A liberdade do ir e vir. É por esse direito constitucional que devemos refletir sobre o que tem se tornado o cotidiano dos grandes centros urbanos. Pensar em mobilidade urbana é mais do que tratar de transporte e trânsito. Requer a orquestração e a continuidade de uma série de iniciativas que se integram e interagem com agentes públicos e privados. Tais iniciativas devem ser traçadas com diretrizes que envolvam a combinação de políticas de uso do solo, de ambiente, de transporte, de trânsito; e devem compor um modelo que inclua questões de oferta de infraestrutura e monitoramento eletrônico do trânsito. Sem descuidar do mais importante, o ser humano.
A cultura preventiva deve prevalecer em relação à corretiva. Já o quesito fluidez deve ter importância secundária, pois que a prioridade é a segurança no trânsito, sem esquecer da poluição ambiental. Há ainda os escoamentos de águas pluviais, para que não tenhamos de ficar em cima do capô do carro para não morrermos afogados.
Para que seja efetiva, a mobilidade urbana necessita de um conjunto de políticas de planejamento de transporte e de circulação que visem ao acesso amplo e democrático às vias. A prioridade é dos meios de transporte coletivo e, não, do individual. O planejamento urbano é inexistente e, com isso, a mobilidade urbana tem sido um verdadeiro risco ao cidadão. Quando há intervenção do poder público, essa vem atrasada.
No início deste ano, o Ipea divulgou pesquisa que nos remete a refletir sobre a mobilidade urbana com seriedade e planejamento. Diz o Ipea que 44,3% da população tem no transporte público seu principal meio de deslocamento. Na região Sudeste, o percentual atinge 50,7%. Apesar da importância desse tipo de transporte, a quantidade de ônibus em circulação cresceu menos, de 2000 a 2010, que a de veículos particulares. Hoje, há um ônibus para cada 427 habitantes; em 2000, era um para 649 pessoas.
Hoje, é um automóvel para cada 5,2 habitantes, enquanto há dez anos eram 8,5. Quase 50% das pessoas que andam de ônibus estão no Sudeste, enquanto 45,5% daqueles que utilizam bicicleta moram no Nordeste, o mesmo acontecendo com 43,4% que utilizam motocicleta.
A pesquisa traz, ainda, informações preocupantes sobre a quantidade de pessoas afetadas por congestionamentos: 69% dos cidadãos disseram que enfrentam engarrafamentos. De cada três brasileiros, dois tiveram a percepção de que a sinalização de trânsito é ruim. Em relação à segurança, 32,6% declararam que não se sentem seguros. Portanto, é mais do que necessário pensarmos em executar políticas no sentido de melhorar e incentivar o transporte coletivo.
Depois da experiência de seis anos na Câmara Municipal, tendo a oportunidade de debater e procurar caminhos para o ir e vir com maior qualidade, neste primeiro mandato na Assembleia Legislativa priorizarei a questão da mobilidade urbana. Obras estruturantes e metrô já.
A cultura preventiva deve prevalecer em relação à corretiva. Já o quesito fluidez deve ter importância secundária, pois que a prioridade é a segurança no trânsito, sem esquecer da poluição ambiental. Há ainda os escoamentos de águas pluviais, para que não tenhamos de ficar em cima do capô do carro para não morrermos afogados.
Para que seja efetiva, a mobilidade urbana necessita de um conjunto de políticas de planejamento de transporte e de circulação que visem ao acesso amplo e democrático às vias. A prioridade é dos meios de transporte coletivo e, não, do individual. O planejamento urbano é inexistente e, com isso, a mobilidade urbana tem sido um verdadeiro risco ao cidadão. Quando há intervenção do poder público, essa vem atrasada.
No início deste ano, o Ipea divulgou pesquisa que nos remete a refletir sobre a mobilidade urbana com seriedade e planejamento. Diz o Ipea que 44,3% da população tem no transporte público seu principal meio de deslocamento. Na região Sudeste, o percentual atinge 50,7%. Apesar da importância desse tipo de transporte, a quantidade de ônibus em circulação cresceu menos, de 2000 a 2010, que a de veículos particulares. Hoje, há um ônibus para cada 427 habitantes; em 2000, era um para 649 pessoas.
Hoje, é um automóvel para cada 5,2 habitantes, enquanto há dez anos eram 8,5. Quase 50% das pessoas que andam de ônibus estão no Sudeste, enquanto 45,5% daqueles que utilizam bicicleta moram no Nordeste, o mesmo acontecendo com 43,4% que utilizam motocicleta.
A pesquisa traz, ainda, informações preocupantes sobre a quantidade de pessoas afetadas por congestionamentos: 69% dos cidadãos disseram que enfrentam engarrafamentos. De cada três brasileiros, dois tiveram a percepção de que a sinalização de trânsito é ruim. Em relação à segurança, 32,6% declararam que não se sentem seguros. Portanto, é mais do que necessário pensarmos em executar políticas no sentido de melhorar e incentivar o transporte coletivo.
Depois da experiência de seis anos na Câmara Municipal, tendo a oportunidade de debater e procurar caminhos para o ir e vir com maior qualidade, neste primeiro mandato na Assembleia Legislativa priorizarei a questão da mobilidade urbana. Obras estruturantes e metrô já.
Fonte: O Tempo
0 comentários:
Postar um comentário