O Dia Mundial do Combate à Poluição, celebrado nesta quarta-feira, 14, traz à tona a importância do investimento em alternativas sustentáveis de transportes visando também a melhoria da qualidade do ar, extremamente prejudicado com a queima de combustíveis fósseis.
É nesse contexto que as linhas de trens e metrôs administradas pelo Grupo CCR, em São Paulo, se tornam importantes aliadas no combate a esse tipo de poluição.
Estudo da WayCarbon, consultoria especializada no desenvolvimento de projetos de sustentabilidade e mudança de clima, divulgado no fim do ano passado, apontou que nos últimos 13 anos, o uso do sistema de mobilidade urbana composto pelas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, evitou a emissão de 1.512.562 de toneladas de CO2 na atmosfera. O volume equivale à emissão de, aproximadamente, 830 mil automóveis ao longo de um ano.
“Diariamente, transportamos quase 3 milhões de passageiros nas nossas linhas da capital paulista. Esta prestação de serviço nos enche de orgulho, não apenas por ajudar essas pessoas a chegarem ao seu destino rapidamente, mas também por ser essencialmente um transporte mais sustentável e contribuir com a qualidade do ar na cidade”, comenta Francisco Pierini, Diretor de Operações da CCR Mobilidade.
A Organização Mundial da Saúde classifica o ar poluído como um “assassino invisível” e estima que 99% da população mundial respira ar impróprio e inseguro para a saúde. Segundo a OMS, cerca de sete milhões de pessoas ainda morriam em 2022 vítimas da exposição a partículas finas presentes no ar poluído, que podem provocar desde doenças pulmonares a cardíacas.
A sustentabilidade muito além dos trilhos
Comprometido com a pauta ESG desde sua fundação, em 1999, o Grupo CCR teve suas metas de redução de gases do efeito estufa aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi) no fim do ano passado. A empresa assumiu o compromisso de abastecer 100% dos seus modais com energia verde e utilizar biocombustíveis em 100% da frota leve até 2025, com avaliação de riscos avaliados por meio da Task Force on Climate-related Financial Disclosure (TCFD).
Diante desta agenda intensa, o Grupo CCR se move também no consumo consciente de água, outra pauta ligada à realidade atual. Uma Estação de Tratamento de Água de Reuso (ETAR) reaproveita água da chuva para lavagem dos trens e para os vasos sanitários das estações, além de uso de torneiras com controle de fluxo nos sanitários das estações. Associada à área de lavagem dos truques, foi instalada outra ETAR (Estação de Tratamento de Água de Reuso) com aproveitamento de água da chuva. Com isso, a água proveniente das atividades de lavagem é reaproveitada na mesma atividade e a água da chuva passa pelo sistema para complementar a oferta de líquido para lavagem e usos não potáveis, como nos vasos sanitários da oficina. A expectativa da empresa é economizar 8 mil litros de água por dia e 160 mil litros de água por mês.
A ETAR possui alta capacidade de tratamento, com reservatório para 20 mil litros de água da chuva e cerca de 2 mil litros de água tratada por hora. A projeção é de que a água seja utilizada também para outras demandas, como lavagem de piso, tornando todo o processo sustentável e sem perdas
Energia sustentável
A eletricidade também é tônica. Sobre o Terminal Guido Caloi existem 196 painéis solares instalados, anexo à Estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás, que contribuem para a iluminação deste e dos terminais de ônibus anexos às estações Campo Limpo e Capão Redondo. Além dos três terminais, uma área localizada no Pátio Guido Caloi, utilizada para estacionamento e manutenção das composições de metrô, também é beneficiada.
As placas solares, idealizadas no Fórum de Energia Elétrica da CCR Mobilidade, evento com objetivo de disseminar estudos e ideias relacionadas à redução de consumo, custos e emissões dos gases do efeito estufa com energia elétrica, também mandam energia para tomadas que estão à disposição para carregamento de dispositivos móveis, painéis informativos sobre itinerários dos coletivos, entre outros.
Com as placas, são gerados 11.000 kWh por mês, o que seria suficiente para alimentar 50 residências com quatro pessoas durante esse período, num sistema que ocupa uma área de 300 metros quadrados.
Informações à imprensa
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