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Consultores alemães discutem mobilidade urbana do Recife

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apesar de todos os problemas de mobilidade no estado, o Recife está em estágio avançado de adaptação para receber a Copa do Mundo de 2014, mas enfrenta um grande, e óbvio, problema: comunicação. Essa é a opinião de dois consultores alemães, que atuaram nas Copas da Alemanha (2006) e África do Sul (2010) e chegaram nesta segunda-feira ao Recife. Amanhã, eles conhecerão a realidade do transporte público de perto e farão um diagnóstico dos principais desafios que precisam ser superados para garantir o sucesso do evento, que já tem como prévia, a Copa das Confederações, em 2013.

De acordo com Thomas Wehr, que foi o responsável pela coordenação do escritório da Copa e da Fan Festa, em Nuremberg, na Alemanha, os trabalhos iniciados em Pernambuco serão verificado a fundo apenas em um futuro próximo, mas, com dois anos e meio de antecedência, é possível realizar praticamente todas as adaptações necessárias para um evento de qualidade. “Trabalhar em uma escala como essa é sempre um desafio, mas em termos de ônibus, por exemplo, o Recife está bem mais avançado do que outras cidades que já receberam a Copa, como algumas da África do Sul”, afirma.

Para a especialista em mobilidade Nora Pullmann, ex-coordenadora de transportes da Fifa em Frankfurt, o problema de linguagem é o grande atraso verificado não apenas na região, mas em todo o país. Segundo ela, mesmo o Rio de Janeiro, que se mantém mais voltada a receber os turistas estrangeiros, não está preparado para um evento como a Copa. “No Recife não há placas com pelo menos mais uma língua, como o inglês. No Rio, as letras são pequenas, em amarelo sobre o azul, o que dificulta muito a leitura. É preciso uma adaptação, que vai além de sinalizações, passando também pelo quesito de hospitalidade. E isso passa pelas exigências da Fifa, que são inúmeras”, explica.

As grandes referências para o Recife são justamente as cidades litorâneas da África do Sul, que receberam o evento, a exemplo da Cidade do Cabo e Durban. Durante as celebrações, as exigências quanto à mobilidade são inúmeras, até mesmo passando pela criação de corredores exclusivos para os Estádios, o que deve ser negociado e enfrentado pelas subsedes.

Segundo  o secretário extraordinário da Copa, Amir Schvartz, é preciso pensar além dos eventos realizados e dos planos já traçados para dar mais fluidez ao tráfego, como a utilização de ônibus BRT, mas no legado da Copa, exemplo em que a Alemanha se faz modelo. “Podemos aprender com eles o que funciona e, em especial, como investir sabiamente para que a sociedade local se beneficie dessas melhorias após o evento. Não pensando apenas em infraestrutura, mas em qualificação de atendimento e no tipo de transporte utilizado”, afirma.

Sobre a questão de haver tempo hábil para agilizar as obras, Schvartz garante que, se a Copa fosse realizada hoje, tendo o estádio sido concluído, Pernambuco já poderia receber o evento. “Nosso aeroporto já está preparado e intervenções extraordinárias no trânsito que liga o Recife a São Lourenço poderiam ser realizadas, mas agora é um momento de refletir sobre como investir para resolver o problema de mobilidade não apenas para a Copa, mas também para depois dela”, conclui.

Confira o itinerário do grupo de avaliação alemão nesta quarta-feira:
9h - Visita às obras da Via Mangue
10h20 - Visita ao Metrorec na estação Werneck
11h – Saída de metrô para o Terminal de Integração de Camaragibe
11h30 - Saída do TI de Camaragibe para visita à Arena Pernambuco
12h - Visita à Arena
12h20 - Saída da Arena para visita ao Corredor Leste/Oeste
14h30 - Visita ao Corredor Norte Sul até os terminais integrados da PE-15 e Pelópidas da Silveira
16h - Saída do TI Pelópidas da Silveira até o Terminal de Joana Bezerra



2 comentários:

Wilson disse...

Pelo menos os consultores alemães,vão ver de perto nossa realidade,em se tratando de transito.....Tomara que eles não se assuste com esse transito caótico!!!! Vamos ver no que vai dar....

Wilson disse...

........

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