Superlotação, longa espera, atrasos, falta de respeito com os passageiros e ônibus velhos. Essas são as principais reclamações daqueles que, diariamente, precisam utilizar o sistema de transporte urbano de Natal. Como se não bastasse, tem ainda o valor pago para usufruir de um serviço, que na maioria das vezes, deixa muito a desejar. O resultado é a total insatisfação dos passageiros da grande Natal com a qualidade do transporte público oferecido.
A superlotação é a principal queixa dos passageiros. Para tentar conseguir pegar um lugar sentado no ônibus muitos saem mais cedo de casa. Outros preferem esperar até que seja possível subir no transporte.“Não deu para ir neste ônibus! Se eu tivesse subido, teria ficado na porta. Não vou me arriscar desse jeito, até porque é um absurdo, já que a gente paga uma passagem tão cara. Prefiro chegar atrasada, mas viva ao trabalho”, disse a doméstica Marilene Azevedo.
Na manhã de ontem, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE encontrou Marilene no ponto de ônibus da estação de trem do Conjunto Nova Natal, zona Norte da cidade. Ao chegar neste local, o ônibus já não tinha mais lugar. Três paradas depois, já não cabia mais ninguém, os passageiros estavam imprensados, alguns próximos ao para-brisa do ônibus. E ainda era 6h25 da manhã. Isso porque por volta das 7h os ônibus já estão tão cheios que os motoristas nem se quer param nas paradas. Foi o que aconteceu com a educadora Tânia Rodrigues, que pediu parada para um ônibus da Linha 50 (Via Sul), mas o motorista passou direto.“Essa não é a primeira vez, quando chega esta hora (7h10) sempre acontece, é muito difícil do motorista parar neste ponto. Eles alegam que o ônibus estão cheios e não cabe mais ninguém. O passageiro que espere mais 40 minutos pelo próximo e reze para que ele esteja vago”, disse Tânia que esperava o transporte em Igapó.
Fonte: TRIBUNA DO NORTE
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