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Prefeitura e investidores se reúnem em prol do BRT em Maceió

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O prefeito de Maceió, JHC, e o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Rodrigo Cunha, receberam nesta segunda-feira (12), na Prefeitura de Maceió, representantes do New Development Bank (NDB), banco financiador da operação de crédito internacional que apoia a implantação do BRT em Maceió. Durante a reunião, foram apresentados o andamento do projeto e os aspectos técnicos envolvidos.

Para o prefeito JHC, a implantação do BRT vai ser um ponto de virada de chave para Maceió. “O BRT Maceió vai mudar as discussões sobre mobilidade urbana na nossa cidade, vai mudar o futuro da nossa cidade e também das cidades circunvizinhas. Estamos apostando muito no transporte coletivo, na mobilidade ativa, e esse projeto vai além do BRT em si, porque vai conectar outros meios de transporte e fazer a conexão com diversos modais, para a gente dar mais eficiência para a espinha dorsal que vai ser o BRT, incentivando as pessoas a utilizarem cada vez mais o transporte público”, pontuou.

“Quando falamos da importância do BRT, falamos em diminuir o tempo para chegar em casa, de diminuir o tempo do trabalhador chegar ao seu local de trabalho, em tornar mais atrativo o transporte coletivo, deixando o trajeto mais rápido, mais confortável e fazendo com que as pessoas busquem o transporte coletivo com prioridade. É um projeto inovador que dará qualidade de vida para os maceioenses”, completou o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Rodrigo Cunha.

O encontro faz parte da agenda denominada “Missão de Avaliação do NDB”, que vai até o dia 21 de maio. Neste momento, o projeto está em fase de avaliação final pelo NDB, etapa anterior à contratação formal da operação, prevista para o segundo semestre de 2025.

“Essa missão é, sobretudo, para obter todos os detalhes técnicos do projeto. Quando concluirmos a avaliação, vamos estar certos de todo o planejamento inicial do projeto e, então, poderemos dar continuidade ao que foi acordado”, explicou Yang Ji, líder do projeto pelo NDB.

BRT em Maceió

O sistema de transporte público de Maceió, utilizado por mais de 600 mil pessoas, passará a contar com o modelo BRT, sigla para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em português). Serão 28 km de faixa exclusiva para os ônibus do BRT Maceió no principal corredor de transportes da capital alagoana, formado pelas avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. O espaço ficará à esquerda da via, junto ao alinhamento do canteiro central.

Informações: Prefeitura de Maceió

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Prefeitura de Maceió vai investir R$ 1,8 bi em BRT e mobilidade ainda este ano

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Com a promessa de melhorar a mobilidade urbana de Maceió, que vê um crescimento exponencial da parte alta da cidade, intensificada nos últimos anos pelo afundamento de cinco bairros, a Prefeitura quer iniciar no segundo semestre deste ano as obras para implantação de 14 quilômetros de BRT, nas principais avenidas que cortam a cidade. O investimento estimado com essas obras é de R$ 600 mil e o projeto total de mobilidade prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão.

O BRT, sigla para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em português) foi anunciado em 2022 pela gestão do prefeito JHC. Em julho do ano passado foi assinada a ordem de serviço, mas segundo confirmou ao Movimento Econômico o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (DMTT), as obras estão previstas para serem iniciadas no segundo semestre deste ano.

No anúncio do projeto, a Prefeitura de Maceió informou que seriam investidos R$ 1,8 bilhão em um projeto de renovação que incluem as obras do BRT, além da aquisição de novos ônibus e renovação de frota, construção de abrigos e outras adequações para comportar o novo modelo de transporte de passageiros na cidade.

O diretor-presidente do DMTT, André Costa, disse ao Movimento Econômico que uma das principais melhorias que o BRT vai proporcionar é reduzir o tempo de viagem nas principais vias da cidade, com benefício estendido para o restante da cidade.

“O BRT representa uma nova era para o transporte público em Maceió. Uma realidade em que os usuários terão à disposição um transporte rápido, seguro e confortável. Sua chegada trará benefícios não só para o corredor, mas para o sistema como um todo, com tempo de viagem reduzido, mais agilidade. Sabemos que esse tempo economizado significa mais tempo das pessoas com seus familiares, consequentemente, mais qualidade de vida”, comentou André de Costa.

O BRT de Maceió funcionará na faixa da direita, paralelo ao canteiro central, das avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Segundo a prefeitura de Maceió, as 23 estações de embarque e desembarque serão construídas neste canteiro. A previsão é que 600 mil pessoas sejam beneficiadas.

O município irá construir um terminal de passageiros no bairro do Eustáquio Gomes, que funcionará para integração com outros bairros da cidade. O corredor de ônibus também terá melhorias estruturais em suas paradas, com a adequação e padronização para atender a parada das linhas alimentadoras, vindas dos bairros.

Já os ônibus que farão este trajeto ligando o Eustáquio Gomes ao Centro de Maceió serão ônibus do tipo Padron, com 14 metros e ar-condicionado.

A prefeitura prevê ainda, dentro do projeto de modernização do transporte urbano da cidade, a aquisição de 310 novos ônibus, dos quais 172 serão destinados ao BRT e os demais 138 vão compor o atual sistema de transporte coletivo. Também está prevista a instalação de 646 novos abrigos no corredor principal e em diversos bairros da cidade.

Segundo a DMTT, a previsão é de que a obra, prevista para início no segundo semestre, dure três e logo em seguida entre em operação. 

Em evento em fevereiro deste ano em São Paulo, o prefeito JHC confirmou que parte desses investimentos será realizado por meio de Parceria Público Privada (PPP).

“Fizemos também a prorrogação antecipada no contrato de transporte público da nossa cidade, e por isso nós vamos ter o BRT, levando para Maceió a possibilidade de novos investimentos do valor de R$1,8 bilhão”, ressaltou o prefeito.

Mobilidade urbana precisa acompanhar tendência de crescimento de Maceió
O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas, Geraldo Faria, analisa que apesar dos benefícios anunciados com o novo plano de mobilidade urbana de Maceió é necessário pensar nas tendências de crescimento e da própria estrutura urbana da cidade, que vem apresentando crescimento alto nos últimos anos.

Faria explica que Maceió cresceu de forma pouco ordenada, dividida entre a parte alta e baixa. Somente nos anos 1985 a cidade desenvolveu outra rota, pela Via Expressa até os bairros da Cidade Universitária. “Então, a mobilidade foi se dando na direção sul-norte, indo desde o Jaraguá e Centro da cidade até o Aeroporto. Se a gente olhar a Fernandes de Lima, o que que a gente vê? A gente vê comboios de ônibus seguindo um atrás do outro. Se criou uma pista exclusiva, só que ela não comporta o tráfego atual da cidade”, disse.

Geraldo disse que a proposta do CAU no Plano Diretor de 2005 era de que fossem construídas vias que ligassem esses extremos da cidade, com toda infraestrutura necessária para atender centros comerciais residências e a parte de esgotamento sanitário.

“Então se poderia fazer um transporte de massa indo do Aeroporto ao Porto, funcionando perfeitamente sem qualquer concorrência com transporte rodoviário privado, particular. Nos pontos de travessia poderiam ser construídos pontes que interligariam a centros comerciais e residências. Isso concentraria a atividade imobiliária na parte alta também”, disse.

Apesar do projeto apresentado pelo município, o representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo disse ainda que se o plano de mobilidade não conseguir promover mudanças com uso de solo e que redesenhe a estrutura urbana, ele perde seu sentido.

“Se um sistema de transporte não abordar mobilidade, falar em uso do solo urbano, sem redesenhar a estrutura urbana, sem mudar a concepção da cidade e as tendências de urbanidade, não tem sentido nenhum”, finalizou.

Informações: Movimento Economico

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Domingo é Livre faz três anos com economia de R$ 25,5 milhões aos maceioenses

Desde sua implantação, em abril de 2022, o projeto “Domingo é Livre” vem fazendo a diferença no bolso dos maceioenses e no incentivo ao uso do transporte coletivo. O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) já contabilizou mais de 7 milhões de embarques gratuitos nesse período, com uma média de 47 mil passageiros por domingo.

Só no primeiro quadrimestre de 2025, o número de embarques gratuitos chegou a 840 mil, com média semanal de 49 mil embarques. Isso representa uma economia direta de R$ 2,9 milhões para os usuários de transporte público da cidade apenas neste ano. Desde a implantação da política pública, os maceioenses já economizaram R$ 25,8 milhões com as passagens dominicais.

O diretor do Sistema Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Glauco Oliveira, comenta sobre o programa, que até já foi finalista na categoria "Iniciativas públicas que inovam e transformam" do Prêmio Nacional do Parque da Mobilidade Urbana em 2024. “Isso é resultado de um planejamento técnico cuidadoso, o projeto de tarifa zero aos domingos busca resgatar os passageiros. Continuamos trabalhando para garantir que a operação do transporte coletivo aos domingos continue eficiente, e o retorno positivo da população reforça que estamos no caminho certo", pontuou.

O projeto tem sido reconhecido como uma importante ação de inclusão social, possibilitando que famílias inteiras se desloquem para atividades de lazer, cultura, esporte e até trabalho aos domingos sem custo algum. Além disso, contribui para a redução do uso de veículos particulares e o incentivo a uma mobilidade urbana mais sustentável.

“Os números de usos e de economia deste importante programa demonstram que a iniciativa tem impactado na vida das famílias. Seja economicamente ou seja possibilitando que se desloquem para atividades de lazer nos fins de semana. É um dos compromissos de nossa gestão em oferecer mais qualidade de vida para as pessoas”, destacou o diretor-presidente do DMTT, André de Alcântara Costa.

Com resultados tão positivos, o “Domingo é Livre” se consolida como um dos principais programas da gestão de mobilidade urbana em Maceió, fortalecendo o acesso da população ao transporte público e promovendo uma cidade mais acessível e justa para todos.

É necessário obter o cartão Cidadão do sistema Vamu Mobilidade para usufruir da gratuidade, aproximando o cartão no validador no ônibus, a catraca será liberada. Durante todo o domingo são liberadas seis passagens gratuitas em cada cartão. O bilhete pode ser adquirido em terminais de ônibus, na sede do DMTT (Tabuleiro do Martins) e do Vamu Mobilidade (Centro)

Informações: Prefeitura de Maceió

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Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

segunda-feira, 31 de março de 2025

O Brasil registra um crescimento acelerado na adoção da tarifa zero no transporte coletivo por ônibus. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Nos demais, Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral (veja lista das cidades contempladas mais abaixo).

Esse avanço, mais intenso nos últimos cinco anos, representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes.


Em 2019, apenas 20 cidades adotavam a tarifa zero. Esse número cresceu sete vezes de lá para cá.. As regiões Sudeste (95) e Sul (34) lideram, seguidas pelo Nordeste (7), Centro-Oeste (6) e Norte (3).

Embora o assunto tenha ganhado projeção como bandeira das manifestações de junho de 2013, quando o mote "não é só pelos 20 centavos", do Movimento Passe Livre, desengatilhou atos país afora contra os reajustes das tarifas de ônibus, a primeira experiência com a gratuidade no transporte no Brasil foi registrada em 1992, no município paulista de Conchas, de 15 mil habitantes, localizado a 210 km de São Paulo.

Capitais testam gratuidade parcial

Embora predominante em cidades pequenas, o modelo começa a ser testado também em capitais, ainda de forma limitada. São Paulo, Maceió, Florianópolis, Palmas, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e São Luís adotaram gratuidade em dias específicos ou para grupos selecionados. O desafio para universalizar o benefício é maior nessas cidades devido aos altos custos envolvidos.

No Distrito Federal, desde o início de fevereiro o acesso aos ônibus é gratuito aos domingos e feriados. Em Curitiba, o benefício é voltado a pessoas desempregadas. Belo Horizonte oferece tarifa zero em linhas que atendem vilas e favelas. Florianópolis adota o modelo apenas no último domingo do mês. Em São Paulo, desde dezembro de 2023, o Domingão Tarifa Zero garante gratuidade dominical nos ônibus municipais, com custo anual estimado em R$ 283 milhões.

Os municípios destacam o acesso à mobilidade como principal razão para adotar o modelo, com foco em trabalhadores, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Argumentam que a medida reduz desigualdades, melhora o trânsito e incentiva o uso do transporte coletivo. 

Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. A entidade vê a gratuidade como uma alternativa viável, desde que acompanhada de planejamento, marcos regulatórios e separação clara entre a tarifa paga pelo usuário e a remuneração das empresas operadoras.

O presidente da NTU, Francisco Christovam, alerta que o aumento da demanda exige atenção ao custo operacional. "A gratuidade precisa ser implementada de forma gradual, por linhas ou períodos, afirmou ele ao Congresso em Foco. Não somos contra a tarifa zero, mas defendemos uma tarifa acessível. Sem planejamento, o sistema pode entrar em colapso", ponderou.

O tema ganhou destaque nas eleições municipais de 2024. Segundo o projeto Vota Aí, da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uer)j, o número de candidatos que mencionaram tarifa zero ou passe livre em seus programas saltou de 384, em 2016, para 675 em 2024.

Subsídios

Ao todo, 21 capitais e sete regiões metropolitanas possuem iniciativas de subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público.O restante é bancado pelos passageiros.
Tarifa Zero em Luziânia-GO

Entre as cidades com tarifa zero, o modelo de financiamento varia. Em Maricá (RJ), com 212 mil habitantes, por exemplo, o subsídio mensal é de R$ 7,3 milhões o maior registrado pela NTU. Já em cidades menores, como Caeté (MG), com 38 mil moradores, o gasto mensal gira em torno de R$ 90 mil, e em Araranguá (SC), de 72 mil habitantes, o valor anual chega a R$ 3,9 milhões.

Algumas cidades, como Vargem Grande Paulista (SP), adotaram um modelo em que empresas pagam uma taxa em substituição ao vale-transporte, ajudando a redistribuir os custos.

Efeito pandemia

A política de passe livre no transporte público ganhou maior força no Brasil da pandemia para cá. Até 2020, apenas 42 municípios ofereciam o benefício. O trabalho em casa mudou hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros. Muitas pessoas passaram a privilegiar as compras online e trabalhar de casa, por exemplo. Outras preferiram trocar os solavancos dos ônibus pela comodidade do transporte individual por aplicativos.  

Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Daniel Santini, autor de livros sobre o tema, aponta três fatores centrais para essa expansão. O primeiro é de ordem econômica: a queda no número de passageiros, agravada pela pandemia e pelo crescimento do transporte por aplicativo, expôs a fragilidade do modelo que remunera empresas por usuário transportado.
Tarifa Zero em Caucaia

Segundo Santini, a tentativa das empresas de compensar a perda de receita elevando tarifas ou reduzindo a oferta de ônibus gera um efeito reverso. Mais usuários abandonam o sistema, criando um ciclo de queda e tornando o serviço ainda mais insustentável. Nesse contexto, até mesmo empresários passaram a apoiar a ampliação de subsídios e, em alguns casos, a adoção da tarifa zero em que o poder público cobre integralmente os custos.

O segundo fator é político, avalia. A gratuidade tem forte apelo popular e tende a garantir apoio eleitoral. A permanência da política, mesmo com mudanças de governo, reforça seu sucesso. De acordo com Santini, mais de 96% das cidades que adotaram a tarifa zero mantiveram a medida.

O terceiro efeito, perceptível em várias cidades, é prático: há aumento significativo no uso do transporte público, estímulo ao comércio local, maior arrecadação de impostos e melhoria no acesso da população a serviços essenciais como saúde e cultura.

Impacto no serviço

A mais recente Pesquisa de Mobilidade da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em dezembro, revela que 58% da população das cidades com tarifa zero aprovam a gratuidade universal. Outros 28,7% preferem que o benefício seja direcionado a grupos específicos. Sobre os impactos, 56,7% notaram aumento na lotação dos ônibus, e as opiniões sobre a qualidade do serviço estão divididas: 34,8% acham que melhorou, enquanto 36,8% discordam.

A insatisfação com a segurança, o conforto e o preço das tarifas, além da expansão dos aplicativos de transporte individual, têm impulsionado um movimento silencioso: entre 2017 e 2024, 29,4% dos usuários deixaram de utilizar o transporte público, e 27,5% passaram a usá-lo com menos frequência. As principais queixas são falta de conforto (28,7%), horários rígidos (20,7%) e longos tempos de viagem (20,4%).

Apesar de 52,7% da população depender exclusivamente de ônibus, o sistema ainda sofre com falta de infraestrutura. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Brasil precisa de 8.900 km adicionais de faixas exclusivas e corredores BRT para atender à demanda nas grandes cidades. Ainda assim, 60,7% dos passageiros aprovam essas soluções.

Emenda constitucional

Na Câmara, tramita a PEC 25/23, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que propõe a criação do Sistema Único de Mobilidade (SUM). A proposta prevê transporte coletivo gratuito como direito constitucional, estruturado em diretrizes como universalidade, descentralização e financiamento solidário.

A ideia é criar condições de financiamento para bancar os custos do transporte da população, sem cobrança de tarifa do usuário, em todo o país, a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir a sustentabilidade financeira do sistema, a proposta estabelece que o SUM será custeado por meio de percentuais definidos dos orçamentos públicos das três esferas de governo, além de uma nova contribuição pelo uso do sistema viário. 

A PEC recebeu parecer favorável do relator, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro de 2023, mas não foi incluída na pauta de votações no ano passado. 

Informações: Congresso em Foco

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Passe Livre impulsiona crescimento de mais de 110% no uso do transporte público por estudantes em Maceió

Em Maceió, o Passe Livre Estudantil efetivou o acesso à educação. Para milhares de estudantes de instituições públicas de ensino, o benefício promove a inclusão social ao investir na mobilidade urbana. Desde 2021, a Prefeitura de Maceió concede 44 embarques mensais gratuitos nos coletivos do transporte público da capital alagoana, incluindo alunos de unidades de ensino particulares.

No início da gestão JHC, eram 27.968 mil estudantes ativos com o cartão Vamu Escolar. Com o uso do Passe Livre, o número de cartões subiu para 58.836 mil em 2024. O valor corresponde a um crescimento de 110,3%, de acordo com um levantamento do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT)

Desde o funcionamento do benefício, os estudantes economizaram R$ 55,1 milhões. Para se ter uma ideia do impacto, o valor equivale a aproximadamente 36.347 mil salários-mínimos, considerando o valor atual de R$ 1.518,00.

Estudantes como Raphaely Azevedo, que cursa biomedicina numa universidade privada da capital passaram a economizar com as tarifas e passaram a utilizar a quantia em outras despesas. “O Passe Livre fez uma diferença enorme na minha rotina, além de economizar bastante ao longo do mês, me dá mais liberdade para ir às aulas, estágios e também outras atividades sem me preocupar com o transporte. É uma iniciativa incrível que facilita muito a vida de quem estuda e incentiva, ainda mais, a dedicação aos estudos”, contou.

“Com o transporte público muitas vezes sendo um desafio financeiro, o benefício garante que possamos chegar às nossas atividades sem que o custo da passagem seja um impeditivo. A importância do Passe Livre vai além da economia, ele representa um reconhecimento da necessidade de igualdade de oportunidades para todos, fortalecendo o direito à educação”, avaliou a universitária Késya Holanda.

Dos cartões ativos em 2024, 56% correspondiam a estudantes da rede pública de ensino, o que demonstra o alcance do programa. A rede privada correspondia a 44% dos beneficiários. De setembro de 2021 a fevereiro de 2025, foram 32,2 milhões de embarques com a gratuidade. O quantitativo equivale a mais de 33 vezes o número de habitantes de Maceió. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, do IBGE, a população total é de 957.916 mil pessoas residentes na capital alagoana.

“O aumento de 110% no número de estudantes utilizando o transporte público, após a implementação do Passe Livre, é uma demonstração clara do impacto positivo dessa política de acesso gratuito ou subsidiado ao transporte coletivo para estudantes. O Passe Livre tem o objetivo de garantir que estudantes, especialmente aqueles de famílias de baixa renda, possam frequentar as escolas e universidades sem que o custo do transporte seja uma barreira para o acesso à educação”, finalizou o diretor-presidente do DMTT, André Costa.

Informações: Prefeitura de Maceió

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DMTT faz mudanças em linhas de ônibus da parte alta de Maceió a partir de sábado

domingo, 30 de março de 2025

O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) colocou em prática neste sábado (29) uma série de mudanças em ônibus da parte alta de Maceió.

Entre as medidas está a criação da linha 301 e o novo itinerário da linha 720, que entrarão no campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Outra mudança é a suspensão da linha 711, que entrava no campus.

“Estamos adequando o transporte público e essas mudanças foram pensadas e articuladas para que houvesse ganho para os usuários. Os ônibus farão o trajeto pela Ufal, atendendo aos estudantes e às pessoas que precisam chegar na universidade”, disse o diretor-presidente do DMTT, André Costa.

Veja os detalhes das mudanças

Nova linha 301 - Village Campestre II/Chã da Jaqueira (via UFAL e Colina)

Essa nova linha começa a funcionar no sábado (29). São viagens diárias saindo do Village Campestre, seguindo pela Av. Paulo Holanda e acessando o campus da Ufal pelo portão lateral. O itinerário segue pela Av. Lourival de Melo Mota e pelos bairros Clima Bom, Colina e Chã da Jaqueira. O retorno acontecerá pelos mesmos bairros.

Os passageiros dessa nova linha poderão fazer a integração temporal com as linhas 714 - Rio Novo/Ponta Verde e 723 - Rosane Collor/Ponta Verde.

Fim da linha 711 - UFAL/Ponta Verde (via Ladeira do Calmon)

Essa linha vai deixar de funcionar a partir de sábado (29).

“Tínhamos a 711, uma linha com um itinerário longo, o que ocasionava um tempo excessivo de viagem. A linha 301 continuará atendendo aos estudantes e terá integração temporal com outras duas linhas, o que garante a possibilidade de deslocamento para outros pontos da cidade”, disse o diretor do Sistema Municipal de Transportes Urbano (SMTU) do DMTT, Glauco Oliveira.

Mudança na rota da linha 720 - Denisson Menezes/Ponta Verde (via Tabuleiro/Farol)

Os ônibus que fazem esse itinerário passarão a entrar no campus da Ufal, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h30, pelo portão da Av. Paulo Holanda.

Uma parada será instalada antes do acesso, para garantir o embarque e desembarque dos passageiros da linha.

Durante os finais de semana e nos horários em que os portões da Ufal estiverem fechados, o trajeto da linha 720 será feito pela Av. Paula Holanda, como acontece atualmente.

“Nessa situação da 720, avaliamos a demanda a partir dos dados de embarque e desembarque e fizemos essa alteração, proporcionando a entrada da linha na UFAL, o que acaba sendo mais uma opção de ônibus para os estudantes além das linhas que acessam o campus e também a linha 4000 - Circular Ufal”, afirmou Glauco Oliveira.

Linhas que entram na Ufal

301 - Village Campestre II/Chã da Jaqueira (via UFAL e Colina)
720 - Denisson Menezes/Ponta Verde (via Tabuleiro/Farol)
046 - Village Campestre II/Centro
901 - Eustáquio Gomes/Terminal Integrado do Benedito Bentes (via Hospital Metropolitano)
903 - Eustáquio Gomes/Terminal Integrado do Benedito Bentes (via UFAL)
900 - Cruz das Almas/UFAL (via José Tenório)
4000 - Circular UFAL (circula dentro do campus)

Informações: g1 Alagoas

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Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

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