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BRT Rio realiza testes com energia solar na estação Bosque da Barra

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A matriz energética brasileira, baseada em hidreletricidade, é considerada uma das mais limpas do mundo, mas a falta de chuvas tem obrigado o país a fazer uso intensivo da energia gerada em usinas termelétricas que, além de mais cara, não é tão “verde”, pois depende da queima de combustíveis fósseis.

O BRT Rio começa a testar uma alternativa 100% limpa e abundante em todo o Brasil: a energia solar. Placas e equipamentos solares foram instalados na estação Bosque da Barra para verificar a viabilidade técnica e econômica de sua adoção em maior escala. Os equipamentos serão utilizados inicialmente para iluminação da estação, alimentação de catracas e portas automáticas.

Aberta por pelos menos 20h, uma estação do BRT possui muitos equipamentos que consomem energia. Além dos citados, câmeras, máquinas de autoatendimento, porta de aço e sistemas da bilheteria elevam a média de consumo mensal para 3.300 kWh. Com a geração solar, o BRT Rio espera obter uma redução de pelo menos 30% na energia comprada junto à distribuidora. 

Além de reduzir a conta de consumo, a energia solar pode melhorar a segurança energética do BRT contra falhas no sistema elétrico tradicional. Os equipamentos também estão sendo testados quanto à sua rapidez para restabelecimento de energia na estação, já que eles incorporam a função de no-break. O circuito criado pela empresa goiana Macena Tecnologia, desenvolvedora do sistema, já oferece a energiaem forma alternada na saída, dispensando o uso de inversores. O custo de implantação fica menor e o retorno do investimento se torna mais rápido.

Mais do que uma questão de custos, o uso da energia solar é entendido pelo BRT Rio como uma medida de sustentabilidade inerente ao seu modelo de serviço. Um ônibus convencional, por transportar mais pessoas em menos espaço, polui dez vezes menos que um automóvel e 16 vezes menos que uma moto, segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos. Com o BRT, o ganho ambiental é triplicado, pois um ônibus articulado substitui três convencionais, não só por sua capacidade, mas pelas características do sistema BRT, como pista livre de congestionamentos e ajuste da oferta à demanda em tempo real. 

Bosque da Barra
Localizada a 400 metros do Bosque da Barra, uma das áreas verdes mais visitadas da zona oeste, a escolha da estação homônima é simbólica. O BRT é o melhor caminho para acessar os 50 hectares da unidade de conservação ambiental. O bosque é composto por vegetação de restinga e um local ideal para observação de aves, borboletas, capivaras, saguis e do bicho preguiça, além de jacarés-de-papo-amarelo que podem ser vistos em seus lagos. Suas alamedas são utilizadas para corridas e caminhadas e os gramados para piqueniques e outras atividades recreativas.

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

quarta-feira, 26 de junho de 2024

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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BRT Seguro completa três anos com cerca de 3.400 prisões realizadas por roubo, furto e outros crimes

terça-feira, 4 de junho de 2024

Três anos após a sua criação, em junho de 2021, o programa BRT Seguro, coordenado pela Secretaria de Ordem Pública, já realizou cerca de 3.400 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. As ações de patrulhamento e fiscalização, somadas às melhorias do sistema BRT, acarretaram em uma redução de 90% dos gastos da Mobi-Rio com reparo causados pelas ocorrências de vandalismo.  Além de atuar para garantir a segurança dos passageiros e combater o dano às estações, as equipes também são responsáveis por coibir os calotes em todo o sistema. Nessas ações já foram aplicadas 17.800 multas por evasão.

– O BRT Seguro é o maior programa municipal de segurança pública do país focado no transporte público e os resultados, ao longo desses três anos, só comprovam essa afirmação. As mais de 3.400 prisões por furto, vandalismo e outros tipos de crimes culminaram em uma redução de 90% dos gastos com os reparos causados pelos vandalismos cometidos. É uma equação perfeita que mostra que o monitoramento das estações e o patrulhamento atento e proativo geram uma sensação de segurança e até desonera os cofres do município. Ele é a comprovação de que a Prefeitura pode e deve auxiliar no trabalho de segurança pública – ressaltou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

As 140 estações do sistema BRT e os 12 terminais são monitoradas 24 horas pelas 2.100 câmeras da Mobi-Rio. A qualquer indício de atividade suspeita ou fora do padrão, os agentes do BRT Seguro são acionados para verificar a ocorrência.

– A atuação do BRT Seguro, em parceria com a equipe de monitoramento da Mobi-Rio e suas 2.100 câmeras, tem sido fundamental para a recuperação e operação do sistema, revertendo as estatísticas de vandalismo em estações e articulados.  Os 450 mil passageiros que se utilizam diariamente do BRT agradecem – afirmou a presidente da Mobi-Rio, Cláudia Secin.
Os agentes também fazem fiscalização em veículos que transitam irregularmente na pista exclusiva do BRT. Nessas operações já foram registradas mais de 7.300 autuações. Em parceria com o Centro de Controle Operacional da Mobi-Rio, os agentes realizam patrulhamento em viaturas, nas estações e embarcados nas composições e também fazem operações de ordenamento urbano nas estações e ações para coibir pessoas em situação de rua nos terminais.

– É importante ressaltar a integração dos agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar, que prestam serviço no programa BRT Seguro, combatendo com tolerância zero os crimes de vandalismo, entre outros, proporcionando assim uma maior sensação de segurança aos usuários do sistema – destacou o gerente do Programa BRT Seguro, Eider Figueiredo.

O presidente da Câmara do Rio e um dos autores da emenda que possibilitou a criação do programa BRT Seguro, vereador Carlo Caiado, enfatizou que o papel exercido pela casa legislativa foi primordial para que o projeto se tornasse realidade.

– A Câmara Municipal está se fazendo presente desde o início dessa discussão. Fizemos uma aprovação em tempo recorde da necessidade de aportar recursos para a recuperação do sistema. Essa era uma demanda da população, que sofria com assaltos e vandalismo. Nós garantimos a criação do programa na lei da intervenção no BRT. É muito gratificante ver esses resultados beneficiando o carioca que usa esse transporte todos os dias.

Informações: Prefeitura do Rio

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Prefeitura do Rio entrega a Nova Transoeste com pista revitalizada e frota renovada

domingo, 10 de dezembro de 2023

A Prefeitura do Rio entregou, neste sábado (09/12), a Nova Transoeste, que teve no total 59 quilômetros revitalizados, sendo 31 quilômetros de calha do BRT reconstruídos em concreto. O corredor passa a operar com 208 ônibus, dos quais 136 são novos veículos articulados, equipados com tecnologia sustentável Euro 6, além de 22 Euro 5 que já circulavam no trecho Jardim Oceânico x Alvorada e 50 ônibus padrons da nova frota. O início da operação dos “amarelinhos” no corredor Transoeste marca a renovação de 100% da frota do BRT em toda a cidade e decreta o fim da era dos veículos azuis.

A renovação, com 427 novos ônibus nos três corredores, representa um aumento de quase três vezes mais ônibus, se comparados aos 120 que atendiam os mesmos corredores em 2020, quando o sistema BRT estava completamente sucateado. A entrega representa mais um passo significativo para a reconstrução do modal, que após a entrada em operação do corredor Transbrasil vai totalizar mais de 600 ônibus em operação. Participaram da entrega o prefeito do Rio, Eduardo Paes; a secretária de Transportes, Maína Celidonio; a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, e a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin.

– Esse foi o primeiro BRT, entregue em 2012 com muita qualidade, e ele mudou a vida de muita gente. Imaginar que quando voltamos ao governo em 2021 tinham apenas 120 ônibus para os três corredores é inaceitável. Hoje é um dia de muita alegria, poder devolver os três corredores. Na Transolímpica e na Transcarioca a vida já mudou, e agora muda para a população da Zona Oeste também, que recebe esse BRT com dignidade, com tempos menores, com mais conforto e segurança – disse o prefeito Eduardo Paes, lembrando que mais melhorias estão a caminho. – Em breve vamos ter Magarça, Curral Falso, Pingo D’água e Mato Alto, todos terminais novos. Então, chega de sofrimento. Até o início do ano que vem serão 600 ônibus no BRT, estamos com 427 já, nos três corredores existentes, e a Transbrasil está chegando aí também. Estamos tendo uma experiência positiva na Transcarioca e na Transolímpica. Mais do que punição, queremos a conscientização das pessoas. Isso aqui é dinheiro público, quem danifica um BRT está rasgando seu próprio dinheiro.

Concreto na nova calha da Transoeste

Com três terminais (Jardim Oceânico, Alvorada e Campo Grande) e 62 estações, a Transoeste conecta a Barra da Tijuca a Santa Cruz e a Campo Grande e foi inaugurada em 2012, como o primeiro corredor de BRT da cidade. A requalificação, executada pela Secretaria de Infraestrutura, recuperou a pista do corredor de BRT desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, passando pelo túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda. Ao todo foram utilizados 52.800 metros cúbicos de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões, e as obras levaram 18 meses. Vale lembrar que, com a utilização da nova calha de concreto pelos ônibus “amarelinhos”, as pistas centrais onde circulam os demais veículos da Avenida das Américas receberão também um novo asfalto.

– Estamos devolvendo a calha do BRT da Transoeste novinha para a população do Rio de Janeiro. Esta obra vai gerar muito mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do sistema BRT – afirmou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Durante a obra também foi construída uma passagem inferior no Terminal Recreio, possibilitando a interligação com a Transolímpica. Agora, a conexão da Transolímpica com a Transoeste será dentro do próprio terminal, eliminando a necessidade de travessia na Avenida das Américas e proporcionando mais conforto aos usuários.

Mais ônibus, intervalos diminuídos em até 58% no corredor

O início da operação dos 136 novos articulados na Transoeste vai aumentar a oferta de lugares, e os intervalos entre os ônibus diminuirão de significativamente. Na linha 10 (Santa Cruz x Alvorada), por exemplo, o intervalo será reduzido em 58% nos horários de pico: de 12 para 5 minutos. Atualmente este corredor transporta em média 190 mil passageiros em dias úteis.

– Hoje completamos a reformulação do BRT. A partir de hoje não existe mais ônibus velho no BRT, só ônibus novo. A gente está entregando dignidade, qualidade de vida para esse passageiro, que agora vai viajar com ar-condicionado. E vai reduzir muito o tempo de espera nas estações – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio.

Os ônibus alugados que fazem o trecho Paciência x Recreio também serão substituídos por “amarelinhos” modelo padron. Os serviços “diretões” vão continuar, mas serão com ônibus articulados novos, com embarque e desembarque nas estações com conforto e segurança para os passageiros, nas linhas de BRT: 10 – Santa Cruz x Alvorada Direto; 12 – Pingo D’Água x Alvorada Direto; e 13 – Mato Alto x Alvorada Direto.

– Acabou o sufoco, começou o conforto. É isso o que a população pode esperar. Embora a Transoeste tenha sido o último corredor entregue com a frota nova, recebeu os melhores ônibus, o Euro 6, que equivale a quase três veículos de tamanho normal, e tem toda uma proposta ambiental, ele é muito menos poluente, tem vários mecanismos para, por exemplo, controle de velocidade, gasto de diesel – lembrou a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Seccin.

Sobre os novos ônibus Euro 6 da nova Transoeste

Os novos ônibus do BRT Transoeste estão equipados com a tecnologia sustentável Euro 6, o que reduz em até 80% a emissão de gases poluentes. O Rio de Janeiro tornou-se a primeira cidade brasileira a adquirir articulados compatíveis com a norma ambiental Proconve P-8, equivalente ao Euro 6. Este é um dos compromissos da Prefeitura do Rio com a sustentabilidade e a preocupação em promover soluções para as questões ambientais. Ao todo, foram comprados 337 articulados Euro 6, com a previsão de entrega gradual até o fim de maio de 2024.

Além da redução de poluentes, os ônibus contam com moderna tecnologia e são equipados com telemetria para análise de desempenho. Há interação com o usuário (microfone ambiente, painel de mensagens aos usuários que alertam sobre as próximas estações e alto-falantes), câmeras, portas reforçadas, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque, sistema de bloqueio de porta que impede o movimento do ônibus enquanto as portas estiverem abertas, cabine segregada para o motorista, painel de temperatura, área reservada a pessoas com deficiência e tomadas USB, entre outros itens.

Informações: Prefeitura do Rio

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No Rio, Reestruturação do BRT contará com 700 novos ônibus

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

O presidente Lula, ao lado do prefeito Eduardo Paes, de ministros e do governador Claudio Castro, anunciou um pacote de investimentos para a cidade do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10/8), no estádio Ítalo Del Cima, em Campo Grande, na Zona Oeste. Para fomentar a recuperação do Sistema BRT estão sendo investidos quase R$ 2 bilhões, que possibilitarão a compra de cerca de 700 ônibus, a requalificação do corredor Transoeste e a construção de terminais e garagens públicas. Os investimentos foram adquiridos por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa Econômica Federal, de mais R$ 645,9 milhões. Por meio do BNDES, a União aportará R$ 702,7 milhões no projeto de mobilidade que vai transformar Campo Grande, o bairro mais populoso do país, com mais de 400 mil habitantes e 10 mil hectares. Com a contrapartida da Prefeitura do Rio, o valor chegará a R$ 843 milhões.

Reestruturação do BRT conta com cerca de 700 novos ônibus

Os recursos federais permitirão a compra de cerca de 700 ônibus para o BRT. No anúncio, o prefeito Eduardo Paes assinou os acordos com o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, para os investimentos no sistema BRT, e com a presidente da Caixa, Rita Serrano, para a aquisição de mais ônibus. E o ministro das Cidades, Jader Filho, assinou portaria para o repasse de recursos no modal de transporte.

– Estou de volta para ajudar o estado e a cidade do Rio de Janeiro. Vou voltar muitas vezes para anunciar novas obras – disse Lula, que conheceu o novo modelo de ônibus do BRT.

A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores, incluindo a reforma da Transbrasil – em fase de conclusão – com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.

Além dos novos ônibus que já estão em operação nos corredores Transolímpica, Transcarioca e Transoeste (no trecho entre os terminais Jardim Oceânico e Alvorada, e na Avenida Cesário de Melo), a partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros 270 articulados – comprados com o valor proveniente da Caixa Econômica Federal – para atendimento aos corredores Transoeste (trecho entre Santa Cruz e Alvorada) e Transbrasil. Os demais são oriundos do aporte do Banco do Brasil.  Estes 270 novos veículos já serão compatíveis com a norma ambiental Proconve P-8, equivalente ao Euro 6, que prevê redução de poluentes locais. Com esta aquisição, o Rio se torna a primeira cidade do Brasil a utilizar articulados Euro 6. E a Prefeitura já acertou a compra de mais 67 articulados com a tecnologia Euro 6, que serão entregues no próximo ano.

– Em 2016, o sistema BRT tinha 400 ônibus. Em janeiro de 2021, estava com 120. O que está sendo feito aqui hoje é permitir que a Prefeitura, com o financiamento do Governo Federal, resolva esse problema. Para que possamos comprar novos ônibus, recuperar o sistema e devolver a dignidade para a população de toda a cidade, mas especialmente da Zona Oeste – afirmou Eduardo Paes.
Além da compra da nova frota de ônibus, os investimentos estão permitindo que toda a infraestrutura do sistema seja requalificada. Na Transoeste, é realizada a obra de substituição do pavimento e recuperação da base do corredor.  Além disso, quatro estações serão transformadas em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Santa Cruz; e uma será ampliada: Magarça. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança aos passageiros que viajam diariamente de BRT pela Zona Oeste.

Outra obra que recebe investimentos do Governo Federal é a do Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que vai integrar o BRT Transbrasil, 22 linhas de ônibus municipais e as linhas 1 e 2 do VLT, que será estendido por cerca de 700 metros até a área do antigo Gasômetro.

– Hoje é um dia importante para essa região. A partir de um programa importante do ministério das Cidades, que é o Programa Avançar Cidades, estamos assinando com a Prefeitura do Rio um financiamento para a compra de ônibus articulados. Um dos principais problemas que o Brasil tem hoje é a questão do transporte público. A união do trabalho entre os estados, os municípios e o Governo Federal vai fazer com que as pessoas possam viver melhor, que possam ter um transporte público de qualidade. Tivemos a oportunidade de visitar um desses ônibus. São excelentes. Sem dúvida, também vai economizar tempo na vida das pessoas, além de dar um transporte digno – declarou o ministro das Cidades, Jader Filho.

A Prefeitura também vai disponibilizar ainda cinco garagens públicas para atendimento ao BRT. As garagens, localizadas em Ramos, Curicica, Cascadura, Deodoro e Paciência, serão conectadas à malha viária do BRT já adaptadas para operação. Outro avanço foram as reformas de todas as 120 estações do Sistema BRT. Entre as melhorias realizadas, estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados, estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual e reforço na iluminação.

Campo Grande ganha um novo sistema viário para modernizar a mobilidade

Nesta quinta-feira (10/8), o presidente Lula e o prefeito Eduardo Paes também participaram da primeira detonação para construção do túnel sob o morro Luiz Bom. Logo depois, Paes e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, assinaram o termo para o repasse dos investimentos.

– A prioridade é melhorar a vida do povo trabalhador desse país, das pessoas mais necessitadas – afirmou Lula, que conheceu um dos novos ônibus “amarelinhos” do novo sistema BRT.

O Anel Viário de Campo Grande compreende a construção de um mergulhão sob a Avenida Cesário de Melo, um túnel de 600 metros sob o morro Luiz Bom, além da implementação das rótulas na rua Artur Rios e Estrada da Caroba. As novas rotas irão permitir o escoamento de tráfego de veículos na região central, diminuindo o tempo de deslocamento e facilitando a circulação. O projeto inclui dois quilômetros de ciclovia.

– Campo Grande é o maior bairro do Brasil, o coração econômico da Zona Oeste. Esse projeto do Anel Viário, do túnel, do mergulhão, das vias todas que serão feitas, é da década de 90, que nuca foi feito. Com essa parceria com o BNDES conseguimos viabilizar o financiamento para que as obras sigam a todo vapor, mudando a vida de quem mora em Campo Grande e permitindo que a região possa crescer – disse Eduardo Paes.

Outra grande intervenção prevista para integrar o Anel Viário é a implantação da nova Floresta da Posse. Uma área verde no coração de Campo Grande, com 950 mil m² – algo equivalente a mais de 130 campos de futebol. O projeto prevê o plantio de 240 mil árvores e recuperação dos mananciais, além de proteção da fauna e da flora nativas.

– Vamos ter um segundo semestre muito melhor do que o primeiro na economia. Estamos trabalhando fortemente para isso. E o BNDES voltou, olhando para aquilo que é estratégico, prioritário para o povo. Esse projeto é muito importante para o Rio, para o bairro de Campo Grande. Temos grandes intervenções: o anel viário, a interligação para a saída para a cidade do Rio, além do túnel. O dinheiro do BNDES é do povo, é de Campo Grande, é do Rio de Janeiro, é do Brasil – declarou Aloizio Mercadante.

O Plano de Mobilidade de Campo Grande conta com outras intervenções. Serão executadas obras como a ligação expressa da Estrada da Posse com a Avenida Brasil, passando por áreas ainda pouco adensadas. O objetivo é diminuir o fluxo veicular de vias saturadas como as estradas do Mendanha e do Lameirão. Também está planejada a implantação de um túnel sob o Morro João Vicente, além de pontes, viadutos e mais infraestrutura cicloviária.

O Binário Rio/SP (interseções entre a Estrada Rio-São Paulo, Rua Vitor Alves e a Estrada Rio do A); Largo da Maçonaria (otimização e distribuição de interseções viárias na Estrada do Mendanha); Duplicação da Estrada da Cachamorra, concluem o grande plano de mobilidade de Campo Grande.

Informações: Prefeitura do Rio
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Nove novas linhas alimentadoras do BRT Transcarioca começam a operar segunda

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

O Consórcio BRT promove, a partir da segunda-feira (25/8), mais uma etapa do processo de racionalização das linhas de ônibus das regiões de Recreio, Jacarepaguá e Madureira. A medida cumpre o planejamento definido pela Secretaria Municipal de Transportes. Veja o esquema abaixo:

       Início da operação da linha alimentadora 816A (Capela – Tanque), em substiuição a 816 (Taquara – Hospital Cardoso Fontes), com integração ao BRT no Terminal Mestre Candeia, junto a estação Tanque.

       Início da operação da linha alimentadora 690A (Méier - Madureira). em substituição a 690 (Méier – Alvorada via Madureira),  com integração ao BRT nos terminal Paulo da Portela, em Madureira.

       Início da operação da linha alimentadora 890A (Tanque – Alvorada via Cidade de Deus), em subsituição a 690 (Méier – Alvorada via Madureira),  com integração ao BRT nos terminalis Mestre Candeia (junto a estação Tanque) e Alvorada.

       Início da operação da linha alimentadora 932A (Gardênia Azul – Tanque via Pau Ferro), em substituição a 732 (Gardênia Azul – Cascadura), com integração ao BRT no Terminal Mestre Candeia, junto a estação Tanque.

       Início da operação da linha alimentadora 810A (Pontal - Curicica), em substituição a 747 (Vargem Grande - Cascadura), com integração ao BRT na estação Praça do Bandolim (Transcarioca).

       Início da operação da linha alimentadora 809A (Curicica – Recreio via Vargem Grande), em substituição a 749 (Cascadura – Recreio via Vargem Grande), com integração ao BRT na estação Praça do Bandolim (Transcarioca).

       Início da operação da linha alimentadora 954A (Curicica – Recreio via Benvindo de Novaes), em substituição a 758SV (Cascadura – Recreio via Benvindo), com integração ao BRT na estação Praça do Bandolim (Transcarioca).

       Início da operação da linha alimentadora 875A (Praça Seca – Chácara circular), em substituição a 875 (Praça Seca - Chácara), com integração ao BRT na estação Praça Seca (Transcarioca).

       Início da operação da linha alimentadora 991A (Taquara – Alvorada via Cidade de Deus), em substituição a 691 (Méier – Alvorada via Taquara), com integração ao BRT nos terminais Bandeira Brasil (Taquara) e Alvorada.


A criação das linhas alimentadoras dos corredores BRT segue a lógica de racionalização do sistema de ônibus no município. Linhas convencionais são extintas ou passam a ter seus itinerários reduzidos, tornando-se parte do Sistema BRT. Com isso, os passageiros passam menos tempo no trânsito comum e, após a integração com os corredores BRT ganham mais rapidez em seus deslocamentos. Os cortes de linhas convencionais acontecem de forma gradual. 

Portadores dos cartões Riocard, Vale Transporte, Bilhete Único (Estado) e Bilhete Único Carioca (Prefeitura) têm o benefício de fazer até três viagens (que incluam um BRT e uma linha alimentadora) pagando apenas uma passagem desde que as validações sejam feitas dentro de um período de duas horas e meia.

Promotores do Consórcio BRT estarão nas estações e principais pontos das linhas acima divulgando todas as mudanças para a população, com distribuição de folhetos explicativos. As novidades também estão nas redes sociais do BRT Rio, que atingem até 120 mil seguidores.

Informações: BRT Rio

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BRT Rio lança campanha nas redes pela conservação dos ônibus articulados

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O BRT Rio está lançando uma campanha de conscientização para despertar junto aos clientes a necessidade de ajudar na conservação dos veículos que circulam nos corredores Transoeste e Transcarioca. 

Batizada de #BRTEuCuido, a campanha nasceu a partir de uma mobilização espontânea de passageiros dos dois corredores nas redes sociais e consiste na adesivação especial dos ônibus simulando danos como vidros quebrados ou assentos pichados, gerando uma reação imediata junto aos passageiros. 

 Com o constante trabalho de monitoramento ativo realizado pelo BRT Rio nas redes sociais em, que atuamos - como Facebook e twitter -, percebemos nos comentários de usuários conteúdos espontâneos denunciando a depredação dos veículos por parte de uma minoria de passageiros. Avaliamos que era importante aproveitar essa mobilização em favor do próprio sistema, explica Jorge Dias, presidente do Consórcio BRT.

Trazendo o cliente para o centro da comunicação, foi criada a ação #BRTEuCuido, como forma de conscientizar a todos que utilizam o sistema BRT de que o maior prejudicado com a depredação e o vandalismo é o cidadão que fica com uma menor oferta de serviço.

Um adesivo simulando um vidro quebrado foi colado na porta de mais de 60 coletivos. Junto com a imagem, criada para chamar a atenção, o número de dias e usuários impactados.

A melhor forma de engajar as pessoas na campanha foi mostrar o quanto cada reparo em um item destruído impacta na mobilidade de todos, destaca Dias.

Em complemento à ação de adesivagem na frota, foi desenvolvido um aplicativo no Facebook que mostra os cinco itens que mais têm recorrência de manutenção causada pelo vandalismo. Além de agrupar as fotos produzidas pelos próprios internautas, e publicadas com a hashtag da campanha #BRTeuCuido.

Para se ter uma ideia, só com reposição de vidros uma das empresas ligadas ao Consórcio BRT, com frota aproximada de 50 ônibus articulados, gasta cerca de R$ 21 mil mensais ou R$ 252 mil anuais, o que equivale a 31% do preço de um veículo articulado de 18 metros (com capacidade para transportar 140 pessoas). Veja, abaixo, alguns números que mostram como os passageiros podem ser prejudicados com o vandalismo nos ônibus.

Depredação de assentos 

- tempo de reparo: 1 dia

- pessoas impactadas: até 288 pessoas

- reincidência: 1 a cada 3 dias ou 2 vezes por semana

 Quebra dos vidros

- tempo de reparo: 5 dias

- pessoas impactadas: 1.440 pessoas

- reincidência: todos os dias 

 Furto/Depredação de itens essenciais de segurança (câmeras, martelo, etc)

- tempo de reparo: 2 dias 

- pessoas impactadas: 576 pessoas

- reincidência: todos os dias 

 Depredação da borracha das portas

- tempo de reparo: 1 dia 

- pessoas impactadas: 288 pessoas

- reincidência: 1 a cada 3 dias ou 2 vezes por semana

 Depredação dos itens essenciais de conforto (ventilação, ar-condicionado, etc)

- tempo de reparo: 2 dias

- pessoas impactadas: 576 pessoas

- reincidência: 1 a cada 3 dias ou 2 vezes por semana

Informações: BRT RIO

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Em três anos, sistema BRT do Rio teve aumento de 180% no número de passageiros transportados

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A intervenção da Prefeitura do Rio no sistema BRT completou três anos no final de março. Desde que o poder municipal assumiu a gestão, houve aumento de 180% no número de passageiros transportados e diminuição de até 72% nos intervalos de viagens nos corredores de alta capacidade. A intervenção resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro, garantindo melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Formalizada por decreto em 23 de março de 2021, a intervenção da Prefeitura do Rio na empresa privada BRT S/A, concessionária que operava o modal, foi seguida de uma série de medidas de requalificação do serviço prestado à população. Três anos depois, os números traduzem uma nova realidade para quem utiliza o sistema. Com a nova frota de articulados, estações reformadas e mais segurança, os passageiros voltaram a confiar no BRT. Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje já são cerca de 420 mil, ou seja, um aumento de 180%.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus.  Com mais ônibus circulando, os passageiros estão esperando menos tempo nas estações. Na Nova Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao final de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Mobi-Rio: missão de operar e requalificar o sistema

Em dezembro de 2021, foi criada a Mobi-Rio, empresa pública municipal que passou a administrar o sistema BRT. A missão é requalificar o modal, recuperar os articulados e estações, e devolver credibilidade ao sistema. Desde então, foram contratadas Foram realizadas 4.040 contratações, resultando atualmente em 3.129 funcionários no quadro, sendo deles 1.505 motoristas.

Quatro novos terminais na Transoeste

A requalificação do Sistema BRT segue a pleno vapor, investindo na transformação de quatro estações do corredor Transoeste em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. Este último foi entregue à população no final de março. Um novo módulo foi conectado ao existente e um novo terminal alimentador de ônibus e vans vindos da Estrada do Magarça foi instalado.  Um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas também foi construído.

Os investimentos nos quatro novos terminais ultrapassam R$ 180 milhões. Estas entregas são as últimas obras da requalificação.

Primeiro corredor,  Transoeste é totalmente recuperado

Em dezembro de 2023, a Prefeitura do Rio entregou uma Nova Transoeste para o carioca. Foram revitalizados 31 quilômetros da calha do BRT onde o pavimento de asfalto foi substituído por concreto. Os trabalhos aconteceram na pista desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até o túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda; continuando depois da saída do túnel em direção ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos.

Para a conclusão do trabalho, foram utilizados 52.800 m3 de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

Casos de vandalismo nas estações caíram 90%

Neste tempo, houve uma redução nos casos de vandalismo nos articulados. No início da gestão, 80% da frota era vandalizada mensalmente. Hoje, o vandalismo ocorre em apenas 10%. Os novos ônibus têm mecanismos mais robustos nas portas e alçapões, não se movimentam com as portas abertas e são monitorados por câmeras internas, inclusive na cabine do motorista, além de uma externa no vidro frontal do veículo. Além disso, os próprios passageiros alertam os motoristas, que acionam o Centro de Controle Operacional, e os agentes do BRT Seguro para avisar sobre atos de vandalismo.

Nas estações, a diminuição do vandalismo foi de 90%. Essa redução se deve à reforma delas, com instalação de mecanismos que dificultam depredações, como substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas e fiação embutida; ao monitoramento da Mobi-Rio com câmeras de segurança; e ao trabalho do BRT Seguro.

Início da operação do Transbrasil e inauguração do Terminal Intermodal Gentileza

O início em fevereiro da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Intermodal Gentileza ampliaram o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações e dois terminais, o corredor opera com três linhas atualmente, todos os dias, sempre das 4h à meia-noite: a linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador); a linha 61 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – expresso); a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador); e a linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador). Além delas há o serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão, sem paradas, que opera diariamente, das 6h à meia-noite. A estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente neste corredor, até 2030.

O corredor Transbrasil opera com 50 ônibus articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 são reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Nas linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador), os intervalos são de seis minutos durante os horários de maior movimento.

No Transbrasil, além das conexões com linhas de ônibus municipais e VLT no Terminal Gentileza, é possível aos passageiros a conexão com o corredor Transolímpica no Terminal Deodoro e o Transcarioca na Penha e no Fundão. Com o pleno funcionamento da Transbrasil, se consolida a implantação do sistema BRT na cidade, com a Zona Oeste e Centro conectados por esse corredor.

As intervenções ao longo do Transbrasil contemplaram, ainda, a conclusão de 21 passarelas, sendo 18 delas de acesso às estações, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Programa BRT Seguro atua com 400 agentes por dia

Responsável pelo patrulhamento nos ônibus, estações e terminais do sistema BRT com a presença de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, o Programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública, lançado em junho de 2021, já realizou mais de 3.300 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. Também foram aplicadas mais de 17.650 multas por calote. Atualmente, 400 agentes atuam por dia no programa.

Informações: Prefeitura do Rio

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