A volta para casa em Brasília ficou complicada mais uma vez nesta segunda-feira (21). Passageiros chegaram a sair mais cedo do trabalho, na tentativa de pegar um ônibus. A paralisação aumentou o número de transportes piratas circulando e gerou manifestações de passageiros. O Sindicato dos Rodoviários descumpriu decisão de manter 60% dos ônibus circulando e deve pagar multa.
No começo da noite, a situação ficou tensa na plataforma superior da rodoviária do Plano Piloto. Os passageiros fecharam o trânsito no sentido Asa Norte. Eles ficaram revoltados com a falta de ônibus e interditaram o tráfego por mais de 30 minutos. Só estão circulando ônibus da TCB e de três cooperativas, o que corresponde a menos de 10% da frota. A Polícia Militar apreendeu três ônibus que faziam transporte pirata, mas o DFTrans não flagrou ninguém em situação irregular.
Com a falta de ônibus, muita gente tirou o carro de casa e, segundo o Detran, há 50 mil carros a mais rodando nas ruas do Distrito Federal. O metrô operou com 19 trens, o máximo possível e há um intervalo de cerca de quatro minutos entre as partidas. Em cada trem é possível transportar 1.365 passageiros. Só hoje, o metrô teve um aumento de 30 a 40% no número de passageiros.
Muitas pessoas tiveram de sair mais cedo do trabalho, mas não adiantou. Os passageiros aguardaram na fila, mas poucos ônibus apareceram. “Nenhum sinal de ônibus, nada, nada, nada”, afirmou uma passageira. Nas paradas, havia muita gente sem saber como voltar para casa. “Se não passar ônibus, vou ter que amanhecer o dia aqui”, disse um passageiro.
Sem ônibus nas ruas, o jeito foi apelar para o transporte pirata. Do lado de fora da rodoviária do Plano Piloto, passageiros corriam para garantir um lugar. Um motorista foi mais ousado e, sem nenhuma cerimônia, entrou em uma das baias. A polícia viu, apreendeu o veículo e multou o condutor.
“Eu acho que eu estava fazendo uma coisa de cidadão, mas acabei me prejudicando porque agora meu carro está preso”, afirmou o motorista João Lira de Souza.
No começo da noite, a situação ficou tensa na plataforma superior da rodoviária do Plano Piloto. Os passageiros fecharam o trânsito no sentido Asa Norte. Eles ficaram revoltados com a falta de ônibus e interditaram o tráfego por mais de 30 minutos. Só estão circulando ônibus da TCB e de três cooperativas, o que corresponde a menos de 10% da frota. A Polícia Militar apreendeu três ônibus que faziam transporte pirata, mas o DFTrans não flagrou ninguém em situação irregular.
Com a falta de ônibus, muita gente tirou o carro de casa e, segundo o Detran, há 50 mil carros a mais rodando nas ruas do Distrito Federal. O metrô operou com 19 trens, o máximo possível e há um intervalo de cerca de quatro minutos entre as partidas. Em cada trem é possível transportar 1.365 passageiros. Só hoje, o metrô teve um aumento de 30 a 40% no número de passageiros.
Muitas pessoas tiveram de sair mais cedo do trabalho, mas não adiantou. Os passageiros aguardaram na fila, mas poucos ônibus apareceram. “Nenhum sinal de ônibus, nada, nada, nada”, afirmou uma passageira. Nas paradas, havia muita gente sem saber como voltar para casa. “Se não passar ônibus, vou ter que amanhecer o dia aqui”, disse um passageiro.
Sem ônibus nas ruas, o jeito foi apelar para o transporte pirata. Do lado de fora da rodoviária do Plano Piloto, passageiros corriam para garantir um lugar. Um motorista foi mais ousado e, sem nenhuma cerimônia, entrou em uma das baias. A polícia viu, apreendeu o veículo e multou o condutor.
“Eu acho que eu estava fazendo uma coisa de cidadão, mas acabei me prejudicando porque agora meu carro está preso”, afirmou o motorista João Lira de Souza.
Multa
Os empresários pediram à Justiça que multe em R$ 100 mil por dia os rodoviários por descumprimento de decisão judicial. Durante todo dia, oficiais de justiça percorreram as garagens das principais empresas para saber se o Sindicato dos Rodoviários cumpriu a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de manter 60% da frota na rua. Nenhum cálculo precisou ser feito para constatar a greve geral.
Os oficiais vão informar ao juiz o que viram e a multa poderá ser aplicada nos próximos dias. O Sindicato dos Rodoviários diz que vai pagar. “É uma multa que inviabiliza o funcionamento do sindicato a médio e longo prazo, não é suportável para os trabalhadores”, disse o presidente do sindicato, João Osório.
O governador Rogério Rosso pediu aos empresários a planilha de custos e, se ficar constatado que eles estão no prejuízo, como afirmam, pode vir aumento de passagem por aí.
“A população não vai pagar o pato, nós não vamos deixar. Para ter aumento de tarifa, a população tem que saber item por item quanto gasta com pessoal, com combustível. Aí sim, a partir dessa informação, é que o governo tomaria a decisão de avançar ou não”, afirmou Rosso.
O último aumento de tarifas foi em 2006, de 21,5% e com a mesma justificativa de hoje: gastos com manutenção e salário de cobradores e motoristas.
Os empresários pediram à Justiça que multe em R$ 100 mil por dia os rodoviários por descumprimento de decisão judicial. Durante todo dia, oficiais de justiça percorreram as garagens das principais empresas para saber se o Sindicato dos Rodoviários cumpriu a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de manter 60% da frota na rua. Nenhum cálculo precisou ser feito para constatar a greve geral.
Os oficiais vão informar ao juiz o que viram e a multa poderá ser aplicada nos próximos dias. O Sindicato dos Rodoviários diz que vai pagar. “É uma multa que inviabiliza o funcionamento do sindicato a médio e longo prazo, não é suportável para os trabalhadores”, disse o presidente do sindicato, João Osório.
O governador Rogério Rosso pediu aos empresários a planilha de custos e, se ficar constatado que eles estão no prejuízo, como afirmam, pode vir aumento de passagem por aí.
“A população não vai pagar o pato, nós não vamos deixar. Para ter aumento de tarifa, a população tem que saber item por item quanto gasta com pessoal, com combustível. Aí sim, a partir dessa informação, é que o governo tomaria a decisão de avançar ou não”, afirmou Rosso.
O último aumento de tarifas foi em 2006, de 21,5% e com a mesma justificativa de hoje: gastos com manutenção e salário de cobradores e motoristas.
Fonte: G1
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