Ainda segundo a categoria, a paralisação partiu dos próprios motoristas e não dos dois sindicatos existentes na capital. Por isso, conforme os motoristas ouvidos pela reportagem, as condições legais para a greve, como o mínimo de 30% de funcionamento do serviço, não foram respeitados.
"Eu saí de Bela Vista (cidade vizinha da capital) para a escola no centro de Goiânia, mas quando cheguei aqui não tinha ônibus. Estou há duas horas esperando. Já perdi a aula hoje, mas não posso nem ir para a escola nem voltar para casa", disse a estudante Tamyres Costa, 16 anos, no Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.
Ao lado de Tamyres estava a doméstica Odete Soares, 29 anos, que saiu do Setor Santa Rita rumo à cidade de Bela Vista. Parou no Terminal da Praça da Bíblia. "Estou aqui há mais de duas horas. Entro às sete da manhã. Mas cheguei aqui e não tinha nenhum ônibus. Ninguém falou o que está acontecendo", reclamou enquanto esperava o patrão ir buscá-la no terminal.
Alguns ônibus chegaram a levar passageiros dos bairros para terminais de ônibus. Mas ao chegarem nestes terminais, os passageiros não encontravam ônibus para seus destinos. No Terminal Veiga Jardim, em Aparecida, três ônibus chegaram a ser apedrejados, o que levou os motoristas de todos os terminais a levarem os veículos para as garagens.
Até o momento nem a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) nem Sindicato do Transporte Coletivo em Goiânia (Setransp) se manifestaram sobre a paralisação.
1 comentários:
Pois é, os motoristas estão trabalhando demais, aceitando desaforo de alguns passageiros demais e por isso querem ganhar um pouco mais...
Alguém tem ai uma ideia inteligente de como fazer greve sem prejuditar quem não tem culpa?
Não sou motorista sou passageiro.
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