Os recifenses receberam nesta semana a primeira parte da requalificação da Avenida Conde da Boa Vista, no centro. O tráfego de veículos e pedestres voltou ao normal no trecho entre as ruas da Aurora e do Hospício, sentido cidade/subúrbio. O ambiente, de fato, está mais bonito, mas quem frequenta ou mora por lá teme depredação e desgaste rápido da novidade. Mal foi entregue e, no fim da tarde de hoje, já se via vidro quebrado e faixa de pedestre “descascando”.
O piso dos cruzamentos da avenida com as ruas da União, da Saudade e Sete de Setembro foi elevado, para deixar a caminhada do pedestre confortável e no mesmo nível. Mas justamente a faixa de travessia começou a sumir: o material utilizado na pintura começou a descascar, ficando com pedaços espalhados ao longo da via. Fora isso, as calçadas permitiam o livre fluxo do público. Não se via lixo ou sujeira.
Mais adiante, perto do cruzamento da Sete de Setembro, a placa que mostra quais linhas de ônibus passam pelo local foi depredada. A enfermeira Milla Rodrigues, 48, testemunhou o momento: “Jogaram uma pedra e quebraram. Horrível, né? Temos que lembrar que não depende só do governo manter tudo isso. É como nossa casa: se vem alguém e bagunça, a gente não vai gostar”.
Próximos passos
A obra da nova Conde da Boa Vista agora será feita do lado oposto, no sentido subúrbio/cidade entre as ruas do Hospício e da Aurora. No início da noite desta segnda, a prefeitura ainda retirava as paradas antigas. Quem pega ônibus por ali deve ficar atento: ou usa um abrigo provisório, instalado antes do trecho; ou terá de atravessar a Ponte Duarte Coelho para pegar transporte na Avenida Guararapes.
A execução do serviço é de responsabilidade da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Questionada sobre a faixa de pedestre, a instituição admite que utilizou um produto inadequado, se comprometendo a fazer uma nova pintura ainda nesta semana. A vidraça quebrada deve ser reposta até quarta.
O trecho entregue na segunda custou R$ 3,5 milhões. Ao todo, serão investidos R$ 15 mi na recuperação de toda a avenida.
Informações: Diário de Pernambuco
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