A Prefeitura Municipal de Aracaju, em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), está modernizando o uso da gratuidade e passe escolar no Transporte Público da cidade. O sistema, chamado de Finger, utiliza as digitais dos usuários para fazer a autenticação e liberação dos passes. Essa nova forma de validação garante uma maior credibilidade e um controle do uso de passagens especiais.
Para começar a utilizar a nova tecnologia para validar a passagem na catraca, foi realizado o cadastramento das digitais dos usuários. O processo é permanente e se iniciou com os motoristas, cobradores e outros funcionários das empresas de ônibus.
O banco de dados do sistema já conta com mais de 116 mil digitais cadastradas. Quase 78 mil são de estudantes, mais de 5,5 mil são de pessoas com necessidades especiais, 5.180 de funcionários do sistema e mais de 6,5 mil de policiais, bombeiros e outros profissionais que possuem gratuidade. Cerca de dez mil idosos também utilizam o sistema.
Benefícios
Alem de agilizar a passagem pela catraca, pois o próprio usuário libera a passagem, o sistema garante uma melhor aferição do número de gratuidades. Agora passamos a ter, com maior exatidão, o número de pessoas que utilizam o sistema de forma gratuita. Somando isso ao fato de agora só o próprio estudante poder usar a meia passagem, podemos garantir uma maior qualidade do serviço prestado, explica a gerente de Produtos do Setransp, Andréa Aragão. Ainda segundo ela, com o controle das gratuidades, o ganho no rendimento do sistema pode gerar até mesmo uma estagnação da tarifa.
Inovação
Aracaju é a terceira cidade brasileira a implementar o sistema com as digitais. Segundo Andréa Aragão, Cuiabá (MT) e São Bernardo do Campo (SP) já usam o mesmo sistema e na cidade do Rio de Janeiro (RJ) está em fase de testes.
Como somente o usuário dono do cartão pode passar pela catraca, foi possível a liberação da venda dos passes para qualquer pessoa. Agora, qualquer pessoa pode adquirir os passes escolares. Antes, somente os pais ou os próprios alunos podiam fazer a recarga, explica Andréa. Isso possibilitou que os estudantes passem a usar o sistema de recarga online, utilizado desde 2008 pelos usuários do vale transporte.
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