A Prefeitura de São Paulo pretende implantar 400 km de ciclovias em toda a cidade até dezembro de 2015. O projeto faz parte do Plano de Metas apresentado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para ser executado até 2016, quando termina sua atual gestão.
A Secretaria Municipal de Transportes pretende antecipar a implantação total das ciclovias em um ano para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte do paulistano.
O primeiro trecho dos 400 km de ciclovias foi inaugurado como projeto piloto na semana passada e possui 1,6 km de extensão. O novo trecho começa no Largo do Paissandú, passa pela Rua Antônio de Godói, Rua Cásper Líbero e Rua Mauá, até a Sala São Paulo, no Centro da capital.
Atualmente, a cidade possui 63 km de ciclovias em São Paulo e 21 km de ciclovias municipais em construção.
Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões, ou seja, R$ 200 mil por quilômetro. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fema ( Fundo Municipal do Meio Ambiente) que já possui R$ 10 milhões do total da obra.
De acordo com a Secretaria, o projeto pretende não eliminar faixas de rolamento para não provocar impactos no trânsito, a não ser em casos específicos. Nesses casos excepcionais serão retirados da faixa esquerda das vias a cobrança da Zona Azul, espaço reservado para o estacionamento de carros e táxis. As calçadas também não devem sofrer interferências, já que é destinada aos pedestres.
As novas ciclofaixas, que irão funcionar 24 horas por dia, devem ser segregadas por tachões, além de balizadores para garantir a segurança do ciclista.
O perfil do usuário que deve utilizar os novos trechos não foi identificado.
Segundo representante da Associação Comercial de São Paulo, alguns comerciantes já demonstram preocupação com a instalação da ocupação de parte do leito carroçáveis para a colocação da ciclovia, pois dificultaria a parada de carros em frente aos estabelecimentos.
Acidentes
Durante o ano de 2013, a cidade de São Paulo registrou 712 acidentes com bicicletas. Desses, 35 resultaram em mortes, isto é, 4,9 % do total.
Informações: G1 SP
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