O desembargador Jaílson Pereira da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou, na tarde desta quinta-feira, a petição dos empresários do sistema de transporte, que pediam a suspensão da greve.
Na justificativa, o desembargador destacou o direito fundamental que todos os trabalhadores brasileiros têm de reivindicar seus direitos por meio de paralisações, sem desrespeitar decisões judiciais, o que não é o caso da greve dos rodoviários. As informações são da assessoria de imprensa do TRT.
O segundo dia de greve do sistema de transporte público da Grande Vitória foi de mais transtornos para quem depende de ônibus para se locomover. Além de só metade da frota estar circulando desde as 3 horas de quarta-feira (24), nesta manhã, alguns rodoviários adotaram "Operação Tartaruga", e não ultrapassaram o limite de 40km/h nas ruas.
A população ficou impaciente. Nos terminais de Carapina e Laranjeiras, no município da Serra, houve tumulto no início da manhã. Os pacientes relataram que ônibus se recursavam a parar nos pontos dentro dos bairros.
Redução da velocidade
Um motorista do Sistema Transcol confirmou que alguns colegas decidiram adotar a "Operação Tartaruga" nesta quinta-feira (25). A justificativa é de que, conforme a legislação vigente, o limite para tráfego em centros urbanos é de 40km/h. Por isso, segundo ele, a categoria decidiu "aproveitar a greve para andar mais tranquila".
Mas a falta de ônibus aliada à demora nas filas gerou ainda mais insatisfação. No Terminal de Campo Grande, em Cariacica, o tempo de espera por um lotação chegou a 1h40. Com o filho de dois anos no colo, a dona de casa Sandra Lúcia Lopes teve que enfrentar três filas.
"Tá uma confusão enorme, a gente não consegue pegar ônibus vazios. A gente paga uma passagem absurda para enfrentar essa situação. Peguei três filas, e havia crianças, idosos, gente com dificuldade terrível. Mesmo assim, os ônibus andam com gente pendurada nas portas", relatou Sandra.
Uniformes
No fim desta manhã, motoristas e cobradores do Terminal de Campo Grande começaram a deixar o pátio sem os uniformes das empresas. De acordo com eles, houve uma orientação do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (sindirodoviários) para que eles não usem as camisas da empresa. A categoria disse que, caso a greve continue, irá trabalhar descaracterizada nesta sexta-feira (26). A promessa é manter a paralisação até o dia 3 de dezembro.
Na justificativa, o desembargador destacou o direito fundamental que todos os trabalhadores brasileiros têm de reivindicar seus direitos por meio de paralisações, sem desrespeitar decisões judiciais, o que não é o caso da greve dos rodoviários. As informações são da assessoria de imprensa do TRT.
O segundo dia de greve do sistema de transporte público da Grande Vitória foi de mais transtornos para quem depende de ônibus para se locomover. Além de só metade da frota estar circulando desde as 3 horas de quarta-feira (24), nesta manhã, alguns rodoviários adotaram "Operação Tartaruga", e não ultrapassaram o limite de 40km/h nas ruas.
A população ficou impaciente. Nos terminais de Carapina e Laranjeiras, no município da Serra, houve tumulto no início da manhã. Os pacientes relataram que ônibus se recursavam a parar nos pontos dentro dos bairros.
Redução da velocidade
Um motorista do Sistema Transcol confirmou que alguns colegas decidiram adotar a "Operação Tartaruga" nesta quinta-feira (25). A justificativa é de que, conforme a legislação vigente, o limite para tráfego em centros urbanos é de 40km/h. Por isso, segundo ele, a categoria decidiu "aproveitar a greve para andar mais tranquila".
Mas a falta de ônibus aliada à demora nas filas gerou ainda mais insatisfação. No Terminal de Campo Grande, em Cariacica, o tempo de espera por um lotação chegou a 1h40. Com o filho de dois anos no colo, a dona de casa Sandra Lúcia Lopes teve que enfrentar três filas.
"Tá uma confusão enorme, a gente não consegue pegar ônibus vazios. A gente paga uma passagem absurda para enfrentar essa situação. Peguei três filas, e havia crianças, idosos, gente com dificuldade terrível. Mesmo assim, os ônibus andam com gente pendurada nas portas", relatou Sandra.
Uniformes
No fim desta manhã, motoristas e cobradores do Terminal de Campo Grande começaram a deixar o pátio sem os uniformes das empresas. De acordo com eles, houve uma orientação do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (sindirodoviários) para que eles não usem as camisas da empresa. A categoria disse que, caso a greve continue, irá trabalhar descaracterizada nesta sexta-feira (26). A promessa é manter a paralisação até o dia 3 de dezembro.
Fonte: Gazeta Online
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