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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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Salvador ganha ônibus elétricos com capacidade para 130 passageiros

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Novos ônibus elétricos começam a circular em Salvador a partir desta segunda-feira (26), ampliando a frota de veículos não poluentes que atendem a população que mais depende do transporte público: quem mora e trabalha nas periferias e bairros populares da capital baiana.

Os coletivos vão operar de forma experimental nas linhas 0137 – Lapa x Barra Avenida e 1347 – Estação Pirajá x Pituba, além da linha B1 – Rodoviária x Pituba, do BRT Salvador. A ideia é avaliar como os veículos se comportam no dia a dia, enfrentando os desafios típicos do trânsito da cidade e do transporte público, que é a principal forma de locomoção para milhares de trabalhadores, estudantes e moradores das quebradas.

Atualmente, Salvador conta com oito ônibus elétricos em operação. Com os dois novos modelos cedidos pelas montadoras Ankai e Tevx Higer, a frota experimental aumenta, e os testes devem durar 30 dias.

Além de reduzir a emissão de poluentes, esses ônibus oferecem mais conforto: o modelo maior, da Tevx Higer, tem capacidade para até 130 passageiros, ar-condicionado, portas USB para carregar o celular e piso baixo para facilitar o acesso. O outro, da Ankai, comporta até 83 passageiros e também conta com acessibilidade e conforto.

A iniciativa faz parte de um plano maior: a Prefeitura de Salvador estuda, com apoio do Banco Mundial, a compra de cerca de 100 ônibus elétricos para modernizar o sistema e reduzir a poluição na cidade.

Durante o período de testes, os novos coletivos estarão identificados com uma plotagem especial, mas vão circular normalmente, permitindo que a população vivencie essa novidade no transporte público.

Com a chegada desses ônibus, Salvador dá mais um passo na direção de um transporte coletivo mais limpo, moderno e confortável — um benefício especialmente importante para quem todos os dias encara longas viagens de ônibus pela cidade.

Informações a imprensa

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BRT Salvador registra crescimento de 42% no número de passageiros

domingo, 18 de maio de 2025

Um novo balanço da Secretaria de Mobilidade (Semob) sobre o sistema BRT Salvador aponta crescimento expressivo no volume de passageiros nos últimos 12 meses. De acordo com os dados, o número de usuários aumentou 42% no mês de abril de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

No total, 1.859.114 passageiros utilizaram o BRT Salvador em abril deste ano, frente a 1.304.684 passageiros registrados no mesmo mês de 2024, um crescimento de mais de meio milhão no volume de pessoas transportadas.

Para o secretário de mobilidade, Pablo Souza, o crescimento no número de passageiros demonstra a aceitação da população.

“Os números confirmam que o BRT Salvador está cada vez mais consolidado como uma alternativa de transporte ágil e confortável para os soteropolitanos. O crescimento de 42% em um ano mostra que a população confia no serviço e está aderindo à mudança”, destacou o secretário.

Ainda segundo a Semob, nos últimos três meses o crescimento acumulado foi de 18%, resultado diretamente ligado à chegada de novos serviços e à ampliação das linhas em operação. A linha B5 passou a funcionar de forma integral, das 5h às 23h10, e a linha B2 foi estendida até o Rio Vermelho, atendendo a uma demanda importante da cidade.

“A ampliação das linhas e a integração com outras áreas estratégicas da cidade vêm consolidando cada vez mais o BRT da rotina da população. A tendência é que esses números continuem crescendo nos próximos meses”, reforçou Pablo Souza.

Informações: Sociedade Online

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Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

segunda-feira, 31 de março de 2025

O Brasil registra um crescimento acelerado na adoção da tarifa zero no transporte coletivo por ônibus. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Nos demais, Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral (veja lista das cidades contempladas mais abaixo).

Esse avanço, mais intenso nos últimos cinco anos, representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes.


Em 2019, apenas 20 cidades adotavam a tarifa zero. Esse número cresceu sete vezes de lá para cá.. As regiões Sudeste (95) e Sul (34) lideram, seguidas pelo Nordeste (7), Centro-Oeste (6) e Norte (3).

Embora o assunto tenha ganhado projeção como bandeira das manifestações de junho de 2013, quando o mote "não é só pelos 20 centavos", do Movimento Passe Livre, desengatilhou atos país afora contra os reajustes das tarifas de ônibus, a primeira experiência com a gratuidade no transporte no Brasil foi registrada em 1992, no município paulista de Conchas, de 15 mil habitantes, localizado a 210 km de São Paulo.

Capitais testam gratuidade parcial

Embora predominante em cidades pequenas, o modelo começa a ser testado também em capitais, ainda de forma limitada. São Paulo, Maceió, Florianópolis, Palmas, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e São Luís adotaram gratuidade em dias específicos ou para grupos selecionados. O desafio para universalizar o benefício é maior nessas cidades devido aos altos custos envolvidos.

No Distrito Federal, desde o início de fevereiro o acesso aos ônibus é gratuito aos domingos e feriados. Em Curitiba, o benefício é voltado a pessoas desempregadas. Belo Horizonte oferece tarifa zero em linhas que atendem vilas e favelas. Florianópolis adota o modelo apenas no último domingo do mês. Em São Paulo, desde dezembro de 2023, o Domingão Tarifa Zero garante gratuidade dominical nos ônibus municipais, com custo anual estimado em R$ 283 milhões.

Os municípios destacam o acesso à mobilidade como principal razão para adotar o modelo, com foco em trabalhadores, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Argumentam que a medida reduz desigualdades, melhora o trânsito e incentiva o uso do transporte coletivo. 

Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. A entidade vê a gratuidade como uma alternativa viável, desde que acompanhada de planejamento, marcos regulatórios e separação clara entre a tarifa paga pelo usuário e a remuneração das empresas operadoras.

O presidente da NTU, Francisco Christovam, alerta que o aumento da demanda exige atenção ao custo operacional. "A gratuidade precisa ser implementada de forma gradual, por linhas ou períodos, afirmou ele ao Congresso em Foco. Não somos contra a tarifa zero, mas defendemos uma tarifa acessível. Sem planejamento, o sistema pode entrar em colapso", ponderou.

O tema ganhou destaque nas eleições municipais de 2024. Segundo o projeto Vota Aí, da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uer)j, o número de candidatos que mencionaram tarifa zero ou passe livre em seus programas saltou de 384, em 2016, para 675 em 2024.

Subsídios

Ao todo, 21 capitais e sete regiões metropolitanas possuem iniciativas de subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público.O restante é bancado pelos passageiros.
Tarifa Zero em Luziânia-GO

Entre as cidades com tarifa zero, o modelo de financiamento varia. Em Maricá (RJ), com 212 mil habitantes, por exemplo, o subsídio mensal é de R$ 7,3 milhões o maior registrado pela NTU. Já em cidades menores, como Caeté (MG), com 38 mil moradores, o gasto mensal gira em torno de R$ 90 mil, e em Araranguá (SC), de 72 mil habitantes, o valor anual chega a R$ 3,9 milhões.

Algumas cidades, como Vargem Grande Paulista (SP), adotaram um modelo em que empresas pagam uma taxa em substituição ao vale-transporte, ajudando a redistribuir os custos.

Efeito pandemia

A política de passe livre no transporte público ganhou maior força no Brasil da pandemia para cá. Até 2020, apenas 42 municípios ofereciam o benefício. O trabalho em casa mudou hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros. Muitas pessoas passaram a privilegiar as compras online e trabalhar de casa, por exemplo. Outras preferiram trocar os solavancos dos ônibus pela comodidade do transporte individual por aplicativos.  

Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Daniel Santini, autor de livros sobre o tema, aponta três fatores centrais para essa expansão. O primeiro é de ordem econômica: a queda no número de passageiros, agravada pela pandemia e pelo crescimento do transporte por aplicativo, expôs a fragilidade do modelo que remunera empresas por usuário transportado.
Tarifa Zero em Caucaia

Segundo Santini, a tentativa das empresas de compensar a perda de receita elevando tarifas ou reduzindo a oferta de ônibus gera um efeito reverso. Mais usuários abandonam o sistema, criando um ciclo de queda e tornando o serviço ainda mais insustentável. Nesse contexto, até mesmo empresários passaram a apoiar a ampliação de subsídios e, em alguns casos, a adoção da tarifa zero em que o poder público cobre integralmente os custos.

O segundo fator é político, avalia. A gratuidade tem forte apelo popular e tende a garantir apoio eleitoral. A permanência da política, mesmo com mudanças de governo, reforça seu sucesso. De acordo com Santini, mais de 96% das cidades que adotaram a tarifa zero mantiveram a medida.

O terceiro efeito, perceptível em várias cidades, é prático: há aumento significativo no uso do transporte público, estímulo ao comércio local, maior arrecadação de impostos e melhoria no acesso da população a serviços essenciais como saúde e cultura.

Impacto no serviço

A mais recente Pesquisa de Mobilidade da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em dezembro, revela que 58% da população das cidades com tarifa zero aprovam a gratuidade universal. Outros 28,7% preferem que o benefício seja direcionado a grupos específicos. Sobre os impactos, 56,7% notaram aumento na lotação dos ônibus, e as opiniões sobre a qualidade do serviço estão divididas: 34,8% acham que melhorou, enquanto 36,8% discordam.

A insatisfação com a segurança, o conforto e o preço das tarifas, além da expansão dos aplicativos de transporte individual, têm impulsionado um movimento silencioso: entre 2017 e 2024, 29,4% dos usuários deixaram de utilizar o transporte público, e 27,5% passaram a usá-lo com menos frequência. As principais queixas são falta de conforto (28,7%), horários rígidos (20,7%) e longos tempos de viagem (20,4%).

Apesar de 52,7% da população depender exclusivamente de ônibus, o sistema ainda sofre com falta de infraestrutura. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Brasil precisa de 8.900 km adicionais de faixas exclusivas e corredores BRT para atender à demanda nas grandes cidades. Ainda assim, 60,7% dos passageiros aprovam essas soluções.

Emenda constitucional

Na Câmara, tramita a PEC 25/23, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que propõe a criação do Sistema Único de Mobilidade (SUM). A proposta prevê transporte coletivo gratuito como direito constitucional, estruturado em diretrizes como universalidade, descentralização e financiamento solidário.

A ideia é criar condições de financiamento para bancar os custos do transporte da população, sem cobrança de tarifa do usuário, em todo o país, a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir a sustentabilidade financeira do sistema, a proposta estabelece que o SUM será custeado por meio de percentuais definidos dos orçamentos públicos das três esferas de governo, além de uma nova contribuição pelo uso do sistema viário. 

A PEC recebeu parecer favorável do relator, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro de 2023, mas não foi incluída na pauta de votações no ano passado. 

Informações: Congresso em Foco

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Nova linha do BRT de Salvador será da Estação Lapa até o Aeroporto

domingo, 30 de março de 2025

A partir de sábado (29), data em que é celebrado o aniversário de Salvador, a linha 2 do BRT será ampliada até o Rio Vermelho. Essa não é a única mudança que deverá fortalecer a mobilidade da capital neste ano. A linha 6 será inaugurada até dezembro, segundo previsão da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). 

O percurso da nova linha será da Estação Lapa até o Aeroporto de Salvador, via Orla. Os ônibus sairão da Lapa, pela avenida Vasco da Gama, passarão pela rua Conselheiro Pedro Luiz, Orla, avenida Dorival Caymmi e São Cristóvão, chegando até o Aeroporto. Serão cerca de 30 quilômetros. 

Os veículos serão do tipo BRS (Bus Rapid Transit) e não BRT (Bus Rapid Transit). Apesar dos nomes diferentes, o funcionamento dos modelos é parecido. 


Os ônibus do sistema BRS serão do padrão BRT e também vão circular nas faixas exclusivas. A diferença é que o BRS também para em pontos convencionais e trafega pelas faixas de ônibus comuns. 

"O BRT se caracteriza por trafegar dentro de um corredor exclusivo na maior parte do tempo, como tem na avenida ACM e na Vasco da Gama, por exemplo. O BRS, por outro lado, faz uso de uma quantidade maior de faixas dedicadas aos ônibus convencionais", detalha Guillermo Petzhold, assessor especial da Semob.

Cerca de 65 mil passageiros utilizam os ônibus do BRT todos os dias em Salvador. Mais de 1,5 milhão de pessoas circularam pelas linhas em fevereiro deste ano. O número de passageiros em todo o ano de 2024 ultrapassa a marca de 16 milhões. 

Atualmente, o modal conta com cinco linhas em operação: B1 – Estação Rodoviária x Estação Pituba, B2: Estação Rodoviária - Rio Vermelho, B3 – Estação Rodoviária x Pituba (via Paulo VI), B4 - Estação Pituba x Estação Lapa e B5 – Estação Rodoviária x Estação Lapa. 

Expansão 
A partir de sábado (29), data do aniversário de Salvador, a linha 2 do BRT será ampliada até o Rio Vermelho, na altura da Vila Militar. Uma visita guiada foi feita pela pela Secretaria Municipal de Mobilidade à imprensa, que pôde fazer o percurso antes da inauguração oficial.

Os passageiros farão o trajeto entre a Estação Rodoviária do BRT e o Rio Vermelho em cerca de 30 minutos, em média. Atualmente, a linha 2 do BRT termina na Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba, onde os ônibus retornam ao terminal.

Com a mudança, eles seguem pela rua Rio Grande do Sul, acessam a faixa exclusiva da avenida Manoel Dias da Silva, passam por Amaralina e chegam à altura da Vila Militar, em frente ao antigo Bompreço. Depois, o retorno é feito pela rua Oswaldo Cruz.

Informações: Correio 24 Horas

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Em Salvador, Linha B2 do BRT será ampliada até o Rio Vermelho

segunda-feira, 24 de março de 2025

A linha B2 do BRT Salvador, que atualmente segue até a Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba e neste ponto retorna ao terminal de transbordo, será ampliada a partir do dia 29 de março, passando a conectar a Estação Rodoviária ao bairro do Rio Vermelho. 

A ampliação da linha B2, que será entregue como parte das comemorações do aniversário de 476 anos de Salvador, fará com que os veículos do BRT saiam da Rua Rio Grande do Sul, acessam a faixa exclusiva instalada na Avenida Manoel Dias da Silva, sigam por Amaralina até o ponto na altura da Vila Militar. Depois os veículos fazem o retorno na altura de um antigo supermercado na Rua Oswaldo Cruz, no Rio Vermelho, e deste ponto retornam pela faixa exclusiva, no sentido Praça Nossa Senhora da Luz. A partir desse local, os ônibus seguem o itinerário de origem da linha em direção a Estação Rodoviária.

A expansão do BRT foi viabilizada com a chegada dos novos ônibus entregues no mês de janeiro deste ano. Além da linha B2, o modal conta com outras quatro linhas em operação:

- B1 – Estação Rodoviária x Estação Pituba;
- B3 – Estação Rodoviária x Pituba (via Paulo VI);
- B4 - Estação Pituba x Estação Lapa;
- B5 – Estação Rodoviária x Estação Lapa.

A expectativa é que até dezembro deste ano a linha B6, que ligará a Estação Lapa ao Aeroporto, entre em operação por meio do sistema BRS (Bus Rapid Service), ampliando ainda mais as conexões do transporte público na capital baiana.

Informações: metro1

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Governo mapeia projetos de mobilidade em 21 regiões metropolitanas

quinta-feira, 13 de março de 2025

Nas 21 maiores regiões metropolitanas brasileiras, 400 projetos para modais de transporte público de média e alta capacidade precisarão de mais de R$ 600 bilhões. O dado é considerado preliminar e faz parte do terceiro boletim do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades. Entre os transportes de média e alta capacidade estão trens, metrô, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).

O objetivo do estudo, que tem uma perspectiva de longo prazo, é ajudar a elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, para promover a parceria da União com as regiões metropolitanas e viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. As propostas mapeadas farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do País. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas.

Com 40% do levantamento concluído, os órgãos destacam que o total de R$ 600 bilhões mapeado é muito superior ao déficit de R$ 300 bilhões em investimentos necessários para o setor, estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2023.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa disse que “quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, avaliou. Luciana explicou, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo federal:

“Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu a diretora.

Os consultores contratados para o projeto fazem a análise crítica das propostas levantadas e avaliam se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.

“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Fillho.

Resultado final em dezembro
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro.

O estudo revelou que apenas Goiânia (GO), Grande Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.

A publicação relatou ainda que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.

Já a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade.

O estudo contempla as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

Informações: Agência Brasília

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