Quem depende de transporte coletivo se arrisca! Isso vale para todo o Brasil.
Em Campo Grande câmeras registram o momento exato do acidente! Uma caminhonete não para no cruzamento e bate no ônibus. Um passageiro desmaia... Por sorte, sem ferimentos graves.
Em Salvador, de tão cheios, ônibus circulam com passageiros pendurados. No mês passado, um estudante de 22 anos, caiu e morreu na hora. Furar o sinal vermelho é proibido, arriscado, mas também é uma rotina na cidade.
Em Goiânia o radar flagra ônibus a 65, 67 quilômetros por hora. A velocidade máxima permitida é de quarenta...
Em Brasília, a quantidade de multas que os motoristas recebem por não respeitar as leis de trânsito traduz o risco que os passageiros correm todos os dias quando embarcam nos ônibus. Nos últimos sete anos, as empresas de transporte coletivo acumularam vinte e nove milhões de reais em multas, mas só pagaram três mil e oitocentos reais.
Mesmo assim os motoristas continuam dirigindo. No Distrito Federal, pelo menos 155 têm mais de 20 pontos na carteira. Vinte e quatro deles somam quarenta pontos ou mais. O primeiro colocado no ranking está com absurdos 195 pontos, o segundo, com 118, e o terceiro com 97. Não tiveram a carteira cassada, mas saíram das ruas. Já o quarto colocado, com 95 pontos, continua em atividade.
“É uma pontuação que leva a crer que temos pessoas que não teriam condições de estar transportando passageiros dentro do sistema”, diz Ricardo Leite de Assis, fiscal da DFtrans.
“Aqui em Brasília, proporcionalmente à frota, os ônibus matam seis vezes mais do que os veículos particulares”, explica David Duarte, professor da Universidade de Brasília (UNB).
Para o professor, especialista em trânsito, isso acontece porque, em geral, o treinamento dos motoristas é ruim. “Esses motoristas entram na profissão sem qualquer preparação técnica. Eles não sabem carregar pessoas, eles dirigem mal o veículo, e é por isso que são tantas vezes multados e se envolvem tanto em acidentes de trânsito”.
Os sindicatos dos motoristas e das empresas de ônibus do Distrito Federal não quiseram se manifestar. O Detran informou que os processos para suspensão das carteiras de habilitação são cheios de recursos e até que sejam julgados em última instância, não há como retirar os maus motoristas das ruas.
Em Campo Grande câmeras registram o momento exato do acidente! Uma caminhonete não para no cruzamento e bate no ônibus. Um passageiro desmaia... Por sorte, sem ferimentos graves.
Em Salvador, de tão cheios, ônibus circulam com passageiros pendurados. No mês passado, um estudante de 22 anos, caiu e morreu na hora. Furar o sinal vermelho é proibido, arriscado, mas também é uma rotina na cidade.
Em Goiânia o radar flagra ônibus a 65, 67 quilômetros por hora. A velocidade máxima permitida é de quarenta...
Em Brasília, a quantidade de multas que os motoristas recebem por não respeitar as leis de trânsito traduz o risco que os passageiros correm todos os dias quando embarcam nos ônibus. Nos últimos sete anos, as empresas de transporte coletivo acumularam vinte e nove milhões de reais em multas, mas só pagaram três mil e oitocentos reais.
Mesmo assim os motoristas continuam dirigindo. No Distrito Federal, pelo menos 155 têm mais de 20 pontos na carteira. Vinte e quatro deles somam quarenta pontos ou mais. O primeiro colocado no ranking está com absurdos 195 pontos, o segundo, com 118, e o terceiro com 97. Não tiveram a carteira cassada, mas saíram das ruas. Já o quarto colocado, com 95 pontos, continua em atividade.
“É uma pontuação que leva a crer que temos pessoas que não teriam condições de estar transportando passageiros dentro do sistema”, diz Ricardo Leite de Assis, fiscal da DFtrans.
“Aqui em Brasília, proporcionalmente à frota, os ônibus matam seis vezes mais do que os veículos particulares”, explica David Duarte, professor da Universidade de Brasília (UNB).
Para o professor, especialista em trânsito, isso acontece porque, em geral, o treinamento dos motoristas é ruim. “Esses motoristas entram na profissão sem qualquer preparação técnica. Eles não sabem carregar pessoas, eles dirigem mal o veículo, e é por isso que são tantas vezes multados e se envolvem tanto em acidentes de trânsito”.
Os sindicatos dos motoristas e das empresas de ônibus do Distrito Federal não quiseram se manifestar. O Detran informou que os processos para suspensão das carteiras de habilitação são cheios de recursos e até que sejam julgados em última instância, não há como retirar os maus motoristas das ruas.
Fonte: Jornal Hoje
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