O dissídio coletivo dos rodoviários vai ser julgado na manhã desta segunda-feira (8), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Dependendo do resultado, motoristas e cobradores de ônibus podem programar prostestos ou atos grevistas ainda na segunda. “Se a decisão for desfavorável, vai ser difícil segurar esses trabalhadores”, afirma Roberto Torres, presidente da Associação dos Rodoviários de Pernambuco, que viajará para a capital federal para tentar sensibilizar os ministros.
Segundo Torres, a categoria até pode abrir mão do reajuste salarial de 10% e ficar apenas com a recomposição da inflação. “Mas ninguém quer abrir mão do aumento do tíquete alimentação de R$ 171,00 para R$ 300. Não dá para se alimentar pagando menos de R$ 10 por dia”, defende o presidente da associação. Esse seria o ponto mais problemático da negociação, pois o patronato propõe pagar somente R$ 181 para as refeições.
Por Mirella Falcão
Fonte: Diário de Pernambuco
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