Um a cada dez painéis utilizados para mostrar o tempo de espera dos ônibus no ponto estão desligados ou com defeito em Belo Horizonte. A situação acontece muito por conta do furto de fios de cobre, uma das principais fontes de alimentação desses aparelhos. A situação tem gerado prejuízos ao município e ao cidadão que paga os impostos, já que o preço de cada monitor desses pode chegar a R$ 800.
Não é difícil flagrar o problema. Em uma rápida volta pela região Centro-Sul e área Central da capital, a equipe do Hoje em Dia se deparou com ao menos oito pontos sem o funcionamento do painel.
Em Belo Horizonte, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra), existem cerca de 9 mil pontos de ônibus. Desses, 388 têm a presença do letreiro, sendo que 38 não estão funcionando, principalmente por motivos de vandalismo.
Somente no primeiro semestre deste ano, pelo menos 100 máquinas foram vandalizadas. As mais propensas ao ato são as que ficam em lugares mais afastados ou com pouco movimento, o que favorece a ação dos criminosos. O levantamento da BHTrans, porém, diverge no número. Segundo a empresa responsável pelo trânsito de BH, no ano foram trocados “cerca de 50 paineis”.
A situação tem gerado preocupação para as empresas responsáveis em administrar os equipamentos. Além do longo prazo de conserto de cada painel, cada reconstituição varia entre R$ 750 a R$ 800.
Para tentar evitar ou diminuir a depredação, uma equipe do Consórcio Operacional do Transporte Coletivo de Passageiros por Ônibus do Município de Belo Horizonte (Transfácil) monitora em tempo real esta comunicação e já faz a sinalização para que agentes averiguem se é algum problema sistêmico ou vandalismo.
Em nota, BHTrans informou que “monitora o funcionamento dos painéis constantemente e providencia o conserto quando necessário, mas a previsão de reparo depende muitas vezes do defeito apresentado, o que demanda um tempo maior para o restabelecimento do equipamento”.
Informações: Hoje em Dia
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