A universitária Julia Alcassa, 19 anos, desistiu neste ano do transporte coletivo e aderiu ao carro para ir à faculdade. A decisão de contribuir com os engarrafamentos paulistanos foi tomada ao saber que, de uma hora para outra, a linha de ônibus que a deixava perto de casa havia sido extinta.
Para SPTrans, mudanças são normais
A estudante do Mackenzie só não ficou plantada à espera do coletivo graças ao alerta de uma amiga --que só soube da mudança porque ouviu a conversa de uma outra passageira que viajava da praça Ramos ao parque Continental. "Se ela não tivesse me avisado, ficaria no ponto esperando", conta Julia, que desistiu do transporte diante da necessidade de pegar duas conduções.
Um relatório da SPTrans (órgão municipal que cuida do transporte) mostra que há em média, por dia, quase três mudanças de itinerário e 13 alterações nos horários de partida dos ônibus.
Em 2009, 8% do total de 1.347 linhas foram até canceladas --na maioria das vezes, substituídas por outras, mas com diferenças de percurso. Os motivos vão de obras viárias no caminho a ajustes em trajetos com pouca demanda.
Mesmo quando tecnicamente justificáveis, as alterações criam incertezas e provocam transtornos, já que a divulgação costuma ser tímida. "O passageiro fica esperando um ônibus sem saber que não vai chegar", diz Saad Mazloum, promotor do Patrimônio Público e Social.
Para SPTrans, mudanças são normais
A estudante do Mackenzie só não ficou plantada à espera do coletivo graças ao alerta de uma amiga --que só soube da mudança porque ouviu a conversa de uma outra passageira que viajava da praça Ramos ao parque Continental. "Se ela não tivesse me avisado, ficaria no ponto esperando", conta Julia, que desistiu do transporte diante da necessidade de pegar duas conduções.
Um relatório da SPTrans (órgão municipal que cuida do transporte) mostra que há em média, por dia, quase três mudanças de itinerário e 13 alterações nos horários de partida dos ônibus.
Em 2009, 8% do total de 1.347 linhas foram até canceladas --na maioria das vezes, substituídas por outras, mas com diferenças de percurso. Os motivos vão de obras viárias no caminho a ajustes em trajetos com pouca demanda.
Mesmo quando tecnicamente justificáveis, as alterações criam incertezas e provocam transtornos, já que a divulgação costuma ser tímida. "O passageiro fica esperando um ônibus sem saber que não vai chegar", diz Saad Mazloum, promotor do Patrimônio Público e Social.
Fonte: São Paulo Agora
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