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Natal: Via Livre melhora Avenida Jaguarari

segunda-feira, 30 de março de 2009


A primeira semana de vigência do projeto Via Livre ao longo da Avenida Jaguarari foi tranquila. Apesar das medições técnicas que avaliarão o volume do tráfego na via não terem sido realizadas, o secretário municipal de Transporte e Trânsito Urbano, Kelps Lima, já se diz satisfeito com o resultado. A equipe do Diário de Natal percorreu toda a avenida na tarde de ontem. No trecho compreendido entre as avenidas Presidente Bandeira (Avenida 2) e Nascimento de Castro, onde a sinalização vertical já foi completamente instalada, havia apenas um carro estacionado. O secretário informou que toda a via será completamentre sinalizada até a segunda-feira.

‘‘Primeiro os trechos mais críticos. Esse foi o nosso objetivo. Por isso o projeto começou logo pelo miolo’’, frisou Kelps Lima. Na semana que vem a STTU vai comprovar, ou não, os resultados do projeto, já implantado nas avenidas Romualdo Galvão e Jaguarari. ‘‘As medições técnicas serão feitas semana que vem. Então, poderemos medir a alteração no volume de tráfego’’, explicou. O departamento de engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai participar fazendo medições no trânsito. Será contado o volume de tráfego no local, só que com critérios diferenciados dos utilizados pela STTU. Os efeitos nas avenidas Salgado Filho e Prudente de Morais também serão analisados.

Nesse período de implantação do Via Livre na Jaguarari, agentes de trânsito ficam em pontos estratégicos para orientar os motoristas. ‘‘Não estamos tendo pressa em multar o motorista. Nosso objetivo é permanecer com a medida educativa pelo tempo que for necessário. Só passaremos a autuar quando percebermos que aquele motorista é realmente infrator’’, destacou Kelps. O agente de trânsito Lavoisier Macêdo acha que os motoristas já estão bem informados do projeto. ‘‘As pessoas estão obedecendo e, inclusive, elogiando. Os motoristas ficam surpresos quando chego para orientar. Existe a idéia de que o agente só fala com o motorista quando vai multar. Por isso eles ficam até felizes com nossa abordagem’’, afirma.







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Fortaleza: Frota da Capital cresce 10% ao ano


Até o fim de abril Fortaleza chegará a 600.000 mil carros, motos, ônibus, caminhões e outras variedades de automotores que, diariamente, congestionam algumas das principais vias da cidade. Com 592.855 veículos até fevereiro deste ano, a Capital ganha uma média de quatro mil novos veículos por mês, incrementando a frota em 10% ao ano, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE). Números que se refletem diariamente no cotidiano de motoristas e pedestres, por meio de engarrafamentos, do estresse e de outros tipos de transtornos decorrentes do uma frota que cresce desproporcional a abertura de novas vias.


Carlos Henrique Pires, diretor de trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), diz não haver nada que os órgãos públicos possam realizar em relação à venda de veículos. “Agora para retirar os veículos de circulação não existe segredo. É investir em metrô e ônibus para fazer com que as pessoas deixem de andar de carro e moto. É assim quem qualquer lugar do mundo”, explica Pires.

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BH: Novo modelo de coletivo irá circular com bagageiro


Um novo modelo de ônibus coletivo irá circular em Belo Horizonte a partir de hoje. Um veículo da linha 4034 (Dom Bosco/Savassi), da Viação Euclásio, passa a rodar, em fase de teste, com um bagageiro acoplado no teto para que os passageiros que utilizam o transporte público da capital possam acomodar suas bolsas ou outros materiais. O projeto do bagageiro foi desenvolvido pelo estudante do quarto período de engenharia mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Igor Augusto Alves Batista, 19. Segundo o jovem, a ideia de desenvolver o equipamento e apresentá-lo à Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) nasceu após muito desconforto dentro de coletivos. "O bagageiro é aberto, tem dois metros de extensão e está a uma altura de 1,75 m do piso do ônibus. Por ser vazado, as pessoas que o utilizarem poderão estar atentas aos seus objetos", afirmou Batista. Com isso, o estudante acredita que não há risco de esquecimento ou roubo das bagagens já que, normalmente, os usuários do transporte que usarem o bagageiro estarão de pé, de frente para o compartimento.O ônibus, que irá participar dos testes a partir de hoje, recebeu o equipamento no sábado de manhã. À tarde, o veículo foi vistoriado pela BHTrans. Conforme a empresa, ainda não há certeza sobre o uso do equipamento já que os testes na rua é que vão indicar a viabilidade do recurso. Segundo o autor do projeto, a expectativa é que a ideia dê certo. Benefício. "Já criei a patente e vamos testá-lo. Os cálculos de custo do bagageiro, a resposta do equipamento nas ruas e o interesse das montadores é que vão definir o uso, mas acredito que o benefício será muito grande para a população", avalia. Batista afirmou que irá acompanhar os testes com o equipamento pelas ruas da capital e a avaliar a reação dos usuários do transporte coletivo. O custo para colocar o bagageiro em um ônibus é, segundo Batista, de R$ 500.

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Campo Grande: Tem que ter cobrador de ônibus nos horários de pico


O estresse causado para os usuários e os motoristas do transporte coletivo a falta de cobrador de ônibus principalmente nos horários de pico coloca o setor em alerta. “O motorista foi pegar o vale transporte de uma passageira, perdeu o controle do ônibus e bateu no poste". O relato é do aposentado José Maria Meirelles, 58 anos, uma das vítimas do choque de um ônibus contra um poste entre as ruas Manoel da Costa Lima e Senador Felinto Miller, na Vila Progresso, em Campo Grande. Neste caso, o acidente aconteceu fora do horário de pico, no sábado às 18 horas, mas segundo os trabalhadores do setor, a tensão e o cansaço desencadeiam falta de atenção e o resultado pode ser acidentes ainda mais graves.
Nesta manhã, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) disse que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) já anunciou que mesmo com o cartão temporal as empresas não devem demitir os cobradores e sim, remanejá-los. Indagado sobre a falta do profissional nos horários mais estressantes como do rush, Trad Filho disse que as linhas mais movimentadas têm que ter a presença do cobrador para auxiliar os motoristas e que cabe a Agetran monitorar isso.
A Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) informou que cumpre o que a Prefeitura preconiza. Sobre a substituição dos cobradores à medida que o cartão temporal é popularizado foi briga ganha na justiça trabalhista pelos empresários.

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Ônibus começam a circular em Niterói e São Gonçalo

sexta-feira, 27 de março de 2009


Milhares de moradores de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá estão desde cedo nos pontos de ônibus esperando os ônibus das empresas que exploram linha municipais e intermunicipais. A maioria não circulou no fim da madrugada devido a greve dos 14 mil rodoviários. Eles pediram reajuste salarial de 10% mas os empresários só aceitarem conceder aumento de 7%.
Por volta de 7h10m, contudo, começaram a circular os primeiros ônibus das empresas Mauá, Nossa Senhora do Amparo, Coesa, Galo Branco, Rio Ita e Fagundes. Não há piquetes na porta das garagens.
O trânsito está engarrafado na maioria das ruas de Niterói e São Gonçalo. O policiamento está reforçado nas garagens das empresas e nos terminais rodoviários.
Segundo a Fetranspor, a maioria dos rodoviários que decidiu decretar a greve estava afastada das funções. A federação alega que as empresas da região ofereceram aumento salarial de 7%, índice superior ao INPC (6,25%).

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Florianópolis: Teste em corredor de ônibus


O segundo corredor exclusivo para ônibus em Florianópolis começa a ser testado hoje, entre 17h e 20h, no Trevo da Seta, no Sul da Ilha.Os ônibus seguirão na contramão por um trecho da Via Expressa Sul e terão prioridade no contorno do trevo. Os carros que trafegarem no sentido Bairro-Centro serão obrigados a seguir pela Costeira, pelo menos até a saída do bairro, onde poderão retornar à Via Expressa.A proposta é ousada e calcula-se que os ônibus irão economizar de 20 a 30 minutos de tempo em seu itinerário. Por outro lado, os motoristas de carro terão que esperar mais.– À medida que o motorista do carro constatar que seu vizinho que anda de ônibus chega mais rápido em casa, ele deverá optar pelo transporte coletivo. Só fazendo com que mais gente ande de ônibus teremos um trânsito melhor – afirmou o secretário de Transportes e vice-prefeito, João Batista Nunes.Mudança já foi feita na saída do TicenSe der certo, a medida implicará em alterações em linhas de ônibus da região, já estudadas pela prefeitura. Se der errado – apesar de a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e prefeitura acreditarem que essa chance é mínima – outras duas propostas serão testadas na região.O primeiro corredor foi testado na saída do Terminal de Integração do Centro (Ticen) em direção à Ponte Colombo Salles.


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BH: Capital não está preparada para ter mais ônibus no horário de pico


A frota de 535 veículos para atender este ano 6,8 milhões de passageiros parece insuficiente principalmente nos horários de pico quando a superlotação é problema para os usuários. Na prática, ônibus lotado é problema que aflige também os motoristas.
Desde a adoção dos cartões temporais (2007) os cobradores foram remanejados ou demitidos. Sem ter o profissional para dar o troco, o motorista fica sobrecarregado e estressado. Para piorar, embora as ruas de Campo Grande sejam amplas, não há uma reengenharia de tráfego que dê condições de colocar mais ônibus para atender a demanda concentrada nas horas de rush (de manhã por volta das 7 horas e no fim do dia 17h).
O alerta é do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo que tem acompanhado as discussões na Prefeitura de Campo Grande sobre a reengenharia de tráfego da cidade. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) tem projeto para criar os corredores exclusivos de ônibus. O diretor-presidente do órgão, Rudel Trindade Filho já disse ao Midiamax que a utilização do cartão temporal é definitiva e não há chances para a volta dos cobradores.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo, Santino Cândido Meira um exemplo do problema enfrentado principalmente nos horários de pico é o que acontece na Avenida Afonso, especialmente nas quintas, sexta-feiras, sábados e domingos. “A Afonso Pena é o ‘terror’ dos motoristas. A avenida é o point da cidade e em frente ao Café Mostarda forma-se fila tripla e o motorista de ônibus tem que esperar até 15 minutos para passar”.
Outro problema que diz respeito diretamente a reengenharia de tráfego, segundo ele, pode ser flagrado no cruzamento da Rua Ruy Barbosa com a Rua 26 de Agosto. Tanto motoristas com cobradores e passageiros do transporte público enfrentam congestionamentos pontuais e o resultado, morosidade, ônibus lotados, passageiros e motoristas estressados.
Sem saída
Desde a adoção do cartão temporal o transporte público que tinha 700 cobradores reduziu o número de trabalhadores pela metade, estima o sindicato. Muitos, os mais jovens, foram remanejados. Já os mais velhos com idade acima de 45 anos acabaram demitidos.
O Midiamax entrevistou o ex-motorista Francisco Ferreira, 40, e o ex-cobrador e também motorista, Sérgio Mendonça, 26. Ambos trabalhavam na Viação Serrana, que atende os passageiros que residem na região da saída para Três Lagoas (Maria Aparecida Pedrossian, Tiradentes, Jardim Noroeste).
O primeiro se envolveu em acidente na Avenida Eduardo Elias Zahran e o outro, ficou três meses de licença médica por causa do estresse. Os dois foram demitidos.
“Eu estava na Zahran, um carro me fechou e eu bati no canteiro. Fui demitido no mesmo dia. A gente sofre muita cobrança, muita pressão. Quem está no trânsito está sujeito. De repente na próxima esquina acontece com você. A vida continua”, relata Ferreira. Vinte dias após a demissão, ele conseguiu um trabalho em uma distribuidora de bebidas. Ele sustenta quatro pessoas e trabalhou 6 anos como motorista.
Já Mendonça vai brigar na Justiça pelos direitos trabalhistas. Foram 4 anos na viação. Quase dois anos como cobrador de ônibus, ele passou para motorista. O salário aumentou quase o dobro.
Ele tem claro que as horas de pico sem o apoio do cobrador lhe causaram prejuízos durante o exercício do emprego. “Depois que tiraram os cobradores, eu cobrava e dirigia. Fiquei três meses encostado na psiquiatria. Para você ter uma idéia eu via motoqueiro passar na minha frente e dava aquele nervoso, vontade de passar em cima. Vi que era grave e fui ao psicólogo, mas a empresa não aceitou o atestado. Ai fui ao psiquiatra”, conta.
Mendonça não tem dúvidas de que a sobrecarga resultou em problemas e logo, na demissão. Ele diz que fazia a linha Tiradentes e soube que no dia seguinte estaria na linha do bairro Iracy Coelho. Na primeira volta às 5 h20 foi surpreendido por um fiscal por não ter parado num local determinado. “O fiscal falava comigo e ao mesmo tempo veio um passageiro reclamar que quase perdeu o ônibus por minha causa. Me deu um branco e segui e esqueci de pegar os passageiros no terminal Morenão. Isso foi tudo em razão do estresse”, lamenta.
Campo Grande conta com 2.050 funcionários nas cinco empresas de transporte coletivo. Um cobrador tem vencimento de R$ 680 e motorista R$ 1.055 por 7 horas de trabalho. A data base da categoria é em maio e hoje é a eleição para eleger os dirigentes do sindicato dos trabalhadores.
A tarifa do transporte coletivo saltou de R$ 2,30 para R$ 2,50 no dia 1º de março. O MPE (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil para investigar a situação do transporte público. O resultado deve sair em até um ano.

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Estudantes de BH protestam pelo meio-passe no transporte público

A manhã desta quinta-feira foi marcada por manifestação dos estudantes de Belo Horizonte. Alunos de escolas públicas e privadas reivindicam o meio-passe no transporte público da Região Metropolitana.
De acordo com o Comando de Policiamento de Eventos da Polícia Militar (BPE), os estudantes se concentram próximo à Escola Estadual Governador Milton Campos, no bairro de Lourdes, na quadra da Vilarinho, região de Venda Nova, e na Praça Sete, no Centro, onde há o maior número de manifestantes.
Segundo a BHTrans, a manifestação dos estudantes causa transtornos no trânsito do hipercentro. Há lentidão nas avenidas Amazonas e Afonso Pena.
Ainda de acordo com o BPE, os estudantes vão se concentrar na porta da Prefeitura de Belo Horizonte, e depois seguirão em passeata até a Praça da Assembléia.
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