A política brasileira anda aos tropeços. Mas o trânsito, nas grandes cidades, parou. De Fernando Henrique a Lula , muitas promessas, mas o que se vê são carros em excesso, linhas de ônibus irregulares, transporte clandestino, frota mal conservada, trens insuficientes, sistemas de metrô precários, falta de sinalização, motoristas e pedestres mal educados.
A fatura para o cidadão engloba perda de tempo e de dinheiro. Em horários de pico, um deslocamento de cerca de 20 km até o centro do Rio dura, no mínimo, uma hora e meia. Em dias de chuva ou quando qualquer retenção impede o fluxo normal de veículos, pode levar de três a cinco horas. Além de mal atendido, o brasileiro médio ainda compromete diretamente 20,49% do seu orçamento com transporte, contra 14,06 % na Argentina e 13,31% no Chile.
Até 1995, o Brasil possuía, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), uma população de 152 milhões de pessoas, das quais 120 milhões (79%) moravam em áreas urbanas. Em 2010, estima-se que esta proporção alcance 90%. Nas cidades, o percurso a pé e o uso do ônibus são as formas predominantes de deslocamento. Diariamente, cerca de 90 mil ônibus transportam 50 milhões de passageiros no país.
Entretanto, existem apenas 12 sistemas de metrô/ferrovias que transportam somente 5 milhões de passageiros ao dia. No Sul e no Sudeste, regiões que possuem renda per capita mais elevada, o automóvel particular atende grande parte das viagens motorizadas (na Região Metropolitana de São Paulo, o percentual chega a 50%).
A falta de investimentos em transportes de massa e o aumento do número de veículos em circulação agravaram continuamente as condições de trânsito nas cidades. Somente de 1950 para 1995, o número de veículos no País saltou de 430 mil para 25 milhões.
O descontrole sobre o trânsito, a idade da frota e o péssimo estado do sistema viário estimularam situações crônicas de congestionamentos, com elevação dos tempos de viagem e redução da produtividade.
De olho nestes números, os especialistas em planejamento de transporte público vêem a uma retomada da economia com mais preocupação do que alívio. Há cerca de 1 milhão de desempregados na cidade de São Paulo. Do ponto de vista da engenharia de tráfego, a hipótese de uma rápida recuperação deste mercado de trabalho, significaria o caos.
Em agosto, a ANTP estará realizando o 15º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Que as discussões tragam sugestões efetivas para melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades.
A fatura para o cidadão engloba perda de tempo e de dinheiro. Em horários de pico, um deslocamento de cerca de 20 km até o centro do Rio dura, no mínimo, uma hora e meia. Em dias de chuva ou quando qualquer retenção impede o fluxo normal de veículos, pode levar de três a cinco horas. Além de mal atendido, o brasileiro médio ainda compromete diretamente 20,49% do seu orçamento com transporte, contra 14,06 % na Argentina e 13,31% no Chile.
Até 1995, o Brasil possuía, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), uma população de 152 milhões de pessoas, das quais 120 milhões (79%) moravam em áreas urbanas. Em 2010, estima-se que esta proporção alcance 90%. Nas cidades, o percurso a pé e o uso do ônibus são as formas predominantes de deslocamento. Diariamente, cerca de 90 mil ônibus transportam 50 milhões de passageiros no país.
Entretanto, existem apenas 12 sistemas de metrô/ferrovias que transportam somente 5 milhões de passageiros ao dia. No Sul e no Sudeste, regiões que possuem renda per capita mais elevada, o automóvel particular atende grande parte das viagens motorizadas (na Região Metropolitana de São Paulo, o percentual chega a 50%).
A falta de investimentos em transportes de massa e o aumento do número de veículos em circulação agravaram continuamente as condições de trânsito nas cidades. Somente de 1950 para 1995, o número de veículos no País saltou de 430 mil para 25 milhões.
O descontrole sobre o trânsito, a idade da frota e o péssimo estado do sistema viário estimularam situações crônicas de congestionamentos, com elevação dos tempos de viagem e redução da produtividade.
De olho nestes números, os especialistas em planejamento de transporte público vêem a uma retomada da economia com mais preocupação do que alívio. Há cerca de 1 milhão de desempregados na cidade de São Paulo. Do ponto de vista da engenharia de tráfego, a hipótese de uma rápida recuperação deste mercado de trabalho, significaria o caos.
Em agosto, a ANTP estará realizando o 15º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Que as discussões tragam sugestões efetivas para melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades.
Fonte: PBJA
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