O piso do ônibus que faz a linha Santa Maria/Plano Piloto estava solto. Bastou a TV Globo mostrar e uma semana depois veio a resposta: o ônibus foi consertado e outros 20 foram substituídos.Agora, até o Sindicato dos Rodoviários reconhece. “A situação era precária. A frota era toda vencida e os passageiros ficavam mais na rua do que no serviço. Agora está bom. É difícil ver ônibus na rua”, diz o diretor do sindicato Ériton Ribeiro.
Mas esse não era o único problema enfrentado por quem precisa de ônibus em Santa Maria. A área era para ser um terminal, mas está sem cobertura, sem lugar para sentar e banheiros decentes.“Às vezes, a gente chega já quase no horário de embarcar e ainda tem que esperar quem está no banheiro sair para poder entrar. Fica aquela correria. É muito difícil trabalhar com o terminal nessas condições”, reclama o cobrador Josenildo Alves.
Para piorar, ao lado dos banheiros é onde motoristas e cobradores esperam a hora do ônibus sair. E quando sai. O estacionamento está cheio de buracos e em época de chuva quase sempre tem ônibus atolado. “É um problema nesse terminal. Na chuva é essa buraqueira sempre”, reclama outro usuário.
E se a chuva atrapalha a saída dos ônibus, imagine o sofrimento dos passageiros. A alternativa é esperar do outro lado da pista, na lanchonete, que também é refúgio para esconder da poeira. “Quando passa um vento muito forte, a poeira sobe e o pessoal corre pra cá. Tenta se esconder dentro da loja, mas não adianta muito”, revela o comerciante Waldecir Lopes. O dono da lanchonete até providenciou uma pequena cobertura e bancos. Mas a maioria fica em pé por falta de espaço. “Isso aqui pra ser um terminal, teria que ser melhor. Algo mais adequado para os passageiros. Afinal, a gente também é gente”, fala o montador Antônio Silva.
A resposta do DFTrans é de que os dois terminais de Santa Maria serão reformados ainda este ano. Os projetos já estão prontos. “Eu acredito que mais uns dois meses o edital deverá estar na rua para ser feita a contratação de empresas. Depois da homologação da licitação e a assinatura de contração, são oito meses de construção para poder entregar a obra pronta e funcionando”, afirma José Antônio Caramori, do DFTrans.
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