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Empresários querem tarifa de ônibus em R$ 3,50 em Manaus

terça-feira, 19 de março de 2013

Nem R$ 2,75, como é atualmente, nem R$ 2,91, como previu estudo realizado na gestão de Amazonino Mendes (PDT). O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram) quer que a tarifa do transporte coletivo convencional da capital passe para R$ 3,50, o que ocasionará um aumento de 27,3% sobre o valor praticado hoje. O requerimento com a solicitação será protocolado na próxima terça-feira (19/03), na Prefeitura de Manaus, afirmou o assessor jurídico da entidade, Fernando Borges.

Ele destacou que o valor proposto é fruto de um estudo concluído recentemente pela entidade e leva em consideração os dois últimos reajustes no diesel, além dos investimentos na ordem de R$ 320 milhões feitos pelas dez empresas que detém a concessão do transporte de passageiros convencional em Manaus, e que atendeu às especificações do contrato celebrado em maio de 2011, junto ao Executivo Municipal.

O valor foi aplicado na aquisição de 881 ônibus, explicou Borges, e, para tanto, os empresários tiveram que contrair, inclusive, empréstimos internacionais, quando o dólar estava cotado em R$ 1,60. Hoje, a moeda americana custa cerca de R$ 2, fato que elevou o valor das parcelas pagas pelos empresários.

“Tivemos a data-base de reajuste do contrato, que era outubro do ano passado, e o então prefeito (Amazonino Mendes) se recusou a reajustar (a tarifa), ignorando o contrato”, disse o advogado. O reajuste da tarifa deve ser feito anualmente, conforme prevê a clausula 26ª do contrato celebrado em 2011 e não estabelece percentual fixo de aumento, “e sim elaboração de planilhas de custo”, explicou.

O Sinetram também alega que as empresas tiveram prejuízos no decorrer dos anos, uma vez que a prefeitura não adotou providências eficazes para coibir o transporte clandestino em Manaus. “O reajuste serve para equilibrar a execução do contrato”, frisou Borges. O advogado não soube informar se na hipótese de aceitação da prefeitura do valor proposto, o Sinetram se programará para novo reajuste em outubro de 2013.

A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que o prefeito Artur Neto (PSDB) só irá se pronunciar acerca do tema quando a planilha que está sendo elaborada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), e que apontará o novo valor da passagem, for concluída. Contudo, “a última palavra será do prefeito”, alerta a secretaria.

A elaboração da planilha foi determinada pelo chefe do Executivo Municipal no último dia 7 e levará em consideração a elevação de 5% no preço do combustível (diesel) usado nos ônibus, além do dissídio coletivo dos rodoviários que pedem 8% de aumento e a correção da tarifa cujo reajuste está com atraso de 17 meses. 

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Passageiros reclamam da superlotação no metrô do Rio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quando as portas se abrem, homens, mulheres, idosos e crianças correm, aos trancos, quase uns por cima dos outros, para tentar conseguir um bom lugar. Em pé, claro, porque não há mais onde se sentar quando o metrô chega à Pavuna, estação terminal da Linha 2, onde, teoricamente, os passageiros deveriam embarcar num trem vazio, com toda calma. Segundo informações do jornal O Globo, mas o sufoco diário que é andar de metrô no horário do rush obriga as pessoas a criarem estratégias para o transporte, que opera no limite, levando diariamente uma média de 650 mil passageiros circulam pelas estações.

Ozeas Leal, de 31 anos, embarca todos os dias, por volta das 6h, em Vicente de Carvalho, e anda seis estações para trás, até a Pavuna, para conseguir lugar no trem, “Acordo uma hora antes, levo mais 40 minutos de viagem, mas chego ao trabalho”. Ele não é o único. Às 6h, a estação de Coelho Neto já está lotada, mas não na plataforma de embarque para o Centro, como seria natural. Quando o trem sentido Pavuna chega, todos embarcam e tratam logo de pegar um lugar. O cenário é o mesmo nas estações Colégio, Acari, Fazenda Botafogo e Engenheiro Rubens Paiva. Quem não consegue mais assento procura se posicionar em algum lugar, pois sabe que, ao chegar à Pavuna, não conseguirá mais se mover.
O sufoco dentro dos vagões não é o único problema enfrentado pelos passageiros do metrô. Os usuários também reclamam das frequentes paralisações no sistema, o que aumenta o intervalo entre os trens e lota as plataformas de embarque. No dia 28 de janeiro, centenas de passageiros ficaram presos, por mais de uma hora, dentro dos vagões, devido a uma pane.

Depois de liberados, alguns tiveram de caminhar sobre os trilhos, pelos túneis escuros, até a plataforma mais próxima. Oito estações da Zona Sul ficaram fechadas em pleno rush da manhã.

Outros pontos são o ar-condicionado dos trens, especialmente dos antigos, já que os novos têm um sistema mais potente , e equipamentos como escadas rolantes e elevadores, que dão defeito constantemente, dificultando o acesso de idosos e pessoas com deficiência. Marina Vieira Alves, de 40 anos, mãe de Vitória, de 14, cadeirante, não poupa críticas.

- Os elevadores vivem quebrados. Há pouco tempo, o da Estação Flamengo não estava funcionando. Tive que subir com a cadeira pela escada rolante, sem a ajuda de funcionários. Não fossem os passageiros, a cadeira teria tombado.

Inaugurado em 5 de março de 1979, o metrô do Rio não conseguiu nunca ir muito longe. Depois de 34 anos, conta com apenas duas linhas, 40,2 quilômetros de trilhos e 35 estações, das quais 34 estão em funcionamento, já que General Osório, em Ipanema, está fechada para as obras da Linha 4, que ligará a Zona Sul à Barra.

A frota atual é de 42 trens, sendo dois reservas. Desse total, 15 são modelos novos, comprados na China; outros quatro estão em fase de teste. Até o ano passado, o sistema operava com uma grade de 32 trens, de seis e cinco carros. Devido à interdição da Estação General Osório, operamos com 42 trens de seis carros, um aumento de 30% de oferta, e não tivemos aumento de passageiros no ano passado. A média de usuários é de 650 mil em dias úteis, a mesma de agosto do ano passado”,  afirma Joubert Flores, diretor de engenharia da Metrô Rio, concessionária que, em abril de 1998, assumiu o serviço, até então administrado pelo Estado.

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Obras do Túnel da Abolição começam nesta quarta-feira no Recife

A partir desta quarta-feira (20), os motoristas e usuários de ônibus que cruzam a Avenida Caxangá, pela Real da Torre, ou que seguem da Caxangá para a rua Benfica precisam estar atentos às alterações que serão feitas no trânsito do local. As mudanças são necessárias para que sejam iniciadas as obras de construção de um túnel em frente ao Museu da Abolição, no bairro da Madalena. 

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Governador Eduardo Campos e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral. 

O empreendimento está integrado ao corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste/Oeste, que irá do bairro do Derby até Camaragibe, e trará mais agilidade, conforto e segurança para os motoristas e usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros que circulam na área. A contrução do túnel está orçada em 16 milhões de reais.

Pelo projeto publicado no Diário Oficial em 22 de junho de 2012, a estrutura passará sob a Avenida Caxangá, entre as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva. Após a construção do túnel será possível eliminar o semáforo entre a Avenida Caxangá e a Rua Benfica, garantindo mais velocidade ao trânsito da área. Com isso, os veículos que trafegam pela Rua Real da Torre poderão passar pelo túnel, e os ônibus que rodam pela Avenida Caxangá em direção à Benfica, trafegarão pela via construída por cima da estrutura.

A obra será realizada em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. Na primeira etapa da interdição, que começa nesta quarta (20) e segue até o dia 28 de março, uma faixa da Real da Torre (entre a José Osório e a Av. Caxangá) será interditada, ficando duas faixas para o tráfego misto. Nesta fase, serão demolidos 17 imóveis localizados na Rua João Ivo da Silva, incluindo a igreja do final da Av. Caxangá. 

Essa intervenção também vai provocar a desativação da primeira parada de ônibus da Rua João Ivo da Silva e os usuários devem embarcar ou desembarcar na parada anterior, na Real da Torre, ou na seguinte, na própria João Ivo da Silva.

Com as alterações no trânsito que iniciarão nesta semana, os motoristas que seguirem pela Real da Torre em direção ao subúrbio não poderão seguir em frente no cruzamento com a José Osório e terão que entrar à direita na via. Todos os desvios serão feitos pela Rua José Osório, que passará a ser apenas sentido únido, na direção Centro/Subúrbio. Hoje a via é mão dupla.

Para quem segue pela Rua Real da Torre e pretende retornar ao Centro da cidade a orientação é outra. Será necessário entrar na Rua José Osório até chegar à Avenida Caxangá. Uma vez na Caxangá, os motoristas terão que pegar à direita e fazer um giro de quadra.

Equipes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano já estão na região distribuindo panfletos e informando as mudanças no trânsito para a população. 

Mudanças no Transporte coletivo


Durante as obras, as linhas que seguem pela Rua Real da Torre, em direção à Rua João Ivo, precisarão realizar um desvio que seguirá pela Rua José Osório, Avenida Caxangá, Rua Carlos Gomes, Rua Manoel Câmara, retornando à Rua João Ivo da Silva. A linha 412 – San Martin/Largo da Paz sai da Avenida Caxangá para a Rua Carlos Gomes. 
Abaixo, as linhas que serão atendidas pela segunda parada da Rua João Ivo da Silva e terão seu itinerário alterado após a Rua Real da Torre. 

Real da Torra/João Ivo da Silva 

313 San Martin (Abdias de Carvalho) 
314 Mangueira 
315 Bongi 
321 Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) 
322 Jardim São Paulo (Bacurau) 
324 Jardim São Paulo (Piracicaba) 
331 Totó (Jardim Planalto) 
332 Totó (Abdias de Carvalho) 
333 Totó (Bacurau) 
341 Curado I 
411 Estrada dos Remédios 
426 Torrões (Bacurau) 
680 Vasco da Gama/Afogados 
700 Beberibe/Afogados 
800 Dois Unidos/Afogados 
870 Caixa D’água/Afogados 
914 PE-15/Afogados 

O Grande Recife estará com divulgadores espalhados entre a Av. Caxangá, a Rua Real da Torre e a primeira parada da Rua João Ivo da Silva para poder guiar os usuários que ainda não estiverem cientes das alterações. 

Para o secretário Danilo Cabral todas as interdições serão feitas baseadas no Plano de Circulação realizado para a área. "Todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os transtornos aos motoristas e usuários de ônibus, mas é importante lembrar que o tráfego na área é muito grande e vamos precisar contar com a compreensão da população", ressaltou o secretário Danilo Cabral, informando que são mais de 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulando nas vias do entorno da Real da Torre.

CORREDOR NORTE/SUL - Nesta segunda (18), além do Túnel da Abolição, o Governador Eduardo Campos também autorizou a realização de serviços que darão continuidade ao Corredor Exclusivo de Ônibus do Eixo Norte/Sul. Serão alargadas as pontes sobre o Rio Beberibe (Ponte Preta), próxima ao Parque Memorial Arcoverde, e o canal da Malária, nas imediações do Atacadão da Pan Nordestina, ambas em Olinda. O serviço está orçado em 3,1 milhões de reais.

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Novela Metrô de Salvador: Impasse agora é sobre valor da passagem de ônibus que fará integração com o metrô

Uma divergência entre a Prefeitura de Salvador e o Governo da Bahia sobre o preço das passagens de ônibus que farão a integração com os trens do metrô está travando as negociações da transferência do sistema de transporte para o Estado. Em uma nota divulgada pela Agência Geral de Comunicação do Município (Agecom), a prefeitura afirma apoiar a construção do metrô, mas defende que não deve caber ao usuário de ônibus, o financiamento da operação metroviária. 

“Se cedermos à atual proposta do governo do estado de, considerando uma tarifa integrada de R$ 2,80, apenas R$ 0,95 serem repassados aos ônibus, ficando o metrô com R$ 1,75, haverá necessidade de aumentar a passagem de ônibus para prejuízo de toda a população”, diz o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia.
De acordo com Aleluia, mesmo com a conclusão das Linhas 1 e 2, quando o metrô estiver em operação, atenderá apenas 3% da demanda total de usuários do transporte coletivo da cidade, podendo chegar a 30% com o abastecimento de passageiros que deverá ser feito pelos ônibus. “Enquanto isso, 70% da demanda de usuários continuará sendo transportada apenas por ônibus”, aponta. 

Por outro lado, o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, garante que esse modelo é o que assegura a tarifa mais barata. “A proposta da prefeitura de cobrar R$ 1,40 pela tarifa de ônibus e acrescentar a passagem do metrô no bolso da população inviabiliza o sistema. Na nossa proposta, a passagem do ônibus alimentador sairia por R$ 0,95. É uma falsa polêmica afirmar que o usuário de ônibus vai subsidiar o metrô. Ao contrário, o preço das tarifas será subsidiado pelo governo e o povo vai ter o modelo mais barato, economizando mais de R$ 0,50 por viagem”, afirmou.

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Em Diadema, Paralisação de ônibus prejudicou usuários nesta manhã

Motorista e cobradores de ônibus de 17 linhas de Diadema, na região do ABC paulista, cruzaram os braços durante greve na manhã desta segunda-feira (18). Os trabalhadores exigiam melhores condições de trabalho, depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e redução da jornada de trabalho. As linhas voltaram a circular gradativamente por volta das 8h depois de a empresa Mobibrasil Transporte Ltda se comprometer atender as exigências dos trabalhadores.        

O presidente do Sindicato dos Rodoviários e Setor Diferenciado de São Paulo, Francisco Demontie Leite, o Tie, informou que a greve só foi suspensa por que a direção da empresa MobiBrasil, que opera as linhas, se dispôs a dar uma resposta sobre as reivindicações nessa terça-feira (19). "O que a empresa está fazendo é inaceitável. Eles obrigam os trabalhadores a cumprirem cinco horas a mais de trabalho por dia. Essa jornada excessiva faz com que o motorista coloque a  vida dele e dos passageiros em risco", diz Tie.             

Em nota, a assessoria de imprensa da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) informou  que desde as 4h desta segunda-feira (18) houve uma paralisação dos trabalhadores da empresa Mobibrasil em 17 linhas metropolitanas da região de Diadema. A manifestação ocorreu por pendências trabalhistas da Viação Imigrantes, empresa que operava as linhas antes da Mobibrasil.

Segundo a EMTU, a empresa confirmou que após uma reunião entre os representantes dos trabalhadores e a Diretoria, a paralisação foi encerrada e a operação retomada gradativamente a partir das 7h50.  Procurada, a empresa Mobibrasil não se manifestou.

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Audiência pública vai debater metrô 24 horas em São Paulo

domingo, 17 de março de 2013

Uma audiência pública organizada pelos deputados estaduais Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Cláudio Marcolino (PT) vai ocorrer na Assembleia Legislativa de São Paulo na próxima quarta-feira (20), às 18h30, para debater o funcionamento do metrô paulistano 24 horas por dia.

A proposta aparece no Projeto de Lei 621, de 2011, de autoria de Marcolino, e tomou grandes proporções no debate sobre o tema quando as redes sociais repercutiram a criação de uma petição online, criada no site Avaaz.org, que se propõe a fazer mobilizações sociais pela internet reivindicando a operação ininterrupta dos trens na cidade.

A descrição da petição se utiliza de argumentos comparativos com a cidade de Nova York, que conta com o funcionamento do metrô em tempo integral. “Vamos nos mobilizar para que o governo coloque o metrô sempre em operação, como em Nova York, pois uma cidade como São Paulo, que tem a quarta maior população do mundo, não pode ficar na inércia de não ter transporte coletivo após a meia-noite.” A petição foi criada no mês passado, e até hoje (17) contava com pouco mais de 89.000 assinaturas.

Estão convidados para a audiência os secretários de Transportes e Segurança do Estado e do município de São Paulo, os presidentes do metrô e da Empresa de Transportes Urbanos (EMTU) e representantes dos sindicatos dos metroviários, dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb-SP), da União Geral dos Trabalhadores, e o autor da petição no Avaaz.org, Rômulo Zillig.

O PL de Marcolino está anexado a outro projeto, de autoria da deputada Leci Brandão, o PL 379, de 2011, que dispõe sobre o horário de funcionamento das estações do metrô nos finais de semana. A proposta é que os trens operem ininterruptamente nos fins de semana, sendo que no período entre 01h e 05h o intervalo entre eles seja de 30 minutos.

A criação de empregos e a locomoção com segurança na cidade são os pontos levantados por Marcolino em seu projeto. Ele cita a demanda crescente pela circulação dos trens 24 horas por dia, vinda principalmente de trabalhadores e estudantes. “[Existem] empresas que funcionam com até quatro turnos de trabalhadores, call centers, hotéis, supermercados, restaurantes e hospitais funcionando a todo vapor mesmo durante a noite. Alunos que estudam em escolas distantes de sua casa e muitas vezes não conseguem retornar tendo que ficar na porta da estação”, diz o texto.

A vida cultural e o lazer noturnos da cidade também são lembrados pelo deputado como fatores que pesam para a aprovação do projeto. Em reportagem da RBA sobre a questão, o secretário de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Ciro Moraes, contestou a possibilidade da operação ininterrupta, afirmando que seria “impraticável, devido à própria negligência do governo do estado em investir na construção de mais linhas de metrô para suprir a carência de transporte”.

O principal entrave apontado por ele é a manutenção preventiva dos trens, que é feita da 1h da madrugada, quando a circulação de trens termina, até as 4h. A operação recomeça às 4h40.

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Governo do ES regulamenta lei do passe livre para estudantes universitários

O Governo do Espírito Santo publicou, nesta quinta-feira (14), o decreto que regulamenta a Lei do Passe Livre. A Lei estendeu o benefício para estudantes universitários e de ensino técnico das redes estadual e federal, além de bolsistas de programas estaduais e federais, como o Nossa Bolsa, Prouni e Fies. 

Desde a última segunda-feira (11), começou o cadastramento dos interessados em adquirir o benefício. A Lei do Passe Livre, que hoje já atende 25 mil estudantes do ensino médio, deve beneficiar mais 10 mil estudantes. 

Para obter a gratuidade, os estudantes devem fazer o pré-cadastro no site do GVBus (www.gvbus.org.br) e depois procurar um dos postos de atendimento onde deverão entregar a documentação exigida. Os postos de atendimento são: a Loja do Estudante, na Ufes, e nos terminais de Campo Grande, Ibes e Laranjeiras.

O benefício é destinado aos estudantes regularmente matriculados e com presença frequente nos seguintes cursos e categorias: ensino técnico da rede pública estadual e federal; ensino superior da rede pública, incluindo aqueles que estiverem cursando simultaneamente curso técnico profissionalizante; estudantes bolsistas do ensino técnico e do ensino superior dos programas estaduais e federais.

Critérios

Para obterem a gratuidade no serviço de transporte coletivo da Grande Vitória, os estudantes deverão comprovar ser dependente e com renda familiar nas seguintes condições: ter renda familiar de até três salários mínimos, para família com um filho dependente; renda familiar de até quatro salários mínimos, para família com dois filhos dependentes; ou renda familiar de até cinco salários mínimos, para família com três ou mais filhos dependentes.

É considerado filho dependente aquele que se enquadrar nas seguintes categorias: filho(a) até 21 anos; filho(a) universitário(a) ou cursando escola técnica de nível pós médio, até 24 anos; e filho(a) em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente.

O uso do passe livre será, exclusivamente, para os deslocamentos à instituição de ensino ou residência, nas linhas especificadas para estes deslocamentos, mediante apresentação do Cartão Transcol Estudante Gratuito. O cartão do passe livre não poderá ser utilizado nos finais de semana, feriados e período de férias.

Cadastro

O cadastramento de estudantes deverá ser feito junto ao GVBus, que fará a renovação do mesmo a cada seis meses, de acordo com a relação de alunos fornecidas pelas instituições de ensino. O aluno terá que comprovar durante o atendimento os requisitos, mediante a apresentação da documentação exigida para o cadastro, a cada seis meses. 

Os estudantes deverão preencher um formulário de pré-cadastro socioeconômico, a ser disponibilizado pelo GVBus. Junto com o formulário deverão apresentar a seguinte documentação:

* Certidão de nascimento ou carteira de identidade de todos os membros da família, e CPF de todos os membros maiores de 18 anos;

* Certidão de casamento dos pais ou responsáveis pelo orçamento familiar;

* Certidão de óbito de pais ou responsáveis pelo orçamento familiar, quando for o caso;

* Comprovante de renda, de acordo com a situação e vínculo empregatício de cada componente responsável pela composição da renda familiar.

Para comprovar a renda familiar, serão exigidos documentos de cada componente da família cujos rendimentos compõem a renda familiar, conforme abaixo:

Trabalho assalariado: 

* Cópia da carteira de trabalho dos maiores de 21 anos (folha da foto, da identificação, do último contrato e da folha posterior), contra cheque emitido por pessoa jurídica ou pessoa física, identificada por CNPJ ou por CPF, respectivamente;

* Declaração de imposto de renda completa e com recibo de entrega, devendo conter: fonte pagadora, declaração de bens e de dependentes, declaração de atividade rural, se houver. Os isentos deverão apresentar declaração anual de rendimentos fornecida pela pessoa jurídica ou física para quem trabalhe.

Trabalho autônomo ou informal: 

* Declaração fornecida pela própria pessoa, conforme modelo fornecido pelo GVBus. Esta declaração pode ser substituída pelo Decore - Declaração fornecida por contador contendo os seguintes dados: nome, RG, CPF, endereço, qual a atividade exercida e onde, qual a média de renda mensal, com carimbo e número do CRC e assinada pelo contador.

* Declaração de imposto de renda completa e com recibo de entrega, devendo conter: fonte pagadora, declaração de bens e de dependentes, declaração de atividade rural, se houver. Os isentos deverão apresentar declaração anual de rendimentos fornecida pela pessoa jurídica ou física para que trabalhe. 

Se o trabalho autônomo se enquadrar nos casos abaixo, trazer também:

Taxista - declaração do sindicato dos taxistas;

Caminhoneiro - cópias das notas dos últimos carregamentos;

Pescador - cópia da carteira de identificação como pescador. 

Trabalho avulso:

* Declaração emitida pelo Ogmo - Órgão Gestor de Mão de Obra;

* Declaração de imposto de renda completa e com recibo de entrega devendo conter: fonte pagadora, declaração de bens e de dependentes, declaração de atividade rural, se houver. Os isentos deverão apresentar declaração anual de rendimentos fornecida pela pessoa jurídica ou física para que trabalhe.

Comerciante ou microempresário:

* Declaração fornecida por contador contendo os seguintes dados: nome, RG, CPF, endereço, qual atividade exercida e onde, qual a média de renda mensal, carimbo e número do CRC e assinada pelo contador.

* Declaração de imposto de renda completa com recibo de entrega devendo conter: declaração de bens e de dependentes, declaração de atividade rural, se houver.

Proprietário rural:

* Declaração fornecida por contador com identificação do proprietário (nome, CPF, RG e endereço); identificação da propriedade (área e endereço); como utiliza a terra (o que produz e qual a renda); declaração fornecida por sindicato ou cooperativa sobre a renda informada; além de declaração de imposto de renda completa com recibo de entrega devendo conter: declaração de bens e de dependentes, quando o componente familiar for declarante.

Aposentado ou pensionista:

* Quaisquer dos benefícios pagos pela Previdência Social, ou por outro Instituto de Previdência de qualquer natureza, tais como: aposentadoria por idade, por invalidez ou por tempo de contribuição, auxílio doença, auxílio acidente, auxílio reclusão, pensão por morte, pensão por invalidez, salário maternidade, salário família, todos estes, mediante apresentação de extrato de pagamentos, emitido pelo INSS;

* Declaração sobre o não exercício de atividade remunerada conforme modelo fornecido pelo GVBus;

* Declaração de que é isento de declarar o imposto de renda anual, conforme modelo fornecido pelo GVBus;

* Se aposentado e/ou pensionista e exercer alguma atividade remunerada, deverá apresentar a documentação comprobatória desta renda.

Filho de pais separados:

* Apresentar cópia do termo de separação homologado pelo juiz ou cópia da certidão de casamento com averbação do divórcio;

* Se o processo de separação não estiver concluído, apresentar declaração constando situação atual com firma reconhecida em cartório;

* Declaração de recebimento de pensão ou de não recebimento de pensão alimentícia, conforme modelo fornecido pelo GVBus.

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Metrô de Salvador está em obras há 13 anos; custo da construção dobrou

O metrô de Salvador está sendo construído há 13 anos. A obra já levou quatro vezes o tempo previsto, custou mais do dobro. E ainda não há previsão para que os trens entrem em operação.

O menor metrô do Brasil teria 12 quilômetros. A linha começa no Centro de Salvador e chegaria ao bairro de Pirajá, norte da cidade. Prazo de construção: 40 meses, a partir do início das obras, em janeiro de 2000. E lá se vão 13 anos, 160 meses, e apenas seis quilômetros estão prontos. E só com metade do trajeto o governo gastou duas vezes e meia o que era previsto para a obra inteira.

Os trens foram comprados em 2008. Seis composições e 24 vagões custaram cerca de R$ 100 milhões. Mas se entrassem hoje em operação, mais dinheiro precisaria ser gasto com a revisão de um equipamento nunca foi usado. É que a garantia do fabricante, uma indústria coreana, venceu.

O Conselho Regional de Engenharia diz que todo o equipamento pode ficar comprometido.
"Ele vai se degradando, vai endurecendo as partes de borracha. Então, toda a parte dos trens que foram comprados tem uma certa vida útil. Ele parado é até pior do que se estivesse em funcionamento", diz o engenheiro Luiz Edmundo Santos, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA).

Mas não só os trens parados precisam de manutenção. As quatro estações também. Duas são subterrâneas. A maior vai a 32 metros de profundidade. Ao longo de 4,5 quilômetros, a linha segue por uma estrutura aérea de concreto a 12 metros do chão, porque houve erro de planejamento.

Depois da obra iniciada descobriram que o metrô passaria por cima do canal da rede de esgoto. Só esse ajuste aumentou o custo em 20%. O Tribunal de Contas da União apura denúncias de superfaturamento e desvio de recursos.

Três administrações anteriores da prefeitura são investigadas. A atual quer transferir para o estado a responsabilidade de concluir a obra e operar o sistema.

"Se a prefeitura não tiver alternativa, que é a preferencial, de transferir o metrô para o governo do estado, nós vamos ter que dar uma solução de funcionamento, não há outro caminho", diz o prefeito ACM Neto.

As negociações já começaram, mas prefeitura e governo do estado ainda não se entenderam.
"Basicamente, a divergência está na integração do metrô com o ônibus e na tarifa a ser definida. Este é o ponto que falta a haver convergência. Vamos continuar trabalhando para encontrar um ponto em comum", afirma o secretário da Casa Civil da Bahia, Rui Costa.

Se já estivesse concluída e funcionando, a primeira linha do metrô baiano estaria transportando cerca de 200 mil pessoas por dia e pelo menos 300 ônibus deixariam de circular pelas ruas engarrafadas de Salvador.

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