A Linha 4 do Metrô Rio, que interliga Ipanema (General Osório) até Barra da Tijuca (Jardim Oceânico), desde ontem já funciona de segunda-feira a domingo, no mesmo horário da Linha 1 — de segunda-feira a sábado, das 5h à meia-noite, e domingos e feriados, das 7h às 23h. A intenção da concessionária é a de que, com a medida, o número de passageiros diários passe de 110 mil para 300 mil.
Com a manhã de sol, muita gente aproveitou a nova alternativa para chegar à Barra ontem.“Facilita muito a vida, porque o acesso da população é muito tranquilo. De fato, é um avanço na infraestrutura da cidade e um dos legados que foram prometidos pelo governo para os Jogos Olímpicos. É uma maneira de unir a cidade e permitir que as pessoas circulem”, diz o personal trainer Vitor Carvalho, de 33 anos, morador da Tijuca.
O nutricionista Gabriel Alvarenga, de 41 anos, utilizou o metrô, junto com a namorada, a economista Mariana Tie, de 36 anos. “Ajudou bastante, porque eu trabalho aqui na Barra da Tijuca e moro em Copacabana. Estamos preferindo vir pegar praia aqui, porque na Zona Sul, perto de casa, tem arrastão, é tenso. Então, em 15 minutos, a gente está aqui. Nós podemos até ficar até um pouco mais tarde por aqui”, diz.
Com a mudança no horário de funcionamento da Linha 4, o itinerário do metrô na superfície General Osório-Gávea terá o trajeto alterado e agora será Antero de Quental-Gávea.
Com essa alteração, o novo percurso terá seis estações, uma extensão de 2,5 quilômetros e continuará circulando na Gávea, pela Rua Marquês de São Vicente.
Não houve alteração na tabela de horários do ônibus. O serviço continua aguardando a chegada do último trem da noite para a partida do último carro dos terminais.
VLT faz a 1ª viagem até a Praça 15
O trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que vai da Saara à Praça 15, permitindo a conexão com as barcas, fez ontem a sua primeira viagem. Os cariocas, no entanto, terão que esperar até a segunda quinzena de janeiro para viajar pelo trecho. “Na semana do Natal, o VLT vai rodar à noite para evitar qualquer tipo de problema; as pessoas ainda estão se adaptando. A partir da semana seguinte, a gente começa o que chamamos de operação assistida, exatamente como a na primeira etapa da Rio Branco, para na etapa seguinte fazer a operação comercial”, explica Jorge Arraes, secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas.
Os planos para 2017 são de continuar a segunda etapa do trecho, entre a Saara e a Central, fazendo a interligação com a etapa 1.
Por Gabriel Sobreira
Informações: O Dia
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