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Linhas de ônibus serão alteradas em Goiânia e Aparecida de Goiânia

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A partir do próximo sábado (27), a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) fará alterações em 12 linhas de ônibus devido às obras que estão sendo realizadas em vias públicas e parques de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Passageiros devem ficar atentos às mudanças detalhadas pela companhia.

Goiânia
Por causa das obras no Parque Mutirama, a linha 193 (Alto da Glória - Centro - Via Flamboyant) terá o trajeto alterado no cruzamento com a Avenida Contorno e Independência. Os passageiros deverão seguir para o ponto entre a Avenida Paranaíba e Rua 68.

Já as linhas 013 (Terminal Recanto do Bosque/Centro - Eixo Norte) e 042 (Terminal Padre Pelágio - Finsocial - Centro) mudam no sentido Terminal Padre Pelágio-Centro. Em função da revitalização da Praça Balneário Meia Ponte, as linhas mudam itinerário de forma definitiva.
Com as realizações das obras no Parque das Flores, no Setor Campinas, as linhas 166 (Vila João Vaz - Centro) e 178 (Jardim Curitiba - Praça A) trocam de sentido itinerário por 30 dias.

Aparecida de GoiâniaDurante o próximo sábado (27) e domingo (28) a Avenida São Paulo será interditada para obras da companhia de Saneamento de Goiás (Saneago). Por isso, será modificado o trajeto das seguintes linhas: 06 (Terminal Veiga Jardim - Centro – Eixo 90), 07 (Vila Brasília – Centro – Rodoviária), 010 (Terminal Veiga Jardim – Campinas - Eixo Mutirão), 011 (Terminal Vila Brasília – Terminal Praça A via T-2), 650 (Circular Sul- via BR- 153), 651 (Circular Sul- via Veiga Jardim) e 020 (Terminal Garavelo – Terminal Praça da Bíblia / via Terminal Isidória).



Fonte: G1.com.br


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Prazo final para entrega dos projetos de Mobilidade Urbana é ampliado

A divulgação da seleção de propostas para o PAC da Mobilidade, que ocorreria hoje, foi adiada para 30 de setembro. Conforme antecipou a Agência Estado, a previsão era que fosse publicada no Diário Oficial desta sexta-feira uma portaria prolongando o prazo para 26 de setembro. Segundo Luíza Gomide, diretora do Departamento de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, foi definida uma nova data - 30 de setembro - e a formalização deve ser feita no Diário Oficial da próxima segunda-feira.
A menos de três anos para a Copa, projetos de mobilidade que já estavam definidos para algumas cidades sede correm o risco de serem substituídos por outros, que custam bem mais caro e que não ficariam prontos para o Mundial de 2014. Fontes disseram à Agência Estado que há uma jogada para mudar o meio de transporte em algumas cidades, a exemplo de Salvador, onde os corredores rápidos de ônibus (BRT) seriam substituídos pelo metrô.
 
A ideia, segundo fontes, é pressionar o governo federal a incluir na lista de prioridades da Copa - a chamada matriz de responsabilidade - o metrô de Salvador, que deverá ser contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, em substituição ao uso do BRT. Com o metrô, o BRT cairia por terra por ter trechos coincidentes com o do metrô. As obras da matriz de responsabilidade têm condições especiais de financiamento.

Nos bastidores, o Executivo diz que não vai aceitar alterações ou inclusões de novos empreendimentos na lista de prioridades para os jogos de 2014, principalmente se implicar aumento de despesas. A equipe de Dilma está ciente de que se permitir qualquer alteração terá que aceitar pleitos de outros Estados. Em Cuiabá, por exemplo, há pressão para mudar o BRT por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).


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Novos ônibus e Linha Expressa em Palmas

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Palmas (Seturb), fará na próxima terça, 30, a entrega de 21 novos ônibus e anunciará a criação da Linha Expressa e de 122 novos horários para o sistema. A solenidade vai começar às 8 horas, no Paço Municipal. Do local a nova frota sairá em carreata pelas principais avenidas da Capital, com destino a Taquaralto.

Ao todo, segundo o Seturb, serão 26 novos ônibus, sendo que 20 são da Empresa Miracema, quatro da Empresa Via Capi e um da Empresa Palmas. Entretanto, conforme explicou José Antônio Júnior, Toninho, presidente do Seturb, os veículos da Via Capi serão inclusos ao sistema até o dia 15 de setembro. Os investimentos na nova frota passam de R$ 7 milhões e todos os ônibus são adaptados para a acessibilidade.

A aquisição dos 26 novos ônibus faz parte do acordo firmado entre Seturb e o Conselho Municipal de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade, no dia 11 de julho, como condicionante para a aprovação do novo valor da tarifa do transporte, que passa a valer em outubro. Paralelo a isso, também, o Conselho exigiu que o Seturb criasse 122 novos horários, possibilitando o fim da superlotação nos horários de pico.

Linha Expressa

O Seturb também vai colocar em funcionamento, já a partir de quarta, 31, a chamada Linha Expressa, com ônibus passando a cada dez minutos de manhã, a cada vinte minutos de noite e com paradas programadas apenas para as Estações. Esse formato vai permitir maior rapidez para quem está a caminho do trabalho ou de volta para casa.

Atualmente, o número de passageiros atendidos diariamente pelo sistema é de aproximadamente 70 mil pessoas. Por mês, essa quantia chega a cerca de um 1,4 milhão de pessoas. (Com informações Ascop)


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Agetran monitora ônibus em primeiro dia de mudança

Os passageiros do transporte coletivo de Campo Grande não podem pagar a tarifa usando dinheiro nos 45 ônibus articulados da Capital. A medida entrou em vigor hoje e, segundo o diretor da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Rudel Trindade, três ônibus foram monitorados hoje, “Fizemos o monitoramento em 3 articulados esta manhã e o resultado foi positivo”, explica Rudel, dizendo que dos 120 passageiros que usaram esses três coletivos, apenas 9 não tinham o cartão.

Rudel argumenta que a adaptação será fácil, “O passageiro pode adquirir o cartão em vários estabelecimentos, como farmácias, conveniências, nos terminais de ônibus e no centro da cidade”, destaca.

A mudança será feita por etapas, para não prejudicar a população, “A partir do dia 26 de agosto, vamos tirar o dinheiro dos ônibus articulados. Dois meses depois, os coletivos que fazem a linha dos bairros vão funcionar sem dinheiro e até o dia 1º de janeiro o sistema vai funcionar totalmente sem dinheiro”, conta o diretor.
A partir dessa semana, a deve começar uma campanha para divulgar que os coletivos de Campo Grande não irão mais aceitar dinheiro. Segundo Rudel, eles vão disponibilizar um microônibus adesivado que irá percorrer os bairros da Capital para possibilitar o cadastramento dos passageiros no sistema de cartões.


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Em Belo Horizonte, 66% da população usam o transporte coletivo

Utilizado por 34% da população, o ônibus é o principal meio de locomoção no Brasil, segundo levantamento divulgado na última quinta-feira pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A preferência pelo transporte coletivo na capital mineira é quase duas vezes maior que a média nacional, atingindo 66,8% dos usuários.

A pesquisa, realizada pelo Ibope, mostrou que a insatisfação com os ônibus atingiu 24% do total, que acham o serviço ruim ou péssimo. Mas a maioria, 45%, ainda considera o ônibus um meio de transporte ótimo ou bom. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios do país. De acordo com a pesquisa, 24% dos brasileiros se locomovem a pé, 16% de carro e 8% de bicicleta. O restante utiliza outros meios, como táxi e trem. Minas representou 10,5% da amostragem com 210 entrevistados.

"Surpreende um pouco, que a maioria ainda faz uma avaliação positiva do transporte público. Mas, o uso que o indivíduo faz, principalmente nas cidades de maior população, em que predomina o transporte por ônibus, a opinião de que o serviço tem qualidade é reduzida", afirmou o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Sem saídaEm Belo Horizonte, o elevado número de usuários de ônibus (1,5 milhões de pessoas) é explicado mais pela falta de alternativas de transporte eficiente do que pela qualidade do serviço. Com apenas uma linha de metrô e 22 km de ciclovias, para quem não tem carro, restam os coletivos. "Aqui não tem nada, só ônibus. Não é uma opção ruim, mas o serviço está trabalhando fora da faixa de eficiência. O sistema está acima da capacidade, demora e é de baixa qualidade. O pessoal quer se livrar, compra carro e entope as ruas", diz o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais, Nilson Tadeu Nunes.

Para quem encara a ida ao trabalho dentro de um ônibus em Belo Horizonte, o tormento é diário. A esteticista Luciana Barreto, 38, mora no bairro Heliópolis, na região Norte, e demora duas horas em um coletivo até o Caiçara, na Noroeste.

A média de duração é o dobro da revelada pela pesquisa do Ibope. De acordo com Luciana, a escolha pelo ônibus passa longe de ser uma opção para o deslocamento. "Se eu tivesse carro, jamais enfrentaria isso todo dia. Eu tenho que ir para o ponto às 6h45, no máximo, para chegar no salão às 9h", disse.

Embora apenas 1% da população brasileira utilize os metrôs e trens, ambos são bem avaliados pelos usuários, de acordo com a pesquisa do Ibope. O levantamento informa que 70% consideram o metrô bom ou ótimo, 21% acham regular e 9% acreditam que é ruim.



Fonte: O Tempo


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No Recife, Retenção de ônibus em paradas causam nova mudança de trânsito na avenida Agamenon Magalhães

Após um mês de avaliações sobre os resultados das mudanças no tráfego da Avenida Agamenon Magalhães, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) decidiu implementar, a partir deste sábado (27), um novo ajuste na circulação de veículos no corredor. A modificação será a reabertura do acesso à pista local antes da parada de ônibus do Hospital da Restauração, no sentido Olinda/Boa Viagem, e o fechamento da agulha situada logo após, perto da Praça do Derby. O objetivo é solucionar uma retenção causada pela parada para embarque de passageiros e garantir maior fluidez no trecho.

A operação de mudança no tráfego acontecerá no período da madrugada do sábado, quando técnicos removerão os “gelos baianos” que bloqueavam o acesso, na frente da unidade hospitalar. “Observamos que os carros estavam com dificuldades para entrar no acesso à pista local após o hospital, pois disputavam o espaço com os ônibus que paravam para o embarque de passageiros”, explica a presidenta da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa.

Com a abertura do acesso antes da parada de ônibus, a CTTU fechará a agulha localizada logo em seguida, próximo à Praça do Derby. Assim, os motoristas que precisarem mudar de sentido na Agamenon Magalhães, deverão estar atentos à nova mudança, e entrar no acesso antes do abrigo de passageiros do HR. Depois, o condutor deverá seguir pela pista local, entrar à direita na Rua Amauri de Medeiros, à esquerda na Rua Jener de Souza e, novamente, à esquerda na Rua Henrique Dias.

Melhorias – Com as intervenções promovidas no dia 23 de julho, o fluxo de veículos na pista da Agamenon Magalhães teve expressiva melhora. Houve uma diminuição de tempo de viagem daqueles motoristas que vêm de Olinda e seguem pela pista principal do corredor. Nas contagens realizadas pela CTTU, após as modificações, o deslocamento entre o Shopping Tacaruna e o Hospital Português está levando, em média, 15 minutos. Em alguns horários da manhã, esse tempo oscilou de 10 a 12 minutos. Já no período do final de tarde este tempo chegou a 22 minutos. A velocidade média na Agamenon, registrada na altura da Praça do Derby, foi de 36 a 47 km/h durante esse período de avaliação dos técnicos. Antes das intervenções, a velocidade tinha uma média de 28km/h.

Além das alterações promovidas no tráfego, desde o dia 06 de agosto, a entrega da duplicação das faixas do Viaduto Capitão Temudo provocou uma melhora visível na fluidez da via. Com a ampliação, não há mais o estreitamento, que provoca a diminuição da velocidade dos veículos e formação de filas, pois o elevado tem o mesmo número de faixas da Agamenon Magalhães.
    

 Fonte: Prefeitura do Recife

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Nem VLT, nem BRT, Natal terá apenas um corredor de ônibus

Nem VLT ( Veículo Leve sobre Trilhos), nem BRT (Bus Rapid Transit). Natal terá apenas um corredor de ônibus com extensão de 22 quilômetros como inovação entre as obras de mobilidade urbana da Copa 2014. A informação partiu do ministro das Cidades, Mário Negromonte, na abertura hoje (25) do 25º Seminário Nacional NTU - Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, no Expo Transamérica, em São Paulo.

Mário Negromonte disse que o PAC da Copa prevê investimentos de R$ 12 bilhões para modernizar os sistemas de transporte coletivo nas cidades-sede do mundial de futebol. O valor se soma ao PAC da Mobilidade Urbana que destinará mais R$ 18 bilhões para 24 cidades brasileiras, totalizando a aplicação de R$ 30 bilhões nos centros urbanos nos próximos 3 anos.

Segundo os empresários do setor de transportes, Natal ainda não apresentou projeto para viabilização do BRT que deverá consumir boa parte dos investimentos do Ministério das Cidades.

As administrações municipais ou os empresários do setor de transporte coletivo têm até dezembro deste ano para apresentar os projetos. Os recursos do PAC da Copa já estão garantidos.

Segundo Agnelo Cândido, presidente do Seturn, os empresários aguardam os projetos da Prefeitura de Natal para viabilização do BRT. "A iniciativa cabe ao poder público. A prefeitura tem de apresentar sua proposta", declarou Cândido.

O BRT é um sistema de transporte criado em Curitiba na gestão do então prefeito Jaime Lerner nos idos da década de 80 e utilizado em mais de 80 cidades do mundo. Nele, os ônibus circulam em uma rede  de canaletas exclusivas com atributos especiais, como múltiplas posições de paradas nas estações, acessibilidade universal, embarque em nível, veículo articulado e com múltiplas portas, pagamento e controle fora dos ônibus.

O BRT custa de 4 a 20 vezes menos que sistemas de veículos leves sobre trilhos e entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô, conforme dados técnicos da NTU. O sistema de ônibus leva de 2 a 3 anos para ser implantado.

De acordo com Ivo Carlos de Almeida Palmeira, secretário executivo da Frente Parlamentar do Transporte, pelo menos um BRT está previsto para Natal por conta da Copa 2014. "Mas é preciso que poder público apresente o projeto até o final deste ano, senão o dinheiro não sai. Até agora não tenho conhecimento do projeto em Natal", declarou Palmeira.

Ivo Palmeira informou que os projetos do BRT estão adiantados em cidades como Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O BRT já está consolidado em Curitiba (PR) e em São Paulo (Expresso Tiradentes).

"Se o poder público não tiver condições de financiar o BRT em Natal existe a alternativa da PPP - Parceria Público Privada", sugeriu Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da NTU. "Isso já está ocorrendo em Goiânia. Os empresários realizam o investimento, exploram o serviço e a prefeitura assume o encargo das amortizações ao longo de até 30 anos", completou Cunha Filho.



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Trens de passageiros vão voltar a Região Metropolitana de Belo Horizonte

Com os projetos para o metrô e para o trânsito nas ruas avançando em ritmo lento, o governo do Estado quer apostar agora na volta dos trens de passageiros. A Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ADRMBH) deve iniciar, nas próximas duas semanas, um estudo para avaliar as condições de 1.400 km da malha ferroviária que corta a região Central de Minas, em um raio de 150 km.

A ADRMBH formalizou ontem um convênio com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que será uma das responsáveis pela pesquisa.

Pelo menos 23 das 34 cidades da região metropolitana poderão ser beneficiadas com o transporte sobre trilhos. Municípios que têm grande fluxo de pessoas para a capital também terão viagens de trem, se o estudo mostrar que há demanda de passageiros. Na lista estão Sete Lagoas e Ouro Preto (ambas na região Central), Divinópolis (região Centro-Oeste) e Ipatinga (Vale do Aço).

O mais provável é que o Estado faça uma concessão para uma empresa operar o serviço. "Vamos analisar a viabilidade econômica de cada um dos trechos, a fim de atrair os recursos da iniciativa privada", afirma o diretor da ADRMBH, Camillo Fraga Reis. O diagnóstico deve demorar dois meses para ficar pronto.

Um levantamento prévio já demonstrou que há locais em estado precário, onde os dormentes apodreceram e os trilhos de ferro foram furtados. Os técnicos vão apontar quais são as intervenções necessárias para que os vagões voltem a circular.

Segundo Reis, o custo do projeto, o modelo operacional e o cronograma de instalação serão conhecidos em até nove meses. A expectativa é que o funcionamento comece antes de 2015.

Integração. A interligação entre os trens de passageiros e outros meios de locomoção, como ônibus e metrô, será uma das prioridades do projeto. "Um tipo de transporte não compete com o outro. O trem, por exemplo, nunca vai atingir a capilaridade oferecida pelo ônibus, que é capaz de levar a pessoa até a porta da casa dela", explica Camillo Fraga Reis.

O chefe do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que participou ontem da assinatura da parceria da universidade com a ADRMBH, chamou a atenção para a urgência de investir no transporte ferroviário. "O principal ganho para o passageiro será no tempo de viagem", disse.

Horários
Trilhos serão divididos com transporte de cargas
Além dos trechos de ferrovias que estão fora de uso e deverão ser recuperados, os trens de transportes de passageiros que o governo do Estado quer implantar vão circular nos percursos já utilizados por empresas de transportes de cargas.

A Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana iniciou negociações com a mineradora Vale, que ocupa cerca de 60% da malha incluída no estudo.
As concessionárias privadas terão que ceder alguns horários para os trens de passageiros.

Em uma análise preliminar, o governo prevê que até 10 mil pessoas poderão recorrer ao transporte ferroviário, nos horários de pico, na região metropolitana. Para atender-lhes, seria preciso haver estações a cada 1.600 m, com espaço de tempo de 3 a 15 minutos entre as viagens.

No colar metropolitano, com demanda estimada em 5.000 a 10 mil usuários, os intervalos seriam de 15 a 60 minutos. E, nas cidades do entorno, onde o número de passageiros não ultrapassaria 5.000, seriam necessárias de quatro a cinco viagens por dia. (JT)


Fonte: O Tempo
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