Na semana em que o governo do Estado de São Paulo apresentou o maior orçamento para obras de Metrô da história - R$ 4,9 bilhões em um ano -, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, admite que nem as 11 obras metroferroviárias que devem estar em andamento até a metade do ano que vem vão dar conta de resolver os problemas de trânsito da capital. Ele defende a construção de mais corredores de ônibus.
O aperto que os usuários da nova Linha 4-Amarela enfrentaram nas estações nas duas últimas semanas deve continuar pelo menos pelos próximos três anos, segundo ele. "Por que estamos sofrendo hoje com as Estações Paulista e Consolação? Por que a Linha 5 atrasou. Se ela estivesse pronta, como era previsto, a população da zona sul teria mais opções e não desembocaria todo mundo na Linha 4", explica. "Com o atraso, ainda vamos passar aí mais uns três anos com lotação."
A Linha 4-Amarela começou a funcionar em tempo integral (das 4h40 à meia-noite, exceto aos domingos) em 26 de setembro. A possibilidade de baldeação entre o ramal e as demais linhas do Metrô trouxe mais gente do que os corredores das estações puderam aguentar, batendo nos 405 mil usuários. Nos horários de pico, a travessia do túnel entre as Estações Paulista e Consolação chegou a durar 15 minutos.
Fernandes nega que as estações tenham sido mal dimensionadas para o tamanho da demanda. "Não adianta fazer uma estação enorme que vá ficar ociosa no futuro. Não dá para fazer um dimensionamento para uma situação que não é permanente."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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