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Caos que toma conta do sistema público de ônibus em Goiânia faz usuários procurarem alternativas de locomoção

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Com a crise no transporte coletivo de Goiânia, parte dos usuários, insatisfeitos com o serviço oferecido pelas empresas de ônibus, vem buscando alternativas para se locomover e cumprir seus compromissos profissionais.

Não só o carro e a moto são vistos como substituto do transporte público, até mesmo a bicicleta está conseguindo ganhar espaço na preferência daqueles que querem escapar do caos em que se encontra o sistema de transporte público da Capital.A justificativa mais comum para a mudança é a fuga da falta de respeito a que estavam sujeitos quando pegavam ônibus.

Os constantes atrasos, superlotação, falta de ônibus nas linhas e terminais tumultuados também são apontados por novos ciclistas e motociclistas como fatores preponderantes para abandonar o transporte coletivo. O mecânico Ademir Ruas, 40 anos, é um exemplo de quem trocou o coletivo pela bicicleta. Ele é morador do Jardim Europa, e seu trabalho está localizado na Avenida T-2, no Setor Bueno, distante oito quilômetros de sua residência. Ruas pedala cerca de 16 quilômetros por dia, e garante que consegue fazer o trajeto em até 20 minutos. De acordo com ele, o tempo economizado com a bicicleta, se comparado com o ônibus, é de 40 minutos. “Optei pela bicicleta para ir ao trabalho, em detrimento do trânsito caótico de Goiânia e do estresse que é pegar coletivo”, ressalta.

Ele critica a situação caótica do transporte coletivo da Capital, e afirma que não está nos planos voltar a andar de ônibus. “Vimos o caos que foi a greve do transporte coletivo. A bicicleta, além de ser um transporte eficaz, também é bom para a saúde, já que é uma forma de exercitar o corpo. A prefeitura poderia implantar ciclovias na cidade durante a semana”, sugere.

Roni Araújo Souza, 29 anos, vendedor da Fernando Bicicletas, diz que depois da crise do transporte coletivo e da implantação das ciclovias ligando os parques nos finais de semana, as vendas de bicicletas aumentaram em até 30%. “Notamos que houve um aumento considerável das vendas. Temos muitos clientes que preferem ir de bicicleta ao trabalho, além daqueles que buscam uma prática esportiva, o que está crescendo bastante”, diz.

O contador Inácio Umbelino de Souza, 29 anos, recentemente adquiriu uma moto com o intuito de fugir do caos do transporte coletivo. Ele afirma que para ir até o trabalho, no Setor Novo Mundo, teria que pegar até três ônibus por dia. Souza, que mora no Vera Cruz, diz que é muito estressante ter que deparar com terminais cheios, ônibus lotados e atrasados. O fator econômico também pesou na hora de comprar uma moto.

“Além da falta de respeito e dos transtornos, é muito dispendioso para o usuário que pega mais de dois ônibus para ir ao trabalho. Com os R$ 10 que gastava por dia com transporte coletivo, hoje abasteço minha moto e consigo rodar por pelo menos quatro dias”, diz. Segundo Miguel Tiago da Silva, presidente da Agência Metropolitana de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT), a política do órgão é de incentivar o uso do transporte coletivo.

Miguel Tiago também diz que se o sistema de transporte público não vai bem, tem que se estudar quais as causas para solucioná-las o quanto antes. “Nós ainda achamos que o transporte coletivo é uma alternativa viável para desafogar o trânsito.” Miguel Tiago também afirma que é favorável e simpático à ideia da bicicleta como uma alternativa de transporte, por não poluir e por trazer benefícios à saúde. Em relação às motos, ele enfatiza que as fiscalizações vão continuar.

“A AMT trabalha no sentido de proteger a vida, nós continuaremos fiscalizando o uso de capacete e a conduta dos motociclistas”, conclui. Mas quem passou a andar sobre duas rodas também tem queixas. Ruas afirma que, apesar da rapidez e da mobilidade que a bicicleta oferece, tem que enfrentar no cotidiano a falta de respeito por parte de motoristas de carros. “Os motoristas só pensam neles, são poucos os que respeitam os ciclistas.”

Frota
Segundo o Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO), cerca de oito mil carros entram em circulação por mês em Goiânia. Aliado ao aumento considerável da frota de veículos, o transporte coletivo passa por uma de suas piores crises da história. Os problemas começaram no início deste ano, quando a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) alterou 27 linhas sem aviso prévio na grande mídia, pegando de surpresa cerca de 65 mil usuários.

Com as mudanças, principalmente nas linhas alimentadores, foram surgindo complicações, como superlotação e atrasos nos ônibus. Os terminais passaram a ficar superlotados e tumultuados em horários estratégicos, resultando em uma onda de protestos, realizados pelos próprios usuários insatisfeitos com os problemas.

Uma dessas manifestações chegou a interditar o Terminal Praça da Bíblia por três horas. O ápice da crise aconteceu na segunda-feira desta semana, quando um sindicato de motoristas de ônibus, não regularizado no Ministério do Trabalho, realizou uma greve surpresa, a qual afetou cerca 400 mil usuários da região metropolitana de Goiânia.

O Eixo Anhanguera, que transporta cerca de 200 mil passageiros por dia, ficou completamente inoperante por 11 horas. Alguns ônibus tiveram os vidros quebrados e a administração do Terminal Veiga Jardim foi vítima de atos de vandalismo.

Os terminais tiveram que receber reforço no policiamento, e só no final do dia o sistema de transporte coletivo voltou ao normal.

Fonte: Diário da Manhã
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Foz do Iguaçu: Passageiros reclamam da falta de paciência dos motoristas do transporte coletivo

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Rio de Janeiro: Camelódromo deve dar lugar a terminal de ônibus na Central do Brasil


Um dia após o incêndio que destruiu cerca de 80% do camelódromo da Central do Brasil, a Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte) defendeu a adoção de um projeto que prevê a construção de um novo terminal Américo Fontenelle.

A ideia é ampliar o espaço do terminal utilizando a área atingida pelo incêndio — o fogo destruiu total ou parcialmente 592 boxes. O terreno era alugado aos comerciantes, mas o contrato terminou em 2009. De acordo com o presidente do Coderte, Ronaldo Francisco, o projeto já foi aprovado pelo governo e será enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

— As obras devem começar logo, pois temos de terminá-las até a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 — explicou Ronaldo, acrescentado que a licitação deve ser feita em 30 dias, e o custo para reforma está estimado em até R$ 36 milhões.

— O fogo destruiu 18 mil metros quadrados de uma área de 32 mil metros quadrados. Vamos demolir tudo. O novo terminal vai ocupar todo o quarteirão — disse o presidente da Empresa de Obras Públicas, Ícaro Moreno.

Mas a proposta da Coderte não deve ser bem recebida pelos comerciantes, que nesta terça-feira impediram a demolição dos boxes atingidos pelo fogo. Mais cedo um grupo de vendedores procurou a Ordem dos Advogados do Brasil e a Assembleia Legislativa do Rio.

Entre os pedidos, estava a suspensão do pagamento do aluguel dos boxes até a retomada das atividades, o que contraria a ideia da Coderte.

— Nunca existiu um contrato. Eles poderiam ficar no local até que o Estado sentisse a necessidade de retomar a área. O prazo terminou no fim de 2009, mas eles não saíram — disse Ronaldo.

Na noite de terça-feira, a juíza da 10 Vara da Fazenda Pública, Simone Lopes, garantiu a limpeza e a remoção das barracas. Os comerciantes queriam impedir a demolição enquanto tentavam negociar a reconstrução do camelódromo.

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São Paulo: Procura maior de passageiros na Linha 2-Verde já era prevista


A Assessoria de Imprensa do Metrô informou que a Linha 2-Verde foi planejada para atender a toda a demanda existente entre a Vila Madalena e a Vila Prudente. O plano de expansão nas redes do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também implica necessariamente aumento do número de passageiros nas linhas, como está sendo verificado.
"O número de pessoas transportadas por dia útil, até agora, está de acordo com o planejamento da companhia para esta linha. O aumento se deve à ampliação dos serviços de transporte oferecidos com o Plano de Expansão, como com a entrega da Estação Sacomã", afirmou o Metrô, por meio de nota.
A companhia também aponta a restrição aos fretados como causa de demanda. "Isso ocorreu quando a Estação Santos-Imigrantes passou a receber número expressivo de passageiros oriundos dessa modalidade de transporte." No entanto, o Metrô afirma ter totais condições de absorver esse público.
Futuro. Essa linha também já conta com 15 novos trens, segundo o governo estadual, equipados com ar-condicionado e uma série de outros equipamentos, que estimulam o uso do transporte público. A previsão de demanda das Estações Tamanduateí e Vila Prudente é de aproximadamente 120 mil passageiros por dia. Projeção da empresa aponta que, após cada inauguração, os passageiros vão se adaptando gradativamente.

Fonte: Estadão.com

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Grande Recife reativa parada na Av.Pan Nordestina


O Grande Recife consórcio de Transporte informa que apesar da divulgação feita ontem, sobre a desativação da parada de ônibus localizada na Avenida Pan Nordestina, em frente ao imóvel número 233 (empresa San Vidro), o ponto de embarque e desembarque foi reativado hoje.

A decisão tem caráter técnico e foi baseada no surgimento da necessidade de adequações à operação dos coletivos na via. Com isto, a partir da próxima segunda-feira (03/05), a parada existente em frente ao imóvel de número 2001 (loja Olinda Car), localizada após o girador do Complexo de Salgadinho, no sentido subúrbio-cidade, será desativada.

Passam por esse ponto de embarque e desembarque diariamente 17 linhas. Com a mudança, os usuários destas linhas (lista abaixo) deverão utilizar as paradas localizadas em frente ao imóvel de número 233 (San Vidro) ao ponto instalado ao lado do Shopping da Indústria.

Os usuários estão sendo informados das alterações através de cartazes nas paradas e linhas envolvidas na mudança.

Para mais informações sobre a alteração, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife pelo telefone 0800 081 01 58.

Segue abaixo o detalhamento das linhas envolvidas na mudança:
050-PE-15/Boa Viagem
821-Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
909-Paulista/Joana Bezerra
913-PE-15/Joana Bezerra
915-PE-15
916-Ouro Preto/Joana Bezerra
921-Ouro Preto (Jatoba I)
926- Ouro Preto (Jatoba II)
927-Ouro Preto (Bacurau)
928-Maranguape II (Bacurau)
936-Mirueira (Bacurau)
946-Igarassu (BR-101)
956-Igarassu (Bacurau)
967-Igarassu (Sítio Histórico)
976-Paulista (Prefeitura)
977-Paulista (Cde. da Boa Vista)
979- Paulista (Rua do Sol) – Expresso

Fonte: CGRT
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Em Americana, Integração para o sistema de transporte coletivo ainda patina


A implantação do sistema integrado do transporte coletivo em Americana, que permitirá o pagamento de apenas uma passagem para utilização de mais de um ônibus no percurso, ainda patina no processo de formação da empresa que vai gerir todo o processo. A gestora foi prometida inicialmente para ser instalada há três meses desde que houve acordo entre as empresas concessionárias do transporte coletivo - VCA (Viação Cidade Americana) e VPT (Viação Princesa Tecelã). Conforme o contrato de concessão, o sistema deve ser gerido de forma conjunta entre representantes das duas empresas. Como consequência do atraso na formação da gestora, o cumprimento dos demais itens do contrato de concessão, como as coberturas dos pontos de ônibus, também está prejudicado.
A pressão sobre as concessionárias para o cumprimento do contrato foi promessa de campanha do prefeito Diego De Nadai (PSDB). No entanto, no próximo mês completará um ano desde a notificação feita às empresas com a ameaça de rescisão do contrato caso não houvesse o cumprimento. O contrato foi assinado em agosto de 2007, com cronograma para implantação do sistema integrado em agosto de 2008.

PREVISÃO DESCUMPRIDA
Na última reunião entre as concessionárias, a última previsão era de que a gestora seria implantada até o início do mês passado. O secretário de Transportes e Sistema Viário, Jesuel de Freitas, disse que esta semana tem buscado contato com as empresas para se informar sobre o processo de formação da gestora. A última informação que obteve é de que houve um atraso no trâmite para registro da gestora como pessoa jurídica. Ele explicou que o cartório de registros exigiu uma alteração na terminologia que define o tipo de associação.
"A documentação voltou e o cartório geralmente analisa em um prazo de 15 dias", afirmou. "Toda ação daqui para frente é baseada na gestora. Na prática, tudo o que é necessário para a integração só pode ser desenvolvido a partir da formação da gestora. Mas existe agora essa limitação temporal porque a implantação não está sendo no tempo que eu preciso". A reportagem tentou contato com as concessionárias, mas não obteve informações sobre o andamento do processo.

Fonte: O Liberal
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Usuários não respeitam assentos reservados aos idosos nos ônibus


O sistema de transporte coletivo transporta cerca de 6,9 milhões de passageiros por mês. Deste total, 1,9 milhão compreende as gratuidades (estudantes, idosos, carteiros e até presidentes de associação de bairro).
Nos veículos de transporte coletivo é obrigatória a reserva de 10% dos assentos para os idosos, com aviso legível, segundo o Estatuto do Idoso. Mas, a reportagem percorreu alguns ônibus e flagrou a falta de respeito com os mais experientes.
Nos ônibus que a reportagem do Midiamax esteve, há adesivos em todos e visíveis, próximos aos assentos preferenciais, porém a situação que se pode perceber é que muitas vezes o assento está ocupado por um passageiro comum que não cede o lugar para quem tem direito.

Desrespeito
No ônibus que faz a linha entre os terminais General Osório/Aero Rancho (080), alguns idosos ficaram de pé, enquanto jovens sentavam. Diante da situação uma senhora que preferiu não se identificar se revoltou. “Eu fico revoltada. Vão esperar acontecer um acidente para fazerem alguma coisa. Os cobradores deveriam orientar que ali é assento preferencial”, irritou-se.
A passageira que estava sentada no assento preferencial preferiu levantar e não conversar com a reportagem. Saiu ofendendo a senhora que reclamou e por pouco não causou uma confusão dentro do ônibus.
‘Estão mais cansados que nós’
Já na linha entre os terminais Morenão/Julio de Castilhos (085) o clima foi menos tenso, mas ainda assim alguns idosos reclamaram. Esse é o caso da aposentada Irene Carrijo (85) anos. Ao entra no ônibus dois assentos estavam ocupados por idosos e um terceiro por uma jovem. “Acontece de algumas pessoas não cederem, mas eu não ligo não, de certo estão mais cansados do que nós”, desconversa.
Já sentada em um lugar cedido por outra pessoa, mas longe dos assentos preferenciais, ela desabafou. “Geralmente são os jovens que não dão lugar, o cobrador e o motorista deveriam cobrar e ajudar a fiscalizar, mas o que eles podem fazer?”.
O funcionário público Amaral Augusto (45) acredita que é obrigação dos cobradores e motoristas cobrar isso. “Mas eles também temem ser recebidos com agressividade, pois já vi gente falando que idosos não pagam passagem, então por que ceder o lugar. Não percebem que é uma questão de educação”, explica.

Legislação
Segundo a Lei Federal 10.741/2003, consta no artigo 39 que maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares. Além da gratuidade, também é assegurado no parágrafo II que nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
Também há a Lei Municipal 4.584/2007, nos parágrafos I e II do artigo 63, dispõe que nos veículos do transporte coletivo será assegurado assento, no mínimo conforme percentual determinado em Lei específica [a lei acima], para os idosos e que os assentos destinados ao uso preferencial por portadores de deficiência, gestantes e idosos deverão estar devidamente, identificados.

Fonte: Midiamax

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Etufor altera itinerários de linhas de ônibus


A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informa que, a partir de sábado, 1º de maio, os itinerários das linhas Aeroporto/Benfica/Rodoviária (400) e Messejana/Frei Cirilo/Expresso (600) serão alterados.

De acordo com a Etufor, para esclarecer a medida, proposta por técnicos do órgão, informativos estão sendo distribuídos nos ônibus e nos terminais de integração.

Mudanças

A linha Aeroporto/Benfica/Rodoviária (400) passará a utilizar um novo trecho, interligando o Aeroporto Internacional Pinto Martins à Rodoviária Engenheiro João Tomé.

Os ônibus seguem pelas avenidas Expedicionários, Borges de Melo, Deputado Oswaldo Studart e Eduardo Girão. Em seguida, retornam ao itinerário normal. Já a Messejana/Frei Cirilo/Expresso (600) deixará de passar naavenida Borges de Melo, seguindo direto para a BR - 116.

Fonte: O POVO Online
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