Após um mês de testes no transporte coletivo da cidade, o novo sistema eletrônico de vale-transporte por meio de cartões magnéticos passa por reparos finais para a utilização. Técnicos da empresa responsável pela implantação do sistema e representantes do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Pelotas constataram um pequeno problema no programa responsável pela reposição dos créditos.
“Submetemos os validadores – equipamentos que já funcionam e farão a leitura do cartão vale - a diferentes situações nesse período para que não fique nenhuma lacuna na operação diária. Identificamos pequenos ajustes e sincronismos que precisam ser feitos para garantir a precisão do sistema, o que deve estar concluído até o final deste mês”, explicou o responsável técnico do Sindicato pela implantação, Pedro David.
Os testes começaram com funcionários e colaboradores da empresa Santa Maria que passaram a usar os cartões no lugar dos tradicionais vales. Na sequência, os procedimentos foram estendidos também às empresas Conquistadora, Turf e Laranjal. “É o instrumento que esperávamos para agregar mais usuários ao transporte coletivo e transformar de fato o benefício apenas para uso de locomoção e não mais como moeda de troca, o que inviabiliza grande parte do processo”, entende o secretário de Segurança, Transporte e Trânsito, Jacques Reydams.
A empresa Kopp Tecnologia justifica que a extensão do prazo de teste está acontecendo para certificar a total funcionalidade do sistema. Pelotas será a cidade piloto para implantação da tecnologia digital da empresa gaúcha de Vera Cruz, que já atua em outras modalidades como bilhetagem eletrônica para ingressos de eventos culturais e esportivos.
Como vai funcionar?
Através de um programa compartilhado pelo Sindicato, Prefeitura e empresas, o empregador poderá adquirir os cartões por um site ou presencialmente na sede do Sindicato. Cada cartão comportará um número “x” de créditos que poderá ser no máximo de 160, conforme a necessidade do empregado. Ao final do prazo o cartão pode ser recarregado por completo ou ter o saldo restante complementado pelo patrão. O sistema ainda evita situações de clonagem porque mapeia, identifica e susta a validade diante de qualquer risco de falsificação.
Fonte: Diário Popular
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