O paulistano que depende dos ônibus da Viação Sambaíba, empresa que atua na zona norte de São Paulo, enfrenta uma manhã muito complicada em razão de uma paralisação que teve início hoje, às 4 horas, e que deveria ter sido encerrada às 6 horas. Para tentar minimizar os problemas, a São Paulo Transportes (SPTrans) disponibilizou 490 ônibus para as 143 linhas prejudicadas. Até as 7 horas, nenhum ônibus havia sido liberado das quatro garagens da empresa, que opera com uma frota de 1.500 veículos em 143 linhas e é responsável pelo transporte diário de 620 mil usuários.
Os passageiros do Terminal Santana formam filas enormes nesta manhã à espera dos coletivos.Dezenas de motoristas e cobradores ainda estão reunidos em frente ao portão da garagem principal, no Jardim Tremembé. As outras garagens ficam na Vila Amália, no Imirim e no Parque Edu Chaves. São vários os bairros afetados pela greve, entre eles Santana, Tucuruvi, Freguesia do Ó, Vila Guilherme e Vila Maria.
O sindicato afirma que a direção do grupo não quer cumprir as cláusulas sobre vale refeição, adiantamento de 60% do salário para quem sofre acidente de trabalho ou adoece e precisa ficar afastado pelo INSS, além de adiantamento salarial de três meses. Neste caso, o funcionário tem como obrigação ressarcir a empresa assim que retornar ao trabalho. Outro fato alegado pelos representantes da categoria é um suposto superfaturamento em orçamentos referentes a avarias nos veículos.
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