No lugar do veículo leve sobre trilho (VLT) Campinas poderá ter monotrilho. O prefeito Jonas Donizette (PSB) informou que vai contratar um estudo de viabilidade econômica de um transporte sobre trilho para Campinas que irá apontar qual o melhor sistema para ser adotado para ligar o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos e alimentar o Corredor Noroeste e os futuros corredores Ouro Verde e Campo Grande, por onde circularão os BRTs (ônibus de trânsito rápido).
O prefeito acredita que o monotrilho — um trem menor que um metrô e que corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão — possa ser economicamente mais viável, porque exige menor custo com desapropriações.
Os recursos para financiar o estudo virão do Ministério das Cidades que aprovou, no final do ano, uma verba de R$ 1,5 milhão. A licitação será publicada no próximo mês, e a previsão é de que a conclusão ocorra em 180 dias após a assinatura do contrato.
O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado que poderá, inclusive, não ser o mesmo por onde circulou o VLT entre 1990 e 1995, e que foi um fracasso na tentativa de dotar a cidade de um sistema de média capacidade sobre trilhos.
Uma alternativa de traçado para Campinas são os antigos leitos ferroviários. Campinas tem 120 quilômetros de leitos ferroviários dentro do município, com 654 metros quadrados de área útil para oficinas e manobras. Os leitos conectam o Centro aos principais bairros e aos principais municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Mas tudo isso é espaço de abandono.
O Plano Diretor de Campinas de 2006 definiu pela preservação dos leitos férreos desativados para transporte de passageiros, local, turístico ou lazer e também orientou o reestudo do sistema VLT.
Informações: Correio RAC
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