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Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) estão chegando com força

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Uma expansão da malha de trilhos urbanos, metropolitanos e entre cidades no Brasil – que está em gestação e começará a se concretizar em pouco tempo – promete trazer pelo menos uma dúzia de novos sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Até onde se podia ver na primeira quinzena de junho de 2025, a implantação desses sistemas, uma vez integralmente efetivada, significará mais 367,58 quilômetros desse tipo de transporte rápido, eficiente, sustentável e estruturante em diferentes cidades do país.

Atualmente, há dez sistemas de VLT, totalizando 281,46 km, que atendem passageiros em mais de 20 grandes e médias cidades. Parte dessa rede corresponde a antigos sistemas de trens criados no fim do século XIX e início do século XX, que chegaram ao século XXI transformados em trens suburbanos, e mais recentemente foram reconfigurados, passando a operar com composições de VLT.

Os sistemas de VLT em operação atendem ao Rio de Janeiro, as cidades paulistas de Santos e São Vicente, na Baixada Santista; os municípios cearenses de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. Também são atendidas por VLT as cidades de Maceió, Satuba e Rio Largo, em Alagoas; Santa Rita, Bayeux e João Pessoa, na Paraíba; Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e São Jose Mipibu, no Rio Grande do Norte, e Teresina, capital do Piauí.

Os Futuros Sistemas
No Distrito Federal, se busca a implantação de uma linha de VLT em Brasília, com 22 km. Em Salvador, capital da Bahia, prosseguem as obras de construção do VLT que correrá no espaço deixado pelo subúrbio ferroviário, dividido em três trechos e totalizando 36,38 km. 

No Paraná, o governo avalia um VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais (26 km). O governo de Santa Catarina anunciou em fevereiro de 2025 a contratação de estudos sobre um sistema de VLT que ligaria a capital, Florianópolis, a cidades de seu entorno, como Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, Jurerê, Canasvieiras e São José.

No Sudeste
Em 2024, foi inaugurada a Linha 4-Laranja do VLT Carioca (5,1 km e 11 paradas), ligada ao terminal Gentileza. Em operação desde junho de 2016, o VLT Carioca conta com quatro linhas em funcionamento e cerca de 28 km de extensão. Trata-se de um sistema que conecta pontos estratégicos da cidade, promovendo integração com metrô, trens, barcas, ônibus urbanos e intermunicipais, BRT e o aeroporto Santos Dumont. O VLT Carioca opera com uma frota de 32 composições, cada uma com capacidade para até 420 passageiros.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse ter interesse em transformar dois sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), operados com ônibus, em VLT. São eles o TransOeste, com 62,5 km, e o TransCarioca, com 43 km. Pensa-se ainda na implantação do VLT da Zona Sul, que teria extensão de 12 km.

Ainda no estado do Rio de Janeiro, está em exame o chamado VLT de Niterói, ligando o bairro do Barreto ao Centro da cidade, com potencial de extensão até Charitas. A extensão total do sistema deverá ser de 11,4 km, sendo que a primeira etapa terá cerca de 5 km e nove estações.

O governo capixaba estuda um sistema de VLT interligando a capital, Vitória, a Vila Velha, com extensão total de 34,8 km; uma das linhas com extensão proposta de 25,5 km, outra com 7,8 km e a terceira com 1,5 km.

Projetos Paulistas
Em território paulista, estuda-se o VLT de Campinas, com 44 km, 18 estações, ligando o centro ao aeroporto de Viracopos e cidades vizinhas; este sistema terá conexão com o Trem Intercidades Eixo Norte, a nova ligação ferroviária com a capital, já licitada. Também está em exame o VLT entre as cidades de Sorocaba e Iperó, com 25 km de extensão, integrado ao Trem Intercidades Eixo Oeste, este, com leilão previsto para acontecer no último trimestre de 2025.

A futura Linha 14 do sistema de trilhos da região metropolitana de São Paulo deverá ter 41 km, 23 estações e 41 carros de VLT com capacidade para 600 passageiros cada um e intervalo médio de cinco minutos.

Há propostas para implantação de dois sistemas de VLT no centro de São Paulo, com 12 km de extensão no total, integrados a projetos de revitalização urbana. Outra ideia é o VLT Barra Funda-Mandaqui, com 8 km – projeto elaborado por diferentes entidades e sugerido às autoridades.

Na Baixada Santista, o sistema de VLT segue em expansão: o primeiro trecho (Barreiros-Porto de Santos), com 11,5 km, foi entregue em 2017. O segundo (Conselheiro Nébias-Valongo, 8 km) está em obras. O terceiro (Barreiros-Samarita, 7,5 km) está previsto para ser iniciado em breve.

Estudo Nacional
A articulação institucional em torno da mobilidade urbana ganhou novo impulso com o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), conduzido desde 2024 pelo ministério das cidades e pelo BNDES. A iniciativa visa mapear as demandas e oportunidades de transporte de média e alta capacidade nas 21 maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento preliminar divulgado em março de 2025 apontou cerca de 400 projetos em potencial, abrangendo trens, metrôs, sistemas de VLT e BRTs. Estima-se que, para viabilizar esse conjunto, seriam necessários investimentos superiores a R$ 600 bilhões. Os dados ajudarão a estruturar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana e devem alimentar a carteira de projetos do Novo PAC.

A ideia é identificar projetos prioritários, de modo que o ministério das cidades possa contribuir com os investimentos necessários, o que inclui tanto o financiamento de obras quanto o apoio à elaboração e estruturação de projetos de mobilidade urbana.

Informações: Canal Technibus

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BRT Metropolitano em Belém recebe mais dez ônibus elétricos e completa frota sustentável

Mais dez ônibus elétricos já estão em Belém, completando a entrega dos 40 veículos com tecnologia de emissão zero de gases poluentes previstos para o Sistema BRT Metropolitano. A nova remessa marca mais um avanço na transição para uma mobilidade urbana mais sustentável na Região Metropolitana de Belém, conduzida pelo Governo do Pará.

Segundo o diretor-geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Eduardo Ribeiro, a nova etapa representa a conclusão de uma entrega estratégica para a operação do sistema. “Com a chegada desses dez ônibus, completamos os 40 veículos elétricos previstos, já com seus carregadores instalados. No total, cerca de 230 ônibus já estão em Belém. Com a operação iniciando, esses veículos estarão à disposição da população que depende do maior projeto de mobilidade urbana da região nos últimos anos”, afirmou.

Ao todo, o BRT Metropolitano contará com 265 ônibus, dos quais 40 são elétricos e os outros 225 equipados com motores Euro 6, que emitem 15 vezes menos poluentes do que os modelos antigos ainda em operação na Grande Belém. A renovação da frota contribui para melhorar a qualidade do ar, reduzir ilhas de calor e promover mais conforto no transporte coletivo, impactando diretamente no bem-estar urbano.

Transporte sustentável em evidência - Segundo o diretor de Controle Financeiro e Tarifário da Arcon, Claudio Conde, essa é uma das maiores frotas metropolitanas elétricas de transporte público do país. “Isso é extremamente importante porque, em um ano de COP, nós estamos fazendo uma contribuição significativa em termos de emissões. Não só pelos veículos elétricos, cuja recarga tem impacto ambiental praticamente nulo do ponto de vista de matriz energética, mas também porque todos os outros ônibus, que são a diesel, possuem motor Euro 6”, explica.

Além do impacto ambiental, o novo sistema possibilitará melhorias diretas para os passageiros. Com corredores exclusivos e linhas alimentadoras, o tempo de deslocamento será reduzido e o custo da viagem poderá ser menor. “Uma pessoa que mora em Santa Bárbara e estuda na UFPA, por exemplo, poderá fazer esse trajeto com uma única passagem, integrando linhas alimentadoras e o corredor BRT. Isso representa economia e agilidade no dia a dia”, detalha Conde.

A Arcon será responsável pela regulação, controle e fiscalização do novo sistema, com acompanhamento presencial e em tempo real, por meio de monitores, indicadores e equipes de campo. Benefícios como isenções tarifárias e descontos serão mantidos. “As regras atuais continuam valendo, então o passageiro não vai perder os benefícios que ele tem hoje. O resto são legislações que vão fazer o ajuste fino dessa regulamentação, tudo em benefício do usuário, tentando uma integração cada vez maior com os outros sistemas que já estão implantados”, conclui Claudio Conde.

Informações: Agência Pará

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Linha 2441 – TI CDU (Conde da Boa Vista) vai atender a Prefeitura do Recife em horários de pico


Após estudos realizados por técnicos do Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), as viagens da linha 2441 – TI CDU (Conde da Boa Vista), nos dias úteis, nos horários das 5h40 às 10h45 e das 15h às 17h36, terá seu itinerário com atendimento a Prefeitura do Recife expandido. 

As deliberações foram tomadas diante das necessidades dos usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) em seus deslocamentos para a Ilha do Recife Antigo.

Informações a Imprensa

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Etufor altera nomenclatura da linha 905 - Cidade 2000/Vicente Pinzón/Centro a partir de 2 de julho

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informa que, a partir desta quarta-feira (2/7), a linha 905 - Meireles/Centro passará a adotar a nova nomenclatura 905 – Cidade 2000/Vicente Pinzón/Centro. A linha continuará operando com quatro veículos, realizando 27 viagens diárias e atendendo cerca de 1.950 usuários por dia.

A atualização visa representar de forma mais precisa as regiões atendidas pelo trajeto cumprido pelo itinerário. Vale destacar que que não haverá qualquer alteração no itinerário ou no serviço prestado aos usuários.

A medida visa facilitar a identificação da linha pelos passageiros, garantindo mais clareza e alinhamento com a rota já praticada. O itinerário da linha pode ser identificado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza, disponível para Android e iOS.

IDA - Ponto inicial: Av. das Castanholeiras/Maria Doralice/Tulipas

01 - Av. Nila Gomes de Soárez
02 - Av. Dr. Aldy Mentor.
03 - Rua Zuca Acioli
04 - Rua Bento Albuquerque
05 - Rua Dr. Francisco Matos
06 - Rua Prisco Bezerra
07 - Av. Eng. Alberto Sá
08 - Rua Eng. Luís Vieira (Vicente Pinzón)
09 - Rua Hermínia Bonavides
10 - Rua Oliveira Filho
11 - Avenida Prof. Murilo da Silveira
12 - Rua Dr. Manoel Rodrigues Monteiro (Vicente Pinzón)
13 - Rua Prof. Álvaro Costa
14 - Rua Brisa do Mar
15 - Rua Ayrton Senna (Cj São Pedro)
16 - Rua Princesa Isabel (Cj São Pedro)
17 - Rua Veneza (Cj São Pedro)
18 - Av. Dolor Barreira
19 - Rua Um - Leste-Oeste (Cj Alto da Paz)
20 - Rua Um - Norte-Sul (Cj Alto da Paz)
21 - Rua Ismael Pordeus
22 - Av. Dolor Barreira
23 - Rua Estrela do Oriente
24 - Rua Pescador Chico Bindá
25 - Rua Areia Branca
26 - Rua Osmundo Cavalcante Oliveira
27 - Prof. Rua Luís Costa
28 - Avenida dos Jangadeiros
29 - Rua Juvêncio Vasconcelos
30 - Avenida da Abolição
31 - Av. Hist. Raimundo Girão
32 - Av. Almirante Barroso
33 - Av. Pessoa Anta
34 - Av. Alberto Nepomuceno
35 - Rua Dr. João Moreira
36 - Terminal Estação das Artes

Informações a imprensa

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Tarifa zero pede passagem em BH

A discussão sobre a tarifa zero no transporte coletivo de Belo Horizonte ganha novos capítulos. No último sábado, artistas e ativistas ocuparam as ruas em defesa da proposta, dando visibilidade a um tema que já é realidade em quase 150 cidades no país.

Juiz de Fora e São João del-Rei podem ser as primeiras cidades com mais de 500 mil habitantes em Minas Gerais a implementar o modelo, o que sinaliza uma mudança de paradigma no modo como o transporte público é financiado e utilizado no país.

A proposta em tramitação capital prevê que empresas com mais de 10 funcionários contribuam com uma taxa mensal para subsidiar o sistema de transporte coletivo. Essa ideia enfrenta resistência de parte do setor empresarial, que questiona a ampliação de encargos. No entanto, vale lembrar que o atual modelo, baseado exclusivamente na tarifa paga pelo usuário, mostra-se cada vez mais insustentável, penalizando especialmente as camadas mais pobres da população e estimulando o uso excessivo de veículos particulares.

Os desafios do financiamento da tarifa zero existem. Para avançar, será preciso articulação política e gestão de recursos. Mas o esforço pode valer a pena ao eliminar a barreira econômica do transporte, facilitando o acesso a emprego e serviços básicos.

Além disso, há efeitos colaterais positivos no trânsito e no meio ambiente. Ao tornar o transporte público mais atraente, a tarifa zero pode reduzir o número de carros nas ruas, aliviar congestionamentos, melhorar a qualidade do ar e diminuir as emissões de gases de efeito estufa. É uma aposta na cidade como espaço coletivo, não apenas como trajeto individualizado.

Mais do que uma medida pontual, a tarifa zero representa uma nova lógica de cidadania e de mobilidade. A construção desse modelo deve ser cuidadosa, com ampla participação social e critérios técnicos bem definidos. Mas ignorá-lo seria fechar os olhos para um caminho possível em meio ao caos da mobilidade em Belo Horizonte, que tem nos ônibus seu principal modal. 

Informações: O Tempo

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Duas linhas de ônibus são criadas em Teresina

Duas novas linhas de ônibus foram criadas para atender comunidades da zona Leste de Teresina, capital do Piauí. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), por meio da Diretoria de Transportes Públicos, anunciou a novidade na manhã desta segunda-feira (30), por meio de nota.

Linha 402 (Vila Bandeirante – Planalto Ininga / Via Porto do Centro): O itinerário inclui a Rua Pardal, Escola Municipal Casa Meio Norte, Rua Engenheiro Josué de Araújo Luz, Rua Senador Mendonça Clark, Rua Marte e UPA do Satélite, seguindo em direção ao centro de Teresina.

Linha 405 (Planalto Uruguai – Jockey Clube / Via Morros Leste): Esta linha passará pelo bairro Morros Leste, centro comercial e centro administrativo, retornando ao bairro de origem.

Segundo a superintendência, as linhas foram solicitadas em 2022 e atendidas somente este ano. A STRANS ainda frisou que novos estudos estão em andamento para outras regiões da cidade, buscando repor a frota de ônibus de acordo com a demanda dos usuários.

REDUÇÃO DE PASSAGEIROS E DE VEÍCULOS

O órgão informou que, antes da Pandemia da Covid 19, eram 6 milhões de passageiros mensais para 400 veículos e atualmente são apenas 2 milhões de passageiros para 280 veículos conforme o sistema contabilizado nas catracas. 

Em nota, a Prefeitura de Teresina destacou que pretende reativar o Sistema de Integração com a volta dos terminais. 

Informações: MeioNews

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Tarifa de ônibus de Curitiba não terá reajuste durante transição para novo contrato de concessão

A tarifa do transporte coletivo de Curitiba será mantida sem reajuste durante o período de transição entre o atual contrato de concessão e o novo modelo que está sendo elaborado pela Prefeitura em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A previsão é que o novo edital da concessão seja publicado em setembro, quando expira o contrato vigente. O leilão está previsto para dezembro. A transição deve durar de 12 a 24 meses até a plena operação do novo sistema.

“A preparação do edital segue dentro do cronograma. A previsão é realizar audiências públicas em julho, publicar o edital em setembro e realizar a licitação em dezembro. A transição operacional começa em janeiro, com aquisição de ônibus e adequações em garagens e sistemas. Durante esse período, o prefeito Eduardo Pimentel já determinou,  não haverá aumento na tarifa, garantindo que o usuário não seja prejudicado”, afirmou Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte coletivo.

Para viabilizar a transição sem interrupções no serviço, a Prefeitura encaminhou à Câmara Municipal de Curitiba (CMC), na segunda-feira (30/6), um projeto de lei que autoriza a extensão do contrato atual por até 24 meses. A proposta altera a Lei Municipal nº 12.597, de 17 de janeiro de 2008, que regula o sistema de transporte coletivo na capital.

A extensão contratual se baseia na Lei Federal nº 13.448/2017 — referência para concessões federais nas áreas de ferrovias, rodovias e aeroportos — e também já aplicada em contratos de concessão em São Paulo. O objetivo é garantir tempo hábil para a transição sem necessidade de novos investimentos que comprometam a viabilidade econômica do sistema ou resultem em aumento da tarifa.

A proposta também visa assegurar segurança jurídica, regras claras para o processo de transição e adequação às novas demandas do setor, como a adoção de matrizes energéticas sustentáveis e maior agilidade na contratação de serviços. O projeto moderniza a legislação do transporte coletivo e busca equilibrar inovação e continuidade, preservando a sustentabilidade financeira do sistema e a qualidade dos serviços prestados à população. 

Recomendações do TCE
A iniciativa também atende a recomendações do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que orientou a Prefeitura a realizar estudos técnicos e econômicos para definir o prazo das novas concessões, estipulando-o no edital e não mais em lei. Segundo o TCE-PR, a definição prévia de prazos contratuais sem embasamento técnico pode comprometer a eficiência e a legalidade do processo. A modelagem em curso para o novo edital busca justamente atender a essa exigência.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Prefeitura de Goiânia levará metronização a outras linhas, além do corredor BRT

A metronização implantada pela Prefeitura de Goiânia no corredor de ônibus rápido BRT Norte-Sul entre a Praça Cívica e o Terminal Isidória diminuiu o tempo de viagem de 18 para nove minutos. O sistema libera semáforos para ônibus do transporte coletivo eliminando paradas desnecessárias. A prefeitura afirma que o ganho não se restringe ao BRT e projeta levar o sistema para outras linhas.
Fotos: Alex Malheiros

“Estaremos implantando nos dois eixos do BRT, mas também iremos implantar nas demais linhas ou faixas exclusivas de ônibus”, disse. A expectativa é alcançar 200 quilômetros de metronização em quatro anos.

Com o primeiro trecho em operação, a velocidade média dos ônibus saltou de 15?km/h para 22?km/h, segundo a prefeitura. O objetivo é elevar esse índice a 25?km/h em breve, ampliando a eficiência do transporte coletivo.

O trecho metronizado entre os dois terminais conta com sete estações e 15 cruzamentos semafóricos. Segundo Mabel, “a metronização de Goiânia vai fazer com que a cidade ande mais”. “Isso vai dar uma agilidade no transporte coletivo e vai fazer com que o usuário ganhe muito tempo nas suas viagens”, diz. Além de priorizar ônibus, o prefeito ressalta que a tecnologia beneficia todo o trânsito.

“Ela não é só a sincronização de semáforo, mas a sincronização do trânsito de uma maneira geral. […] Essa inteligência artificial vai ser aplicada em todo o processo semafórico. Nós temos 900 semáforos que serão sincronizados dessa forma”, assegura.

O secretário de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu, destaca o ganho para o usuário. “Com tags (dispositivos eletrônicos) instaladas dentro do carro, sensores, inteligência artificial, o usuário ganha exatamente isso. Redução do tempo de espera, uma viagem mais rápida e, além disso, ele ganha mais tempo com a sua família.” Abreu conclui que esse avanço torna o BRT de Goiânia “uma referência nacional”.

Entenda como funciona a metronização

O sistema opera por meio de tags (dispositivos eletrônicos) instaladas nos veículos que se comunicam em tempo real com os semáforos ao longo do trajeto. Ao identificar a aproximação do ônibus, os sensores antecipam a liberação do sinal, garantindo prioridade de passagem. A tecnologia já foi aplicada no Eixo Anhanguera, o chamado BRT Leste-Oeste, entre o trecho dos terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia.

A modernização faz parte do programa Nova Mobilidade, que prevê renovação da frota, modernização das estações, segurança nos terminais e estímulo à mobilidade ativa, com integração a outros modais. O objetivo é recuperar a confiança no transporte público e enfrentar a sobrecarga do sistema viário provocada pelo uso excessivo de veículos particulares.

Informações: PortalNotíciasGoias

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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