Depois de uma assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), no final da tarde desta quinta-feira (2/5), os motoristas do tranporte coletivo de Goiânia optaram por não fechar acordo e continuar com a greve. Logo após a reunião eles seguiram em passeata para o Tribunal Regional do Trabalho, onde farão nova assembleia. Um novo acordo ainda pode sair até o final desta noite.
Na tarde desta quinta, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% do transporte coletivo devem permanecer em circulação em horários de pico e, 40%, nos horários entrepicos. A decisão foi tomada pelo vice-presidente em exercício do TRT de Goiás, desembargador Platon Teixeira Filho.
Ele determinou ainda que seja assegurada a garantia de livre acesso de todos os empregados aos seus postos de trabalho, mesmo além dos limites mínimos fixados para o funcionamento do transporte coletivo, além de outras determinações, sob pena de multa de R$ 50 mil diária em caso de descumprimento da decisão.
Caos na cidade
Devido à paralisação, os terminais de ônibus de Goiânia amanhaceram lotados nesta quinta. A expectativa da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) era de que a circulação dos ônibus se normalizasse ao longo do dia, já que um acordo havia sido assinado na noite de quarta-feira (1/5) entre o Sindittransporte, representando a categoria, e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp).
Nos pontos, usuários reclamavam que os ônibus demoravam a passar. No comércio, também foi grande o número de pessoas que faltaram ao trabalho ou se atrasaram por causa da falta de ônibus.
No Eixo Anhanguera, a informação é de que ele está operando com aproximadamente 30% da capacidade.
Acordo
De acordo com a assessoria de imprensa do Setransp, o Sindittransporte se comprometeu a informar os motoristas sobre o acordo e sobre a não paralização do serviço. Segundo a assessoria, como o tempo entre o acordo e o início da greve foi muito curto, não foi possível comunicar a todos os motoristas.
Várias linhas do transporte estão atrasadas e os terminais ficaram lotados por causa da paralização de parte dos motoristas. A RMTC não informou o número de motoristas em greve.
A RMTC informou que atuou como conciliadora da negociação entre o Sindittransporte e o Setransp.
Informações: A Redação
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