As contas da nova administração municipal apontam que a prefeitura tem, hoje, dinheiro em caixa para garantir o pagamento das despesas diárias da capital, mas não para tocar obras e projetos de grande impacto, entre eles a promessa do prefeito Fernando Haddad (PT) de entregar, até o final do mandato, 150 km de corredores de ônibus.
Segundo Haddad, a Secretaria Municipal dos Transportes dará continuidade à licitação de 66 km de vias exclusivas, iniciada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Mas, para tirar os outros 84 kms do papel, ele buscará recursos com a iniciativa privada e com o governo federal.
De acordo com o prefeito, São Paulo deve optar por um modelo de PPP (Parceria Público-Privada) semelhante ao adotado pelo Rio de Janeiro para construção dos corredores de BRT (Bus Rapid Transit, em inglês).
Os estudos para acertar os detalhes da PPP são tocados pela SPTrans. A previsão é de que o modelo seja definido até o julho. Além da área dos transportes, a prefeitura tentará atrair a iniciativa privada para projetos na área da Habitação.
Internação compulsória
Ontem, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Haddad disse que é favorável à internação compulsória de dependentes químicos, medida que começará na próxima segunda-feira, no centro. Para o prefeito, a participação da Justiça é fundamental na iniciativa.
Haddad afirmou ainda que irá rever a continuidade do contrato de R$ 433,8 milhões com a empresa responsável pela manutenção do serviço de iluminação da cidade. “As metas estão previstas, como a de efetuar a troca de uma lâmpada queimada em até 72 horas, mas não são cumpridas.”
O prefeito pedirá à Secretária de Serviços uma avaliação da empresa para decidir se renovará ou não o contrato, que vence no final deste ano.
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