Começou nesta semana em Apucarana uma pesquisa sobre a viabilidade do projeto “Trem Pé-Vermelho” no eixo Paiçandu-Ibiporã. Além do município, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Arapongas, Rolândia, Cambé e Londrina vão receber pesquisadores sobre a proposta.
Eles devem ouvir cerca de 20 mil pessoas até o dia 26 de outubro, em postos da Polícia Rodoviária e dentro de ônibus que atendam as cidades elencadas. O secretário Municipal de Indústria, Comércio e Agricultura, Ivo Martins, explica que esta é considerada a etapa mais importante sobre o estudo do transporte ferroviário de passageiros na região.
“Estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM) farão as entrevistas com usuários de veículos particulares ou transporte coletivo que percorra o traçado. O objetivo é ter dados para definir como o trem deve atender nossa região”, afirma.
Isso deve possibilitar, conforme ele, o conhecimento da demanda em relação “Trem Pé-Vermelho”, bem como sobre quem está disposto a trocar o ônibus por esta alternativa. “A partir disso, poderemos projetar quantas linhas e estações vamos precisar e qual será a tarifa a ser cobrada”, salienta.
O coordenador do Trem Pé-Vermelho junto à Agência Terra Roxa, responsável pela articulação da implantação do projeto, Samuel Gomes, explica que a intenção é ter os dados das entrevistas tabulados até dezembro. Já o diretor-executivo da Terra Roxa, Alexandre Farina, ressalta que o trem em estudo é um veículo moderno, com velocidade média de 80 quilômetros por hora. “Não tem nada a ver com aqueles trens lentos e antigos, que estão no imaginário das pessoas que chegaram a usar trem como veículo de transporte no Brasil”, comenta. A volta do trem de passageiros irá exigir também a implantação de novas linhas férreas.
Fonte: TN Notícias
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