Os gastos da prefeitura para custear o sistema de transporte público em São Paulo serão recorde este ano. Segundo a SPTrans, empresa que administra o sistema, o repasse será de R$ 960 milhões – 84,6% superior a 2011, quando foram transferidos R$ 520 milhões.
O subsídio, segundo a prefeitura, serve principalmente para a cobertura das gratuidades e descontos, que beneficiam mais de 1,7 milhão de pessoas – como idosos e estudantes –, a um custo de R$ 821 milhões neste ano.
A ampliação de gratuidades ou de benefícios a passageiros pode ter impacto direto no valor que a prefeitura tem de repassar às empresas e consequentemente nos cofres do município.
Por isso, o Metro perguntou aos candidatos a prefeito da capital que planos têm para a tarifação do transporte público, caso sejam eleitos.
Usado por 92% dos passageiros (veja abaixo), o Bilhete Único é um dos temas que surgiu nas propostas dos candidatos. Criado em 2004 pela então prefeita Marta Suplicy (PT), o Bilhete Único previa a realização de quatro viagens de ônibus em até duas horas.
Em 2008, quando Gilberto Kassab (PSD) era prefeito e José Sera (PSDB) governador do Estado, uma parceria estendeu o benefício para três horas. O uso foi ampliado também para o metrô e trens da CPTM, com valores inferiores aos que seriam cobrados sem o uso do cartão.
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