Os R$ 0,05 referentes à tarifa de transporte coletivo, os quais a Prefeitura de Manaus tem direito sobre cada passagem, já somam R$ 352,5 mil acumulados durante os 47 dias em que vigora o novo valor de R$ 2,75. Contudo, o dinheiro ainda está com as nove empresas que detêm a concessão do serviço na capital. Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), o órgão está definindo junto às empresas a melhor forma de repasse.
O valor é fruto da multiplicação dos R$ 0,05 pelo percentual de passageiros/dia que paga o valor inteiro da passagem à vista, o correspondente a 150 mil pessoas, 15% de um total de um milhão de usuários/dia do sistema, segundo a assessoria do Sindicato das Empresas de Transporte dos Passageiros do Amazonas (Sinetram).
Uma das soluções seria a criação de um fundo para a destinação do valor, que será aplicada em melhorias no sistema de transporte coletivo, segundo informou há algumas semanas o superintendente do SMTU, Marcos Cavalcante. Contudo, não se sabe se o projeto de lei já foi elaborado. Contudo, é fato que ele ainda nem chegou à Câmara Municipal de Manaus (CMM), conforme informações do vice-líder do prefeito Amazonino Mendes na Casa, Homero de Miranda Leão.
Passagem ainda não foi integralizada
De acordo com Marcos Cavalcante, o valor da passagem na íntegra, embora venha sendo praticado desde o dia 22 de outubro, só será integralizado 45 após o início desta data, ou seja, no próximo dia 6 (terça-feira), já que a maioria dos usuários do sistema – 85%, segundo dados do Sinetram – utilizam a bilhetagem eletrônica e estavam com seus cartões abastecidos quando a nova tarifa foi liberada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM).
Ele explicou que está em fase de elaboração o “planejamento estratégico”, no qual estarão contidos os detalhes da aplicação do recurso, o qual, segundo o próprio Marcos Cavalcante revelou dias atrás, deve ser injetado na melhoria do sistema, com medicas como a reforma de terminais de passageiros, paradas de ônibus, entre outras.
“As empresas ainda não receberam o pagamento do vale com a tarifa cheia, pois, toda a venda passada, antes da tarifa, foi vendida no preço antigo (R$ 2,25). Então, tem que esperar gastar para poder integralizar o passageiro. Agora é que (as empresas) vão começar a receber a tarifa cheia”, explicou.
“Esses (passageiros) que pagam a vista, estamos levantando (o número), pegando as informações, pois o sistema da bilhetagem não é seguro”, completou Cavalcanti.
Fonte: A Critíca Manaus
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