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Em Caxias do Sul, Marcopolo vende 16 ônibus Torino à Visate

sexta-feira, 25 de outubro de 2024


A Marcopolo vendeu à Visate, companhia de transportes do Rio Grande do Sul, 16 ônibus Torino. Três deles são articulados e irão rodar no Sistema Integrado de Mobilidade Urbana (SIM) de Caxias do Sul.

O Torino articulado utiliza chassi Volvo B340. Mede 21 metros e tem capacidade para 180 passageiros. Dos 13 Torino convencionais, dez foram montados sobre chassis Mercedes-Benz OF 1519 e os outros três sobre o Agrale MA 15. Esses ônibus medem 11,25 metros e têm capacidade para 50 passageiros.

A Visate tem 343 ônibus em sua frota, todos encarroçados pela Marcopolo. Opera 76 linhas e transporta cerca de 90 mil passageiros por dia. Esta foi a principal renovação da companhia este ano.

Informações: AutomotiveBusiness

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Aeroporto de Porto Alegre reabrirá parcialmente para voos em outubro

sexta-feira, 19 de julho de 2024

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, já tem data para retomar as operações aéreas. O principal aeroporto da região Sul voltará a receber voos no mês de outubro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (16) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante coletiva de imprensa. Antes do comunicado, a Fraport, concessionária do terminal, apresentou ao Governo Federal o diagnóstico sobre a situação da pista de pouso e decolagem, que durante semanas ficou submersa pelas enchentes provocadas pelas fortes chuvas na região.

Costa Filho destacou que, inicialmente, o aeroporto voltará a operar de forma parcial com cerca de 50 voos diários, o que representa média de 350 operações aéreas por semana. O ministro ressaltou que o Governo Federal trabalha com plano de retomada integral das operações até o final deste ano.

“Essa será a primeira etapa da reabertura do aeroporto. Nossa estimativa é que, até dezembro, o terminal estará 100% aberto e operando como estava funcionando antes da enchente que ocorreu no estado. Isso revela o esforço coletivo realizado pelo Governo Federal e pela Fraport”, indicou.

A análise técnica da pista, iniciada em junho, foi apresentada pelos representantes da concessionária em reunião realizada na Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o cronograma previsto, na sua abertura, os voos serão realizados em 1.700 metros da pista, que conta com 3.200 metros de comprimento e 45 metros de largura. Até o final do ano, a pista será integralmente utilizada.

“Na primeira etapa, está sendo feito um esforço concentrado, no qual serão abertos, no mês de outubro, cerca de 1.700 metros. Os outros quase 2.000 mil metros serão reabertos em dezembro. A nossa meta é que o aeroporto possa funcionar das 10h da manhã às 22h da noite, com voos domésticos e internacionais”, frisou.

“O ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, classificou como positiva a reunião realizada entre o Governo Federal e os representantes da concessionária. Segundo ele, a reabertura do terminal Salgado Filho demonstra o comprometimento de todos para o fortalecimento do estado. A orientação do presidente Lula, para todos nós, foi de construir essa alternativa e eu considero que é um resultado muito positivo, muito satisfatório, uma resposta concreta do compromisso do nosso governo em fazer tudo aquilo que for necessário para a retomada da atividade econômica, de todas as atividades do nosso estado”, destacou.

Retomada do aeroporto
O aeroporto Salgado Filho reabriu na última segunda-feira (15) os serviços de embarque e desembarque de passageiros. Desde então, os procedimentos de processamento de passageiros e controle de segurança passaram a ser realizados no sítio aeroportuário. Até outubro deste ano, os voos continuarão a ser realizados na Base Aérea de Canoas, aberto em maio para operações comerciais.

Principais ações realizadas pelo Governo Federal desde o fechamento do aeroporto Salgado Filho:

  • 6 de maio – Apresentação de medidas emergenciais para garantir continuidade dos serviços essenciais no modais portuário, hidroviário e aeroportuário;
  • 9 de maio – Anúncio da malha aérea emergencial para atender a população do Rio Grande do Sul. Ampliação de voos em 6 aeroportos do Estado (Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana) e abertura da Base Aérea de Canoas para operar voos comerciais;
  • 27 de maio – Início das operações comerciais na Base Aérea de Canoas. O aeródromo militar iniciou com capacidade em receber até 35 voos semanais,
  • 10 de junho – Ampliação da malha aérea na Base de Canoas, passando de 35 para 70 frequências semanais;
  • 11 de junho – Reabertura do terminal de cargas do Salgado Filho. Local não foi danificado pelas águas. Espaço voltou a funcionar após recebeu o aval dos órgãos competentes: Anvisa, Receita Federal e Vigiagro;
  • 15 de julho – Retomada dos procedimentos de embarque e desembarque no aeroporto Salgado Filho;

Informações: Movimento Econômico
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Marcopolo realiza primeiro teste de impacto traseiro com ônibus elétrico no Brasil

domingo, 30 de junho de 2024

O Attivi Integral, da Marcopolo, passou recentemente por um crash-test traseiro. Esta foi a primeira avaliação de segurança desse tipo executada no Brasil com um ônibus 100% elétrico. O objetivo da experiência era avaliar a resistência a impactos na área onde estão instaladas as baterias do veículo. Segundo a Marcopolo, colisões traseiras ocorrem com frequência no trânsito urbano. Nos ônibus elétricos, essa é uma preocupação porque as baterias ficam na parte de trás.

“Decidimos realizar o primeiro crash test traseiro em um ônibus elétrico por vários motivos. Queríamos oferecer os mais elevados padrões de segurança no Attivi Integral, tanto para os passageiros quanto para os operadores, porque é no trânsito urbano que existe uma maior incidência de colisões traseiras”, explica Luciano Resner, Diretor de Engenharia da Marcopolo.

Impactos podem causar danos estruturais à bateria, resultando em vazamento ou quebra das células. Isso pode levar a curto-circuito, superaquecimento, incêndio ou até explosão devido ao conteúdo inflamável. Além disso, há risco tóxico para a saúde e o meio ambiente com derramamento de substâncias químicas. Em caso de danos severos, também existe o perigo de eletrocussão.

Marcopolo
A fabricante não informou a velocidade em que o automóvel colidiu com traseira do ônibus elétrico. Contudo, no contexto do trânsito urbano, colisões dessa natureza normalmente ocorrem em baixas velocidades. Testado no ambiente controlado, o Attivi Integral demonstrou que oferece resistência a impactos acima do exigido pelas normas existentes, sem qualquer dano à bateria ou risco aos ocupantes, de acordo com a Marcopolo.
Baterias protegidas
As baterias do Attivi Integral ficam protegidas por uma estrutura interna especial na parte traseira. Segundo o fabricante, o componente foi projetado para absorver a energia de um impacto e proteger o conjunto de acumuladores. Este item de segurança é um dos diversos desenvolvimentos da Marcopolo em seu primeiro ônibus elétrico, que também tem chassi e carroceria próprios.

“O teste demonstrou a total segurança do Attivi, sem danos ao conjunto de baterias que ficou intacto. Esse resultado é importante porque garante, ao mesmo tempo, o bem-estar dos ocupantes e a preservação do ativo do operador”, explicou o diretor de engenharia da fabricante do ônibus.

O ônibus elétrico da Marcopolo transporta até 80 passageiros e tem autonomia entre 250 e 280 quilômetros, dependendo das condições de uso. As baterias, com capacidade de 396 kWh, recarregam em quatro horas, segundo o fabricante. O trem de força inclui um motor elétrico com potência máxima de 350 kW (469 cv) e 336,5 mkgf de torque.

A Marcopolo produz o Attivi Integral desde o segundo semestre de 2022 em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Entretanto, até o fim deste ano, a empresa concentrará a produção do ônibus elétrico em sua unidade em São Mateus, no Espírito Santo.

A mudança no local de produção do veículo foi confirmada pela Marcopolo em dezembro de 2023. Na ocasião, a empresa também anunciou o investimento de R$ 50 milhões em adaptações na planta de São Mateus para abrigar a produção do Attivi Integral.

Enchentes no Rio Grande do Sul atrasaram estreia do Attivi
Embora em produção, o ônibus elétrico da Marcopolo ainda não opera comercialmente. Mas ocorrem testes com o Attivi no transporte regular de passageiros em cidades que avaliam sua introdução. A empresa informou ao Estradão que o modelo elétrico passou por avaliações em mais de 20 municípios em todas as regiões do Brasil. Uma prefeitura já escolheu o veículo: a de Porto Alegre.

A entrada em serviço do Attivi na capital gaúcha estava programada para abril deste ano. Porém, em razão das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, a estreia do ônibus elétrico na cidade foi adiada por tempo indeterminado. Segundo a Marcopolo, a Porto Alegre comprou oito unidades do ônibus elétrico.

Informações: Estadão
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Transporte público de Joinville terá nova linha e mais opções de horários de ônibus

terça-feira, 4 de junho de 2024

A partir desta segunda-feira (3), o sistema de Transporte Coletivo de Joinville passa a contar com uma nova linha de ônibus e com mais opções de horários que irão atender diferentes regiões da cidade.

Com a iniciativa da Prefeitura de Joinville, em parceria com a Transtusa e Gidion, empresas que operam o sistema, haverá incremento de 968 viagens mensais, totalizando 3145 quilômetros por mês.

Uma das novidades é a criação da linha 1610 Circular Anita Garibaldi, que vai reforçar o atendimento dos eixos Ottokar Doerffel, ruas Tupy, Minas Gerais e Anita Garibaldi. A linha vai operar nos dias úteis e vai sair do Terminal Central às 6h23.

“O objetivo é que essa nova linha sirva como apoio à linha do Morro do Meio para atender a demanda de passageiros que precisam embarcar no eixo da Anita Garibaldi”, explica Erick Koglin, coordenador da Unidade de Transportes da Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) da Prefeitura de Joinville.
O itinerário da nova linha 1610 Circular Anita Garibaldi inclui a Rua 9 de Março, avenida Juscelino Kubitschek, e segue pelas ruas Jacob Richlin, Senador Felipe Schmidt, Duque de Caxias, Visconde de Taunay, Ottokar Doerffel, Marajó, Otto Parucker, Tupy, Minas Gerais, Anita Garibaldi, Inácio Bastos, São Paulo, Ministro Calógeras, retornando ao Terminal Central.

Novos horários para as zonas Norte e Sul

Os usuários do transporte público que circulam entre as zonas Norte e Sul da cidade, também terão novas opções de horários de ônibus nos dias úteis, durante os períodos de maior movimento.

A linha 0702 Itinga/Norte terá uma nova saída do Terminal Sul, às 6h01. Já a linha 0130 Norte/Iririú/Tupy também vai sair do Terminal Norte às 18h25 e do Terminal Tupy às 18h56.

Já na zona Sul, as linhas 1201 Jarivatuba e 1204 Padre Roma que estavam suspensas, voltam a operar nos dias úteis, entre às 3h50 e 19h45 (horários de saída do Terminal do Itaum). Após às 20h o atendimento dessas regiões continua sendo feito pela linha 1225 Jarivatuba via Padre Roma.

Os usuários do transporte coletivo de Joinville podem acompanhar os horários e itinerários dos ônibus pelo site onibus.info.

Informações: Prefeitura de Joinville

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Governo Lula prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

De olho na “pauta verde” e na crescente concorrência chinesa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara medidas de estímulo à produção nacional de ônibus elétrico. As iniciativas vão contar com verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terão exigências de conteúdo local – pré-requisito que voltou a ganhar força com a nova política industrial defendida pela atual gestão.

O objetivo é estimular a produção de veículos voltados ao transporte público dentro do País, tendo como principal mercado os médios e grandes municípios que estejam em processo de renovação das frotas, segundo apurou a reportagem.

Baixa participação

Dos 107 mil ônibus que rodam atualmente no Brasil, apenas 444 são elétricos, de acordo com dados da plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. Na região, o País ocupa o terceiro lugar, bem atrás do Chile (2.043) e da Colômbia (1.590).

O principal entrave à expansão desse tipo de veículo é o preço: um ônibus com essa tecnologia custa na faixa de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões, ante R$ 700 mil a R$ 900 mil da versão a diesel. “Embora o investimento seja três vezes maior, e ainda tenha o gasto com subestação (estrutura necessária para o carregamento de baterias), isso é compensado pelo custo menor de manutenção e da energia elétrica (na comparação com o combustível fóssil) ”, afirmou a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

Segundo ela, esse aporte adicional tende a se pagar em um período de 10 a 15 anos. Já pela ótica ambiental, cada ônibus elétrico significa cerca de 100 toneladas de CO2 a menos na atmosfera por ano. Pelo Acordo de Paris, o Brasil terá de zerar a emissão líquida desses gases do efeito estufa até 2050 – ou seja, buscar o equilíbrio entre a emissão e a captura do carbono.

São Paulo

A cidade de São Paulo, que transporta 7,3 milhões de passageiros por dia útil e concentra a maior parte da frota de ônibus elétrico do País, foi a primeira a obter financiamento do BNDES com o objetivo de aumentar a eletromobilidade.

O banco aprovou, no fim de 2023, R$ 2,5 bilhões para a Prefeitura de São Paulo com o custo da TLP (Taxa de Longo Prazo, ou seja sem subsídio), mas com prazos mais alongados, de 15 anos, mais um de carência. O montante vai bancar a compra de até 1,3 mil veículos, o equivalente a 10% da frota paulistana.

Os veículos só poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção local e são certificadas pelo BNDES: Eletra (empresa que nasceu no ABC paulista), MercedesBenz (alemã), BYD (principal fabricante chinesa de veículos elétricos, que ultrapassou a Tesla nas vendas mundiais) e Marcopolo (companhia que iniciou os negócios em Caxias do Sul, no RS).

Gargalo

Luciana admite que se trata de um gargalo: “Nós temos só quatro montadoras (de ônibus elétrico no País) e elas ainda estão começando. O início é um pouco mais lento, mas, depois, é uma curva exponencial. Nós gostaríamos de escalar rapidamente (a troca das frotas), mas depende da cadeia de suprimentos e da capacidade de produção dessas empresas”.

De acordo com o BNDES, essas montadoras têm apontado um potencial de produção de 4 mil veículos por ano, mas o número é considerado otimista e visto com cautela.

A expectativa do governo e da equipe econômica, segundo apurou a reportagem, é de que as indústrias automobilísticas já instaladas no País acelerem a conversão de suas plantas, atualmente focadas nos motores a combustão – bem como haja um maior interesse de empresas estrangeiras, inclusive chinesas, de produzir esse tipo de veículo localmente.

Fundo clima

Para dar volume a esses financiamentos, o BNDES aposta no Fundo Clima, que está no guarda-chuva do banco de fomento e tem cerca de R$ 10 bilhões em caixa. O dinheiro foi captado em novembro do ano passado, na primeira emissão brasileira de títulos soberanos verdes. Dentro do fundo, já há um subprograma de mobilidade urbana, mas ainda sem valor definido.

“É uma corrida contra o relógio. A expectativa é de que, no primeiro trimestre deste ano, já tenhamos os recursos disponíveis”, afirma Luciana. Segundo ela, as linhas abastecidas pelo Fundo Clima terão juros subsidiados, além de contarem com prazos mais longos do que a média do mercado.

Informações: O Sul
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Última rodada de testes com ônibus elétricos começa na quarta-feira em Curitiba

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O prefeito em exercício Eduardo Pimentel lançou, nesta segunda-feira (2/10), a última rodada de testes com ônibus elétricos em Curitiba, que servirão de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo da capital.
Nesta última etapa serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo. Os dois ônibus começarão a ser testados na quarta-feira (4/10) nas linhas Interbairros II  (com passageiros) e Centenário Campo Comprido (sem passageiros). As avaliações vão até 31 de outubro.

Quase 100 mil pessoas já andaram de ônibus elétrico em testes em Curitiba
Linha Turismo de Curitiba terá tarifa a R$ 6 para moradores durante a primavera
“A transição de matriz energética é um compromisso meu e do prefeito Rafael Greca, pensando na sustentabilidade, na redução da emissão de poluentes e na modernização do transporte coletivo”, disse Pimentel.

Até junho de 2024, 70 elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$ 200 milhões.

A eletrificação da frota é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

Outros testes
Já foram testados, desde abril, quando começaram as avaliações, veículos das marcas BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo. Cerca de 100 mil pessoas já se deslocaram na capital em veículos elétricos.  

No teste, são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

O articulado Eletra que começa a circular nesta semana é o terceiro veículo da marca a ser testado e o padron Marcopolo o segundo da montadora de Caxias do Sul (RS). O primeiro tem autonomia de 200 quilômetros e tempo de recarga de 3 a 4 horas. Já o Marcopolo tem autonomia de 280 quilômetros e recarga de 2 a 4 horas.

Tecnologia nova
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Inter 2
O plano de eletromobilidade tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

“Uma das portas de entrada da frota elétrica será o novo Inter 2, no qual temos um grande investimento internacional e que vai representar um salto na qualidade do transporte. Inclusive lanço neste quarta-feira duas ordens de serviços de R$ 150 milhões no Xaxim e no Tarumã para obras do Inter 2 de requalificação do pavimento e correção geométrica para a preparação para a nova linha”, adiantou Pimentel.

Conforto
O prefeito em exercício conheceu os dois ônibus e cumprimentou os motoristas que vão dirigir os veículos, como Marinei Aparecida de Lima, de 48 anos, que participa pela segunda vez dos testes.

“Já dirigi um outro elétrico e é muito confortável e silencioso. Muito bom tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro” afirmou Marinei, que é motorista há nove anos.

Tarifa
Mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento da tarifa cobrada ao usuário, reforçou Pimentel. “Os custos do transporte coletivo são um desafio, mas a Prefeitura vem fazendo um trabalho muito forte para reduzir a tarifa técnica, para manter o subsídio e garantir uma tarifa justa com um serviço de qualidade”, disse.

Segundo o presidente da Urbs, apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menor custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.

Informações: URBS

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Ônibus que fazem linha 'Corujão' voltam a circular em Natal

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

A Prefeitura de Natal divulgou, nesta segunda-feira (14), o retorno das operações das linhas Corujão, com efetivação a partir desta madrugada. No total, serão quatro linhas em funcionamento, das quais duas, seguirão o formato convencional, operando 24 horas, e as outras duas serão de caráter especial. As linhas em questão são: O-33 (Planalto/Praia do Meio), N-73 (Santarém/Ponta Negra), A (Ribeira/Cidade Alta/Petrópolis/Zona Norte) e E (Felipe Camarão/Cidade da Esperança/Ponta Negra).

Essa medida faz parte do acordo judicial envolvendo a Prefeitura, Seturn e DPE, com o objetivo de ampliar o atendimento do transporte público coletivo, especialmente para os trabalhadores do setor de bares, restaurantes e hotéis, que poderão gerenciar melhor seus horários de funcionamento.

Horários e itinerários das linhas:

O-33 – Planalto/Praia do Meio
Itinerário: Mesmo da operação diurna
Horários: 00h00 e 02h20 (saída do Planalto)

N-73 – Santarém/Ponta Negra
Itinerário: Mesmo da operação diurna
Horários: 00h40 e 02h40 (saída de Santarém) / 01h35 e 03h35 (previsão de passagem em Ponta Negra)

A – Ribeira/Cidade Alta/Petrópolis/Zona Norte.

Itinerário:

Ida: Av. Duque de Caxias (Terminal), Praça Augusto Severo, Av. Câmara Cascudo, Largo Junqueira Aires, Rua Ulisses Caldas, Rua Mossoró, Av. Prudente de Morais, Av. Nilo Peçanha, Av. Pres. Getúlio Vargas, Ladeira do Sol, Av. Pres. Café Filho, Viaduto de Santos Reis, Av. Pres. Café Filho, Ponte Newton Navarro, Rua Conselheiro Tristão, Viaduto da Redinha, Av. Dr. João Medeiros Filho, Av. Bel. Tomaz Landim, Rua Pastor Joaquim Batista de Macedo, Rua Santa Luzia, Av. das Fronteiras, Av. Rio Doce e Av. Tocantínea.

Volta: Av. Tocantínea, Av. Moema Tinoco da Cunha Lima, Rua Conselheiro Tristão, Ponte Newton Navarro, Av. Pres. Café Filho, Rua Prof. José Melquíades, Rua Cel. Flamínio, Av. Eng. Hidelbrando de Góis, Travessa São Pedro e Av. Duque de Caxias (Terminal).

Horários: 23h40 e 01h30 (saída das Rocas).
E – Felipe Camarão/Cidade da Esperança/Ponta Negra

Itinerário:

Ida: Rua Maristela Alves (Terminal), Rua Rainha do Mar, Rua Itamar Maciel, Rua Indomar, Rua Prof. Coutinho, Rua Prof. Antônio Coutinho, Rua Maristela Alves, Av. Nossa Senhora do Livramento, Av. Nossa Senhora do Rosário, Rua Sem Nome, Av. Nossa Senhora do Livramento, Rua Sem Nome, Av. Nossa Senhora do Rosário, Rua Monte Calvo, Av. Solange Nunes do Nascimento, Av. Rio Grande do Norte, Av. Paraíba, Rua Areias, Rua Campina Grande, Rua Cajazeiras, Av. Cap.-Mor Gouveia, Av. Cel. Estevam (Av. 09), Av. Nevaldo Rocha, Av. Sen. Salgado Filho, Rodovia BR-101, Viaduto de Ponta Negra, Av. Eng. Roberto Freire, Rua Vereador Manoel Sátiro e Rua Vereador Manoel Coringa de Lemos.

Volta: Rua Vereador Manoel Coringa de Lemos, Rua Vereador Manoel Sátiro, Av. Eng. Roberto Freire Rodovia BR-101, Av. Sen. Salgado Filho, Av. Antônio Basílio, Av. Xavier da Silveira, Av. Nevaldo Rocha, Av. Cel. Estevam (Av. 09), Rua Baraúna, Rua dos Caicós (Av. 07), Av. Antônio Basílio, Av. Coronel Estevam (Av. 09), Av. Cap.-Mor Gouveia, Av. Rio Grande do Sul, Av. Ceará, Av. Rio Grande do Norte, Av. Solange Nunes do Nascimento, Rua Padre Cícero, Rua Laranjal, Rua Monte Calvo, Rua Oeste, Rua Santa Cristina, Rua Pedrinho Bezerra, Rua Maristela Alves, Rua Prof. Antônio Trigueiro, Rua Prof. Coutinho, Rua Indomar, Rua Itamar Maciel, Rua Mirassol e Rua Maristela Alves (Terminal).

Horários: 00h30 e 02h30 (saída de Felipe Camarão).

Informações: Tribuna do Norte
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No Rio, Corredores Transbrasil e Transoeste terão novos veículos a partir de novembro

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Os corredores Transbrasil e Transoeste do BRT, que ainda estão em obras, vão ganhar 270 novos ônibus articulados a partir de novembro. Segundo a prefeitura, a previsão é que todos os veículos estejam operando nestas linhas até março do ano que vem. Estes ônibus fazem parte dos 561 veículos que a prefeitura havia comprado para o BRT no ano passado. Deste total, 291 já foram entregues e já estão em operação.

No Twitter, o prefeito Eduardo Paes comemorou a entrega do primeiro ônibus destes 270 restantes, com um vídeo mostrando o veículo saindo da fábrica, em Caxias do Sul (RS). Paes agradeceu ao presidente Lula, que ajudou a viabilizar a frota nova. A União foi fiadora do município do Rio no empréstimo que possibilitou a renovação da frota do BRT.
"Aí, Lula. O primeiro ônibus para o BRT da Transoeste que você está dando aos cariocas já saindo da fábrica em Caxias do Sul e vindo para o Rio! Obrigado! Eu sabia que você seria mais uma vez um grande parceiro do Rio e sua gente!", escreveu Paes, prontamente respondido pelo presidente numa troca de afagos na rede social. "A parceria prefeitura e governo federal voltou", comentou o perfil oficial de Lula.

Outra novidade é que todos os novos ônibus que vão atender os corredores Transbrasil e Transoeste do BRT trabalham com motores adaptados ao padrão Euro 6, última norma internacional de redução de poluentes para veículos automotores. Os ônibus que operam de acordo com esse padrão emitem 75% menos gases poluentes do que os que circulavam de acordo com o Euro 5, o padrão anterior.

Em contrapartida, a nova tecnologia Euro 6, de acordo com sites especializados em transporte, pode deixar o custo do ônibus 30% mais caro. O Rio de Janeiro é a primeira cidade do Brasil a receber ônibus que atendem a este novo padrão, de acordo com o próprio prefeito Eduardo Paes. Os ônibus articulados do BRT do Rio são de chassi Mercedes-Benz, com 23 metros de comprimento, e comportam 210 pessoas passageiros (sentados e em pé).

Informações: O Globo

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Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Ainda de maneira tímida, o País começa a incentivar a eletrificação do transporte público. Empresas instaladas no Brasil se preparam para essa nova demanda, mas a frota em circulação ainda é pequena quando se consideram apenas os ônibus elétricos alimentados por bateria.

Essa foi uma das conclusões a que chegaram os participantes do painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”, que reuniu cinco profissionais do segmento na sexta-feira, 23 de junho, durante o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado em São Paulo entre 22 e 24 de junho.

“O Brasil precisa sair da inércia. Não é possível ter um número tão baixo, menos de 100 ônibus elétricos rodando em um País que tem a terceira maior frota de ônibus urbanos do mundo”, afirmou a diretora comercial da Eletra , Iêda Oliveira, que defende o incentivo à eletrificação.

“Subsídio não é crime. A capital paulista reduzirá, por ano, a emissão de 1,4 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, diz a executiva da Eletra, empresa que produz, desde o início de junho, em uma nova fábrica em São Bernardo do Campo (SP). A capacidade anual é de 1.800 ônibus.

“A cidade de São Paulo deu um passo gigante ao estabelecer emissão zero em 20 anos”, disse a executiva durante o painel “O estágio atual da eletrificação do transporte coletivo e avanços na implantação da eletromobilidade no Brasil”.

Outro participante, Bruno Paiva, diretor de vendas da BYD, lembrou que o subsídio à eletrificação ocorre “no mundo inteiro” e acredita que mudanças estabelecidas pela capital paulista acabam servindo de referência para outras grandes cidades: “São Paulo quer eletrificar a frota e, como se sabe, o que ocorre na cidade torna-se referência no País.” A BYD tem fábrica em Campinas (SP) com capacidade instalada para 2.000 ônibus. Também produz carregadores no interior paulista e baterias em Manaus (AM).

Potencial enorme para mais ônibus elétricos
Para o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo , Renato Florence, “o Brasil tem uma frota com 100 mil ônibus rodando, com potencial de eletrificação principalmente nos grandes centros e custo operacional menor que o diesel.”

Segundo o executivo, a frota asiática de ônibus elétricos já soma 420 mil unidades, enquanto as Américas têm cerca de 12 mil unidades e a Europa, 8,5 mil. Também, de acordo com o gerente da Marcopolo, os principais motivos para a substituição do diesel são a sustentabilidade e o baixo custo operacional. “Ainda este ano entregaremos 130 veículos elétricos”, diz.

A Marcopolo tem três fábricas no Brasil. Os elétricos são feitos na unidade Ana Rech, em Caxias do Sul (RS). No futuro, a planta de São Mateus (ES) também montará esses modelos.

O diretor da Higer Bus Company Limited, Marcelo Barella, acredita em uma demanda elevada nos próximos anos: “Se ocorrer tudo o que se imagina, faltarão ônibus elétricos”, estimou o executivo.

A empresa trouxe da China um lote de 50 ônibus montados, mas vai fabricar seus veículos no Brasil. A primeira linha de montagem foi confirmada para a região de Fortaleza (CE), com início da produção previsto para 2024.

Durante o painel, o mediador, Carlos Souza, responsável pela divisão E-City da Enel X ), afirmou: “O Brasil tem não apenas produtos, mas também diferentes modelos de negócios. Estamos aqui reunidos com quatro fabricantes diferentes. Todos estão no mesmo caminho, de conduzir a eletrificação. Vamos contribuir com a redução de emissões e os impactos ambientas.”

A Enel X acumula experiência na implantação de infraestrutura de recarga. Pode atuar, por exemplo, na concepção do projeto a ser instalado na garagem dos ônibus, de acordo com a quantidade de veículos, carregadores e o consumo de energia.

Prontas para atender o mercado
Durante os debates no PMU, as empresas falaram sobre o atendimento ao mercado nacional. Enquanto não inicia a produção local, a Higer já define alguns dos futuros fornecedores.

“Parte dos nossos investimentos é para transferir tecnologia para Bosch, Dana e outros fabricantes de autopeças”, diz Barella. Segundo o executivo, o modelo de negócios da empresa inclui o fornecimento de componentes em consignação para os operadores de transporte, “para uma resposta imediata em caso de falha”.

Renato Florence, da Marcopolo, ensina: “A segunda venda se faz a partir da qualidade de assistência técnica dada para o operador. Todas as nossas regionais estão se estruturando para atendimento aos ônibus elétricos.”

A BYD informa que tem um centro de distribuição de peças e seu corpo técnico consegue direcionar um número maior de profissionais, conforme o contrato de manutenção. Ele recorda ainda que os veículos elétricos são mais simples e que mecânicos especializados em diesel não têm dificuldade em assimilar a nova tecnologia. “E o índice de falha dos elétricos é bem mais baixo, uma a cada 60 mil quilômetros, enquanto nos modelos a diesel é de uma a cada 10 mil quilômetros.”

A diretora da Eletra, Iêda Oliveira, ressalta que a empresa atua há mais de 20 anos na produção de trólebus e faz parte do Grupo Next Mobilidade, que opera linhas no ABC paulista e um extenso corredor com trólebus, ônibus híbridos e elétricos a bateria feitos pela Eletra. “Podemos aproveitar essa nossa experiência como operadores não só no desenvolvimento dos produtos, mas no treinamento das equipes.” 

Informações: Estadão
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Curitiba vai testar ônibus elétrico da Marcopolo na linha Interbairros II na próxima semana

domingo, 2 de julho de 2023

A Prefeitura de Curitiba começa na próxima semana os testes com um ônibus 100% elétrico da brasileira Marcopolo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/6) pelo prefeito Rafael Greca durante a apresentação do veículo no Passeio Público, no Centro.

Os testes serão inicialmente na linha Interbairros II - que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto -, e devem durar 30 dias.

"Trouxemos o ônibus da Marcopolo para ser apresentado aqui, no Passeio Público, o primeiro pulmão verde de Curitiba, fundado em 1884, e que é tão querido pelos curitibanos. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade", disse Greca.

"Nosso entendimento é testar todos os modelos disponíveis no mercado e colocarmos em operação os primeiros ônibus elétricos em pelo menos uma grande linha da cidade até meados do próximo ano", completou.
O prefeito estava acompanhado do presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, do presidente do Ippuc e secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, e do gerente comercial da Marcopolo, Alexandre Cervelin.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

"O objetivo é melhorar a qualidade de vida do morador de Curitiba, com um transporte coletivo eficiente, sem emissões, que percorra os trajetos em menos tempo e com uma tarifa justa", completou o presidente da Urbs.

A Marcopolo, com sede em Caxias do Sul (RS), é a terceira montadora a executar testes técnicos com ônibus 100% elétricos no transporte coletivo da capital. A Prefeitura está testando também o ônibus articulado da chinesa BYD, desde abril, e um padron da brasileira Eletra, desde maio. Os testes dessas empresas se encerram nesta semana.

Seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, estão previstos testes com Volvo, Mercedes e Higer. Os testes servirão de base para o edital de compra dos primeiros ônibus elétricos da capital em 2024.

A Prefeitura prevê investir R$ 200 milhões na aquisição de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município até o fim de junho do próximo ano. Os ônibus elétricos comprados vão trafegar, inicialmente, nas linhas Inter II e Interbairros 2, que transportam, juntas, cerca de 200 mil pessoas por dia.

Modelo
A Marcopolo trouxe para Curitiba o modelo padron Attivi Integral, o primeiro ônibus elétrico da marca, com chassi e carrocerias próprios e integrante do projeto de descarbonização da multinacional brasileira. Lançado em 2022, o ônibus tem 12,95 m de comprimento, capacidade para 60 passageiros em pé e 25 sentados.

Com montagem total pela Marcopolo e mais da metade de componentes nacionais em chassis (57%) e carroceria (96%), o ônibus obteve o selo de 100% produto nacional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). 

"Esse veículo que começa a ser testado pela Prefeitura é o nosso primeiro modelo de ônibus elétrico, levou cinco anos para ser desenvolvido pela engenharia da empresa e agora está pronto para a comercialização. Temos 30 ônibus para pronta entrega e outros 100 que já possuem componentes e que podem ser montados até o fim do ano", disse Alexandre Cervelin, diretor comercial da Marcopolo.
Segundo ele, o desenvolvimento tecnológico e o aumento da demanda devem fazer essa indústria crescer muito nos próximos anos, inclusive com a redução dos custos da bateria, hoje o item de maior peso na definição do preço dos ônibus elétricos. Fundada há 73 anos em Caxias do Sul, a empresa tem fábricas nos cinco continentes e presença em mais de 100 países.

O ônibus Marcopolo conta com baterias na traseira e no teto, quatro câmeras de monitoramento para gravação de imagens e ainda dois lugares para passageiros em cadeiras de rodas, que embarcam por uma rampa de acesso instalada na porta do meio. O carregamento das baterias, que leva entre duas e quatro horas, será realizado na sede da empresa São José, que vai operar o veículo. A autonomia é estimada de 230 a 280 quilômetros. 

Ao todo 16 motoristas, dos quais seis mulheres, estão sendo treinados para operar o veículo. Na manhã desta quarta-feira, foi a vez da Gilza Meldola, de 44 anos, conhecer a tecnologia. Depois de trabalhar mais de dez anos como cobradora, ela está há cinco anos atuando como motorista de ônibus. "É uma emoção conhecer um ônibus elétrico, nunca tinha entrado em um. Estou muito feliz", afirmou. 

Informações: URBS
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Projeto aprovado pela Câmara prevê R$ 2 milhões para subsidiar compra de passagens em Caxias do Sul

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Em janeiro de 2022, por meio de um acordo intermediado pelo Tribunal de Justiça (TJ-RS), a Prefeitura de Caxias do Sul começou subsidiar a compra de passagens do transporte coletivo urbano. A realidade da prestação do serviço, desde então, é acompanhada por uma comissão formada por representantes das secretarias de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM); e de Gestão e Finanças; da Visate; da Procuradoria-Geral do Município (PGM); e do Conselho Municipal de Mobilidade.

Na última quinta-feira (06), a Câmara de Vereadores aprovou um projeto com o mesmo propósito, destinando R$ 2 milhões para subsidiar parcialmente o transporte coletivo por meio da compra de gratuidades, que giram em torno de 20% do total de usuários diários. Antes da pandemia, a média de passageiros transportados pela concessionária era de 120 mil por dia. Em junho do ano passado era de 90 mil pessoas e, atualmente, tem variado entre 100 mil e 105 mil por dia.
Segundo o secretário de Trânsito, Alfonso Willenbring Júnior, o montante financeiro especificado no projeto aprovado pelos vereadores será usado para pagar a diferença entre a tarifa técnica e a tarifa pública, contando com recursos oriundos do Fundo Municipal de Transportes (Funtran), que também recebe verbas do estacionamento rotativo regulamentado. Dessa forma, acredita o secretário, os usuários estão sendo estimulados a voltarem a utilizar o sistema de transporte público.

Willenbring exemplifica que a diferenciação de pagamento da tarifa verde promoveu mais de 200% de ocupação nos horários considerados de entrepico. O secretário reforça que os recursos são destinados às pessoas que não têm condição de pagar pelo transporte.

Willenbring adianta que nos próximos 30 dias será ampliada gradativamente a oferta de horários por parte da concessionária com o aumento dos quilômetros rodados. Atualmente, existem 84 linhas e a frota de 200 ônibus percorre 35 mil km/dia. A previsão é chegar a 37,5 mil km/dia. Dessa forma, diz o secretário, há melhoria do transporte e na mobilidade de toda a cidade.

Informações: Radio Caxias
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Tarifa de ônibus de Caxias do Sul será reajustada

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), informa que as tarifas do transporte coletivo público urbano sofrerão reajuste a partir deste domingo (01/01). As alterações ocorrem em razão dos sucessivos aumentos dos preços dos insumos, como óleo diesel, pneus, carrocerias e chassis, e o acordo de reajuste salarial dos funcionários da concessionária com data base em dezembro de 2022. Os cálculos do reajuste foram apreciados pelo Conselho Municipal de Mobilidade (CMM) em reunião na terça-feira (27/12).

A partir deste domingo, o valor da tarifa para quem realizar o pagamento com o cartão de pessoa física Caxias Urbano será de R$ 4,90. Pagamentos em dinheiro ou com o cartão de vale-transporte passarão a R$ 6,10. A tarifa verde, instituída no período das 9h às 11h e das 14h às 16h, terá o valor de R$ 3,90 para pagamentos com o cartão de pessoa física Caxias Urbano.
Para garantir valores inferiores à tarifa técnica calculada em R$ 6,30, o Município de Caxias do Sul destinará recursos provenientes do governo federal por meio da Emenda Constitucional 123/2022. Com recomendação do CMM serão usados recursos do Fundo Municipal de Transportes (Funtran) para subsidiar a gratuidade de passagens às pessoas em situação de extrema pobreza, regularizadas junto ao Cadastro Único, e também para a modicidade tarifária aos usuários do transporte semiurbano.

O valor das tarifas do transporte semiurbano, que atende aos distritos de Criúva, Fazenda Souza, Loreto, Santa Lúcia do Piaí e Vila Oliva, quando pagos com os cartões de pessoa física Caxias Urbano ou de Vale-Transporte será de R$ 7,00. Se o pagamento for em dinheiro, serão utilizados os valores da tarifa técnica calculada para cada linha.

Informações: Prefeitura de Caxias do Sul
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