Empreendimento muito aguardado pelos porto-alegrenses, o metrô terá que enfrentar uma forte concorrência se quiser ser concretizado. Segundo o prefeito da Capital gaúcha, José Fortunati, o valor da soma dos projetos similares de outros estados que tramitam no governo federal é praticamente o dobro do volume de recursos disponibilizados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades.
"Isso significa que cerca da metade das iniciativas terá que ser cortada", adianta o prefeito. O governo federal reservou R$ 18 bilhões para obras dentro desse programa, R$ 12 bilhões através de financiamento e R$ 6 bilhões pelo orçamento geral da União. O metrô gaúcho implicará investimento de cerca de R$ 2,4 bilhões e contará, além do PAC, com recursos da iniciativa privada, contraprestação da prefeitura e isenções fiscais estaduais e municipais.
Apesar da disputa acirrada, Fortunati ressalta que um fator que lhe deixa mais tranquilo é que Porto Alegre está preenchendo os requisitos exigidos como ligações com outros modais e com o transporte coletivo da Região Metropolitana, mais uma modelagem financeira adequada, com a realização de uma Parceira Público-Privada (PPP). "Estamos muito otimistas", diz o prefeito.
A definição sobre a contemplação ou não do metrô da Capital gaúcha no PAC deverá ocorrer no dia 27 de agosto. O projeto apresentado prevê a construção da primeira fase da linha com extensão de 14,88 quilômetros, com início nas proximidades da Fiergs, na avenida Assis Brasil, passando pela avenida Farrapos e rua Voluntários da Pátria, e chegando à avenida Borges de Medeiros. Ao todo, serão 13 estações, por onde circularão em torno de 300 mil passageiros por dia.
Fortunati palestrou nessa quinta-feira sobre mobilidade urbana durante a 13ª Transpo-Sul - Feira e Congresso de Transporte e Logística, que se encerra nesta sexta-feira, no Centro de Eventos da Fiergs. O prefeito destaca que o problema do trânsito é uma questão enfrentada em todos os grandes centros do mundo. Em Porto Alegre, uma ação que foi adotada para melhorar a situação foi a restrição da movimentação de caminhões de maior porte no Centro Histórico.
Outra medida que deve beneficiar a fluidez do trânsito, conforme o dirigente, é a implantação dos contêineres da nova coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar. Os equipamentos possibilitarão que o deslocamento dos caminhões de lixo seja mais rápido, pois não será necessário recolher várias sacolas espalhadas pela calçada. Fortunati também enfatiza que os veículos não precisarão operar apenas à noite, podendo, de acordo com cálculos feitos pela EPTC, aproveitar períodos de menor fluxo nas vias. A previsão é de que 1,1 mil contêineres estejam nas ruas até a segunda-feira.
O major Ordeli Savedra Gomes, que participa do Comitê de Mobilização pela Segurança no Trânsito do governo do Estado, aponta como fundamental conciliar o aumento do número de veículos em atividade, com o transporte coletivo. Ele lembra que a Organização das Nações Unidas (ONU) indicou essa como a década mundial pela ação na segurança no trânsito. Gomes salienta que o Rio Grande do Sul aderiu à campanha e o governo trabalhará em questões como educação, fiscalização, infraestrutura, entre outras, para tentar reduzir os acidentes de trânsito.
"Isso significa que cerca da metade das iniciativas terá que ser cortada", adianta o prefeito. O governo federal reservou R$ 18 bilhões para obras dentro desse programa, R$ 12 bilhões através de financiamento e R$ 6 bilhões pelo orçamento geral da União. O metrô gaúcho implicará investimento de cerca de R$ 2,4 bilhões e contará, além do PAC, com recursos da iniciativa privada, contraprestação da prefeitura e isenções fiscais estaduais e municipais.
Apesar da disputa acirrada, Fortunati ressalta que um fator que lhe deixa mais tranquilo é que Porto Alegre está preenchendo os requisitos exigidos como ligações com outros modais e com o transporte coletivo da Região Metropolitana, mais uma modelagem financeira adequada, com a realização de uma Parceira Público-Privada (PPP). "Estamos muito otimistas", diz o prefeito.
A definição sobre a contemplação ou não do metrô da Capital gaúcha no PAC deverá ocorrer no dia 27 de agosto. O projeto apresentado prevê a construção da primeira fase da linha com extensão de 14,88 quilômetros, com início nas proximidades da Fiergs, na avenida Assis Brasil, passando pela avenida Farrapos e rua Voluntários da Pátria, e chegando à avenida Borges de Medeiros. Ao todo, serão 13 estações, por onde circularão em torno de 300 mil passageiros por dia.
Fortunati palestrou nessa quinta-feira sobre mobilidade urbana durante a 13ª Transpo-Sul - Feira e Congresso de Transporte e Logística, que se encerra nesta sexta-feira, no Centro de Eventos da Fiergs. O prefeito destaca que o problema do trânsito é uma questão enfrentada em todos os grandes centros do mundo. Em Porto Alegre, uma ação que foi adotada para melhorar a situação foi a restrição da movimentação de caminhões de maior porte no Centro Histórico.
Outra medida que deve beneficiar a fluidez do trânsito, conforme o dirigente, é a implantação dos contêineres da nova coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar. Os equipamentos possibilitarão que o deslocamento dos caminhões de lixo seja mais rápido, pois não será necessário recolher várias sacolas espalhadas pela calçada. Fortunati também enfatiza que os veículos não precisarão operar apenas à noite, podendo, de acordo com cálculos feitos pela EPTC, aproveitar períodos de menor fluxo nas vias. A previsão é de que 1,1 mil contêineres estejam nas ruas até a segunda-feira.
O major Ordeli Savedra Gomes, que participa do Comitê de Mobilização pela Segurança no Trânsito do governo do Estado, aponta como fundamental conciliar o aumento do número de veículos em atividade, com o transporte coletivo. Ele lembra que a Organização das Nações Unidas (ONU) indicou essa como a década mundial pela ação na segurança no trânsito. Gomes salienta que o Rio Grande do Sul aderiu à campanha e o governo trabalhará em questões como educação, fiscalização, infraestrutura, entre outras, para tentar reduzir os acidentes de trânsito.
Fonte: Jornal do Comércio
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