Após ser considerada improcedente em duas instâncias, uma ação movida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) tramita no TST (Tribunal Superior do Trabalho) para que as empresas de ônibus de Campo Grande mantenham os cobradores de ônibus. Em 2007, quando foi adotado o cartão eletrônico e os profissionais acabaram remanejados ou demitidos, o MPT ingressou com ação na Justiça do Trabalho.
Segundo o procurador do Trabalho, responsável pela ação, Odracir Juares Hecht, em Campo Grande já ficou comprovada que a atividade dos motoristas do transporte coletivo tem sido estressante e arriscada desde o momento que os cobradores começaram a ser retirados da função em algumas linhas.
“Ouvimos 75 usuários e 100% disseram que preferiam o serviço com o cobrador. A Prefeitura não devia aceitar isso”, diz Hecht.
Na Capital, a situação nos horários de pico exige o apoio do profissional para que haja segurança, diz. “O motorista já tem dificuldade para dirigir o veículo de grande porte, ainda cuidar do troco e da segurança dos passageiros? E ainda, se parar, atrasa é multado e ainda tem a multada repassada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito)”.
A base de sustentação para o argumento do procurador é a Lei Municipal que regulamenta o transporte público. Conforme Hecht, o que tem que ser priorizada é uma situação que garanta maior conforto aos usuários.
O argumento das empresas de ônibus é de que o uso do cartão tem sido prática em várias cidades e países e que a modernidade exige a substituição do cobrador. Sobre isso, o procurador abre um parêntese: “na Europa, o passe é comprado e o passageiro sobe e desce do ônibus quantas vezes quiser. Se o fiscal passar e pedir o cartão e o passageiro não tiver, tem que pagar uma multa. Sem falar que lá os ônibus são bem mais vazios”.
Segundo o procurador do Trabalho, responsável pela ação, Odracir Juares Hecht, em Campo Grande já ficou comprovada que a atividade dos motoristas do transporte coletivo tem sido estressante e arriscada desde o momento que os cobradores começaram a ser retirados da função em algumas linhas.
“Ouvimos 75 usuários e 100% disseram que preferiam o serviço com o cobrador. A Prefeitura não devia aceitar isso”, diz Hecht.
Na Capital, a situação nos horários de pico exige o apoio do profissional para que haja segurança, diz. “O motorista já tem dificuldade para dirigir o veículo de grande porte, ainda cuidar do troco e da segurança dos passageiros? E ainda, se parar, atrasa é multado e ainda tem a multada repassada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito)”.
A base de sustentação para o argumento do procurador é a Lei Municipal que regulamenta o transporte público. Conforme Hecht, o que tem que ser priorizada é uma situação que garanta maior conforto aos usuários.
O argumento das empresas de ônibus é de que o uso do cartão tem sido prática em várias cidades e países e que a modernidade exige a substituição do cobrador. Sobre isso, o procurador abre um parêntese: “na Europa, o passe é comprado e o passageiro sobe e desce do ônibus quantas vezes quiser. Se o fiscal passar e pedir o cartão e o passageiro não tiver, tem que pagar uma multa. Sem falar que lá os ônibus são bem mais vazios”.
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