O sistema de compartilhamentos de bicicletas (BikePoa) está, cada vez mais, aprovado pela população. De acordo com os últimos dados estatísticos divulgados pela Gerência de Projetos e Estudos da Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), já são 910.245 viagens realizadas (números até levantados até essa quarta-feira, 11, com 195 mil pessoas cadastradas no sistema. Ao todo, o BikePoa conta com 40 estações, todas com wi-fi para uso do aplicativo, e 400 bicicletas disponíveis. Após a licitação realizada na metade do ano passado, todas as bicicletas foram renovadas, com reposicionamento de dez estações para pontos mais seguros, em razão de constantes atos de furtos. Após as medidas da EPTC, não houve mais registros de vandalismos.
Sobre o BikePoa - Os valores seguem inalterados, R$ 5 por dia e R$ 10 pelo passe mensal, durante os cinco anos de contrato previstos na licitação. Com a licitação, a empresa responsável pelo sistema terá de atender a índices de qualidade, como tempo de recomposição de bicicletas e vagas livres nas estações, assim como compartilhar as informações com a EPTC, que fiscaliza o serviço.
Redução dos acidentes - O incentivo ao uso das bicicletas, já com 44,7km de ciclovias implantadas, somado às ações de educação, fiscalização e engenharia de tráfego, gerou uma maior visibilidade aos ciclistas e, com isso, uma melhor convivência com os demais condutores. O resultado é a redução na acidentalidade que vem acontecendo gradualmente em Porto Alegre. De acordo com a Coordenação de Informações de Trânsito (CIT) da EPTC, em 2012, ano da implantação do BikePoa, 290 ciclistas sofreram acidentes, contra 163 em 2016.
O diretor-presidente em exercício, da EPTC, Marcelo Soletti, afirma que esta redução de acidentalidade envolvendo as bikes representa um avanço importante na missão de desenvolver uma convivência equilibrada, saudável, de menos conflitos entre os diversos modais de deslocamento na cidade. Sobre o BikePoa, diz que houve um aumento significativo de viagens nos últimos três meses, na comparação com o mesmo período de 2015, em razão das melhorias no serviço. "A redução da acidentalidade com bicicletas comprova uma mudança gradual de cultura nas relações do trânsito, com mais respeito entre todos”, destaca Soletti.
Informações: EPTC
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