeira proposta foi feita no dia 15 de maio foi rejeitada na mesa de negociação e, na mesma audiência, as operadoras elevaram o índice para 6,32% mas, em assembléias realizadas no mesmo dia, o novo índice foi rejeitado”, disse Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), entidade que congrega as concessionárias.

Também foi considerado o fato de a cidade ser subsede para a Copa do Mundo e, uma paralisação às vésperas da competição, jogaria um foco muito negativo sobre a cidade. O SetCamp e as concessionárias, na audiência do dia 15, solicitaram a presença de um representante da Prefeitura de Campinas. Hoje, compareceu o secretário Wanderley de Almeida, de Assuntos Institucionais, “que informou que há predisposição da Municipalidade em discutir o equilíbrio econômico-financeiro do sistema, embora já haja fixação no Orçamento de 2014 para reajuste dos valores subsidiados no percentual de 7%”.

Com isso, todas as linhas de ônibus irão funcionar normalmente em Campinas na quarta-feira (21), findando a possibilidade de paralisação quer havia sido informada pelo sindicato em carta aberta aos usuários do transporte coletivo da cidade.

Informações: Correio Popular

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Paralisação de motoristas afeta circulação de ônibus em São Paulo

Uma paralisação de motoristas e cobradores de ônibus afeta a circulação de ônibus em São Paulo nesta terça-feira (20). O rodízio de veículos foi suspenso no período da tarde.
Foto: Luiz Guarnieri/ Brazil Photo Press/Folhapress
Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), as paralisações começaram às 9h50. Por volta das 16h45, havia 14 terminais sem operação: Amaral Gurgel, Barra Funda, Bandeira, Butantã, Casa Verde, Lapa, Mercado, Parque Dom Pedro, Pinheiros, Pirituba, Princesa Isabel, Sacomã, Santana e Vila Nova Cachoeirinha.

A SPTrans, empresa municipal que cuida do sistema de transportes, não soube informar o número de linhas e passageiros afetados. O movimento não afeta todas as linhas: há ônibus circulando em regiões da cidade, embora os pontos estejam mais cheios nestes locais, como a Avenida Nove de Julho.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo  disse ter sido surpreendido pelo movimento: na noite de segunda-feira (19), assembleia da categoria decidiu fechar acordo com a Prefeitura.

Além do movimento concentrado nos terminais, ônibus que circulavam em vias de São Paulo foram obrigados a parar. Motoristas que aderiram ao movimento impediram o prosseguimento de viagens. Um dos pontos de interrupção de itinerários foi a Avenida Faria Lima, por volta das 13h30, quando grevistas obrigaram passageiros a desembarcar.

Motoristas discordam de acordo
De acordo com os motoristas ouvidos pelo G1 no Terminal Pinheiros, eles discordam da decisão tomada em assembleia na noite desta segunda-feira (19).

A categoria decidiu na sede do sindicato aceitar a proposta das empresas. Assim, o sindicato decidiu cancelar a paralisação prevista para esta semana.

Segundo a proposta aceita na assembleia, os motoristas receberão 10% de reajuste salarial, tíquete mensal de R$ 445,50 e participação nos lucros e produtividade de R$ 850, entre outros benefícios.

Inicialmente, as empresas ofereceram 5% de reajuste. Já o sindicato pedia um índice de 13%. Um dos benefícios mais festejados pela categoria nesta campanha salarial foi o reconhecimento à insalubridade, dando o direito a aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho. O sindicato representa ao todo 37 mil trabalhadores.

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Em SP, Bilhete Único Diário começou a funcionar nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (19) começa a funcionar o Bilhete Único Diário, opção para quem precisa usar o transporte metropolitano por apenas um dia. A nova modalidade é recomendada para turistas e permite viagens ilimitadas por um período de 24 horas.

Para usar apenas uma modalidade de transporte - só ônibus ou só transporte sobre trilhos - o bilhete custará R$ 10. Neste caso, o bilhete pode compensar para quem fizer a partir de quatro viagens por dia, já que cada uma custa R$ 3. Já a versão integrada (ônibus e trilhos) custará R$ 16.

A cota passa a contar a partir do momento em que o cartão é usado pela primeira vez e deixa de funcionar após completar 24 horas de uso. Usuários que já têm o novo Bilhete Único, emitido a partir de 2013, podem fazer a recarga diária em qualquer posto da SPTrans.

A partir do dia 24 de maio a opção também estará disponível aos passageiros que preferirem comprar um novo bilhete, sem a necessidade de cadastro. A tarifa, entretanto, fica mais cara. A versão para um modal custa R$ 15 e a integrada R$ 24, além de R$ 3 reais pelo cartão. A partir da segunda recarga os passageiros só precisarão pagar o valor da passagem.
A cota diária pode ser utilizada por usuários comuns, beneficiários, estudantes e para os que usam vale-transporte. Os estudantes pagam R$ 5 pelo bilhete com apenas um tipo de transporte, e R$ 10 pela versão integrada.

Para se cadastrar e receber o novo Bilhete Único, basta acessar o site da SPTrans.

Bilhete Semanal
O Bilhete Semanal é outra opção para turistas em passagem por São Paulo e pode ser adquirido desde o dia 5 de abril. Usuários não cadastrados pagam a tarifa de R$ 48 pela versão para apenas um meio de transporte ou R$ 75 para a versão integrada.

Informações: G1 SP
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Para desafogar terminais superlotados, Grande Recife pensa em aderir ao Bilhete Único

Sem mesmo ter sido referendado pelas convenções partidárias, o pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), já apresentou o que deve ser a sua principal bandeira de campanha: a implementação do bilhete único temporal para ser usado nos diversos modais de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR). A proposta, já para 2015 se eleito, é manter somente a tarifa A (R$2,15) e extinguir os anéis B (R$ 3,35) e D (R$ 2,75). Paulo enfrentaria, neste caso, a resistência dos empresários do transporte com a garantia do reembolso para cobrir o déficit.

Paulo confia que com o BRT em funcionamento e os 25 terminais integrados prontos (sete ainda em construção) até o final do ano, o governo do Estado tem fôlego para desembolsar cerca de R$ 8 milhões mensais para cobrir o buraco, prevê.

Segundo ele, os cálculos foram pensados para não haver aumento de passagem. “A conta já está sendo feita para manter o mais baixo (valor). Não é nossa intenção (aumentar)”, diz. Ele acredita valer a pena o alto aporte financeiro que o governo vai reservar para garantir a bilhetagem temporária, que dura por três horas: “Ainda está muito difícil para o usuário. É preciso motivar. Precisamos priorizar esse conforto, desafogar os terminais”.
Terminais superlotados
Antes resistente, o Grande Recife Consórcio vê com bons olhos a proposta. O presidente Nelson Menezes contou que a bilhetagem única seria um próximo passo. “Não foi pensado ainda porque precisa de aporte de recurso, dos corredores”. Ainda que sem projeto ou estudo para aferir a viabilidade, ele calcula um déficit de R$ 40 milhões ao ano, cerca de 4% do orçamento.

Por Carolina Albuquerque
Informações: Jornal do Comércio

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Greve de ônibus em São Luís está confirmada nesta quarta

O secretário administrativo do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaías Castelo Branco, anunciou a paralisação dos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus da capital, foi confirmada para a próxima quarta-feira (21).

Em entrevista nesta tarde, Izaias disse que a paralisação por tempo indeterminado é decorrente da intransigência do Sindicato das Empresas de Transporte (SET). Disse ele que foram feitas várias reuniões para se discutir sobre a reivindicação dos rodoviários e, até o momento, o SET não chegou a um consenso.

Veja nota enviada pelo Sindicato dos Rodoviários

Em decisão unânime tomada durante Assembléia Geral Extraordinária da categoria, os rodoviários decidiram decretar greve geral, a ser iniciada nesta quarta – feira (21.05) à meia noite, por tempo indeterminado.

Em Ofício encaminhado ao SET / Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís na última sexta –feira (16.05), o STTREMA / Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do MA oficializou a decisão de greve geral da categoria, em resposta ao não atendimento pelo Sindicato Patronal, da pauta de reivindicações referentes às negociações de aumento salarial da categoria.

O SET lamenta o impasse nas negociações entre os dois Sindicatos e os eventuais transtornos de uma greve para a população. Mas segundo o Sindicato Patronal (SET) as empresas de ônibus não têm a mínima condição de atender às reivindicações dos rodoviários, considerando-se a atual situação deficitária e de total desequilíbrio econômico-financeiro do setor de transportes de São Luís.

Informações: Imirante.com

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Motoristas de ônibus de São Paulo aceitam proposta patronal e desistem de greve

Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (19), motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista, que ameaçavam entrar em greve, aceitaram a proposta feita pelas empresas e desistiram da paralisação. A assembleia foi realizada na rua Pirapitingui, na Liberdade (centro), em frente à sede do Sindimotoristas, sindicato que representa os trabalhadores dos coletivos municipais de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o SP Urbanuss --sindicato que representa as empresas de ônibus-- melhorou a proposta feita anteriormente. As empresas aceitaram conceder aumento salarial de 10%, vale-refeição diário de R$ 16,50 (atualmente o valor é de R$ 15,30), além de uma parcela fixa anual de R$ 850, referente à participação nos lucros e resultados (PLR).

A proposta apresentada pelas empresas na semana passada era de 5,2% de reajuste (percentual que cobriria a inflação do último ano), aumento de R$ 0,20 no vale-refeição diário e PLR de R$ 600. Em assembleia na quarta-feira (14), realizada após reunião de conciliação no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a categoria rejeitou a proposta.

Procurado pela reportagem na última quarta, o SP Urbanuss disse que não poderia subir a proposta por conta do prejuízo que as empresas vêm tendo com os ônibus queimados. Na manhã de hoje, motoristas e cobradores realizaram uma passeata entre o sindicato e a Prefeitura de São Paulo, que também fica no centro.

Redução no tempo de serviço
O acordo fechado hoje entre os trabalhadores e as empresas prevê também: reconhecimento de insalubridade, que permitirá aos motoristas e cobradores se aposentarem com 25 anos de trabalho (atualmente o tempo de serviço é de 35 anos para homens e 25 para mulheres); licença-maternidade de 180 dias; e melhoria na qualidade dos produtos da cesta básica.

Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que também ameaçam entrar em greve, realizam assembleias nesta segunda para decidir se irão paralisar ou não. 

Informações: Do UOL, em São Paulo

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Motoristas de Cuiabá e Várzea Grande devem deflagrar greve nesta terça

A desembargadora Maria Beatriz Theodoro, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23), determinou que os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, mantenham o mínimo de 70% da força de trabalho em atividade atividade durante a greve da categoria – marcada para iniciar à 0h desta terça-feira (20) e com potencial para afetar cerca de 350 mil usuários.
Justiça determinou percentual mínimo de trabalhadores atuando. (Foto: Denise Soares/G1)
A decisão foi proferida nesta segunda-feira por força de medida cautelar ajuizada pelo sindicato das empresas do transporte coletivo urbano (STU) e o presidente do sindicato dos trabalhadores (Stett), Ledevino da Conceição, já anunciou que foi notificado da medida liminar e que deverá contestá-la por meio de recurso. Enquanto ingressam com recurso judicial, os motoristas deverão cumprir a medida, assegurou o sindicalista.

A greve dos motoristas foi definida no último domingo, quando parte significativa da frota que atende Cuiabá e Várzea Grande não saiu das garagens devido à assembleia da categoria, o que causou transtornos aos usuários. Durante o plantão judiciário, uma liminar chegou a ser concedida em favor do STU para que pelo menos 80% dos ônibus fossem mantidos em circulação.

Desta vez, com o processo redistribuído para a desembargadora do TRT23, a Justiça considerou que transporte coletivo é um serviço essencial – de modo que o direito de greve no setor deve ser limitado – e levou em conta que não houve aviso da paralisação dos cerca de 1,5 mil trabalhadores dentro do prazo legal de 72 horas.

Além disso, a desembargadora Maria Beatriz ponderou que “diante da ausência do transporte coletivo, os cidadãos tendem a recorrer ao transporte privado, o que hodiernamente, em razão das obras relacionadas à Copa do Mundo de Futebol, significaria o colapso do trânsito na capital do Estado”.

A magistrada determinou multa diária de R$ 30 mil caso o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo não mantenha o mínimo de 70% da força de trabalho em atuação durante a greve. Além da medida, a Justiça agendou audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas no próximo dia 22.

Reivindicações
O presidente do Stett, Ledevino Conceição, informou que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,5%, recebimento de vale-alimentação de R$ 400,00 por mês, bonificação para motoristas que atuam sem cobradores dentro dos veículos de R$ 250,00, protetor solar para trabalhadores que atuam expostos ao sol e bonificação por carga horária de cursos de qualificação ligados à atividade no transporte coletivo.

Em nota à imprensa, o STU explicou que não pode conceder mais de 4,63% de aumento salarial - conforme resolução do Conselho Municipal de Transporte - e alegou que vem negociando com os trabalhadores do transporte coletivo desde 25 de abril “dentro de critérios que não gerem custos que possam onerar significativamente o preço da tarifa e nem penalizar o usuário do sistema de transporte coletivo urbano de Cuiabá”.

Renê Dióz
Informações: Do G1 MT

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Greve de ônibus em Jundiaí prejudica mais população

Ao menos 25 ônibus foram apedrejados em Jundiaí, interior de São Paulo, nesta segunda-feira ao se completar o quinto dia de greve dos rodoviários. Ninguém saiu ferido. Segundo testemunhas, um grupo de grevistas tentou impedir que os veículos circulassem. Eles teriam ameaçado os motoristas e pediram que os passageiros saíssem dos veículos.

Por causa da onda de violência, as empresas decidiram tirar de circulação a partir das 20h os poucos coletivos que estavam em operação. Cerca de 132 mil usuários foram prejudicados por cada dia de paralisação.

Cerca de 4 mil funcionários das três empresas concessionárias aderiram ao movimento. Em duas assembleias realizadas na manhã e tarde de hoje, a maioria decidiu por continuar a paralisação. Os grevistas pedem 15% de aumento enquanto que os empresários oferecem 8%.

A prefeitura de Jundiaí solicitou ao Tribunal Regional de Trabalho (TRT) que atue com firmeza quanto ao cumprimento da determinação do próprio órgão de colocar em operação 70% da frota nos horários de pico e 50% nos demais períodos do dia.

O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores disse em nota que a decisão pela paralisação não foi acordada em assembleia com anuência do sindicato e que "a greve está por conta dos trabalhadores".

Informações: Portal Terra

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