Além de manter o valor da tarifa nos atuais R$ 2,50 até 2011, o Termo de Ajustamento de Conduta assinado nesta quinta-feira pela Prefeitura de Campo Grande e Assetur com anuência do Ministério Público estabelece uma série de compromissos para as empresas que atuam no setor. Entre os quais destaca-se a aquisição de 95 novos veículos ainda este ano, todos adaptados para o transporte de usuários com deficiência física. Este incremento fará com que a Capital passe de 63% para 72% de veículos equipados com elevadores.
Em relação aos reajustes praticados, a promotora de Justiça Regina Brock afirmou que, no acompanhamento que fez, não viu “nada que pudesse macular o acordo”. Segundo ela, nos últimos anos os aumentos vêm seguindo índices oficiais utilizados pela maioria das administrações públicas, como o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). O TAC, segundo ela, visa basicamente dar tranqüilidade aos usuários do transporte coletivo.
Durante a solenidade, o prefeito lembrou que entre 2004 e 2010 o salário mínimo foi reajustado em 155%, enquanto a tarifa do transporte coletivo na Capital subiu 85%. Para convencer os empresários de que não era possível conceder aumento este ano, Nelsinho disse que usou como argumento, na última negociação, a queda no número de passageiros transportados.
“Nossa preocupação sempre foi no sentido de possibilitar que o trabalhador tenha menos gasto com o transporte”, enfatizou o prefeito Nelson Trad Filho durante a assinatura do termo. Com esta determinação, a administração municipal passou a implantar medidas para alcançar este objetivo, entre as quais a integração total do sistema de transporte coletivo e a ampliação das datas comemorativas, durante as quais os usuários pagam um real pela passagem.
Fonte: PMCG
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