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Campinas vai ganhar mais duas estações de transferência

terça-feira, 27 de abril de 2010



Os investimentos da Prefeitura, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), na melhoria da qualidade do transporte público continuam e, nesta semana, o município vai ganhar mais duas estações de transferência. As estações Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos estão em fase final de implantação.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
A Prefeitura, por meio da EMDEC, investiu cerca de R$ 45 mil na Campina Grande/São Luiz. A nova Estação garante aos 2,5 mil usuários/dia do transporte público no local mais conforto, acessibilidade e agilidade.
A Estação Parque dos Eucaliptos está sendo construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro), foi implantado um abrigo com piso podotátil.
A Estação também recebe nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos da Prefeitura, por meio da EMDEC, foram de R$ 60 mil, beneficiando 21 mil passageiros/dia do transporte.

Estação Itajaí
A EMDEC também já está finalizando a construção da Estação de Transferência Parque Itajaí. A estação fica na Rua Benjamin Moloisi, ao lado do Centro de Saúde do Itajaí e da CEMEI Ruy de Almeida Barbosa.
No local, foram instalados dois abrigos no sentido bairro x Centro. A estação recebeu plataforma elevada, piso podotátil e lixeira. No entorno, foram construídas oito rampas acessíveis. As sinalizações verticais (placas) e horizontais (solo) serão recuperadas e reforçadas.
A Estação Parque Itajaí vai receber três linhas de ônibus: 2.12 – Terminal Itajaí (inclusivo); 2.13 – Terminal Itajaí (inclusivo); e 2.14 – Terminal Itajaí (semi expressa). Vinte e quatro veículos vão circular pela estação, por hora, beneficiando 34.500 usuários/dia. Os investimentos são da ordem de R$ 50 mil.
Parque Prado
As obras de implantação da Estação de Transferência Parque Prado também estão em ritmo acelerado. Os investimentos são da ordem de R$ 1,2 milhão.
A Estação Parque Prado terá 12 abrigos, com seis pontos de embarque e desembarque, sendo três no sentido Centro x bairro; e os outros três no sentido inverso (bairro x Centro). Eles estão sendo implantados no canteiro central da junção da Avenida Washington Luís com a Rua Lux Aeterna, em frente ao Shopping Prado.
O local vai receber toda a infraestrutura das estações de transferência: plataforma elevada, pavimento rígido nas paradas, piso podotátil, 10 rampas acessíveis, implantação e reforço nas sinalizações, iluminação especial com quatro luminárias duplas, nova comunicação visual, lixeiras e projeto paisagístico.
Cinco linhas do transporte público (3.48; 3.71; 3.77; 3.78; e 4.08) vão atender à estação; e, futuramente, há o projeto de criação de uma linha de ônibus atendendo ao Swiss Park, que também terá ponto de parada na estação. Cerca de 30 mil usuários do transporte público serão beneficiados com a Estação Parque Prado.

Campos Salles
A implantação da Estação Campos Salles entrou em nova fase. Des
de a última sexta-feira, 23 de abril, os trabalhos estão concentrados no trecho entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Álvares Machado.
O trecho entre as ruas Álvares Machado e Ernesto Kuhlmann, primeira etapa de obras, já foi concluído e liberado à população.

De acordo com cronograma de obras elaborado pela EMDEC, a implantação da Estação Campo Salles é feita “quadra a quadra”. Sete quadras da Avenida serão beneficiadas, em um trecho com extensão total de 800 metros, entre as avenidas Andrade Neves e Francisco Glicério.
Com a implantação da estação de transferência, as calçadas da Campos Salles estão sendo remodeladas, assim como os pontos de parada, que recebem novos abrigos, piso podotátil, rampas acessíveis, nova comunicação visual, reforço do pavimento e da sinalização, e gradis de proteção. O entorno receberá projeto paisagístico, definido pela Sec
retaria de Urbanismo. Além disso, as fachadas dos comércios serão remodeladas; a publicidade, adequada; e as bancas seguirão padronização definida pela Prefeitura.
Os investimentos para implantação da Estação são custeados pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas Itajaí e Expresso Campibus, e estão orçados em R$ 1,5 milhão.

Mais Estações
Ao longo deste ano, está prevista a construção de outras estações de transferência: Francisco Glicério, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, PUCC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: EMDEC
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Campo Grande: Prefeitura Municipal vai implantar Cidade dos Ônibus na Capital


A Prefeitura Municipal anuncia a criação da Cidade dos Ônibus, central que irá reunir as atividades de empresas de transporte que atuam na Capital. O objetivo é organizar o tráfego de ônibus que chegam e partem do município e assim otimizar o trânsito em Campo Grande, além de diminuir a emissão de gás carbônico na área central da cidade.

Segundo o prefeito Nelson Trad Filho, a idéia surgiu durante as análises técnicas do planejamento da nova rodoviária da Capital. “Pensamos em concentrar as garagens em um só lugar com a finalidade de desafogar o tráfego no centro da cidade e articular a circulação dos ônibus pelo macroanel rodoviário, seja de quem vem do Estado de São Paulo, Cuiabá (MT), Sidrolândia ou outra entrada da cidade. Além disso, dar destinação ambientalmente correta para os resíduos dos veículos”, diz Nelsinho.

O local onde será construída a Cidade dos Ônibus é localizado logo atrás do terminal rodoviário, na região do Bairro Universitário, no Parcelamento do Jardim Ametista 2, ponto estratégico para a circulação dos veículos de transporte intermunicipal de interestadual.

“O projeto vai servir de modelo para todo o Brasil. Sua criação foi amplamente discutida pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande e aprovada após o diagnóstico da alta geração de empregos e desenvolvimento econômico que irá trazer para a Capital”, explica o prefeito. Os investimentos no local, com área aproximada de 20 hectares, são estimados em R$ 50 milhões.

Processo de implantação

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, formado por representantes de organizações governamentais e sociedade civil, deliberou sobre a importância da Cidade dos Ônibus com relação a diversos critérios. Sua criação foi aprovada levando em conta a questão da geração de centenas de empregos para o município.

O prefeito Nelson Trad Filho assinou no dia 5 de abril o decreto que torna a área de utilidade pública para efeito de desapropriação. A partir daí as empresas interessadas em integrar a Cidade dos Ônibus irão encaminhar uma carta consulta propondo a construção na área e detalhando o projeto a se executado. O documento passará por nova aprovação da Prefeitura Municipal, de acordo com os trâmites legais.

Benefícios a Campo Grande

“O tráfego no centro ficará resolvido e o progresso que a Cidade dos Ônibus vai trazer para Campo Grande é enorme. Valorizará todo o entorno do local, gerando centenas de empregos e com isso aumentando a capacidade das atividades econômicas da cidade”, afirma o vice-prefeito, Edil Albuquerque.

Atualmente, cerca de 400 ônibus de transporte intermunicipal e interestadual trafegam diariamente por diversos bairros de Campo Grande. O grande número de ônibus contribui para o congestionamento das ruas, degradação do asfalto que sofre os efeitos do peso dos veículos e emissão de dióxido de carbono, agente causador da poluição do ar e suas decorrentes doenças respiratórias.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, Osvaldo César Possari, exemplifica problemas como este dizendo que “é comum um ônibus sair da região do Bairro Santo Amaro e cruzar a cidade inteira para chegar a determinado anel viário”, por exemplo. “Por muitas vezes o veículo está vazio e só complica a qualidade de vida na cidade”.

Além disso, com a descentralização das atividades de empresas de transporte, há mais desperdício de combustível no abastecimento dos ônibus. “Já na Cidade dos Ônibus o serviço será feita em um só posto de combustível. Os resíduos receberão destino correto, evitando a poluição da rede de esgoto e vias pluviais”, afirma Osvaldo.

De acordo com ele, cerca de 20 empresas do segmento de transportes manifestaram a vontade de se unir “em prol do bem-estar da cidade, do tráfego de veículos e do meio-ambiente”. Estão previstos para ser implantados no local bancos, alojamentos para os motoristas e trabalhadores diversos, restaurantes e refeitórios, estacionamento, creche, administração, posto de combustível, lava-jato de ônibus e central de atendimento do Sest/Senat (Serviço Nacional de Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

“Sem dúvidas a implantação da Cidade dos Ônibus vai transformar o entorno da região, beneficiando 45 bairros e cerca de 35 mil pessoas. Atualmente a área onde está prevista sua construção é inativa e degradada, o que gera acúmulo de sujeira e marginaliza o local, tornando-o violento”, conta o vereador Airton Saraiva, atuante na região.

Para Saraiva, os investimentos e a criação da Cidade dos Ônibus criarão oportunidades de emprego para os moradores próximos ao local. “Irá surgir uma grande frente de trabalho e oportunidades para a vida dos jovens. Um retorno bom para a população em um futuro próximo”.

Fonte: CG Notícias
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Linhas do transporte coletivo de Joinville foram afetadas por conta da chuva


Por conta da chuva, algumas linhas do transporte coletivo de Joinville foram afetadas. A km 11 e a Cidade de Luziana tiveram os ônibus substituídos os com motor dianteiro pelos com motor traseiro para conseguirem rodar mesmo com os alagamentos.

No loteamento Santa Mônica, no Jarivatuba, o ônibus não está circulando. No resto do bairro funciona normalmente. No Morro do Meio, a água na rua já chega a 40 centímetros. Por enquanto o ônibus circula, mas a previsão é que a partir das 15 horas não será mais possível.

No Morro do Amaral, o ônibus está indo até a ponte de acesso e retorna porque não há condições de passar.

Fonte: Diário de Santa Catarina
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Passageiros esperam até uma hora por ônibus nas paradas de Natal


A rotina de quem depende do transporte público para se locomover nos domingos e feriados é de espera e insatisfação. Durante esses dias, a frota de ônibus que circula em Natal, um total de 641 veículos é reduzida em até 40%, o que em alguns casos gera uma demora de mais de uma hora para que o passageiro consiga embarcar no transporte coletivo na sua parada.

A longa espera pelo ônibus pode causar prejuízos para a população, como quase aconteceu com o estudante Diego de Medeiros, morador do conjunto Parque dos Coqueiros, Zona Norte. Ele esperou o ônibus por mais de 40 minutos para ir ao colégio em que prestou concurso público no bairro de Ponta Negra, Zona Sul. "Por pouco não encontrei os portões do colégio fechados, é um absurdo essa falta de ônibus no domingo quando a população precisa sair para o lazer ou para outros compromissos", revelou Diego.

A universitária Aline Tarsis que utilizou o transporte coletivo para ir ao jogo do ABC após esperar pouco mais de 30 minutos, também reclama das dificuldades em conseguir o ônibus no domingo. "Eu já vim bem cedo para parada para chegar na hora do jogo, mas é muito difícil essa situação, já teve vezes que passei mais de uma hora esperando o ônibus. Outro problema é que também quando passa o ônibus vem lotado sendo uma viagem bem desconfortável", relatou Aline.

O operador de máquinas, Aureliano Silva, enfrentou a demora de uma hora para conseguir o ônibus da linha 01 para ir ao conjunto Parque dos Coqueiros, Zona Norte. Ele revela que outro problema gerado pela longa espera é a insegurança das paradas. "Além de ter que esperar o ônibus para voltar pra casa, ficamos expostos por muito tempo a ações de bandidos principalmente à noite. Já tive que esperar por até uma hora e meia, mas consegui chegar seguro em casa", afirmou Aureliano.

Justificativa

De acordo com o diretor do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Natal (Seturn), Augusto Maranhão, a redução da frota é feita por causa da baixa demanda dos serviços no final de semana. "Nós fizemos um estudo junto com a Secretaria de Mobilididade Urbana e o efetivo que colocamos nas ruas nos domingos e feriados é suficiente para atender as demandas, nós priorizamos as linhas que passam por centros comerciais como os shoppings, na BR 101 e Bernardo Vieira", disse Maranhão.

Augusto Maranhão informou que o Seturn e a Semob fazem semanalmente acompanhamento das demandas das linhas de ônibus, mas ainda não identificaram a necessidade de ampliar atualmente o número de ônibus circulando nos domingos e feriados em Natal.

Fonte: Dnonline
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Goiânia, Fim da Greve: Acaba a paralisação no transporte coletivo

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Em clima de suspense, terminou na tarde desta segunda-feira a greve dos motoristas de ônibus do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia - que pegou a população de surpresa e afetou pelo menos 400 mil usuários - 50% do total, segundo cálculos da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). A informação do fim da paralisação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), Carlos Alberto Luiz, em entrevista à reportagem da CBN Goiânia.
A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho e revisão da carga horária. De acordo com o Sindicoletivo, no entanto, não houve negociação, o que abre caminho para que novas paralisações ocorram.
A CMTC garante que o serviço do transporte coletivo está normalizado e espera que novos incidentes não aconteçam nesta segunda-feira. A companhia explica que o Sindicoletivo, que está à frente do movimento, não tem autonomia para representar os trabalhadores do setor. Segundo a CMTC, o sindicato não é registrado no Ministério do Trabalho.
O Sindicoletivo, por sua vez, divulgou nota defendendo a legalidade do sindicato e desse movimento grevista. "Não foi feito aviso prévio (da greve) devido ao fato de esta ser uma paralisação de advertência, e não uma greve. Apenas em uma greve é necessário o aviso de 72 horas", informou o comunicado.

Fonte: GoiásNet
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GPS nos ônibus é promessa de melhorias no transporte público de Aracaju


Que o transporte público oferecido na capital sergipana deixa muito a desejar, isso já não é mais novidade. O que existe de novo, no entanto, é a disposição de empresas de ônibus e do setor público para tentar oferecer ao usuário um serviço de melhor qualidade. Além da compra de novos ônibus, as empresas que atuam em Aracaju e na região metropolitana estão fazendo um alto investimento na instalação de GPS (Sistema Global de Posicionamento) nos veículos.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju acredita que até o final do ano todos os 614 ônibus que compõem a frota já estarão sendo monitorados pelo sistema.

A expectativa é que, através desta ferramenta moderna, a qualidade na oferta no serviço de transporte público melhore.

Isso ocorrerá, na medida em que a fiscalização do serviço prestado por motoristas e cobradores será mais rigorosa. “Vai ser um instrumento para que as empresas e gestores possam adequar os serviços às necessidades dos usuários”, afirma o analista de sistema, Paulo Alexsandro Freitas, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp). “Todos os ajustes necessários poderão ser feitos com base em dados confiáveis, disponibilizados através de um sistema on-line”, ressalta Paulo.

O que ganham as empresa?

Através do GPS todo o trajeto do veículo será monitorado por operadores que ficarão nas sedes das empresas e na SMTT. Serão disponibilizadas num sistema on-line informações como previsão de chegada dos ônibus nos pontos de paradas, localização exata durante o trajeto, tempo que o veículo ficou parado e se estava com motor ligado ou desligado, dentre outras.

O superintendente de três empresas que atuam em Aracaju e na grande Aracaju, José Carlos Alves, conta que está sendo investido mais de R$ 180 mil só na compra de material. “Além disso, teremos um custo de manutenção mensal de mais ou menos R$ 23 mil”, explica.

Ele acredita que o retorno financeiro após a implementação do GPS poderá vir na medida em que gastos desnecessários, principalmente com combustíveis, estarão sendo fiscalizados e, consequentemente, evitados pelos motoristas. Segundo José Carlos, no dia a dia dos motoristas não vai haver nenhuma alteração.

“Os motorista apenas terão mais condições de oferecer um melhor serviço ao usuário”, pontua. “Para quem cumpre as normas e horários não muda em nada”, reforça o motorista Genisson Oliveira. No entanto, ele acredita que em muitas linhas o cumprimento de horários é tarefa muito difícil e com o GPS isso será ainda mais cobrado dos profissionais.

O que ganha o usuário?

Se para os motoristas pouca coisa deverá mudar, para os usuários, acredita-se, que a conseqüência deste investimento poderá ser um serviço de melhor qualidade, com ônibus chegando nos horários estabelecidos, cumprindo os percursos de cada linha, trafegando com velocidade controlada, dentre outras mudanças.

Além disso, está prevista a instalação de painéis em locais públicos, principalmente nos terminais de integração, informando os horários previstos de chegada dos ônibus, semelhante aos que existem nos aeroportos. Outra medida possível, após a instalação do sistema, é a disponibilização de tais informações via aparelhos celulares.

Fonte: Infonet
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Goiânia: Paralisação do transporte é criticada por sindicato

O começo da semana causou estranheza e revolta na manhã dessa segunda (26) aos usuários do transporte público. Com, apenas, 40% das linhas convencionais funcionado e, sem qualquer Eixo-Anhanguera, a ação que estaria sendo promovida pelo Sindicoletivo foi criticada por outro sindicato, o Sinditransporte, que também defende a causa desses trabalhadores.
De acordo com o presidente Sinditransporte, Alberto Magno, o Sindicoletivo faz oposição a eles, não está regularizado e é o responsável pela paralisação. Segundo ele, o movimento iniciou por meio de bloqueios de portões de garagens.
“Daí pra frente se instalam o caos. Não é um movimento do Sinditransporte. Até porque está sendo feito ao arrepio da lei. Não foi cumprido nada da lei de greve. A população não foi avisada. A gente entende que isso foi cunho político. Tanto sindical quanto partidário”, disse Alberto Magno, em entrevista ao repórter da Rádio 730, Samuel Straioto.
Questionado sobre quais interesses estariam por trás da paralisação, o presidente do Sinditransporte não quis (ou não soube) precisar. Mesmo assim, garantiu que o sindicato presidido por ele não tem motivos para promover greve. Segundo ele, estão com negociação está em andamento.
“A gente já tem até reunião marcada com o Setransp para essa semana. Tivemos uma assembleia dia 18 passado onde, inclusive, conseguimos baixar a proposta. A negociação estava em andamento”, revelou o presidente do Sinditransporte.

Fonte: Portal 730

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Transporte para a Copa: brasileiros encaram o desafio


Cerca de 1.100 brasileiros embarcaram nos últimos 6 meses para a África, onde durante a Copa, vão encarar um grande desafio. Estamos falando de ônibus brasileiros, fabricados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, que serão utilizados durante e pós Copa.

Além dos veículos, engenheiros do sistema africano de transporte observaram soluções implantadas nos sistemas de São Paulo e Curitiba, entre 2006 e 2007, para desenvolver alternativas locais.Dos cerca de 1.100 ônibus que embarcam para a Copa, 32 já foram selecionados para transportar as seleções. O restante ficará a serviço da Fifa e também no transporte público das cidades participantes.

São veículos urbanos e rodoviários, fornecidos pelas empresas Caio e Marcopolo, com custos que vão de R$ 350 mil à R$ 1 milhão.Setecentos destes veículos são Marcopolo, rodoviários e urbanos produzidos nas unidades de Caxias do Sul e pela Marcopolo Sul Africana.

Já os veículos Caio, fabricados em Botucatu, são dos modelos Apache e Mondego. Segundo a empresa, foram 370 carrocerias enviadas nos últimos meses, todos utilizados no transporte público regular.

As carrocerias foram enviadas desmontadas (CKD) para a Caio África, uma joint venture, desde 2006, da Caio Induscar com uma encarroçadora local. Segundo a empresa, todo o processo é assistido pela unidade brasileira, que também oferece suporte com equipe de assistência técnica e faz vistoria nos ônibus duas vezes ao ano, ou quando necessário.

Boa parte dos veículos fornecidos foram vendidos em licitações do governo. Outras unidades foram vendidas para empresas particulares, em negociações convencionais. Como a Marcopolo possui uma fábrica na África do Sul, bom preço parece não ser problema.

Urbanos

Os cerca de 200 ônibus urbanos oferecidos, são resultado de uma parceria da encarroçadora com os fabricantes de chassis Volvo e Scania. Em Johannesburgo, será utilizado o conceito BRT, Bus Rapid Transit, onde os veículos trafegam em pistas exclusivas nas principais vias da cidade. Para esta situação, os veículos entregues no ano passado possuem chassis Scania K310 articulados e K270. Todos os modelos Marcopolo foram montados na unidade de Caxias do Sul.

O sistema de BRT de Johannesburgo foi batizado de Rea Vaya, já está em funcionamento desde o ano passado e já passa por alguns problemas. O mais grave é o relato de ataques sofridos por motoristas da Rea Vaya por perueiros, que não concordam com a concorrência imposta pela prefeitura. Os ataques, no entanto, não foi direcionado apenas aos veículos. Segundo um jornal local, motoristas tiveram a casa incendiada pelos 'manifestantes'.Em setembro de 2009, duas pessoas ficaram feridas após um grupo abrir fogo contra um veículo articulado. O governo da cidade anunciou que vai adotar medidas para garantir a segurança dos passageiros.

Grande cliente

Países africanos já importam veículos de transporte coletivo brasileiros há algum tempo. No continente onde muitos países ainda vivem uma rotina de guerra entre tribos, conforme os conflitos são controlados e nações reestruturadas, são abertas novas oportunidades de negócio também para o transporte.Nesse ponto a encarroçadora gaúcha Marcopolo vem realizando o trabalho digno do desbravador da qual leva o nome.

De olho neste mercado, a empresa mantém um escritório desde 94 na África do Sul. Em 200 abriu uma fábrica na região de Johannesburgo, que conta com mais de 600 colaboradores, incluindo alguns brasileiros.Em 2009 foram 550 ônibus produzidos no país. Cerca de 60% dos componentes dos veículos são produzidos no próprio país. Os outros 40% são feitos no Brasil.

A unidade africana foi a que apresentou maior índice de crescimento de produção. Segundo a própria empresa, a fábrica apresentou aumento de 70% nas encomendas. Por isso houve investimento no aumento da unidade.Em março deste ano, a empresa entregou unidades da nova Geração 7 de ônibus para a companhia nigeriana ABC Transport.

“A apresentação dos novos veículos contou com a participação de cerca de 30 operadores, que correspondem a mais de 80% da frota de ônibus rodoviários do país. Alem desses, compareceram representantes da Mercedes-Benz e Volkswagen, parceiros no fornecimento de chassis”, destaca o representante para o mercado internacional da Marcopolo, Paulo Andrade. Segundo o representante, os ônibus rodoviários da empresa conquistaram excelente aceitação entre os empresários de tranporte nigerianos.

O veículo utilizado pelos Nigerianos é o Paradiso 1050, com porta entre os eixos para facilitar o acesso de passageiros, sistema de áudio e vídeo com dois monitores LCD, aparelho de DVD e rádio com CD. Com chassi Mercedes-Benz O500RSD 6x2, os veículos serão utilizados em rotas nacionais e internacionais.No final de 2009, a empresa entregou 300 unidades do ônibus Ideale 770 para a empresa Azinor, em Angola, para o transporte de passageiros nas linhas interprovinciais do país.

Além de África do Sul, Angola e Nigéria, outros países devem comprar unidades brasileiras em 2010. Segundo Railbuss apurou, Moçambique e Zimbábue também já possuem encomendas em produção.


Expansão

O sistema de transporte para a Copa 2010 foi apresentado na terça-feira (20). Foram gastos cerca de R$ 4,5 bilhões em aeroportos, uma linha de trem de alta velocidade e um novo sistema de transporte rodoviário.

Os gastos com a renovação do sistema de transporte tem sido alvo de crítica no país. Porém, há que se considerar que o sistema não será de uso exclusivo da Copa. Com a devida manutenção, a maioria da população, enfim, poderá se servir de transporte coletivo. Até março deste ano, o transporte era desorganizado e com muitos clandestinos.

Assim como para a Copa no Brasil, a reforma e construção dos estádios ainda é uma preocupação para a Fifa, na África era o transporte público que tirava o sono da federação internacional.Railbuss acompanha a evolução do sistema de transporte da Copa. Resta saber se a pouco menos de 2 meses da Copa, os novos brinquedos do presidente sul-africano Jacob Zuma darão conta do recado.

Fonte: Railbuss

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