Volta à tona a questão da Mobilidade Urbana, tendo como vertente o sistema modal a ser implantado, o BRT (Bus Transit Rapid) ou o VLT ( Veículos Leves sobre Trilhos). O impasse continua de um lado a (Agecopa) Agência Estadual Executora dos Projetos da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, responsável legal pela execução das obras, favorável a implantação do sistema (BRT), que já se encontra em estado avançado de negociação; por outro lado alguns Deputados são favoráveis ao sistema (VLT).
Essa questão é extremamente polêmica e complicada, uma vez que representa um dos maiores gargalos da nossa cidade, a questão da mobilidade urbana, que há tempos se arrasta e, até então, não se encontrava uma solução plausível e aceitável, visando minimizar os problemas de deslocamento.
Cuiabá por ter nascido de forma natural ou espontânea apresenta principalmente na área central, uma série de irregularidades em suas edificações, representando um dos complicadores no deslocamento, obrigando assim, a criação de um novo sistema modal de locomoção.
A Agecopa representante legal da Copa do Mundo 2014, tendo como Presidente Yênes Magalhães, defende com veemência a instalação do modelo BRT (Bus Transit Rapid) e, diga-se de passagem, já se encontra em avançado estado de viabilização.
O Governador Silval Barbosa entregou formalmente, nesta segunda feira 21 de fevereiro, o primeiro projeto de mobilidade urbana do BRT (Bus Transit Rapid) Aeroporto Marechal Rondon até o CPA (Morada da Serra) à Caixa Economica Federal de Mato Grosso. Ele foi enfático ao dizer que os recursos para o projeto de mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande, na ordem de R$ 485 milhões, já estão assegurados.
A viabilidade desse modelo chamado BRT, pode ter sido pesquisado através de estudos feitos em países vizinhos, a exemplo, Bogotá, capital da Colômbia, que já faz uso desse modelo, reduzindo o tempo de espera média dos ônibus em 83%, caindo de 18 para apenas 3 minutos, este modelo reduz: tempo de espera, de embarque, de percurso e aumenta a velocidade, entre outros benefícios. Na visão de alguns parlamentares do Estado, a utilização mais viável seria o sistema modal conhecido como VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), sistema de média capacidade comum em vários países europeus. A preocupação maior recai sobre a especificidade da nossa cidade, que é considerada ainda bastante modesta se comparada com cidades européias.
Outra questão emblemática recai sobre o alto custo para a implantação desse sistema chamado VLT, nas cidades a ser instalada, dependerá das condições de infraestrutura e demandas apresentadas. Num primeiro momento, com a realização da copa do mundo, o sistema seria extremamente eficaz em função da vinda de muitos turistas, e como ficará esse mesmo transporte pós-Copa.
Obviamente é bastante salutar esse leque de alternativas, visando diminuir esse entrave que acontece em nossa capital, com relação à mobilidade urbana. Atrelado a isso, independentemente do modelo a ser implantado, vai estar á capacidade de entendimento e compreensão da população cuiabana e mato-grossense, de que, todo tipo de melhoria ou mudança requer sacrifícios, para que possamos efetivamente propiciar uma copa do mundo a altura.
Fonte: O Documento
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