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Em São José dos Pinhais, linhas metropolitanas que operam serão readequadas

domingo, 22 de novembro de 2015

A Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) informa que 7 linhas metropolitanas que atendem o município de São José dos Pinhais terão mudanças a partir do dia 28 (sábado). Os estudos para definição das alterações levaram em conta, além do equilíbrio econômico e financeiro das linhas, também o menor impacto para os usuários, que contarão com alternativas para o deslocamento entre Curitiba e São José dos Pinhais. 

“Estas mudanças são necessárias para racionalizar o sistema de transporte coletivo metropolitano e procuramos adequá-las para que interfiram o mínimo possível na rotina dos usuários. Eles contarão com alternativas que podem suprir as suas necessidades”, explica Omar Akel, diretor-presidente da Comec. 

As alterações foram elaboradas pela equipe técnica da Comec e ajustadas com a Prefeitura de São José dos Pinhais. Algumas linhas serão desativadas devido à baixa utilização e outras serão unificadas, com aumento de frota. Também há mudanças que atendem à demanda da própria população, como a linha Boqueirão/T. Central que terá seu itinerário ampliado. 

Confira as linhas que serão alteradas: 

Linha E-21 Boqueirão/T. Central 

O itinerário será alterado para atender a uma antiga reivindicação da população e do comércio local. Será ampliada e passará a se chamar E21 - T. Boqueirão/Centro São José com percurso passando pela região central de São José dos Pinhais. A linha não entrará mais no Terminal Central e seu ponto de referência será a Rua Barão do Cerro Azul. O novo itinerário será: Terminal Boqueirão; Av. Marechal Floriano Peixoto; Av. das Américas; Av. Souza Naves; Rua Zacarias Alves Pereira; Rua Voluntários da Pátria; Rua Barão do Cerro Azul; Rua Veríssimo Marques; Rua Judith F. Walbach; Rua Padre João da Veiga Coutinho; Av. das Américas; Av. Marechal Floriano Peixoto e Terminal Boqueirão. Para acesso ao Terminal Central, os usuários poderão embarcar no ligeirinho E07 São José/Boqueirão. 

Linha I20 - Colombo/São José 

De acordo com uma pesquisa, 82% dos passageiros desta linha têm como destino final o centro de São José dos Pinhais. Por isso, em São José dos Pinhais, o itinerário será estendido e seguirá pela Av. Rui Barbosa, pela rua Voluntários da Pátria e o ponto final passará a ser na rua Marechal Deodoro (entre a Av. Izabel A Redentora e a rua Voluntários da Pátria). 

Linha E62 – Curitiba/Pedro Moro 

Com a demanda baixa e a sobreposição de ônibus que operam na Av. Marechal Floriano, a linha E62 - Curitiba/Pedro Moro terá seu itinerário seccionado para E62 - Pedro Moro/Vila Hauer. A partir do dia 28, vai seguir até a rua Artur Hauer e retornar do HSBC. Os usuários do bairro Pedro Moro terão como alternativa a linha E05 - Curitiba/São José (via Av. das Torres). 

Linhas E65-Curitiba/Xingu e E67-Curitiba/Braga 

Para melhorar o atendimento das comunidades Braga e Xingu as linhas E65-Curitiba/Xingu e E67-Curitiba/Braga, que fazem percursos próximos, serão unificadas. A nova linha passará a se chamar E67 - Curitiba/Braga (Via Ouro Fino) e terá aumento de frota. Esta linha também passará pela rua Joinville, no bairro São Pedro, para atender a demanda das pessoas que trabalham nas empresas locais. No Terminal Guadalupe, o ponto desta linha será nas plataformas utilizadas pela Viação São José. 

Linha E63 Prado Velho/Pedro Moro 

A partir do dia 30 de novembro (segunda) a linha E63 Prado Velho/Pedro Moro deixará de operar. Ela é sazonal, ou seja, tem poucos horários nos dias úteis e baixa demanda. Os usuários poderão ter acesso ao bairro Pedro Moro através das linhas E05 - Curitiba/São José e E62 - Pedro Moro/Vila Hauer. 

Linha E66- Curitiba/Independência 

Para reduzir o tempo de viagem até Curitiba e melhorar a frequência, esta linha será seccionada no Terminal Afonso Pena e passará a ser denominada E03 Curitiba/Afonso Pena (via BR 277). A alternativa de acesso entre o bairro Independência e o Terminal Afonso Pena será a linha urbana 143 Centenário. 

Linha E02 Curitiba/Apolo 

Em função da sobreposição de linhas urbanas e metropolitanas a linha E02 Curitiba/Apolo deixará de operar. Os usuários poderão utilizar as linhas urbanas 115 – Iná/Apolo/Aviação e a 120 Fátima/Riacho Doce. No Terminal Afonso Pena, para se dirigir a Curitiba, poderão embarcar nas linhas E01 Curitiba/Urano e E03 Curitiba/Afonso Pena (via BR 277). 

No Terminal Afonso Pena a integração entre linhas urbanas e metropolitanas será através do cartão Vem. 

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Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) de Curitiba é elogiado na Rio + 20

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) apresentado por Curitiba na manhã desta quinta-feira (14), na Rio +20 (Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável), foi atração  no Parque dos Atletas, área onde ficam os estandes com projetos de vários cidades de todo o mundo.
Aberto às 11h30, o estande de Curitiba recebeu já de início a visita de mais de 100 pessoas, entre autoridades e empresários do setor do transporte de todo o país.
Ao apresentar o novo veículo o prefeito Luciano Ducci destacou a importância do investimento permanente de Curitiba na evolução do transporte público. Estou feliz que Curitiba saia mais uma vez na frente neste processo. Pensar no transporte hoje é pensar no futuro sustentável. Fico feliz que nossos parceiros neste projeto tenham aceitado mais este desafio, afirmou.

O secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, elogiou o novo ônibus de Curitiba e frisou que o transporte da capital paranaense é modelo para os cariocas. Acabamos de implantar no Rio de Janeiro o Ligeirão, inspiradíssimos em Curitiba. A participação de Curitiba na Rio + 20 é bastante significativa, porque é uma cidade avança no modelo sustentável de transporte, disse Sansão que representou o prefeito carioca Eduardo Paes no lançamento do Hibribus.
O presidente da Volvo Bus para a América Latina, Luiz Carlos Pimenta, lembrou que o prefeito esteve, no ano passado, na matriz da montadora na Suécia e lançou o desafio de produzir o ônibus no Brasil, o que já é uma realidade em Curitiba. Temos uma longa história de desafios que temos cumprido em Curitiba. É uma cidade que só aceita a excelência nas ações feitas para os curitibanos, ressaltou.

O presidente da AproBio, Associação dos Produtores de Biodiesel, Erasmo Carlos Batistella, considera que Curitiba mostra que é possível investir na sustentabilidade dos sistemas de transporte ao lançar o ônibus híbrido. A participação de Curitiba na Rio + 20 é importante para mostrar ao mundo o que é possível fazer pela sustentabilidade no transporte. Curitiba é a única da cidade da América Latina a conseguir a colocar em operação uma frota 100% movida a biocombustível e que conta com os maiores ônibus do mundo.  O hibribus é mais um passo nesta caminhada pelo desenvolvimento, disse.

Operação – Curitiba colocará em operação 60 veículos, com capacidade para 85 passageiros que entrarão na Rede Integrada de Transporte de Curitiba a partir de setembro. Eles vão operar em linhas convencionais, na cor amarela, que fazem ligação bairro a bairro (Detran/Vicente Machado/ Água Verde/Abranches; Juvevê/Água Verde; e Jardim Mercês/Guanabara) e em linha circular, a Interbairros I, na cor verde.
 
Produção – O Hibribus começou a ser produzido pela Volvo em Curitiba neste ano, com investimento de US$ 20 milhões. O sistema de transporte de Curitiba vai investir R$ 26 milhões para adquirir os primeiros 60 veículos híbridos para a frota da cidade.
Primeiro ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil o Hibribus, com carroceria Marcopolo, opera com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, que funcionam em paralelo ou de forma independente.

Se comparado aos veículos Euro 5, obrigatórios no mercado brasileiro a partir deste ano, o Hibribus curitibano emite até 50% menos material particulado, 50% menos óxido de nitrogênio (NOX) e 35% menos gás carbônico (CO2). Em relação aos veículos Euro 3, que compõem atualmente a maior parte da frota brasileira de ônibus, o ganho ambiental é ainda mais significativo: 90% menos material particulado e 90% menos NOX, além dos 35% menos CO2.

O motor elétrico é utilizado no arranque e na aceleração até a velocidade de 20 quilômetros por hora quando entra em funcionamento o motor a biodiesel que, no caso de Curitiba, é à base de soja. O Hibribus é um híbrido em que o motor elétrico é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou semáforos, por exemplo, o motor a biodiesel fica desligado, o que favorece sua utilização em linhas paradoras e de trânsito compartilhado. O Hibribus faz parte da política do município de investir na redução do impacto ambiental da frota do transporte coletivo. Além de reduzirmos emissões de poluentes o Hibribus é traz um novo conceito para as futuras gerações, afirmou o prefeito Luciano Ducci.
 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Colombo e Curitiba têm mais uma linha integrada de transporte coletivo

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O transporte coletivo de Curitiba e da Região Metropolitana tem mais uma integração. Nesta quarta-feira (21/6), começou a funcionar a nova linha Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida, beneficiando cerca de três mil passageiros que circulam entre Curitiba e Colombo.

Esta é a quarta integração do transporte com a Região Metropolitana desde fevereiro e a segunda com o município de Colombo. A reintegração do transporte foi um compromisso assumido pelo prefeito Rafael Greca na campanha eleitoral.

“Estamos conseguindo fazer Curitiba voltar a ser uma só, como já foi antes. Esta já é a segunda reintegração com Colombo, já fizemos com Araucária, Fazendo Rio Grande e muitas outras ainda virão”, disse Greca.

O prefeito esteve no terminal Roça Grande para acompanhar, com a prefeita de Colombo, Beti Pavin, a primeira viagem da linha Roça Grande/Santa Cândida na manhã desta quarta-feira (21). O presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), José Antonio Andreguetto, e o presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Omar Akel, acompanharam o evento.

“Esta integração é aguardada há dois anos e, em nome dos moradores de Colombo, agradeço o empenho do prefeito Rafael Greca, que cumpriu sua promessa em um prazo tão curto de tempo, com apoio do Governo do Estado”, disse Beti Pavin.

Funcionamento

Os passageiros da Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida podem entrar no sistema de transporte de Curitiba e acessar outras linhas dentro da capital sem precisar pagar uma nova passagem.

Antes, os passageiros de Roça Grande tinham apenas a opção da linha Roça Grande Curitiba e desembarcavam no Terminal Guadalupe. A linha Roça Grande Curitiba permanecerá para os passageiros que não precisem fazer deslocamentos dentro de Curitiba.

A ação envolve as Prefeituras de Curitiba e de Colombo, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

Os ônibus

A linha Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida terá ônibus com intervalos de 20 minutos nos horários de pico. A expectativa inicial é de transportar três mil passageiros por dia. Desde que o Terminal Roça Grande foi criado, em 2009, os passageiros da região aguardam por esta integração.

Diariamente circulam pelo Terminal Roça Grande cerca de dez mil pessoas, sendo que 30% desembarcavam ao longo do caminho para acessar outros terminais e outras linhas de Curitiba.

Agora, a partir do Terminal Santa Cândida os passageiros poderão usar, principalmente, o expresso Santa Cândida/Capão Raso, o Ligeirinho Santa Cândida/Pinheirinho e o Interbairros III, chegando a outros terminais de Curitiba.

Reintegrações

A reintegração do transporte de Curitiba com a Região Metropolitana já beneficiou mais de 60 mil passageiros desde que o prefeito Rafael Greca assumiu a gestão, em janeiro. Começou com a volta da linha Colombo/CIC, com mais de 30 mil passageiros que agora podem percorrer os 26 quilômetros do trajeto sem precisar mudar de ônibus.

Em seguida, veio a reintegração com Araucária/CIC. Os ligeirinhos Araucária-Capão Raso e Angélica-Capão Raso voltaram a passar por dentro do Terminal CIC, melhorando a mobilidade urbana para 20 mil passageiros que usam diariamente as duas linhas.

A Estação PUC foi unificada trazendo para dentro da integração o município de Fazenda Rio Grande.

Agora, mais uma vez, Colombo terá opções de integrar o sistema urbano da Capital.

Informações: Bem Paraná
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Transporte coletivo de Curitiba volta a ser forte, com reintegração metropolitana e entrada na eletromobilidade

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Ônibus sucateados, estações-tubo e terminais mal cuidados e, o pior, a desintegração do transporte de Curitiba com a Região Metropolitana, um sistema que era referência nacional e internacional pela eficiência. Este foi o cenário encontrado na cidade no início de 2017. Mas ao longo de 8 anos de trabalho, a gestão do prefeito Rafael Greca e do vice Eduardo Pimentel reverteu o quadro.

A Prefeitura retomou a integração do transporte com municípios vizinhos, implantou 40 novas linhas de ônibus, 53 integrações temporais e mais formas de pagamento da passagem (com cartão de débito e crédito), inaugurou o Terminal do Tatuquara e fez a ligação inédita da região com o Centro da cidade. Foram comprados 543 veículos entre 2017 e 2023 e outros 187 devem ser adquiridos até março de 2025, completando a renovação de 62% da frota. Além disso, revitalizou estações-tubo e terminais, equipamentos urbanos e modernizou o atendimento aos passageiros.

O transporte coletivo de Curitiba também chegou à era da eletromobilidade nesta gestão, com a entrada em operação dos primeiros ônibus elétricos, proposta alinhada com o objetivo de fazer da capital uma cidade cada vez mais sustentável.

“Curitiba fez uma transformação histórica na mobilidade urbana em oito anos, melhorando o transporte coletivo, que ganhou eficiência, novas tecnologias e integração”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto. “Com ônibus elétricos, de zero emissões, iniciamos a transição energética no sistema, um salto tecnológico importante alinhado ao projeto de sustentabilidade da cidade para as próximas décadas.”

Norte/Sul, Novo Inter 2 e Leste/Oeste
Grandes projetos estruturantes de mobilidade saíram do papel, como a inauguração do Ligeirão Norte/Sul, em janeiro de 2024, e da linha Fagundes Varela/Pinheirinho na Linha Verde, em 2021 que depois foi ampliada e batizada de Expresso Linha Verde-Atuba/Pinheirinho, em 2024. Além desses, há grandes projetos em andamento: o novo Inter 2 e o Ligeirão Leste/Oeste, já em obras, que vão melhorar o deslocamento da população nos próximos anos. A Prefeitura também assinou contrato com o BNDES para elaboração de estudo para concessão e instalação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolita de Curitiba (RMC).

O Ligeirão Norte/Sul, com menos paradas, trouxe comodidade para os passageiros, que reduziram o tempo de deslocamento em 15 minutos com um ganho de velocidade de 23% em relação às linhas paradoras. São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho.

Nova concessão
Curitiba também firmou com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) o contrato para a estruturação e modelagem do novo projeto de concessão do transporte coletivo de Curitiba, que prevê a modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota.

O novo modelo de concessão, que deverá ser lançado no segundo semestre de 2025, será o primeiro do País a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética.

Primeiros ônibus elétricos
Conhecida por sempre estar na vanguarda do transporte coletivo no país, Curitiba deu, nos últimos anos, um salto seguro para o futuro, com a substituição de veículos movidos a diesel por outros movidos com energia limpa.

Seis deles começaram a circular em julho, nas linhas Interbairros I (horário e anti-horário), e um entrou em operação na linha Água Verde, em meados de agosto. No primeiro trimestre de 2025 entra em teste o primeiro biarticulado elétrico, que vai circular nas canaletas do BRT.

Outros 54 vão ser adquiridos em 2025, com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal. Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos. E outros 84 estão previstos com financiamento do KfW Bankengruppe, o banco de Desenvolvimento da Alemanha.

O grande projeto de eletromobilidade do município, alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba), é um dos pilares para tornar Curitiba mais sustentável nos próximos anos.

A meta é que 33% da frota seja elétrica até 2023, percentual que deve subir para 100% em 2050. Hoje a frota é de 1,1 mil veículos.

Reintegração
Graças à integração com a Região Metropolitana, retomada pela gestão em 2017, a população pode hoje se deslocar entre Curitiba e os municípios vizinhos sem ter que pagar uma nova tarifa.

Dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte de Curitiba, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e quatro linhas mistas (urbanas e metropolitanas). 

Hoje é possível ir de Fazenda Rio Grande a Colombo, uma distância de 43 quilômetros, passando por Curitiba pagando apenas uma passagem (R$ 6). Ao longo de oito anos foram retomadas linhas como Colombo/CIC, Pinhais/Rui Barbosa, Caiuá/Cachoeira, Barreirinha/São José e Roça Grande/Estação Solar.

Curitiba retoma linha Barreirinha/São José, que vai beneficiar 21 mil pessoas por dia a partir desta sexta

Realizações no transporte coletivo e equipamentos urbanos
- Renovação de 62% da frota, com a compra de 730 novos ônibus.
- Inauguração do Terminal do Tatuquara (2020).
- Inauguração do Mercado Municipal Capão Raso onde era o Shopping Popular (2020).
- Revitalização da Rodoviária (2020).
- 22 terminais urbanos revitalizados (2017 a 2024).
- Gestão na pandemia - implantação do Regime Emergencial para manter o equilíbrio do Sistema de Transporte, sanitização de ônibus, terminais e estações-tubo, criação de linhas especiais para profissionais da Saúde e vacinação (2020-2022).
- 40 novas linhas de ônibus criadas entre 2017 e 2024: 242 linhas (total) e 15 milhões de passageiros/mês 
- Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho na Linha Verde (2021)
- 53 integrações temporais ativadas entre linhas (2017 a 2024).
- Integrações temporais entre terminais Pinheirinho, Santa Cândida, Boqueirão com Sacolões e Armazéns da Família (outubro 2023).
- Integrações temporais entre os terminais Vila Oficinas e Barreirinha com Sacolões e Armazéns da Família (maio de 2024).
- 204 estações-tubo reformadas: 60% do total (2022 a 2024).
- Redução da passagem em 11 linhas fora do horário de pico (R$ 5): 49 mil pessoas beneficiadas/dia (2017 a 2024).
- O Urbs Móvel, ônibus itinerante, para levar os serviços do transporte coletivo, como confecção do cartão-transporte até a população (2020).
- Novos meios de pagamento: cartões de débito e crédito (2022).
- Implantação do EstaR digital (2020).
- Inauguração dos SmartPark São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira (2021).
- Lançamento do Curitiba +, cartão pré-pago mais barato e ilimitado para o uso fora do horário de pico (2023).
- Inauguração das Lojas #CuritibaSuaLinda, administradas pela Urbs: Palacete Wolf (2018), Torre Panorâmica (2018), Mercado Municipal (2019), Espaço Cultural David Carneiro (2019), Jardim Botânico (2020), Shopping Estação (2021), Memorial Paranista (2021), Aeroporto (2024).
- Início dos testes com táxis elétricos da Renault (2023).
- Início dos testes com ônibus elétricos (2023).
- Totens de atendimento nas Ruas da Cidadania e recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais (2022).
- #CuritibaSuaLinda inicia vendas pela internet (2023).
- Inauguração do trajeto completo da linha Ligeirão Norte/Sul (38 km), entre Santa Cândida e Pinheirinho.
- Curitiba e BNDES dão início aos trabalhos para estruturação e modelagem da nova concessão do transporte coletivo de Curitiba (2024).
- Inauguração da loja-tubo itinerante #CuritibaSuaLinda (2024).
- 1ª estação sustentável Prisma Solar Agrárias do Novo Inter 2 (2024).
- Compra dos primeiros ônibus elétricos (2024).
- Retomada da linha Barreirinha/São José e implantação da linha Roça Grande/Solar (2024).
- Integração entre SmartPark e o Terminal Campina do Siqueira (2024).
- Início da circulação dos primeiros sete ônibus elétricos nas linhas Interbairros I (horário e anti-horário) e Água Verde (2024).
-Assinatura do contrato com o BNDES para estudo de VLT entre Curitiba e o Aeroporto Afonso Pena.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Urbs inicia nesta semana a distribuição de folhetos com orientação aos usuários da região metropolitana sobre alternativas de integração em Curitiba. O objetivo é auxiliar o passageiro a escolher a melhor alternativa depois que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) decidiu reduzir em 41% o trajeto dos ligeirinhos metropolitanos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Campo Largo/Curitiba; e Barreirinha/São José.

Os folhetos serão distribuídos nos terminais, estações-tubo e em ônibus de várias linhas, principalmente dos novos ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, implantados na semana passada para reduzir o impacto do corte no atendimento, feito pela Comec.

Além de criar novas linhas, a Urbs reforçou a linha do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico com mais dois ônibus e colocou mais dois horários, das 5h54 e 6h04 saindo do Centro Cívico para o Boqueirão. Informações aos usuários também estão sendo veiculadas nos 694 painéis eletrônicos instalados nos terminais e estações-tubo, além de cartazes colados ao longo do trajeto que era feito pelos quatro ligeirinho metropolitanos.

Tão logo a Comec deu início às alterações, a Urbs intensificou o acompanhamento das linhas, terminais e estações nos quais foi maior o impacto das decisões da Comec para estabelecer um plano que garanta a readequação do sistema em Curitiba.

Novas medidas, como reforço de frota ou alterações de rota, serão tomadas quando forem necessárias, o que depende também da estabilização da operação do transporte na região metropolitana e mudanças implantadas pela Comec - que tem feito alterações sem comunicação prévia, o que dificulta a readequação do serviço.  

Na semana anterior ao carnaval, por exemplo, a Urbs definiu a criação de duas novas linhas de Ligeirinho 2 horas depois de a Comec ter anunciado oficialmente a redução de quase 50% do trajeto das quatro principais linhas de integração metropolitana – os ligeirinhos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Barreirinha/São José e Campo Largo/Curitiba.

Somados, estes ligeirinhos percorriam 196 quilômetros e transportavam 82 mil passageiros por dia. Desde o último dia 19 eles percorrem apenas 115 quilômetros (o controle do número de passageiros, agora, é da Comec).

Para reduzir o impacto da redução das linhas metropolitanas, a Urbs criou, de imediato, os ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, além de ampliar de 13 para 15 a frota operante do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico.

Novas medidas serão adotadas pela Urbs tão logo a Comec defina a nova operação do transporte metropolitano.

Nos ônibus de Curitiba não houve alteração na tabela horária. A nova linha Cabral/CIC tem uma frequência de 5 minutos e a Barreirinha/Guadalupe de 7,5 minutos. Os horários do transporte coletivo em Curitiba continuam sendo informados aos usuários, em tempo real, nos 694 painéis eletrônicos localizados nas estações tubo e pontos de paradas nos terminais.

Horários, itinerários e localização dos ônibus de Curitiba em tempo real também estão disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br e em uma série de aplicativos desenvolvidos por empresas ou grupos de pessoas que têm acesso direto ao banco de dados da Urbs.

Mudanças

O transporte metropolitano  - cuja operação, naturalmente, tem impacto no transporte em Curitiba - é de responsabilidade dos governos estaduais. Na região metropolitana de Curitiba esse transporte era gerenciado pela Urbs através de um convênio com a Comec, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. O convênio dava autorização oficial para que a Urbs atuasse fora das fronteiras de Curitiba.

O último convênio tinha validade até 31 de dezembro do ano passado e não foi renovado pelo governo do Estado, o que impede que a Urbs faça o gerenciamento do transporte metropolitano integrado. Isso significa que todas as decisões – como horários, trajetos, número de ônibus, estado dos ônibus, tarifa, pagamento às empresas – do transporte metropolitano cabem exclusivamente à Comec. 

A Urbs agora é responsável pela Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, que conta com uma frota de 1.350 ônibus, 21 terminais de transporte, 357 estações tubo e 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Para que os passageiros metropolitanos continuem a poder usar os ônibus de Curitiba sem pagar uma nova tarifa, a Urbs mantém toda esta estrutura à disposição da Comec.

Dessa forma, os ônibus metropolitanos podem continuar a nos terminais e estações-tubo para embarque e desembarque dos passageiros metropolitanos.

Informações: Urbs

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Curitiba lança testes com ônibus elétrico da Volvo

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta terça-feira (29/8), o início dos testes técnicos com o ônibus 100% elétrico da Volvo, dentro do programa de descarbonização da frota do transporte público da capital. Durante o evento de apresentação do veículo no Parque Barigui, a Volvo anunciou ao prefeito Rafael Greca investimentos futuros de R$ 250 milhões para produção dos primeiros ônibus elétricos na fábrica da montadora na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

“Nós temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, temos uma história de desenvolvimento e parceria em soluções de mobilidade. Curitiba está empenhada, com muito entusiasmo, em promover a descarbonização. Os ônibus elétricos, não poluentes e mais confortáveis para a população, são o futuro do transporte coletivo da nossa cidade”, afirmou Greca.

O projeto para desenvolvimento de uma plataforma local já está em andamento, segundo o presidente da Volvo Buses na América Latina, André Marques. “Curitiba é onde fica nossa fábrica e nossa sede no continente. Temos uma longa parceria com a cidade no desenvolvimento de ônibus para o sistema de transporte de passageiros, que virou referência no mundo em BRT (Bus Rapid Transit), com os articulados e biarticulados Volvo. Tenho certeza que com os ônibus elétricos seguiremos esse mesmo caminho bem-sucedido. Teremos em breve ônibus elétricos em produção em Curitiba”, completou ele.

Futuro
Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. A meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.

O plano de eletromobilidade também integra o Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que tem como âncora os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).

O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.
O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, adiantou que já trabalha em parceria com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para estabelecer uma estrutura de recarga para o projeto de eletrificação da frota curitibana. "Estamos em tratativas finais para desenvolver um programa de abastecimento para o programa de eletromobilidade da nossa cidade", disse.

Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar, no entanto, a partir de junho de 2024. Serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus que devem ser integrados à frota do município para circular nas linhas Interbairros II e nos Ligeirinhos.

“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. Até outubro, seis empresas devem executar testes com nove ônibus elétricos em Curitiba. Além de BYD, Eletra e Marcopolo, que já fizeram testes, e Volvo, que inicia agora, Mercedes e Higer também devem apresentar seus veículos”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade.

Nos testes, o ônibus Volvo BZL vai circular, a partir da primeira quinzena de setembro, nas linhas Inter 2 e Interbairros II que transportam 135 mil pessoas por dia. Os testes devem durar ao menos 30 dias.

O chassis elétrico BZL Volvo que entra em teste foi fabricado na matriz do grupo na Suécia e adaptado aos padrões de Curitiba. A capital é a primeira cidade a testar o modelo na América Latina. Na sequência, a Volvo pretende demonstrar o seu modelo elétrico em São Paulo, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia).

Modelo
Com capacidade para 90 passageiros e 12,6 metros, o veículo foi desenvolvido em parceria pelas equipes do Brasil e da Suécia.Com duas portas, e piso baixo, o veículo tem carroceria Marcopolo e entre 250 e 300 quilômetros de autonomia de bateria. Com tempo de recarga de duas a quatro horas, o veículo será carregado no período noturno, na garagem da empresa operadora Sorriso. O ônibus também é equipado com sistema que reduz a velocidade automaticamente próximo a espaço de grande movimento de pessoas, como terminais, próximo a escolas, hospitais e shopping centers, por exemplo.

No teste, serão avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).

Parceria
A história da Volvo praticamente se confunde com o a do transporte coletivo de Curitiba. Com a montadora, o município desenvolveu, há 31 anos, o ônibus biarticulado, modelo com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros – mais que o dobro de um veículo convencional – para circular nas canaletas exclusivas.

Durante a primeira gestão de Rafael Greca (1993-1996), foi realizada a remodelação do Eixo Boqueirão com implantação de estações-tubo nas paradas (embarque em nível e pagamento antecipado da tarifa) para dar início à operação dos biarticulados. Em 1995, durante a primeira gestão Rafael Greca (1993- 1996), os ônibus entraram em circulação no eixo Norte-Sul.

O biarticulado foi um dos responsáveis por popularizar o BRT (Bus Rapid Transit), sistema de canaletas exclusivas que tornou a capital paranaense referência mundial no transporte coletivo, com o seu modelo copiado em mais de 182 cidades em todo mundo.

No Brasil, Curitiba também foi pioneira a introduzir os ônibus híbridos da marca em 2012. O projeto atual de ônibus elétricos faz parte do mais recente ciclo de investimentos da Volvo no País: R$ 1,5 bilhão, entre 2022 e 2025.

Informações: Prefeitura de Curitiba
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Curitiba terá 54 novos ônibus elétricos em 2025, promete Greca

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o repasse de R$ 380 milhões para a aquisição de mais ônibus elétricos, que vão circular na linha do Novo Inter 2. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (28/11), pelo prefeito Rafael Greca, durante o seminário que celebra os 50 anos do BRT (Bus Rapid Transit), que acontece no período de 27 a 29/11, no Salão de Atos do Parque Barigüi. O sistema de canaletas exclusivas mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e inspirou mais de 190 cidades pelo mundo. 

“Curitiba avança na eletromobilidade e, nos 50 anos do BRT, modelo que consagrou a cidade como pioneira em solução para o transporte, afirma a excelência do ônibus rodoviário e agora, com o advento dos ônibus elétricos, nós vamos ter um modelo sustentável no nosso metrô de superfície, que são as nossas canaletas, que já somam 80 quilômetros", comentou Greca.

Atualmente, Curitiba já conta com sete ônibus elétricos em operação em duas linhas: seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

54 ônibus elétricos
Os recursos de R$ 380 milhões são advindos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e serão usados para comprar mais 54 veículos, que vão entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

A primeira obra viária do projeto Novo Inter 2 foi concluída no mês de novembro de 2024. Trata-se da requalificação viária para a implantação do novo binário formado pelas Ruas Osmário de Lima e Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, no Capão da Imbuia, e envolveram 3.937 metros de drenagem, 2.620 metros quadrados de novo pavimento em concreto – que é mais resistente e requer menos manutenção – e 5.240 metros quadrados de calçadas planas e seguras, com 132 rampas de acessibilidade. 

O Projeto Novo Inter 2 integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e conta com US$ 106,7 milhões em financiamento do BID para expandir a capacidade e velocidade das linhas Inter 2 e Interbairros II.

Bonde puxado por mulas
Além de anunciar as boas novas, Greca conduziu os participantes do seminário a dar um mergulho na história da cidade, começando pelos primórdios, quando em 1887 a cidade inaugurou o seu primeiro bonde puxado por mulas, lançado pelo prefeito da época, Cândido Ferreira de Abreu.

“O mesmo Cândido de Abreu voltou a ser prefeito em 1915 e lançou os bondes elétricos, sobre trilhos. Depois, em 1952, isso acabou e vieram as lotações ou os ônibus rodoviários, os trilhos foram arrancados.  Passou esse tempo, veio o sonho, ou do metrô ou de um VLT, mas daí se descobriu que um quilômetro de metrô custa mil, um quilômetro de VLT custa cem, mas um quilômetro de BRT custa um”, relatou o prefeito. 

Virada aconteceu em 1974
Greca citou que Curitiba passou a ser vanguarda no transporte coletivo a partir de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, acompanhado de outros visionários como Rafael Deli, Moreira Garcês, Lubomir Ficinski, Franchette Rischbieter, Nicolau Kluppel, entre outros, implantou o sistema de canaletas exclusivas para os ônibus expressos com embarque em nível.

“Imediatamente, após Jaime Lerner, que eu tive a honra de suceder como prefeito, em 1993, na ocasião dos 300 anos de Curitiba, incorporei o BRT como modelo de mobilidade para a capital, que foi copiado por 190 cidades do mundo. A história mostrou que estávamos no caminho certo. Agora abraçamos a eletromobilidade, porque a Terra é uma só e não existe planeta B e por isso investimos na sustentabilidade”, frisou Greca.

Nova concessão do transporte
O vice-prefeito Eduardo Pimentel também participou do seminário 50 anos do BRT. Eduardo integrou o painel BRT – Nascido em Curitiba, ao lado de Ilana Lerner (Instituto Jaime Lerner), Ogeny Pedro Maia Neto (presidente da Urbs) e Maurício Gulin (empresário e integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba-Setransp).

Para Eduardo, Curitiba tem uma grande missão no ano que vem, que é a nova concessão do transporte coletivo.

“A nova concessão do transporte coletivo tem que ser discutida por todas as partes, com a Urbs, com o Ippuc, com os operadores, com o BNDES, que já está fazendo este trabalho, para que a gente possa aproveitar essa janela da oportunidade e trazer grandes ideias, fortalecer o nosso transporte coletivo, que é referência mundial e precisa continuar sendo”, avaliou o vice-prefeito.

Três pontos
Para Eduardo, existem três pontos que devem ser observados nesse processo.

“O primeiro ponto é consolidar a eletrificação da frota e a descarbonização que faz parte das metas de sustentabilidade de Curitiba. O segundo ponto é reduzir o tempo de percurso com obras de infraestrutura e dar mais conforto ao usuário com ônibus modernos e climatizados. E não menos importante é trabalhar por uma tarifa justa, de acordo com o bolso do trabalhador”, resumiu o vice-prefeito.

Ele também comemorou a escolha de realizar um seminário internacional sobre transporte coletivo em Curitiba.

É uma alegria que este evento esteja acontecendo aqui em Curitiba. Foi aqui que nasceu a ideia que se disseminou por 190 cidades do Brasil e várias partes do mundo. Os desafios que nós temos agora são os dos próximos 50 anos do BRT e do transporte coletivo de forma geral, as suas integrações com outros modais, com integração com a região metropolitana. É uma oportunidade única abrir esta discussão nesse evento”, pontuou Eduardo.

Atrativos para o usuário
Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a marca dos 50 anos do BRT é esforço de Curitiba pela inovação no transporte coletivo, tanto com a sustentabilidade, com a chegada dos ônibus elétricos, quanto dos novos projetos de infraestrutura e modernização do sistema.

“Nós temos seis corredores de BRT na cidade. Vamos concluir o último, que é o da Linha Verde em dezembro deste ano. Já entregamos o corredor do Ligeirão Norte-Sul, ligando o Pinheirinho ao Santa Cândida e, paralelamente, criamos várias comodidades para o usuário no sistema de bilhetagem, como pagamento com cartões de débito e crédito, smartphone, porque o grande desafio é atrair o usuário para sistema”, comentou Ogeny.

O mundo em Curitiba
Promovido pela Urbanização de Curitiba (Urbs), CWBUS e UITP (Associação Internacional de Transporte Público), o seminário discute, entre 27 e 29 de novembro, o impacto do BRT no planejamento das cidades e o futuro do sistema. O evento reúne especialistas em transporte para discutir os riscos climáticos e as soluções encontradas para reduzir o impacto do transporte coletivo na geração de emissões, inovações e gestão pública dos sistemas de mobilidade urbana.

Participam técnicos da Urbs, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e representantes de governos de vários países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Costa Rica, México, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, China, Nigéria, Panamá, Polônia, Portugal, Ruanda, República Tcheca, Senegal, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Filipinas, Guiné, Itália, Líbano, Malásia, Suécia, Suíça, Tunísia e Turquia.

Informações: URBS

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Curitiba: Urbs abre propostas técnicas para operação do transporte coletivo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação
A Comissão Especial de Licitação da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) abriu, em sessão pública realizada na tarde desta quarta-feira (10), as propostas técnicas apresentadas pelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro na licitação da operação do sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba. Os três consórcios entregaram documentação e proposta técnica e de preço no dia 25 de fevereiro passado, também em sessão pública realizada no auditório da Urbs, na Rodoferroviária.
Os consórcios, que reúnem 11 empresas de Curitiba e Região Metropolitana, foram habilitados pela comissão de licitação. O próximo passo será a análise das propostas técnicas e depois uma terceira sessão pública para abertura das propostas de preço.A licitação, na modalidade Concorrência (005/2009), prevê a operação das linhas de transpo
rte coletivo de Curitiba. São 250 linhas do sistema principal e 52 complementares - Linha Turismo e Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (Sites). São do sistema principal as linhas Expresso, Direta (Ligeirinho), Interbairros, Troncais, Alimentadoras, Convencionais e Circular, divididas em três lotes. No total, é previsto o atendimento, em dias úteis, de 1.836.704 passageiros, com uma frota operante de 1.399 ônibus. O sistema tem 21 terminais e 315 estações tubo.
O Consórcio Pontual é formado pelas empresas Transporte Coletivo Glória, Auto Viação Marechal, Auto Viação Mercês e Auto Viação Santo Antonio; o Consórcio Transbus é integrado pelas empresas Auto Viação Redentor, Araucária Transporte Coletivo e Expresso Azul; e o Consórcio Pioneiro pelas empresas Viação Cidade Sorriso, Viação Tamandaré, Auto Viação São José e CCD-Transporte Coletivo).
Como ocorreu em fevereiro, a sessão pública feita nesta quarta-feira foi acompanhada por representantes dos consórcios que participam da licitação e por jornalistas de vários veículos de comunicação de Curitiba. O diretor de Transporte da Urbs, Fernando Ghignone, explicou que o edital da licitação do transporte foi todo focado na qualidade do transporte coletivo em Curitiba. "E quando falamos em qualidade falamos em segurança, conforto, melhoria da velocidade do sistema, serviços, treinamento de pessoal, enfim tudo o que esteja ligado à melhoria do nosso sistema, que é, sem dúvida, um dos melhores do país".
Presidente da Comissão de Licitação, Ghignone disse que o nível de exigências no edital garantiu que a partir da licitação o transporte de Curitiba fique ainda melhor. "Estabelecemos como ponto de partida um patamar de qualidade acima do atual porque em nenhum momento poderíamos permitir um retrocesso".
Ghignone também considerou que a grande mudança na operação do transporte coletivo de Curitiba a partir da licitação será a relação contratual com os operadores. Agora teremos um contrato feito a partir de uma licitação, com exigências feitas publicamente em edital e isso sem dúvida amplia o poder de fiscalização da Urbs e o comprometimento do operador com o usuário do sistema.
Outro ponto importante, disse Ghignone, é a mudança no sistema de remuneração das empresas, que hoje é feito apenas por quilômetro rodado e passará a ser feito por quilômetro rodado e número de passageiros pagantes. Com isso, explicou, haverá um interesse maior das empresas em incentivar o cidadão a trocar o transporte individual pelo coletivo, o que exigirá melhorias contínuas no sistema.
METROPOLITANO - A licitação em andamento é apenas para o transporte coletivo urbano de Curitiba, sem qualquer alteração na integração metropolitana. Na entrevista, o gestor de Operação do Transporte, Luiz Filla, explicou aos jornalistas que a integração continuará sendo feita, como é hoje, por convênio firmado entre a Urbs e a Comec, Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba.
Curitiba não poderia licitar linhas que não estejam em sua jurisdição atribuição que, no caso da Região Metropolitana cabe ao governo do Estado. "É importante que os usuários da Região Metropolitana saibam que continuarão a contar com as mesmas linhas, integrando nos terminais urbanos de Curitiba, não haverá alteração nenhuma", explicou Filla.

Fonte: Bem Paraná

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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