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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Roberto Torres, diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô de São Paulo, detalhou os projetos de expansão da rede e a previsão de conclusão das obras das linhas 6-Laranja e 17-Ouro, que devem beneficiar mais de 1,2 milhão de usuários, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (14).
"O Metrô está com um cenário bastante agressivo de expansão das linhas. A gente tem várias obras em construção e outras na fase de projeto e licitação, como é o caso da Linha 19-Celeste. A gente deve crescer em torno de 180 km nos próximos 15 anos. Hoje, o Metrô tem 104 km, e a gente visa chegar a cerca de 280 km até 2040, sendo que até 2028 devemos entrar com duas novas linhas, que são a Linha 6-Laranja e a Linha 17-Ouro. Até 2040, a gente planeja dobrar o número de linhas, saindo das atuais seis para pelo menos doze", explicou Torres.

O diretor também falou sobre a quantidade de prestadores de serviços atuais da companhia. "O Metrô hoje tem em torno de 6 mil empregados, e quase metade desse quadro é dedicada às áreas de operação e manutenção — tudo isso para atender cerca de 4,5 milhões de passageiros todos os dias. Em ordem de grandeza, isso se equivale ao que o metrô de Nova York transporta hoje. Lembrando que esses são números do Metrô, somados às linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são de iniciativas privadas."

Torres disse que o objetivo do Metrô é atender cerca 9 milhões de passageiros todos os dias até 2040.

"Somente dessas obras em expansão, que são as linhas 6 e 17, a gente deve beneficiar 1,2 milhão de passageiros. Quando a gente fala em 2040, o objetivo é beneficiar cerca de 5 milhões a mais de passageiros, saindo dos atuais 4,5 milhões e ultrapassando os 9 milhões de usuários por dia", disse.

"Obviamente, o Metrô traz um impacto socioeconômico significativo dentro da cidade, porque traz mobilidade, integração, melhoria da qualidade de vida das pessoas, à medida que a gente reduz o tempo de viagem delas — tempo que pode ser dedicado à família. Também pensamos na melhoria da sustentabilidade e na diminuição de acidentes, porque quando o passageiro deixa um transporte em via pública e vem para o Metrô, isso é reduzido — e isso é muito significativo para uma cidade como São Paulo", acrescentou.

Informações: Band

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Trem Bala ligará a Cidade Maravilhosa à capital paulista em incríveis 105 minutos

domingo, 30 de março de 2025

Prepare-se para uma verdadeira revolução no transporte brasileiro! Em um futuro próximo, você poderá viajar da Cidade Maravilhosa para a capital paulista em incríveis 105 minutos, em um trem-bala que alcança impressionantes 320 km/h. O sonho de muitos brasileiros está prestes a se tornar realidade, e quem está à frente dessa gigante empreitada é Bernardo Figueiredo, CEO da TAV Brasil.

Com um orçamento colossal de R$ 60 bilhões, ele promete transformar a mobilidade no Brasil, com a construção de 417 km de infraestrutura ferroviária. Mas o que chama atenção é o preço: R$ 500 por trecho. Pode parecer caro, mas imagine o que isso representa em tempo e conforto. O projeto, que só foi viável graças à aprovação do marco legal ferroviário, será explorado pela TAV Brasil por 99 anos e começa a operar em 2032.

Além disso, paradas estratégicas em cidades como Volta Redonda e São José dos Campos prometem revolucionar ainda mais o transporte no país. Será o começo de uma nova era? 

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto da TAV Brasil foi assinado em março de 2023. A companhia terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ).

Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia, no Rio de Janeiro (RJ). Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição.

Novidades do trem-bala que vai ligar RJ e SP
Figueiredo confirmou à revista as seguintes informações:

O tempo médio da viagem deverá ser de 105 minutos (1h45);
A velocidade média do trem-bala será de 320 km/h;
Já a passagem terá valores distintos por pessoa, sendo:
R$ 500 para quem fizer o trajeto completo;
R$ 1 mil para quem fizer ida e volta completos;
R$ 250 para quem for até São José dos Campos (SP) ou Volta Redonda (RJ);
R$ 500 para quem desejar viajar até uma das cidades citadas acima e retornar para sua cidade de origem;
O valor cheio de ida — R$ 500 — é maior do que o que as empresas de ônibus cobram e próximo ao que as companhias aéreas praticam, mas com a vantagem de ser terrestre, com paradas em algumas cidades e bem mais rápido em relação às viagens de ônibus, que demoram cerca de seis horas entre esses estados;
Estima-se que o projeto custará R$ 60 bilhões à TAV Brasil e que as operações do trem-bala comecem em 2032.

TAV Brasil também estima que o trem-bala pode adicionar R$ 168 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerar 130 mil empregos diretos e indiretos e conferir R$ 46 bilhões em impostos aos cofres do País até 2055.

Uma das formas pela qual a empresa pretende recuperar seu investimento será por meio da exploração imobiliária nas regiões das futuras estações. Dessa forma, a TAV estima que essa receita adicional tem potencial de chegar a R$ 27,3 bilhões.

Sobre a desapropriação de imóveis para a construção do projeto, espera-se que esse processo tenha início em dezembro deste ano, segundo o contrato de adesão. Nesse sentido, Figueiredo deu mais detalhes, indicando que a companhia poderá adquirir terrenos privados para desenvolvimento imobiliário ou para mitigar custos altos de desapropriação.

Um exemplo disso seria negociar, com proprietários, áreas para aproveitamento do crescimento da operação ferroviária. A mesma linha de pensamento vale para outras estações e imóveis estratégicos que estejam dentro da faixa de domínio da TAV, caso seja vantajoso para a companhia.

Informações: Exame

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Com R$ 12,3 bi, BNDES apoia construção da Linha 6 do metrô de São Paulo

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, participou, nesta terça-feira, dia 4 de fevereiro, em São Paulo (SP), da celebração da chegada da tuneladora norte à futura Estação Brasilândia e da conclusão da construção do tramo norte da Linha 6-Laranja do metrô da capital paulista. A obra, que prevê investimento total de R$ 17 bilhões, conta com financiamento do BNDES no valor de R$ 12,3 bilhões.

Do total financiado pelo Banco, R$ 6,9 bilhões foram contratados com a Concessionária Linha Universidade (CLU) e R$ 5,4 bilhões com o Governo do Estado de São Paulo. 

A tuneladora (TBM – tunnel boring machine), ou tatuzão, como é popularmente conhecida, é um equipamento de 2 mil toneladas, mais de 100 metros de extensão, e com diâmetro de escavação de 10 metros. O equipamento realizou a perfuração entre as estações Freguesia do Ó e Brasilândia, no trecho norte da linha.

A Linha 6 terá 15,3 km de via permanente, conectando Brasilândia, região carente da cidade, ao centro de São Paulo, com integrações com as linhas 1 e 4 do Metrô, e linhas 7 e 8 da CPTM. Ao todo, serão 15 estações e transporte de passageiros com 22 trens (132 vagões). As obras estão avançadas, com o início da operação parcial previsto para 2026 e conclusão total em 2027, com uma demanda esperada de 600 mil pessoas por dia útil.

“A Linha 6 do metrô vai reduzir significativamente o tempo de deslocamento de quem vive em Brasilândia até o centro da cidade. Hoje, esse trajeto que é feito em cerca de uma hora e meia será realizado em menos de trinta minutos. A melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo do presidente Lula. Além de reduzir o tempo, a linha vai facilitar o acesso de populações de áreas carentes de São Paulo a postos de trabalho e lazer, que ficam na zona central da cidade”, explica a diretora do BNDES Luciana Costa.

O projeto aprovado pelo Banco vai contribuir com a redução das emissões de gases de efeito estufa e de material particulado, tendo em vista que o metrô é um dos modos de transporte mais sustentáveis. A estimativa é de redução de mais de 200 mil toneladas de CO2 por ano. Seria necessária uma área florestal do tamanho de 33 Maracanãs para neutralizar esse volume de emissões. Além disso, o projeto prevê investimentos sociais em comunidades no entorno das estações, como ações de capacitação e inclusão, principalmente para ampliar a mão-de-obra feminina, tanto na obra quanto na futura operação da concessão.

Histórico de apoio – Desde 2000, o BNDES já aprovou R$ 37,7 bilhões em financiamentos para o sistema de transporte sobre trilhos de São Paulo para beneficiar 3,6 milhões de pessoas por dia com a conclusão de todas as obras. Ao todo, foram nove linhas apoiadas com diferentes finalidades: modernização, expansão e até criação de novas linhas. A maioria das obras já está finalizada. Em todo o Brasil, o Banco já financiou R$ 65 bilhões em obras de mobilidade urbana desde 2000.

Todos os grandes metrôs e trens urbanos do Brasil receberam ou estão recebendo apoio do BNDES por meio de crédito ou estruturação de projetos. O Banco já apoiou metrôs e trens urbanos em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Distrito Federal, Belo Horizonte, Recife, Natal, Maceió, João Pessoa e Porto Alegre.

Informações a Imprensa

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Linha 16-Violeta do metrô de SP tem avanço e fica mais próxima de leilão

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O governo de São Paulo deu um passo fundamental para tirar do papel a linha 16-Violeta do metrô, que terá 32 quilômetros de extensão e 25 novas estações.

A Secretaria de Parcerias em Investimentos autorizou o grupo espanhol Acciona a conduzir os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a construção da linha.

Com isso, a Acciona terá um prazo de quatro meses para entregar esses estudos. O custo total será de R$ 42,4 milhões.

Se o projeto for leiloado e arrematado por eventual concorrente, a empresa tem direito ao reembolso integral, que seria pago pelos vencedores da licitação.

A autorização para os estudos foi publicada nesta quarta-feira (8) em despacho da Secretaria de Parcerias em Investimentos.

Tentativa de cronograma
Após a entrega, o governo paulista poderá fazer ajustes no projeto e então abrirá audiência pública para receber contribuições de interessados. Isso deverá ocorrer no começo do segundo semestre.

Recentemente, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) manifestou o desejo de leiloar a linha 16-Violeta ainda em 2025. Nos bastidores, entretanto, técnicos consideram que esse cronograma é praticamente impossível de cumprir e o leilão ficará mesmo para 2026.

O importante, afirmam, é que o contrato de concessão da nova linha ainda seria assinado na atual gestão.

Será uma parceria público-privada (PPP), com aporte financeiro do estado para compor o investimento total de R$ 38 bilhões, conforme estimativas ainda preliminares.

Segundo fontes, o governo pretende dividir a construção da linha em duas fases. A primeira compreende o trecho Oscar Freire-Abel Ferreira, com 16 estações, passando por outras quatro linhas existentes do metrô.

Numa segunda etapa, a construção prosseguiria com mais nove estações, chegando até Cidade Tiradentes (extremo leste da cidade de São Paulo).

Ao dividir as obras em duas fases, o objetivo do governo é adequar a construção à sua capacidade orçamentária ao longo do tempo, já que precisará arcar com parte significativa dos investimentos.

A linha 16-Violeta é chamada também de “Linha dos Parques” pela proximidade de suas estações com parques tradicionais de São Paulo, como o da Aclimação, o Ibirapuera e o Independência.

Concorrência
Concessionária e responsável pelas obras da Linha 6-Laranja, entre Brasilândia e São Joaquim (na primeira fase), a Acciona tem sido vista como favorita para ficar com o novo projeto do metrô.

Foi a empresa espanhola, por exemplo, que apresentou formalmente uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) na linha 16-16-Violeta e levou o governo de São Paulo a abrir um chamado para a realização de estudos.

A Acciona também deve desmobilizar, em breve, dois “tatuzões” que têm sido usados na escavação da linha 6-Laranja e ficariam disponíveis para outras obras.

Na avaliação do Palácio dos Bandeirantes, contudo, há uma perspectiva de concorrência no leilão do projeto.

Pelo menos três grandes empreiteiras nacionais e dois grupos italianos procuraram o governo com interesse na linha 16-Violeta.

A expectativa do governo é que haja a formação de mais um consórcio para, futuramente, disputar a concessão com a Acciona.

Informações: CNN Brasil

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Metrô-DF terá nova estação, com financiamento de R$ 400 mi do BNDES

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento superior a R$ 400 milhões para o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciar as obras de expansão da Linha 1 do Metrô, no trecho de Samambaia.

O projeto, que visa atender a demanda por transporte público no DF, tem como objetivo “elevar a oferta de modais de alta capacidade sobre trilhos”. A contratação do crédito, com a garantia da União, integra o novo programa de investimentos coordenado pelo governo federal.

Com o financiamento, por meio do crédito Finem, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô – DF) fará o prolongamento da via permanente semienterrada por 3,6 km a partir do atual Terminal Samambaia.

Serão implantadas duas novas estações – de números 35 e 36 (linha abaixo pontilhada em laranja) – nas proximidades da UPA e do Centro Olímpico. Ao todo, o projeto tem investimento de R$ 444,5 milhões.

As obras também contemplam a construção de três viadutos, com passagem de pedestre integrada, e quatro passarelas aéreas para pedestres e bicicletas, localizadas nos principais pontos de circulação já utilizados pela população, a fim de garantir a acessibilidade dos usuários.

Além disso, haverá investimentos na construção de um emissário que fará a drenagem de águas pluviais na área de implantação da expansão Samambaia e na área urbana próxima ao projeto, contribuindo para resolver problemas de alagamento na região das intervenções.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a expansão do metrô “vai elevar a oferta de transporte sobre trilhos, contribuindo com a redução de congestionamentos, do tempo de deslocamento, da quantidade de acidentes e das emissões de poluentes em cerca de 7,8 mil toneladas de CO2 por ano”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que as obras de mobilidade urbana do Novo PAC priorizam empreendimentos de transporte coletivo de média e alta capacidades. “O metrô do Distrito Federal é um desses empreendimentos que está na carteira do Novo PAC, assim como obras no BRT e do corredor oeste.”

Ao Metrópoles o secretário Valter Casimiro disse que as obras iniciarão tão logo o valor seja liberado. “Já estamos com a licitação pronta e a empresa contratada. Assim que liberarem o crédito, iniciaremos a obra. O valor é exclusivo para a expansão da linha de Samambaia. Além do financiamento do BNDES, a construção terá contrapartida de 10% do GDF”, pontuou.

Segundo o secretário de obras, o prazo de execução será de 40 meses e terá como empresa à frente do projeto a CG Construções.

Estima-se que o novo trecho expandido transportará população adicional de aproximadamente 9.840 passageiros por dia. Atualmente, o metrô do Distrito Federal transporta, em média, 160 mil passageiros diariamente.

Informações: Metropoles

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Conheça o trem-bala que vai ligar SP ao RJ

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Daqui a pouco menos de oito anos (mais precisamente em junho de 2032), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão uma ligação por trem-bala. As obras, contudo, ainda não se iniciaram: segundo o contrato de adesão, espera-se que a desapropriação das áreas onde a ferrovia irá passar comece em dezembro de 2025.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto é da TAV Brasil e foi assinado em março do ano passado. A empresa terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia no Rio de Janeiro (RJ).

As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

A TAV Brasil detalhou, ao Olhar Digital, alguns dados interessantes sobre o futuro trem-bala:

A ferrovia terá, ao todo, 417 km de extensão;
O percurso ligará as capitais de ambos os estados;
A velocidade média do trem-bala deverá ser de 350 km/h;
A essa velocidade, espera-se que o trajeto SP-RJ leve apenas 1h45;
Como dito, serão, ao menos a princípio, quatro estações: a de São Paulo (SP) será construída no bairro Água Branca; a do Rio de Janeiro, na Zona da Leopoldina; além da de São José dos Campos (SP) e Barra Mansa/Volta Redonda (RJ);
Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ);
Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição;
A empresa afirma também que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explica;
Segundo a TAV Brasil, no momento, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impactos Ambientais (EIA-RIMA) para obtenção da licença ambiental;
O custo estimado da obra é de R$ 50 bilhões.

Informações: Olhar Digital

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