A Justiça só vai se manifestar sobre a greve dos rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana na manhã desta terça-feira. Na tarde desta segunda-feira, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) entrou com um dissídio de greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) solicitando avaliação sobre a possível irregularidade da paralisação. O pedido é analisado pelo vice-presidente do TRT, desembargador Marcus Moura Ferreira.
O Setra-BH alega que os rodoviários não comunicaram oficialmente o ínicio da greve com o prazo de 72 horas de antecedência, conforme prevê a legislação. Além disso, a entidade afirma que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH) não procurou as empresas para negociar a escala mínima de veículos em circulação. Em algumas Estações BHBus, a paralisação atingiu mais de 95% da frota.
O Setra-BH alega que os rodoviários não comunicaram oficialmente o ínicio da greve com o prazo de 72 horas de antecedência, conforme prevê a legislação. Além disso, a entidade afirma que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH) não procurou as empresas para negociar a escala mínima de veículos em circulação. Em algumas Estações BHBus, a paralisação atingiu mais de 95% da frota.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração. As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000), e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.
[FOTO2]Embora não tenha surpreendido a maior parte da população, que foi comunicada por meio da imprensa desde a sexta-feira sobre a paralisação no transporte, a greve provocou caos na capital mineira nesta segunda-feira. Quem possui veículo próprio não hesitou em retirá-lo da garagem pela manhã, para se prevenir da escassez de ônibus em circulação, o que deixou ruas e avenidas congestionadas devido ao grande fluxo. A volta para casa foi ainda mais caótica, já que uma forte chuva atingiu a cidade, tumultuando ainda mais o tráfego. Por meio do Twitter os internautas relataram a dificuldade de locomação. Em algumas vias o tráfego ficou completamente parado.
O anúncio da greve indicava que o movimento seria por tempo indeterminado. Nesta segunda-feira os dirigentes do STTRBH se esquivaram da imprensa. A reportagem do em.com tentou contato inúmeras vezes com a entidade, mas ninguém foi encontrado para comentar a situação e esclarecer se o movimento grevista será mantido nesta terça-feira.
[FOTO2]Embora não tenha surpreendido a maior parte da população, que foi comunicada por meio da imprensa desde a sexta-feira sobre a paralisação no transporte, a greve provocou caos na capital mineira nesta segunda-feira. Quem possui veículo próprio não hesitou em retirá-lo da garagem pela manhã, para se prevenir da escassez de ônibus em circulação, o que deixou ruas e avenidas congestionadas devido ao grande fluxo. A volta para casa foi ainda mais caótica, já que uma forte chuva atingiu a cidade, tumultuando ainda mais o tráfego. Por meio do Twitter os internautas relataram a dificuldade de locomação. Em algumas vias o tráfego ficou completamente parado.
O anúncio da greve indicava que o movimento seria por tempo indeterminado. Nesta segunda-feira os dirigentes do STTRBH se esquivaram da imprensa. A reportagem do em.com tentou contato inúmeras vezes com a entidade, mas ninguém foi encontrado para comentar a situação e esclarecer se o movimento grevista será mantido nesta terça-feira.
BHTrans prevê punição
Ainda pela manhã desta segunda-feira, a empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte notificou as empresas de transporte coletivo sobre as responsabilidades diante da greve dos rodoviários. Caso a persistência da paralisação resulte em descumprimento das obrigações contratuais com relação à prestação do serviço, a BHTrans poderá punir as empresas. Cada concessionária é obrigada a manter reserva técnica suficiente para atender os níveis de serviço do transporte público, considerado de primeira necessidade, além de elaborar e implementar esquemas de atendimento emergencial à população.
Ainda pela manhã desta segunda-feira, a empresa que gerencia o trânsito em Belo Horizonte notificou as empresas de transporte coletivo sobre as responsabilidades diante da greve dos rodoviários. Caso a persistência da paralisação resulte em descumprimento das obrigações contratuais com relação à prestação do serviço, a BHTrans poderá punir as empresas. Cada concessionária é obrigada a manter reserva técnica suficiente para atender os níveis de serviço do transporte público, considerado de primeira necessidade, além de elaborar e implementar esquemas de atendimento emergencial à população.
Fonte: Estado de Minas
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