Tem parlamentar que continua defendendo o benefício pra todos os alunos: de escolas públicas e particulares. Só que tendo um maior controle. “É preciso saber controlar o Passe Livre, e pagar aquilo que efetivamente é usado. E não da forma como está sendo feito atualmente, sem nenhum controle, simplesmente enriquecendo os bolsos dos empresários do DF”, ressalta o líder do PT Paulo Tadeu.
A deputada Eliana Pedrosa (DEM) recebeu os relatórios da Fácil. Segundo ela, R$ 4 milhões serviriam para pagar o sistema, se o governo repassasse para a empresa apenas 1/3 da passagem, como os alunos faziam antes.
“O custo não é de um passe livre. O custo é, na verdade, de um aumento de passagem que está sendo camuflado”, afirma a deputada.
Como há polêmica quanto ao novo Passe Livre, a expectativa era de aprovação do crédito extra para a Fácil. Mas é aí que a coisa está pegando. Pelo projeto do GDF, os R$ 20 milhões sairiam de emendas que os parlamentares têm direito para realização de pequenas obras e eventos religiosos e culturais. Só que até o líder do governo reagiu.
“Conversei com todos os parlamentares, e eles não aceitam do jeito que está este projeto. Preciso discutir esse projeto com o governador, que irá chamar uma reunião com todos os parlamentares, porque precisamos descobrir de onde vamos tirar esta receita para atender o Passe Livre”, avalia o líder do governo Aguinaldo de Jesus (PRB). E essa queda de braço entre GDF e Câmara Legislativa pode demorar.
E, por enquanto, nem previsão de retomada da recarga dos cartões. “Direto eu venho no posto e as filas estão lotadas, nunca tem recarga. Acho que eles ficam enrolando muito, ficam com esse negócio de aprovar, aprovar e nunca a gente sabe”, reclama o estudante Luisa Cavalcanti.
O custo do repasse chega a R$ 12 milhões, por mês.
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Fonte: DFTV
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