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São Paulo: Nova linha do metrô só melhora trânsito após interligações com rede, dizem especialistas

quarta-feira, 26 de maio de 2010


trecho da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, inaugurado nesta terça-feira (25), só reduzirá o fluxo de carros e ônibus na região da avenida Rebouças quando estiver interligado com as linhas Azul e Vermelha, nas estações Sé e República, no centro da capital. A previsão é que isso aconteça a partir de 2012. Para especialistas em transportes, o novo trecho, que liga a avenida Paulista e ao largo da Batata (zona oeste), não deve, a princípio, estimular as pessoas a deixarem seus carros na garagem ou trocarem o ônibus pelo metrô para fazer este percurso.
De acordo com a ViaQuatro, concessionária que administrará por 30 anos a linha Amarela, as estações Paulista e Faria Lima funcionarão das 9h às 15h, com acesso gratuito, "por algumas semanas". A previsão é que até setembro próximo o trecho passe a circular em horário estendido, o mesmo da rede do metrô.
O professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Jaime Waisman diz acreditar que a linha 4-Amarela deve diminuir o número de ônibus que circulam pelo corredor da avenida Rebouças - a linha do metrô passa por baixo dessa via. A abertura das novas estações também contribuirá para que os coletivos fiquem menos lotados em horários de pico. Mas o especialista faz uma ressalva:- O trânsito de pessoas [em carros e ônibus] na região da avenida Rebouças deverá ser menos congestionado quando o trecho inaugurado estiver interligado com às estações República e Butantã, na região oeste. Na região central, há uma demanda muito grande por transporte coletivo. A partir de 2012, as pessoas poderão se dividir então entre metrô e ônibus ou evitar usar carros.

previsão é de que o novo trecho da linha 4-Amarela esteja interligado com as estações Sé e República em dois anos. Até lá, na opinião dos especialistas, os motoristas continuarão enfrentando fluxo intenso de carros na avenida Rebouças e imediações. João Virgílio Merighi, professor de engenharia de tráfego da Universidade Mackenzie, diz que o reflexo da inauguração do novo trecho deverá ser sentido, inicialmente, fora do horário de pico.- Como a mudança, a princípio, será pouco expressiva, ela não será sentida dentro do horário de pico. Há outras ruas no entorno da região que contribuem para que o trânsito fique congestionamento na avenida Rebouças.
Transporte público x statusO professor do Mackenzie destaca que os passageiros que costumam usar metrô ou ônibus poderão contar com a rapidez dos trens subterrâneos e passar a sair de casa fora do horário pico, aliviando o transporte público nesse período. Para os que usam os carros, contudo, a previsão é pessimista.

- Quem vai de carro até a região da avenida Faria Lima dificilmente escolherá outro tipo de transporte. É preciso analisar o trânsito por um aspecto comportamental. Carro também é sinônimo de status profissional e social. Para muitos, a ideia de andar de metrô é uma opção para quem pertence às classes menos favorecidas.

Já para o ex-secretário de Transportes de São Paulo Getúlio Hanashiro a interligação da região da Paulista e ao largo da Batata será mais usado por quem não precisa fazer muitas baldeações. No momento, apenas a linha 2-Verde está interligada com o novo trecho.

- Quem está no Tatuapé, por exemplo, teria que pegar a linha Vermelha, Azul e depois Verde para chegar à nova linha Amarela. Geralmente, quando as baldeações são muitas, os usuários preferem um ônibus, mesmo que ele demore um pouco mais para chegar ao destino.

Fonte: R7.com
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São Paulo: Carros serão proibidos de estacionar em boa parte das ruas do centro expandido


Motos, caminhões e carros. Nenhum motorista vai ficar livre das restrições que a gestão Gilberto Kassab (DEM) quer impor ao trânsito de São Paulo até 2012.
O projeto mais ambicioso, anunciado à Folha pelo secretário Alexandre de Moraes (Transportes), é o de proibir o estacionamento nas ruas do centro expandido (áreas como Mooca, as marginais e a av. dos Bandeirantes), exceto em vias de menor fluxo.
Também haverá proibições em pelo menos um dos lados das principais vias de outras regiões. Em troca, serão criadas 32 mil vagas de estacionamento pagos em prédios administrados pela iniciativa privada. As ruas terão mais espaço para carros.
"A ideia é instalar pequenas garagens em 400 locais. Quando tiver isso, nós vamos retirar a Zona Azul que hoje está na rua", diz Moraes. Segundo ele, as garagens atenderão a um raio de 400 metros a 500 metros ao redor.
Até junho, a prefeitura vai contratar o projeto para, até o início de 2011, assinar o contrato para a construção das garagens. A partir daí, serão 18 a 20 meses de obras.
Já há restrições em vários bairros. Em Moema, comerciantes dizem que perderam clientes -estacionar nas ruas foi proibido mesmo sem a construção das garagens.
Moraes diz que as medidas vão continuar, independentemente das novas garagens.Essa é apenas uma das restrições. A ideia é também proibir as motos de circular na av. 23 de Maio, na Radial Leste e nas marginais Tietê e Pinheiros. Como alternativa, haverá faixas exclusivas para motos em vias paralelas.
E em julho será proibido o tráfego de caminhões na av. dos Bandeirantes, ao menos no pico da manhã -a prefeitura estuda se ampliará o veto. Outra novidade de julho será a restrição aos caminhões com cargas perigosas.
Desde o início de seu mandato, a gestão Kassab tenta impor medidas mais restritivas para o trânsito da cidade.
Em alguns casos, o prefeito recuou. Foi o caso do anúncio de faixa para motos na 23 de Maio, do fim do rodízio no mês de julho e da proibição de ônibus fretados na av. Luiz Carlos Berrini.

ORGANIZAÇÃO
Moraes nega que a política do governo seja de restrições. Ele prefere chamar de "organização da cidade".
É a mesma opinião de José Bento Ferreira, professor da área de transportes da Unesp de Guaratinguetá.
"Restrições nunca são desejáveis, mas neste caso podemos chamar de ordenação do trânsito", disse Ferreira.
Leia também:


Fonte: Folha de São Paulo
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Em Natal, Bilhetagem não garante integração


A Prefeitura de Natal autorizou a utilização da bilhetagem eletrônica nos alternativos que rodam na capital, mas não determinou a integração de opcionais e ônibus – que já usam a bilhetagem – em um mesmo e único sistema. A manutenção de sistemas diferenciados acabou gerando mais frustração que comemorações entre os permissionários.

Edileuza Queiroz, presidente do Sindicato dos Permissionários do RN (Sitoparn), avalia a medida como “um avanço no sistema de transporte, mas não vai funcionar se o sistema não for integrado à bilhetagem dos ônibus”. Os custos da implantação de um sistema próprio para gerenciar a bilhetagem eletrônica, segundo ela, inviabiliza financeiramente a atividade dos alternativos.

“Essa era uma luta antiga da categoria, é um sonho realizado. Mas essa etapa é só o começo da luta que virá. A homologação nos diz que estamos aptos, então não tem mais porque não fazer o sistema integrado com ônibus”, disse Edileuza. Cada permissionário investiu R$ 26 mil para adotar a mesma tecnologia de bilhetagem dos ônibus, realizada pela empresa Fugitec, com a intenção de adotar o sistema unificado de cartões. A instalação do sistema de gerenciamento custaria milhões e o montante do investimento é, ao mesmo tempo, reclamação dos permissionários para a integração e argumento para que os empresários de ônibus se recusem a compartilhar o sistema existente.

O secretário municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Renato Fernandes, reconhece que a integração da bilhetagem entre ônibus e alternativos “ainda terá que ser discutida”. “Desde quando se implantou a BE para o transporte coletivo ela atingiu o sucesso esperado e quem não estava utilizando queria também utilizar. Mas não depende só da Semob. Precisamos saber se a tecnologia contempla as exigências da regulamentação”.

Edileuza Queiroz rebate que os testes com 50 cartões já foram realizados, de 13 a 20 de maio, pelos fiscais da Semob e que não há motivos para prorrogar o debate da integração. “Hoje são 55 veículos parados, doidos para voltar a trabalhar. Com a bilhetagem, dentro de três meses teríamos 60 veículos novos para atender à população”.

Segundo a sindicalista, antes do Sindicato das Empresas de Ônibus de Natal (Seturn) iniciar a BE, cada alternativo transportava entre 500 a 600 passageiros por dia. Hoje, em um dia produtivo, um veículo consegue de 200 a 250 pessoas. “Quando botamos na caneta, é pouco para honrar os compromissos”, disse.

Há ainda pontos exclusivos de alternativos, que segundo ela, acabam prejudicando a população que conta com o cartão eletrônico para se locomover. É o caso do estudante Josivaldo Tibúrcio, que mora em Cidade Satélite. Ele conta que quando precisa ir ao Hospital Papi, na Avenida Afonso Pena, tem de escolher entre usar o ônibus e caminhar a pé da Avenida Hermes da Fonseca, ou desembolsar dinheiro para pagar o alternativo, que passa na rua em frente ao Hospital. “Se for unificado, os opcionais ganham, mas a população também. Quero poder usar o vale estudantil eletrônico nos dois”.

O presidente do Sindicato dos Operadores de Alternativos do RN (Astoern), Milklei Leite, disse que a homologação é apenas um pequeno passo, frente às dificuldades que os trabalhadores do setor vêm enfrentando devido à crise no sistema.

“Hoje há 350 trabalhadores desempregados, por causa dos 55 carros parados. Além disso, temos 30 veículos com operadores dobrando o turno porque o permissionário não consegue pagar mais funcionários, o que tira a vaga de outros”, diz ele, que garante o retorno dos ex-funcionários se a bilhetagem for integrada.

Fonte: Tribuna do Norte
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Metrô-SP: Garagens vazias '' Motoristas insistem transitar em seus carros piorando a mobilidade ''


A superlotação do metrô de São Paulo frustrou um dos projetos destinados a convencer os adeptos do transporte individual a trocar os automóveis pelos trens. Há 16 meses, como parte do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, a Companhia do Metropolitano colocou em operação estacionamentos conjugados com estações da rede metroviária da capital. Pretendia-se convencer os motoristas a estacionar seus carros ao lado das estações e a completar o seu percurso usando o transporte público ? e, com isso, reduzir o crônico congestionamento das ruas paulistanas.
  • A grande oferta de vagas a custo baixo e a possibilidade de viajar num meio de transporte de maior qualidade pareciam uma fórmula perfeita. Mas, entre aguentar o congestionamento do trânsito no conforto do próprio automóvel e viajar espremido nos vagões do metrô, o paulistano não pensou duas vezes. Os E-Fácil, instalados nas Estações Santos-Imigrantes, Bresser-Mooca, Corinthians-Itaquera, Marechal Deodoro, Guaianases e Brás, ficaram na maior parte ociosos.
Mais uma vez foram concedidas facilidades, quando o que interessa ao público é que o serviço se expanda. Assim foi com o Bilhete Único que, ao permitir um maior número de viagens a preço fixo num determinado período do dia, estimulou efetivamente o uso do transporte público. Sem que a capacidade do metrô aumentasse, esse incentivo criou uma série de problemas para um sistema que vinha sendo considerado pela população, desde que começou a operar, o mais prestigiado dos meios de transporte público. Rombos orçamentários, queda na qualidade e na satisfação da população passaram a fazer parte do cotidiano da Companhia do Metropolitano que, até então, tinha desempenho considerado exemplar pelo usuário.
  • Foi o que apurou pesquisa realizada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Entre 2006, ano em que o Bilhete Único foi instalado no sistema, e 2009, o índice de satisfação dos passageiros despencou de 93% para 82%, o mais baixo da década. Nas 55 estações do metrô passaram a se espremer diariamente 3,3 milhões de passageiros: 750 mil vindos da integração entre os diferentes meios de transporte. O metrô de São Paulo, que até então era considerado um dos mais confortáveis do mundo, passou a figurar entre os mais superlotados.
Com o E-Fácil a Companhia do Metropolitano até conseguiu atrair novos passageiros, mas, na maior parte das estações, não teve condições de retê-los para criar um hábito que aos poucos se disseminasse entre os proprietários de carros particulares. Apenas na Estação Santos-Imigrantes o movimento satisfez as expectativas. No primeiro ano de funcionamento, a unidade recebeu 85 mil veículos, com recorde de 328 usuários num único dia. Mas os outros cinco estacionamentos, que têm entre 150 e 250 vagas cada, ficam praticamente vazios a maior parte do dia.
  • O E-Fácil tem preços atrativos. As tarifas variam entre R$ 7,83 e R$ 11,40 por 12 horas de estacionamento. Esses preços não cobrem o que cobram várias redes de estacionamento da cidade pela primeira hora. Cada hora adicional custa apenas R$ 1,00 no estacionamento do metrô, enquanto nas garagens privadas esse custo é de pelo menos R$ 5,00.
A tarifa do E-Fácil ainda inclui duas passagens válidas para trem, metrô ou ônibus municipal. Os usuários adquirem um cartão eletrônico nos postos de vendas do Bilhete Único e o carregam com créditos para pagar o estacionamento. Segundo dados da Companhia do Metropolitano, já foram realizadas 392.506 viagens com o cartão E-Fácil.
  • A Companhia do Metropolitano pretende, até o fim do ano, chegar a dez estacionamentos E-Fácil. Segundo a empresa, a baixa procura das garagens se deve ao fato de o serviço ser novidade em quatro delas e informa que tem investido na divulgação do serviço. Para que atinja o objetivo principal, no entanto, que é atrair mais passageiros para o transporte público, é necessário aumentar a capacidade do metrô.

Fonte: Estadão
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Fortaleza: Motoristas e cobradores paralisam cerca de 170 ônibus nesta manhã


Motoristas e cobradores realizaram nova assembleia que atrasou a saída dos ônibus das garagens na manhã desta quarta-feira, 25. A paralisação-surpresa aconteceu em frente às empresas Timbira, no bairro Rodolfo Teófilo, e Santa Maria, no bairro Ellery. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Ceará (Sintro), a assembleia começou por volta de 4 horas da manhã e se estendeu até 7 horas.

Segundo Roberto Pontes, gerente de tráfego da empresa Santa Maria, 83 veículos deixaram de sair com a paralisação. A empresa atua com 14 linhas em Fortaleza. Já na empresa Viação Timbira, a assembleia impediu a saída de 95 carros. A empresa cobre 23 linhas de ônibus na cidade, de acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).

Até quinta-feira, 27, a categoria pretende realizar paralisações-surpresa nas garagens de empresas de ônibus. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 45%, enquanto a proposta dos empresários é de 4,5% de reajuste. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) decidiu em assembleia nesta terça-feira, 25, que tomará medidas legais para garantir o acesso dos usuários de sistema de transporte coletivo em Fortaleza aos ônibus.

O sindicato conseguiu um interdito proibitório por meio da Justiça do Trabalho, para tentar estabelecer a proibição da interdição de vias públicas, terminais de integração e garagens das empresas de ônibus. Uma audiência de conciliação está prevista para esta quarta-feira, 26, às 10 horas, 1ª Vara da Justiça do Trabalho.

Já a Etufor entrou com requerimento, também na Procuradoria Regional do Trabalho, de uma audiência de mediação entre Sintro e o Sindiônibus com a finalidade de evitar novas paralisações. A audiência também acontece nesta quarta-feira, 26, na Procuradoria Regional do Trabalho, a partir das 14 horas. A Procuradoria vai atuar como mediadora.

Fonte: O Povo
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Salvador: Rodoviários aceitam 6% e acabam ameaça de greve


Os rodoviárias aceitaram a proposta das empresas de ônibus e decidiram que não entrarão mais em greve, que estava marcada para começar à meia noite. Eles estavam defendendo um reajuste de 15%, as empresas bateram pé firme em 2,8%, mas ao final da tarde desta terça-feira (25) o acordo foi fechado: os empresários aumentaram a proposta para 6% de reajuste salarial, aceita imediatamente pela categoria.

A reunião de mediação foi realizada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE, ex-DRT) . O acordo proposto pelas empresas e aceito pelo Sindicato dos Rodoviários foi de aumento de 6% no salário, 6% no plano de saúde, 9,72% no ticket alimentação, que também será pago como gratificação nas férias, além de 15% de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Por volta das 14h30m, o Sindicato dos Rodoviários tinha anunciado, através de release, a greve para a zero hora desta quarta-feira (26). "Depois de 54 dias de campanha salarial, 11 rodadas de negociação e uma reunião de conciliação na Ministério Público do Trabalho, sem acordo. A categoria pede 16,4% de reajuste e os empresários oferecem 2,8%, pouco mais da metade da inflação do período, que foi de 5,4%.

Nesta campanha salarial, contudo, os trabalhadores asseguram que os avanços sociais pesaram tanta quanto o salário na decisão de ir à greve", dizia a nota.

Fonte: Jornal da Midia

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Linha Amarela do Metrô de SP é inaugurada sem condutor e controlada à distância

Começou a funcionar nesta terça-feira em São Paulo a Linha Amarela do Metrô, com uma tecnologia inédita no país: os trens não têm condutores e são operados à distância. O sistema operacional é todo automático, não há separação entre os vagões. A parte da frente do trem fica liberada e o passageiro pode acompanhar todo trajeto do trem capaz de atingir 80 km/h de velocidade.
- É a linha mais moderna do mundo - disse Alberto Goldman, Governador de São Paulo, durante a solenidade de inauguração.
O trecho inaugurado liga as estações Paulista e Faria Lima. A empresa prevê novas inaugurações de mais estações neste ano. A linha completa, entre a Vila Sônia e Luz, deverá estar concluída em 2012.
- A nossa expectativa é que a partir de terça-feira da semana que vem a gente possa iniciar a operação normal, completa, com cobrança do usuário, permitindo a interligação com a linha dois e a utilização da esteira - diz o diretor presidente da Via Quatro, Luiz Valença.
Fonte: SPTV
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Estação de metrô Cidade Nova deve ficar pronta até final de junho


Falhas técnicas, atrasos e superlotação. Esses são alguns dos problemas que viraram rotina nas estações de metrô do Rio de Janeiro. Para tentar melhorar o serviço, cerca de 400 operários trabalham nas obras de mais uma estação, a Cidade Nova, que vai nascer na ligação entre as linhas 1 e 2.
Inicialmente prevista para março deste ano, a estação de superfície deve ser entregue à população até o fim de junho. Os tapumes da plataforma serão retirados e o metrô ganhará mais uma parada. O terminal ficará entre as estações de São Cristóvão, ponta da Linha 2, e a Central do Brasil, na Linha 1.
O principal acesso à nova estação será a passarela que já está sobre a Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade. Muito moderna, ela será parte envidraçada e terá escadas rolantes e elevadores, mas o que as pessoas que vão passar por lá querem realmente saber é se o serviço oferecido pelo metrô vai melhorar.
As queixas contra o metrô ganharam força em dezembro do ano passado. Foi quando os trens vindos da Pavuna, Linha 2, puderam continuar pela Linha 1 até Botafogo, na Zona Sul da cidade. A ligação 1A tornou o transporte um caos: superlotação, queixas sobre o ar condicionado e enguiços. Problemas que mancharam a imagem do metrô.
O metrô garante que tudo já está normalizado e que a estação Cidade Nova não bvai mudar nada a rotina de quem usa o sistema, e nem vai acontecer o que os passageiros mais querem: uma redução no tempo entre os trens, que num dia normal, sem enguiços, fica entre 5 minutos e meio a seis minutos.
“Você só consegue diminuir intervalo se você tiver mais trem para botar entre um e outro. E isso só vai ser possível com os novos trens”, disse Joubert Flores, diretor da concessionária Metrô Rio, que aproveitou para falar sobre a chegada de novos vagões: “O primeiro trem, o protótipo, chega no segundo semestre de 2011. E a partir daí você tem dois trens a cada dois meses”.
AtrasosPela manhã, dois problemas interromperam a circulação dos trens na Linha 2 do metrô. Na estação Uruguaiana, no Centro do Rio, a porta de uma das composições não fechou e os passageiros também tiveram que descer. De acordo com o Metrô Rio, por medida de segurança os passageiros foram orientados a desembarcar e o trem foi retirado de circulação.
Mais cedo, por volta das 7h20, ainda segundo a concessionária, na estação Engenheiro Rubens Paiva, uma composição da Linha 2, que seguia no sentido Pavuna, apresentou problema no sistema de ar comprimido. O trem também teve que ser substituído e os passageiros foram retirados da composição. As linhas 1 e 2 ficaram com atraso nos intervalos.



Fonte: G1
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