Os sindicalistas haviam decidido manter a greve em assembleia realizada na tarde de hoje, mas mudaram de opinião. Horas antes, o juiz Davi Furtado Meirelles, do TRT, propôs que a paralisação fosse suspensa e mantido o estado de greve, com a continuidade das negociações.
Os funcionários da CPTM pedem 5% de aumento real salarial e quase 8% de correção sobre a inflação apurada em São Paulo pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Solicitam também aumento no valor do vale-refeição, no tempo de licença-maternidade e mudanças no plano de careira. Em contrapartida, a companhia oferece 3,7% de reajuste nos salários.
Este foi o segundo dia de paralisação dos ferroviários. No entanto, as linhas 10 Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) e 7 Rubi (Francisco Morato-Luz) só aderiram na madrugada de hoje. A greve atingiu as 89 estações de trem da região metropolitana de São Paulo e cerca de 2,45 milhões de passageiros. O valor da multa por cada dia sem serviço subiu de R$ 100 mil para R$ 200 mil após audiência realizada pela manhã.
Metrô - Os metroviários também decidiram, em assembleia realizada nesta quinta-feira, que não entrarão em greve. A categoria, que também cobrava melhorias salariais, aceitou o aumento de 8% oferecido pela companhia.
Fonte: Diário do Grande ABC
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